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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

02
Mar10

Violência doméstica: Mal-me-quer, Bem-me-quer, muito, pouco ou nada

olhar para o mundo

 

Entre marido e mulher não se mete a colher ou quem bem ama, bem castiga são provérbios antigos, mas já vai sendo hora de passá-los à história e de pôr o respeito e o amor em primeiro lugar, mas será amor ciúme?

Campanha contra a violência doméstica

 

 

 
 

Antes de mais, aproveito para agradecer os inúmeros comentários deixados no meu anterior post, mesmo aos mais feridos, pois apesar de tudo continuo a achar que sem comentários e sem todo este levantar de poeira, não conseguiríamos entender o que acham os homens, sobre tudo aquilo que nós, mulheres, pensamos, e que, apesar de muitos enganos são as diferenças que mostram o quão fortes somos.

Esta semana não vou falar em sopeiras nem em guerras dos sexos, que mal ou bem alimentam a vida. Começo a semana por perguntar frontalmente, o que pensam os homens sobre a violência doméstica, e acima de tudo, a partir de que momento é que um homem considera que está a ser violento e uma mulher que está a ser violentada? Ou se o ciúme, afinal, será sentimento de posse ou um sinal de um relacionamento normal?

Na minha opinião, o sentimento de posse é violento enquanto que o ciúme não passa de falta de segurança em nós próprios. Casamento não é sinónimo que passemos a ser posse de alguém.

Ninguém é de ninguém. Quando decidimos namorar e casar não queremos um segurança, e muito menos um playboy que nos exiba como troféu aos amigos ou que nos violente ao chegar a casa.

Infelizmente, testemunhei violência doméstica numa amiga próxima. Confesso ter sido eu a avançar com o processo judicial contra o ex-marido dela, infelizmente e por medo, a minha amiga desistiu da acusação. Congratulo-a por ter tido a coragem de mudar de rumo. Hoje tem a vida que sempre sonhou.

Ciúme começa quando eles querem que mudemos de roupa, porque o decote é acentuado ou a saia sobe além do joelho, mas depois não se inibem de olhar para as pernas de uma qualquer outra mulher na rua.

Violência é quando eles forçam a relação sexual não respeitando as nossas "dores de cabeça" nem se preocupando, minimamente, em saber como gostamos de ser acariciadas.

Violência é a agressão verbal, a coacção moral, a ameaça.

Violência é acharem que, a partir do momento em que dissemos "sim" o fizemos para sempre e nos temos de sujeitar aos gritos, aos maus tratos e à indiferença. Já vai sendo tempo de mudar mentalidades e pôr fim às ditas "pancadinhas de amor".

Violência em português

Em Fevereiro a Associação de Apoio à Vítima (APAV) anunciou à agência Lusa que só nos atendimentos do ano passado (ou seja as queixas que deram voz ao sofrimento) foram denunciados quase 18.700 crimes, 90% dos quais casos de violência doméstica.

Acredito que os valores reais sejam bem acima deste valor, pelo simples facto de muitas mulheres, independentemente da sua faixa etária e habilitações literárias, não denunciarem os abusos por parte de namorados, maridos e companheiros, por medo e vergonha.

Os números são alarmantes, mas são apenas números. A realidade nua e crua dói quando descobrimos que afinal, a vizinha do lado não usa óculos escuros por vaidade, nem mangas compridas por estar frio.

Campanhas contra a violência doméstica

 

 

 

 

Via A vida de saltos altos

13
Jan10

Cuide da sua saúde, veja se tem diabetes

olhar para o mundo

Mais de 400 mil portugueses com diabetes sem o saberem

 

Se é uma pessoa sedentária, com excesso de peso, um grande perímetro abdominal ou se a sua alimentação é descontrolada e hipercalórica, fique a saber que reúne uma quantidade significativa de ingredientes para estar entre os mais de 400 mil portugueses que não sabem que têm diabetes. Um perfil que é agravado se já tiver casos na família, se tiver nascido com mais de quatro quilos ou, no caso das mulheres, se tiver desenvolvido diabetes durante a gravidez.

 

 Os números, a que o PÚBLICO teve acesso, fazem parte do relatório anual do Observatório Nacional da Diabetes, que será hoje apresentado no Museu da Electricidade, em Lisboa, e que estima que o país tenha quase um milhão de pessoas entre os 20 e os 79 anos com esta patologia. Uma doença que já representa para o Estado, só em custos directos, mil milhões de euros, o que corresponde a sete por cento do total da despesa em Saúde em 2008 e a 0,7 por cento do PIB português. 


Isto quando o principal problema da diabetes está nas complicações que traz se não for detectada precocemente, lembra ao PÚBLICO o coordenador do estudo e presidente da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, Luís Gardete Correia. “Já atingimos uma prevalência que só estava prevista para 2015”, alerta. O que significa que é provável que, em 2025, se ultrapassem as piores expectativas: milhão e meio de doentes. 

E este é um dado que se reflecte nos gastos: em 2008 saíram dos cofres do Estado 535 milhões só para medicamentos, testes de glicemia e hospitalização — tendo mais de metade deste valor ficado para esta última categoria. Em 2020, estima-se que seja precisa uma verba de 480 milhões de euros só para fármacos. 

Luís Gardete Correia lembra, ainda, que a diabetes é a principal causa de enfartes do miocárdio em pessoas com menos de 40 anos, a primeira causa de cegueira, insuficiência renal e amputações não traumáticas de membros e um dos principais factores de risco para enfartes e acidentes vasculares cerebrais na população em geral. Segundo o relatório, 25 por cento dos doentes com insuficiência renal crónica que estão a fazer hemodiálise têm diabetes e mais de 11 por cento das pessoas com esta doença desenvolvem retinopatia (uma lesão não inflamatória da retina que custa por ano 195 milhões de euros). 

Apesar disso, os centros de saúde raramente têm consultas da especialidade e o prometido rastreio de retinopatia a nível nacional continua por se fazer. “A aposta deve ser na prevenção e em colaborar com as autarquias e os centros de saúde onde os enfermeiros podem ser um bom pivot, ao serem quem tem mais contacto com a população. Precisamos de uma aposta politicamente assumida e da parte da comunicação social continuam a faltar programas sobre estilos de vida saudáveis”, acrescenta o médico, em referência sobretudo à diabetes tipo 2 (antes conhecida como não insulinodependente), o género mais frequente, que está associado a factores ambientais e que tem vindo a ganhar expressão nos jovens, apesar de os idosos continuarem a ser os mais afectados. 

 

Via Público

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