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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

11
Ago10

"Vagina" pode tramar Carlos Queiroz

olhar para o mundo

castigo que pode determinar a suspensão e o despedimento do seleccionador pode estarpreso por uma "vagina". Ou melhor, pela análise da forma como este usou a palavra para insultar Luís Horta.

 

 

O Professor Carlos Queiroz terá aconselhado, na manhã de 16 de Maio, durante o estágio pré Mundial de Futebol realizado na Covilhã, o Director da Autoridade antidopagem Luís Horta a "ir fazer análises à c... da mãe dele". Sendo que a tal c... de que o Professor falava não consta que fosse uma bicicleta de marca Kona ou mesmo um Opel modelo Ascona que precisassem eventualmente de um qualquer tipo de revisão, afinação ou análise. Falava sim Queiroz do pipi da senhora.

Ao que parece nem todos os presentes terão apreciado a sugestão técnico-táctica e ginecológica do Professor, o que se entende. Um dos clínicos destacados para fazer o controlo anti-doping ter-se-á mesmo sentido mal com os impropérios do Professor, acabando por ficar o PH e a densidade da urina de um dos jogadores por determinar. Xixi baralhado que está agora a pôr o técnico do ADoP muito provavelmente com um processo às costas por incumprimento de funções. Tudo por causa de uma "vagina" descontrolada em forma de "C..." que saiu da boca nervosa de Queiroz

1 - Por alma de quem, e que conhecimentos detém o Seleccionador Nacional para poder afirmar tão peremptoriamente que o pipi da mãe de alguém precisa efectivamente de ser sujeito a analise?

2- Se estes factos se passaram antes do Mundial, e a serem verdadeiros, porque razão é que o Seleccionador não foi demitido naquele preciso momento? Ou pode agora um seleccionador, porque acordou maldisposto ou comichoso, sugerir a técnicos que apenas cumprem as suas obrigações profissionais recolhendo amostras, que fossem antes analisar a vagina da mãe do patrão deles? Um seleccionador não é propriamente um taberneiro, ou não deveria ser, para andar à pancada em aeroportos com jornalistas e mandar este e aquele analisar a passarinha seja de quem for.

3 - Porque é que só agora, finalizado o Mundial, se fala com tanta insistência no assunto, com processos e inquéritos? Terá alguma coisa a ver com o facto da FPF querer mandar também o Prof. Queiroz analisar coisas cabeludas bem longe daqui e, não tendo qualquer argumento legal ou desportivo para o fazer sem terem de lhe pagar uma indemnização milionária, usarem este expediente como forma de se livrarem do empecilho?

4 - Queiroz "lamenta a expressão utilizada". Expressão? Mas isto agora é só uma questão de léxico? Se em vez de c... tivesse sido um sinónimo qualquer ou a ideia fosse a mesma mas dita de forma mais delicada estaria portanto tudo dentro da normalidade? E educação, civismo, correcção, nada? Queiroz tem razão. Querem tramá-lo, mas é só para não lhe pagarem, porque de facto já devia ter sido feita uma análise ao seu trabalho com consequências reais há muito tempo.

 

Via 100 Reféns

04
Ago10

Lady Gaga: “Tenho medo que tirem a minha criatividade através da vagina”

olhar para o mundo

Lady Gaga e os seus problemas com a sua vagina

 

O número de Setembro da Vanity Fair ainda não está em banca, mas já dá que falar. Na capa, como no interior da revista, Lady Gaga usa apenas uma farta cabeleira cinzenta e uma gargantilha. Acena com os dedos em V ao lado do título que anuncia “Nua veio a estrela pop número um. Quem é ela? Porque é ela? Precisa de se preocupar?”

Mais do que as fotografias ousadas, assinadas por Nick Knight, Lady Gaga volta a abrir o livro dos segredos e confessa ter uma relação “estranha” com o sexo. “Tenho uma coisa estranha que quando durmo com alguém, tenho medo que tirem a minha criatividade através da vagina”, explica a cantora norte-americana.

Para aqueles que a imaginavam uma celebridade popular e extrovertida, Lady Gaga descreve um cenário menos eufórico: “Eu sou uma pessoa perpetuamente solitária. Eu sinto-me solitária quando em relações”. Adianta ainda que foi esse tipo de sensação que inspirou o seu êxito musical “Bad Romance”. “Estou solteira, não tenho verdadeiramente tempo para conhecer ninguém”, sublinha, por fim, a artista.

