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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

24
Mar11

Os "animais" e as "bestas" que apedrejam automóveis

olhar para o mundo

Uma pessoa que é capaz de lançar de um viaduto em plena auto-estrada um saco cheio de pedras para atingir veículos em movimento não vale muito mais dos que as próprias pedras que atira. O QI de um espécime deste calibre será semelhante, ou inferior, ao material rochoso que lança sem ter a consciência que a morte poderá ir dentro do saco a acompanhar as pedras. Não há nada mais perigoso que um calhau com uma pedra na mão.


O que se passou com a comitiva do Benfica no regresso a Lisboa após o jogo com o Paços de Ferreira é a todos os títulos lamentável. Mas não me fico por aqui. Um bicho cretino, sim porque alguém capaz de ter uma atitude destas não poderá ser racional nem tratado como tal, que é capaz de cometer algo deste género não é adepto de um clube, não é anti ou pró seja o que for, não tem sequer provavelmente capacidade de raciocínio que vá para além da capacidade de apertar os próprios sapatos, abrir uma lata de cerveja ou arremessar seja o que for sem pensar nas consequências. É no fundo uma besta. E as bestas não têm cor. São de todas as cores e feitios. Têm apenas a imbecilidade, ignorância e estupidez em comum.


O cérebro de uma pessoa assim é pouco mais do que um bocado de pedra-pomes que normalmente se usa para esfregar as plantas dos pés. Cavalgaduras que deveriam ser apanhadas pelas autoridades e imediatamente julgadas sem contemplações por tentativa de homicídio. Sim, quem lança uma pedra nestas condições não pode prever o efeito de tal acto cobarde. E nada de soltar os energúmenos depois de irem ao juiz e comerem uma refeição quente, porque meia hora depois vão andar a recolher pedras à beira da estrada.

 

Mas não se pense que este tipo de ataques criminosos é exclusivo às viaturas dos Presidentes de clubes e autocarros das equipas de futebol. No ano passado o meu próprio pai seguia na A1 sentido Sul-Norte, entre Leiria e Pombal, quando uma pedra do tamanho de uma bola de andebol entrou pelo vidro da frente do carro. A pedra, lançada de uma das pontes, entrou com tal violência no automóvel que partiu completamente os apoios do banco do passageiro, que por um mero e feliz acaso ia desocupado.

 

As autoridades disseram na altura, e passo a citar: "já é a décima vez só este mês". Conclusão: há gente que não merece o ar que respira.

 

Via 100 Reféns

01
Fev11

Os homens também choram.. ou, quando as vitimas são eles

olhar para o mundo

 

Os homens também chora, ou, quando as vitimas são eles

Quem me conhece sabe que sou acérrima defensora dos direitos do Homem e que me indigno sempre que leio ou vejo mais uma notícia sobre a violência dos homens contra as mulheres. No outro dia falava sobre isso com um amigo meu e prometi-lhe escrever sobre o outro lado do espelho, mostrando que eles também sofrem.

 

Se por uma lado é desprezível que, em pleno século XXI, as mulheres continuem a ser vítimas de violência doméstica, hediondo é também o facto de, cada vez mais, se assistir à violência da mulher contra o homem, muitas vezes - se não na maior parte delas - através da pressão psicológica, manipulação e intrépidos joguetes familiares.

Do alto da sua masculinidade, eles ainda têm vergonha em afirmar que são violentados, alvo de perseguição e que esta violência não se mede em equimoses, mas em nódoas negras emocionais, que ferem o corpo, mas sobretudo a alma. E quando existem filhos, estes servem de desculpa para uma violência que não é física mas é psicologicamente atroz.

Palavra de homem

 

Quis falar com alguém para que as palavras não fossem apenas estatística e com o João troquei sentimentos e desabafos de uma vítima no masculino. Divorciado, com 40 anos e pai de dois filhos, de 4 e 6 anos.

Do testemunho fica algum pudor e até vergonha em falar a verdade mas, acima de tudo, a força de quem leva a vida em frente e desabafa: "Uma mulher consegue levar um homem à loucura na pressão incansável que faz sobre a sua família, a sua mãe, os seus amigos, as suas ações mais inofensivas. Em maior ou menor escala, praticamente todas o fazem. A constante insatisfação de uma mulher face ao que considera ser o homem ideal, incinera autoestimas dos seus companheiros diariamente. E, naturalmente, pode levar a questões muito mais graves".

