25 anos de Tetris
Há pelo menos uma geração que, ao fechar os olhos à noite, sonhou com blocos cinzentos a empilharem-se num ecrã. Há quem tenha até tido pesadelos com aquela peça comprida que nunca mais aparece. O Tetris, um dos mais marcantes videojogos de sempre - e um dos mais viciantes - faz hoje 25 anos.
A invenção partiu da Academia Soviética de Ciências, em Moscovo. Enquanto maior parte dos cientistas colocava a sua massa cinzenta ao serviço do exército, Alexey Pajitnov, de 29 anos, juntava os seus conhecimentos de computação ao seu amor pelos puzzles.
"O programa não era muito complicado. Não havia pontuação, não havia níveis, mas comecei a jogar e não conseguia parar", lembra Alexey. O que aconteceu ao jovem russo repetiu-se um pouco por todo o mundo.
O jogo é hoje em dia presença constante nas listas de melhores videojogos de sempre. Vendeu 70 milhões de cópias e sobre ele cairam suspeitas de ser uma arma russa para controlar a mente dos jovens norte-americanos. Vinte e cinco anos depois, continua a ser difícil parar de jogar.
Via ionline