Sobre o seu passado de drogas, Lady Gaga coloca um ponto final na história. “Não quero que os meus fãs se sintam incentivados a isso ou procurem agir dessa maneira”, refere a cantora.  “Foi um ponto baixo que levou ao desastre” mas – garante - “é passado”.

 

Via ionline

02
Ago10

Cirurgia ajuda as mulheres a perderem a inibição sexual

olhar para o mundo

Cirurgia ajuda a perder a inibição sexual

 

Embora seja um assunto pouco comentado, a insatisfação com a aparência da região genital é um problema que incomoda muitas mulheres. Os números chamam a atenção: de acordo com uma pesquisa do site britânico “The Good Surgeon Guide”, realizada com mil mulheres, 24% delas evitam ter relações sexuais devido ao aspecto de suas vaginas, e mais de 20% gostariam de passar por uma cirurgia plásticana área. Os procedimentos, relativamente simples e com recuperação rápida, são cada vez mais procurados no consultório dos cirurgiões plásticos, e proporcionam uma intensa melhora na qualidade de vida e no prazer sexual feminino. 

As alterações genitais são, na grande maioria das vezes, genéticas ou congênitas – adquiridas antes do nascimento. “No entanto, o crescimento anormal dos pequenos e grandes lábios pode também ser fruto de alterações hormonais, como o uso contínuo de anabolizantes na vida adulta”, afirma o cirurgião plástico André Colaneri, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Segundo o profissional, esses são problemas que, hoje, podem ser resolvidos com operações muito simples, rápidas e com alta no mesmo dia. 

Um dos fatores que favorecem o crescimento do número de cirurgias íntimas é o fato de o pós-operatório não ser doloroso, demandando somente a ingestão de antiinflamatórios e analgésicos comuns, e a volta ao trabalho ocorrer apenas três dias após a operação. Além disso, como os pontos não precisam ser retirados, muitas pacientes vêm de outros estados para operar e voltam para as suas cidades no dia seguinte, o que é uma grande vantagem nesse tipo de cirurgia, já que a grande maioria não revela a ninguém que será operada. 

As operações de design vaginal, aliás, têm um importante impacto psicológico nas mulheres, afetando diretamente a vida sexual. “Elas se tornam mais confiantes e satisfeitas com o próprio corpo, parando de evitar relacionamentos íntimos e se sentindo mais à vontade com os parceiros”, explica o especialista. Ele ressalta que os benefícios, no entanto, não são meramente psicológicos ou estéticos, uma vez que as alterações na vagina, como o excesso de pele, podem provocar corrimento e assaduras no contato com a calcinha, gerando um ambiente propício para o surgimento de infecções dolorosas. 

Colaneri, que realiza uma média de três cirurgias do tipo por semana, chama atenção, inclusive, para o fato de que o problema atinge muito mais mulheres do que se imagina. A hipertrofia dos pequenos lábios vaginais, por exemplo, é diagnosticada em uma a cada mil brasileiras. “A maior parte das pacientes tem entre 18 e 40 anos, faixa etária em que a atividade sexual é maior. Mas não há idade máxima ou mínima para operar, é preciso apenas que a mulher esteja com o corpo plenamente desenvolvido, o que, hoje em dia, já costuma acontecer por volta dos 15 anos”, diz. 

As Cirurgias 
Redução do Monte de Vênus 
Monte de Vênus é o nome dado à região coberta de pelos acima do púbis. Batizada em homenagem à deusa do amor e da beleza, sua predominância confere um aspecto abaulado acima dos genitais. A cirurgia é indicada a pacientes com um aumento excessivo nessa região, muitas vezes visível sobre as roupas. Realizado com anestesia local, o procedimento dura em média quarenta minutos. Relações sexuais devem ser evitadas por quatorze dias após o ato cirúrgico. 

Redução dos Grandes Lábios Vaginais 
A cirurgia busca reduzir o comprimento dos grandes lábios, localizados na parte mais externa da vagina. O procedimento é indicado para as pacientes que apresentam excesso de pele ou flacidez na região, causando uma distorção estética da genitália. Assim como na redução do Monte de Vênus, a anestesia usada é local, e o tempo médio de duração é de quarenta minutos. 