É violência quando homem ou mulher privam o cônjuge de estar com filhos


Apesar da revolta diz que sempre esteve na linha da frente, no que respeita à defesa das mulheres, mas cansado de viver com o inimigo desabafou: "Se mudares o género verás que o crime é o mesmo e existe na mesma proporção, só que tem menos estatística por duas simples razões: os homens ainda têm vergonha de o denunciar; os homens perdem em tribunal se a mulher disser que é tudo mentira. Pior, se uma mulher for colocada perante um juiz e disser que é vítima destes crimes, o homem é culpado até prova do contrário. Se for o homem a denunciar, a mulher é inocente até prova do contrário. Como vês a violência contra os homens também toma várias formas, tanto pode ser física, como psicológica, emocional, verbal, económica e sexual. O objectivo da pessoa que agride é sempre o de controlar a vítima, isolá-la, torná-la frágil e insegura. O agressor é frequentemente a mulher, a companheira ou a namorada, mas também pode ser a ex-mulher, a ex-companheira, ex-namorada, mãe, irmã e filha".

 

"A coragem vê-se em quem defende minorias, não maiorias"


Perante este testemunho senti a obrigação de mostrá-lo aos homens, não para desculpá-los mas para lhes mostrar que a violência existe e que não devem temer denunciá-la, porque sempre que se calam tornam-se coniventes com uma situação inaceitável, quer seja no masculino quer no feminino.

"É violência quando homem ou mulher privam o cônjuge de estar com filhos. Após a separação é uma prática criminosa hedionda e nojenta aceite como algo normal entre as mulheres. Nunca vi ou tive conhecimento de uma amiga que tentasse demover outra de privar o marido de ver os filhos após a separação. Pelo contrário. Que espécie de ser joga com o que de mais sagrado há para um progenitor? Desculpa o desabafo, mas cada vez tenho menos esperança de ver uma mulher a escrever sem medo sobre o que as mulheres são capazes de fazer (e fazem) aos homens dentro e fora das quatro paredes. Não desprezo e jamais desprezaria a violência contra mulheres. Desprezo sim as análises que continuam a dar o enfoque nessa tónica, simplesmente porque há menos dados públicos do contrário. A coragem vê-se em quem defende minorias, não maiorias".

Tomei a liberdade de escrever. Não podia deixar um amigo silenciado na dor, se antes lhe tinha pedido para se colocar na linha da frente. A violência contra os homens existe, assim como contra as mulheres, como tal deve ser denunciada, as vítimas protegidas e os transgressores condenados.

 

Relembre a reportagem - Violência doméstica: Quando as vítimas são eles

 

Via A Vida de Saltos Altos

21
Dez10

A águia Vitória voou para parte incerta após mais um "nada aconteceu" no túnel da Luz

olhar para o mundo

famoso túnel da luz, que alguns dizem ser uma das zonas mais pacíficas do paísvoltou a estar activo. Desta vez foi Barnabé quem sentiu os abraços meigos dos stewardsA Águia já não mora na Luz.

 

 

Não sei como foi possível acontecer uma cena destas num local tão pacato como o túnel da luz. Quem ali passa diz que semelhante experiencia de isolamento, paz e solidão só podem ser sentidos em pleno deserto ou num dos pólos.

Os peregrinos, facilmente identificáveis pelos coletes amarelos que envergam, passeando como se fosse em direcção a Fátima pela nacional nº1, dizem ser um local de completa tranquilidade e ausência de rancor e violência. Percorrem o túnel em grupo ávidos de espalhar o amor e a fraternidade.

E desta feita foi um habitante local a receber o carinho dos peregrinos da luz. Barnabé é aquele senhor de sotaque castelhano que nos habituámos a ver gritar com um bife do lombo na mão no centro do relvado antes do início dos jogos. "Anda cá bicha, anda cá bicha" e lá vem ela aterrar no símbolo do clube, como se telecomandada, deixando o público em êxtase.

Mas desta feita o feitiço virou-se contra o feiticeiro e quem aterrou num dos símbolos do clube foi Barnabé. Foi com o corpinho ao chão no local mais sagrado e pacifico da luz. Obviamente que "aconselhado" pelos bons dos peregrinos que por ali passeiam e ajudam quem precisa de cair em graça. "Fui agredido e impedido de entrar" e "estive no chão com três stewards em cima de mim". Que maravilha de imagem. Que bela manifestação de carinho. Só faltou mesmo pegarem na Águia Vitória e darem-lhe três bolachadas no bico.

O clube alega que foi Barnabé quem partiu para a agressão. Obviamente. Aliás não poderia ser de outra forma. No túnel da luz ninguém agride ninguém. Só se responde a agressões com palavras apaziguadoras e abraços fraternais. O resto do tempo passa-se a fazer amor. Ao que parece o clube diz ter imagens que o comprovam. Não se sabe se são de Barnabé, tratador de águias e provocador de zaragatas em túneis, a agredir os pacíficos seguranças da Luz ou dos últimos a fazerem amor com quem por ali passa, neste caso o Sr. Barnabé que levou com três peregrinos de uma vez só. Provavelmente andava a alimentar mal a ave o que explica os resultados menos positivos do Benfica esta época e justifica plenamente umas palmadas no quentinho do túnel.

Com isto o Benfica perdeu mais um dos seus símbolos sagrados. Estou a falar do túnel do amor e não da águia do Sr. Barnabé entenda-seEssa já deve ir embalsamada na traseira de uma Kangoo em direcção a Vilar Formoso.

PS: Barnabé diz ter "contrato com o Benfica até 2013". Surreal. Nunca me passou pela cabeça que este senhor fosse pago para fazer aquele serviço. Como é que o inscreveram na folha de assalariados? "Tratador de aves e afins"?

 

24
Jul10

Dr. House, sexo, drogas e violência

olhar para o mundo

Sexo, drogas e violência nos bastidores do Dr House

 

Carl Jones -  um funcionário da Universal Pictures despedido em Março - preencheu um processo judicial contra a empresa e também produtora da série “Dr. House”. No processo judicial, Jones acusa os superiores de terem uma conduta “degenerativa” e que foi despedido por ter recusado envolver-se. O empregado pede à produtora uma indemnização de um milhão de dólares (cerca de 782 mil euros). 
Segundo o que consta no processo, Jones foi perseguido pelos superiores por se recusar a participar em práticas como encontros sexuais nas roulotes, visitas a bar de strip, embebedar-se ou intoxicar-se com cocaína. Jones afirma também que várias vezes a ele e outros empregados eram chamados vários nomes ofensivos, que um dos supervisores costumava inclusive trazer uma pistola para as filmagens. Atirar facas a alvos no cenário era outra prática comum.
O funcionário terá tentado denunciar a situação a um dos chefes executivos, o que resultou, segundo o processo, no seu despedimento. Jones afirma que ficou gravemente deprimido e que durante um dos incidentes ficou até ferido fisicamente. 
Recentemente, a produtora emitiu um comunicado em que afirma que o processo judicial não tem qualquer mérito, e que sempre fez o possível para proporcionar aos funcionários um “ambiente de trabalho livre de qualquer descriminação ou perseguição.” Diz ainda que é severamente proibido “retaliação ou vingança contra alguém que denuncie ou se oponha a discriminação ou perseguição.”

13
Mar10

Lady Gaga. Sexo, lésbicas e violência

olhar para o mundo

 Lady Gaga

 

Lady Gaga chega à "Prison for Bitches" arrastada por duas guardas prisionais com ar masculino. Enquanto é atirada para a cela apenas de collants, uma das guardas comenta: "Eu disse-te que ela não tinha pila." A outra responde-lhe: "Que azar." Uma piada sobre os rumores de que Lady Gaga poderia ser hermafrodita na primeira cena do tão aguardado teledisco da estrela pop, lançado na quinta-feira à noite.


São nove minutos e meio com direito a quase tudo: beijos entre Lady Gaga e outra reclusa, óculos escuros feitos de cigarros, penteados em forma de telefone, envenenamentos em massa e Beyoncé, amiga da cantora pop. Há diálogos ao estilo Tarantino e até carros: a Pussy Wagon usada em "Kill Bill" foi emprestada para o teledisco. "Num almoço com o Tarantino, em Los Angeles, expliquei-lhe o conceito do vídeo e ele gostou tanto que me disse: 'Tens de usar a Pussy Wagon'", contou Lady Gaga ao site americano "E!".

O vídeo de "Telephone", single do segundo álbum da cantora, "The Fame Monster", contou com mais de 500 mil visualizações nas primeiras 12 horas em que esteve online. As críticas giraram todas à volta da mesma premissa: um vídeo excelente para uma música que deixa muito a desejar.