Ninfoplastia ou redução dos pequenos lábios vaginais 
A Ninfoplastia, ou redução dos pequenos lábios vaginais, é a cirurgia íntima mais realizada no mundo. Os pequenos lábios localizam-se dentro dos grandes lábios e se estendem do capuz do clitóris até debaixo da vagina, envolvendo o orifício vaginal e a abertura da uretra. A cirurgia busca diminuir o seu tamanho, porém sem deixá-los pequenos demais, já que eles têm a importante função de proteger a entrada da vagina. A redução exagerada da região pode causar o ressecamento vaginal, principalmente depois da menopausa. Realizado com anestesia local, o procedimento também tem duração média de quarenta minutos.

 

 

Via Abril.com

10
Jul10

Mulheres que gostam do seu corpo tem melhores orgasmos

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Mulheres que gostam da sua vagina tem melhores orgasmos

 

Uma pesquisa realizada na Universidade da Indiana, nos Estados Unidos, aponta que mulheres que gostam de suas genitálias atingem o orgasmo de maneira mais fácil que as que não gostam. Segundo a pesquisadora Debby Herbenick, responsável pelo estudo, ter uma imagem positiva das partes íntimas também está relacionado aos cuidados com a saúde sexual. 

“Nossa cultura retrata seguidamente a genitália feminina como suja”, diz Herbenick, que considera essa imagem nociva para as mulheres. “Algumas mulheres podem ter sido mais expostas a essas mensagens negativas ou podem ser mais sucetíveis ao impacto delas”, completa. 

Analisando a atitude de homens e mulheres em relação a vulvas e vaginas, ela também concluiu que o público feminino é mais crítico na matéria que o masculino. Os resultados podem ser usados em terapia sexual, diz Herbenick, assim como uma maneira de entender a tomada de decisão no que se refere a acompanhamento ginecológico. 

Publicada no “International Journal of Sexual Health” em setembro, a ouviu 362 mulheres e 241 homens. A maioria dos entrevistados era caucasiana e tinha entre 18 e 23 anos.

 

Via Marie Claire

13
Jun10

O Pirilau e a "Pachachinha"

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Algumas pessoas têm horror às palavras pénis e vagina. E assim nasceram o "pirilau" e a "pachachinha". Seria altura de uniformizar os nomes dos órgãos sexuais e não andarmos por aí a inventar.

 

Num hipermercado regressava de uma incursão ao corredor das bolachas quando me deparo com um pequeno ajuntamento à entrada da Parafarmácia. Dois casais novos, uma senhora de alguma idade, uma miúda de 4 ou 5 anos e uma bebé de colo.

No centro a mãe com a filha ao colo falava com a voz colocada de uma guia turística. E num tom como se tivesse por plateia um grupo de excursionistas japoneses. Mas o assunto estava longe de ser o Museu dos Coches ou o Mosteiro da Batalha, tratava-se sim do pipi da pequena que andava a dar problemas.

Falava a senhora da última ida ao pediatra com a bebé. Bebé que estou certo que se conseguisse perceber o que se estava a passar entrava no carrinho da Chico estacionado ali perto e só parava no Algarve.

Eu seguia já em direcção aos congelados quando ouvi a mãe sair-se com a sublime frase "está com uns problemazinhos nos mamilos e na pachachinha". Assim, sem mais nem menos, em alto e bom som junto aos Enos de laranja efervescentes, a vagina da pequenita transformou-se pela boca da própria mãe numa "pachachinha". Seja lá o que isso for.

Fiquei congelado e ainda estava longe das arcas onde jaziam em paz os Cornetos de chocolate à espera de serem ressuscitados pela gula alheia. Uma bebé de aproximadamente um ano e já lhe promoveram a vagina a "pachachinha". Medo.

A verdade é que muitas pessoas (onde me incluo como confirma a palavra "pipi" utilizada mais acima)  têm um problema grave quando se deparam com a necessidade de proferir as palavras pénis e vagina. Nestas ocasiões normalmente optam por um pipi, um pirilau, um bibi ou uma passarinha. Isto na versão meiguinha, porque já lhes ouvi chamar de quase tudo. E ainda há quem invente termos na altura, aumentando ainda mais a confusão.

Se entrarmos no calão profundo teremos de recorrer a uma cábula para anotar todo um rol de termos possíveis, ficam alguns exemplos - Senaita, Xereca, Crica, Amêijoa de Barba, Testa de Cabeça de Carneiro Charolês, Costas de um Sapo, Pão de Mafra Cortado ao Meio, Patareca ou Pechixa para o órgão feminino e pinto, piroca, pirolito, chouriço, mastro, carapau, sarda, cacete, membro, rolo, bilau e bráulio para o masculino.