A excêntrica Lady Gaga disse ao "E!" que está sempre a tentar "inverter a ideia que as pessoas têm de um videoclip pop". Aparentemente conseguiu. O realizador, o sueco Jonas Åkerlund, é o mesmo do anterior êxito "Paparazzi" e "Telephone" é a sua continuação. Uma espécie de curta-metragem que mistura ingredientes quase sempre bem sucedidos: violência, cenas lésbicas, vestidos extravagantes e coreografias arrojadas. Principalmente quando o público alvo da cantora são crianças e adolescentes curiosos. Åkerlund também já realizara o clip da estrela pop "Bad Romance", com 140 milhões de visualizações. "'Telephone' é muito melhor", garante a própria.

Além da co-protagonista Beyoncé, o vídeo conta com uma rápida aparição do rapper Tyrese Gibson. Rápida porque é envenenado por Beyoncé, com uma poção fatal preparada por Lady Gaga, também ao estilo Tarantino, e nem chega a cantar. Mas isso no vídeo é o que menos importa.

 

 

 

Via Ionline

12
Mar10

Quando a morte é a solução...

olhar para o mundo

 

Bullying, a morte não pdoe ser a solução

 

 

Noticia e imagem do Público

 

Na véspera das aulas com aquela turma, Luís ficava nervoso. Isolava-se no quarto e desejava que o amanhã não chegasse. Não queria voltar a ouvir que era um "careca", um "gordo" ou um "cão". Não queria que o burburinho constante do 9.º B e as atitudes provocatórias de alguns alunos continuassem a fazê-lo sentir aquela angústia. O peso no peito. O sufocante nó na garganta. Luís não era um aluno. Tinha 51 anos e era professor de Música na Escola Básica 2.3 de Fitares, em Rio de Mouro, Sintra. Era. Na semana antes do Carnaval, decidiu que não voltaria a ser enxovalhado. Pegou no carro e parou na Ponte 25 de Abril. Na manhã do dia 9 de Fevereiro, atirou-se ao rio.

 

Luís não avisou ninguém do acto radical. Mas radicalizou, segundo a família e os colegas, os apelos junto da direcção da escola para que resolvesse a indisciplina, em particular naquela turma. Fez várias participações que não terão tido seguimento. O PÚBLICO tentou ouvir a directora da escola, que justificou que só presta declarações mediante autorização da Direcção Regional de Educação de Lisboa. Fizemos o pedido e não recebemos resposta. Contudo, foi possível apurar que a Inspecção-Geral da Educação tem participações do alegado incumprimento da legislação sobre questões disciplinares por parte da direcção daquela escola.

Personalidade frágil
Na escola, impera o silêncio e os funcionários fazem um leve encolher de ombros. Alguns, sob anonimato, asseguram, tal como a família, que Luís era alvo de bullying e estava "profundamente desesperado e deprimido". A irmã de Luís, também professora, admite que o irmão era "uma pessoa complicada, frágil e reservada", mas assevera que era "um professor competente", cujos apelos "a escola ignorou". "Apenas lhe propuseram assistir a aulas de colegas para aprender a lidar com as provocações", diz.

A irmã descreve a profunda tristeza do professor nos últimos meses, ao longo dos quais "desabafou muito" com os pais, com quem ainda vivia. Nunca deu indícios do acto. Foram encontrados, depois da morte, no seu computador. "Se o meu destino é sofrer dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim - e não tendo eu outras fontes de rendimento -, a única solução apaziguadora será o suicídio." A frase encontrada não deixa dúvidas. Há vários desabafos escritos em alturas diferentes que convivem lado a lado com as participações sobre alguns alunos.

Luís somava à Música uma licenciatura em Sociologia e chegou a ser jornalista durante alguns anos. Era também cronista no Boletim Actual da Câmara de Oeiras, onde, no ano passado, dedicou algumas palavras aos problemas das escolas: "O clima de indisciplina nas escolas está a tornar-se insustentável. E ainda há quem culpe os professores, por falta de autoridade. Essas pessoas não fazem a mínima ideia do ambiente que se vive numa escola. Aconselho-as a verem o filme A Turma". No último boletim, o autarca Isaltino Morais dedicou-lhe um texto onde recorda a "perspicácia e apurado sentido crítico" de Luís.

Os alunos dividem-se sobre o professor, mas concordam que "era muito calado" e que "não convivia muito nem com alunos nem com professores". Uns recordam com saudade as aulas onde puderam tocar instrumentos e ver filmes relacionados com música e dança. Outros insistem que "ele era estranho" e que "não impunha respeito". Mas não negam que eram "mal comportados". "Portava-me sempre mal, mas não era por ser ele. Somos assim em todas as aulas, é da idade", reconheceu um dos alunos que tiveram mais participações por indisciplina.

Outra aluna, a única que, no fim das aulas, ficava para trás para conhecer melhor o silêncio de Luís, lamenta a partida "prematura" e arrepende-se de não ter ficado mais tempo a conversar com ele. "Tive medo do que as pessoas podiam dizer se me aproximasse. Sinto-me muito mal por não ter ajudado mais. Uma vez arrancámos-lhe um sorriso. Quando sorria era outra pessoa."

03
Mar10

E será que eles não tem vergonha?

olhar para o mundo

Tanto a associação de pais, como o conselho directivo da escola deveriam ter vergonha, como é possível que agora venham dizer que não sabiam de nada e que ninguém sabia de nada?

 

Vergonha.

 

Noticia do Público

 

O Ministério da Educação informou hoje que foi aberto um processo de averiguações ao caso da criança desaparecida no rio Tua em Mirandela para apurar o que "poderá ter ocorrido no recinto da escola antes do sucedido”.


O caso foi também remetido para as autoridades judiciais competentes para o efeito, segundo indicou à Lusa o gabinete de imprensa da ministra Isabel Alçada.

O Ministério da Educação refere que "é com consternação que recebe esta notícia" e avança que tem "no terreno meios para dar todo o apoio que, no âmbito da sua competência, a escola, a família, a comunidade educativa necessitem para ultrapassar esta situação".

O Ministério informa ainda que "no ano passado, a Escola Básica 2,3 Luciano Cordeiro, em Mirandela, registou apenas duas ocorrências, uma no primeiro período, outra no segundo, de injúrias a um funcionário".

A reacção do Ministério da Educação surge na sequência do desaparecimento, terça-feira, no rio Tua de uma criança de 12 anos que frequentava aquela escola de Mirandela.

O caso foi associado a uma alegada situação de "bullying" na escola não confirmada pelas autoridades que, que acreditam na possibilidade de acidente.

Nem a escola, nem a Comissão de Protecção de Menores e Jovens têm registo de casos de "bullying" (actos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objectivo de intimidar ou agredir outro indivíduo ou grupo de indivíduos).

O presidente da Associação de Pais, António José Ferreira, corroborou hoje a mesma informação, afirmando que neste órgão não existe qualquer queixa em relação à criança em causa.

O Ministério da Educação referiu ainda à Lusa que tem um Gabinete Coordenador da Segurança Escolar que monitoriza, dia-a-dia, a situação de segurança/violência, em todas as escolas do País.

"Quando haja indícios ou se identifica uma situação, é activado um conjunto de mecanismos para, seja a nível preventivo, seja ao nível da sua resolução, dar resposta aos casos concretos", segundo o Ministério.

25
Nov09

Mortas em nome da cobardia!

olhar para o mundo

A violência Doméstica é um crime público, qualquer pessoa pode denunciar, se conhece algum caso, denuncie   não deixe que seja adicionado mais um nome  a esta lista

 

este ano

 

Maria Graça Fonseca

82 anos

Na Quinta da Atalaia, Covilhã, um homem de 77 anos matou a sua companheira à facada.

Conceição Cardoso

47 anos

Baleada mortalmente pelo marido em Alvélos, Barcelos, no seguimento de discussões de ordem profissional.

 

Tânia Moreira

30 anos

Morta a tiro pelo companheiro, um guarda prisional, de 44 anos, com a sua arma de serviço, em São Julião do Total, Loures. Foi também vítima o ex-marido da mulher baleada. Tudo terá acontecido quando o homicida chegou a casa e viu a companheira com o ex-marido.

 

Maria Manuela Reis Antunes

Margarido

49 anos

Esfaqueada até à morte pelo ex-marido, de 53 anos, dentro do seu carro, quando se preparava para ir trabalhar. O crime teve lugar em Casais de Arega, Figueiró dos Vinhos.