Enfim, tudo parece servir para fugir ao pénis terrível e à vagina da vergonha.

 

Via 100 Reféns

09
Abr10

Cheiro vaginal em perfume... Só faltava esta

olhar para o mundo

 

Vulva, o novo perfume... só faltava esta

 

 

 

Realmente, cada vez me convenço mais que já nada me admira no que toca a invenções, no entanto, esta, tenho de partilhar convosco: Foi lançado um perfume com cheiro vaginal...

"Dubbed Vulva", nome da fragrância, é o último grito no que toca a produtos destinados a homens. Da estação de televisão americana Fox até ao jornal britânico "Daily Star ", foram vários os órgãos de comunicação que falaram no assunto, no entanto, o que mais me despertou curiosidade foi saber como é produzida esta fragrância e havia um que explicava.

Guido Lenssen, patrão da empresa de cosmética alemã que inventou o perfume, revelou à revista Austrian Times como chegou ao aroma que agora vende sob o nome de Dubbed Vulva: " Sempre que estou com uma mulher interessa-me o cheiro natural dela e não o perfume que aplicou. Por isso, decidi criar um cheiro natural íntimo feminino, recolhendo e misturando o cheiro de suor vaginal, urina feminina e o cheiro da excitação de diferentes mulheres. O resultado foi genial e está à vista".

Embora considere esta invenção bizarra, fica-me duas interrogações: Será que esta fragrância, por si só, pode mesmo satisfazer os mais "sedentos"? E nós mulheres não temos todas um cheiro diferente?

 

O vídeo com Dubbed Vulva num talk show (em inglês)

 

22
Mar10

Vajazzling: A nova moda da decoração vaginal

olhar para o mundo

Depois da actriz Jennifer Love Hewitt ter dado a conhecer o seu gosto em decorar com cristais a sua vagina, a chamada Vajazzling passou a ser uma prática mais falada. A actriz descreveu o efeito final como "uma bola-de-espelhos numa discoteca", aconselhando outras mulheres a fazer o mesmo.

O processo resume-se a dois passos. Depois da depilação, são aplicados os cristais - eventualmente Swarovski, como no caso de Jennifer Love-Hewitt. Com formas e cores diferentes, cada um dos cristais tem uma superfície com cola, completamente invisível. Poderão ser escolhidos as formas e imagens a aplicar com os cristais.

Sem causar dor, são aplicados um por um e podem durar até cinco dias.

 

 

Via Expresso

28
Dez09

O Ponto G nas mulheres, sabe onde está?

olhar para o mundo

 Saiba onde fica o ponto G

 

A vagina tem uma profundidade que varia de dez a doze centímetros e tem a capacidade de se adaptar ao tamanho do pénis normal. Entretanto, a relação sexual humana é muito complexa, envolvendo elementos que exploram a dor, a mente, a visão e a saciedade. O ponto G fica situado a 5 cm da entrada vaginal e, se bem estimulado, leva a mulher ao orgasmo. O prazer parte muito mais da agilidade de cada um e de seu devido auto-conhecimento, do que propriamente do tamanho imposto pela pornografia e pelo senso-comum.

 

Via Sexualidade do Homem

03
Dez09

Em busca da vagina perfeita

olhar para o mundo

 Em busca dos lábios vaginais perfeitos

 

 C. ainda não tinha 10 anos e já se sentia desconfortável dentro de uns jeans apertados. No balneário olhava para as outras raparigas no chuveiro e pensava: "Elas não têm o que eu tenho." Anos mais tarde, um parceiro sexual falou-lhe nisso, em jeito de insulto. "Ele era um idiota, mas eu sabia que o que tinha não era a norma. Só queria ser capaz de estar com alguém na intimidade sem me preocupar com isso." Aos 30 decidiu que estava na altura de resolver o problema, consultou um cirurgião plástico e fez uma labioplastia: de repente, e com 3300 euros, os pequenos lábios genitais - que achava desproporcionais e a envergonhavam no momento de se mostrar nua - tinham adquirido o aspecto "normal". "Foi um peso que tirei da minha cabeça", contou C. ao "The Guardian".