 

Sandra Neves

36 anos

Esfaqueada mortalmente em Pouco do Mouro, Setúbal, pelo companheiro de 43 anos. Ciúmes doentios poderão ter estado na origem do crime.

 

Sara Tavares

26 anos

Morta em Portimão pelo marido, de 24 anos, com uma faca. O crime terá sido provocado por um desentendimento entre marido e mulher, quando esta não quis passar o dia a casa da sogra.

 

Laura Jorge Andrade

42 anos

Morta a tiro pelo marido em Frazão, Paços de Ferreira. Desavenças conjugais que já vinham a agravar-se devem ter estado na origem do crime.

 

Marília Madeira

36 anos

Baleada mortalmente pelo companheiro de 36 anos em A do Neves, Almodôvar. Uma espingarda terá sido a arma usada neste crime de natureza passional.Deolinda Rodrigues

36 anos

 

Morta com uma caçadeira de canos serrados pelo companheiro de 47 anos em Silves, Faro. Estavam separados há duas semanas.

 

Vítima desconhecida

41 anos

Uma mulher de 41 anos foi mortalmente estrangulada em Raposeira, Chaves, pelo marido, de origem senegalesa. Por detrás deste crime terão estado razões passionais.

 

Maria Alice S.

61 anos

Vivia em Moitelas, Sobral do Monte Agraço e foi vítima de um tiro de caçadeira disparado pelo marido de 63 anos que se enforcou após o crime.

Cláudia Barreira

37 anos

 

Tinha-se separado há cinco meses quando foi alvo de três tiros disparados pelo marido, do qual se tinha separado há cinco meses. O crime ocorreu em Vila Pouca de Aguiar.

 

Liliana

36 anos

 

Não conseguiu evitar que o seu ex-companheiro a encontrasse e a assassinasse na casa dos pais, em Donelo, Sabrosa. A vítima foi morta a tiro e deixou órfãs quatro crianças.

 

Otília Farinha

45 anos

Já tinha apresentado várias queixas contra o marido, quando o mesmo a assassinou com uma arma de fogo e se suicidou. O processo de divórcio terá estado na origem deste crime em Arco da Calheta, na ilha da Madeira.

Sandra Pereira

23 anos

Foi assassinada no posto de trabalho com um machado pelo ex-companheiro, de 26 anos, em Chão Duro, na Moita. O que terá causado o crime foi a discordância pela custódia dos filhos.

 

Vítima desconhecida

21 anos

 

Morreu ao ser atingida por vários golpes com uma arma branca, pelo namorado de 22 anos, na ilha de São Miguel, nos Açores.

Vítima desconhecida

21 anos

 

Jovem foi degolada pelo ex-namorado em Ponta Delgada. O assassino "ajudou a procurar a vítima" após efectuar o crime.

 

Linda Cossa

37 anos

 

Já tinha apresentado várias queixas contra o seu ex-companheiro, mas não foram suficientes para evitar que o homem, de 50 anos, a assassinasse com um machado na Rua da Cidade de Almada, no Seixal.

 

Helena Preto

42 anos

Vivia em Lardosa, no concelho de Castelo Branco, quando o marido, guarda nacional republicano, a assassinou com uma pistola e suicidou-se.

 

Sandra Ruela

39 anos

Foi morta com um tiro na cabeça pelo companheiro, de 42 anos, agente da PSP. A relação conflituosa entre o casal era conhecida dos vizinhos, em Belas, Sintra. Margarida Sá Marques

36 anos

Esfaqueada pelo companheiro de 50 anos. A esquadra de Mirandela conhecia os relatos de violência doméstica entre o casal.

 

Sandra Pontes

23 anos

Violada e esfaqueada até à morte juntamente com a amiga Marinela Virgínio, em Rio de Mouro, Sintra. O autor do crime foi o ex-companheiro de Sandra Pontes.

 

Carla Martins

28 anos

 

Assassinada à facada pelo ex-namorado, em Juncal do Campo, no concelho de Castelo Branco. O ex-namorado já a tinha ameaçado e agredido.

 

Joana Fulgêncio

20 anos

Encontrada morta no carro do namorado de 22 anos, com um saco de plástico na cabeça. O rapaz terá simulado um sequestro para encobrir o assassinato.

Maria Duarte

36 anos

 

Abatida a tiro ontem pelo ex-companheiro, em Santarém.

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