Um estudo publicado na Revista Britânica de Obstetrícia e Ginecologia revela que as labioplastias aumentaram 70% em Inglaterra no ano passado. Os números referem-se a cirurgias feitas no Serviço Nacional de Saúde: 1118 em 2008, em comparação com 669 em 2007. No sector privado, os números devem disparar. Só o grupo médico Surgicare disse que os pedidos aumentaram sete vezes em três anos. Em Portugal, embora a Sociedade de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, não divulgue números, os especialistas dizem que o cenário é idêntico. "Antes nem se ouvia falar disso nem se sabia o que era. Agora sinto que há cada vez mais mulheres de todas as idades a procurar esse tipo de cirurgias", diz o cirurgião plástico João Anacleto. Em Portugal, mudar o aspecto da vagina está à distância de um valor de 3 a 4 mil euros. 

O procedimento mais comum é a labioplastia redutora, que consiste na reconstrução dos pequenos lábios quando são demasiado grandes, assimétricos ou quando, simplesmente, a mulher não gosta deles por alguma razão. O cenário é conhecida entre cirurgiões como "pequenos lábios em asas de morcego". Mas há ainda a labioplastia de aumento, para dar um aspecto mais jovem aos lábios exteriores, através da injecção de gordura retirada da paciente ou ácido hialurónico. João Anacleto sublinha, no entanto, que há cirurgias à medida de cada problema. "Basta explicar o que se quer e o médico logo vê se é exequível."

Os dados ingleses mostram que a estética é a principal impulsionadora destas cirurgias. João Anacleto prefere falar de "razões estéticas" e "razões funcionais": "Há mulheres que se queixam de incómodo físico. Se os pequenos lábios são muito grandes, podem sentir-se não só desconfortáveis com a sua imagem íntima, mas também ao usar calças justas ou durante as relações sexuais." Além do desejo de órgãos genitais mais atraentes e do desconforto, as malformações congénitas ou as sequelas de lesões ou partos que tenham alterado a anatomia da vagina também podem motivar a procura de uma cirurgia estética vaginal. 

Os investigadores da University College London estudaram até que ponto as mulheres que se submetiam a estas cirurgias estavam informadas sobre os riscos que envolviam e concluíram que não só tinham um grande défice de informação sobre implicações futuras da operação como se sabia muito pouco sobre os seus efeitos a longo prazo - embora a labioplastia seja uma técnica com 30 anos.

Os especialistas ingleses mencionados no estudo falam de riscos como a perda de sensibilidade nos genitais ou da necessidade de recorrer a cesariana em caso de gravidez. João Anacleto discorda: "Nem pensar. As mulheres que recorrem a labioplastia podem ter uma vida sexual normalíssima e ter filhos por parto natural. É uma cirurgia simples, que origina uma ferida que cicatriza depressa." Como em qualquer cirurgia, não podem ser descartadas hipóteses de infecção, por exemplo, mas o cirurgião realça que, desde que os procedimentos sejam os correctos, os riscos são mínimos. "Nem sequer se podem apontar prazos para a retoma da vida sexual. É altamente individual. Algumas podem precisar de um mês, outras apenas de dias."

 

Via ionline

18
Out09

A "minha" vagina

olhar para o mundo

por Marta Crawford, Publicado em 17 de Outubro de 2009

 

 MUITO se fala dos odores da genitália feminina, no entanto, o que para uns é desagradável, para outros é extremamente estimulante. Os genitais femininos estão sujeitos à actividade constante das glândulas sebáceas e sudoríferas e, por isso, a vagina vai produzindo esmegma, uma espécie de óleo e sebo que se deposita nas lábios e na mucosa vaginal e que serve como primeira linha de defesa contra organismos patogénicos. A vulva transpira, em especial quando o clima aquece, aumentando a sua humidade e desenvolvendo um odor particular. A vagina tem a partir da puberdade, um ph ácido (3,8 e 4,5), semelhante ao do café, e mantêm-se assim até à menopausa. A vagina tem um sabor ligeiramente adocicado e ácido, e a sua acidez é o resultado da acção dos lactobacilos - os mesmos que se podem encontrar nos iogurtes - que são responsáveis por manter a flora vaginal saudável e evitam a colonização de micróbios. A secreção vaginal é composta por água, albumina, leucócitos e uma substância oleosa, responsável pelo brilho destes fluidos. 


Quando não se tem cuidados de higiene ou se contraiu uma infecção sexualmente transmissível, o equilíbrio vaginal pode alterar-se provocando uma série de incómodos na mulher, tais como comichão, ardor, corrimentos intensos, ou um cheiro desagradável. Sempre que sentir um corrimento diferente do habitual, com odor, prurido ou ardor, deve consultar a sua ginecologista. Trate-se primeiro, para depois poder ter prazer! 

Sexóloga

 

Via Ionline

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