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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

04
Mar14

Se antes de ter filhos eu soubesse

olhar para o mundo

fILHOS

 

Se, antes de ter filhos, eu soubesse…

Se eu soubesse as noites que ia passar em claro

Se eu soubesse a quantidade de fluidos corporais que ia limpar ao longo da infância dos meus filhos

Se eu soubesse o quanto o som da palavra “Mãe? Mãe? Mãe?” me ia pôr os nervos à flor da pele ao longo de uma década (mínimo)

Se eu soubesse que ia demorar mais na casa de banho, só para ter um tempinho para mim

Se eu soubesse que esses momentos roubados na casa de banho iam quase sempre ser interrompidos por algum dos meus filhos a bater ininterruptamente na porta

Se eu soubesse a quantidade de vezes que ia ter de repetir as mesmas ordens, os mesmos avisos e as mesmas chamadas de atenção

Se eu soubesse que a solução mágica para as queixinhas, choros, desobediências, faltas de respeito, e para a preguiça só ia ser eficaz apenas metade das vezes

Se eu soubesse que amar os meus filhos não significava gostar deles o tempo todo

Se eu soubesse que às vezes ia chorar no duche por ser o único sítio onde conseguia estar sozinha

Se eu soubesse que em determinada altura ia sentir-me, de tal maneira, “num oito” que só de pensar em entrar em ação com o meu marido, me causava arrepios

Se eu soubesse que nunca mais ia ser capaz de concentrar-me em nada de alma e coração, senão nos meus filhos

Se eu soubesse que a situação não fica mais fácil à medida que os filhos crescem, apenas se complica de formas diferentes

Se eu soubesse o quanto me ia preocupar a possibilidade de falhar enquanto mãe

Se eu soubesse que ser mãe ia ser, para sempre, um desafio permanente

Eu tinha tido os meus filhos na mesma. Porque se não os tivesse…

Não saberia o que é o milagre de ter uma vida a crescer dentro de mim

Não saberia que o cheirinho da cabeça de um recém-nascido faz-nos sentir no paraíso

Não saberia o que é a magia de ter um bebé a dormir nos meus braços, e nunca mais querer pô-lo no berço

Não saberia o que é a imensa felicidade de ver um filho a dar os primeiros passos, a comer sozinho, a andar de bicicleta, ou ler um livro inteiro pela primeira vez.

Não saberia que o riso dos meus filhos, pode alegrar o pior dos meus dias

Não saberia como um simples e inocente olhar de espanto, me derrete o coração

Não saberia o quão fantástico é assistir diariamente à evolução de uma criança que eu trouxe ao mundo

Não sentiria o orgulho de ver o meu filho a viver situações complicadas, e a desenvencilhar-se com base nos ensinamentos que lhe transmiti

Não viveria a alegria desenfreada que é ver os meus filhos a triunfar.

Não saberia o gratificante que é desafiar-me diariamente para ser uma mãe melhor.

Não saberia que ser mãe ia ajudar-me a entender algumas questões por esclarecer desde a minha infância.

Não saberia que ao transformar-me numa mãe ia encontrar uma versão mais profunda, mais forte, e mais verdadeira de mim própria.

Não saberia o que é o amor incondicional dos filhos.

Não sentiria a energia e a força desta poderosa forma de amar, que só uma mãe/pai conhece.

Não saberia que a dor e as armadilhas que nos aparecem no caminho são superadas pela beleza, alegria e pelas maravilha desta viagem.

Por tudo isto, se eu soubesse na verdade o que era a maternidade, eu teria feito tudo como fiz…!

 

Se calhar, teria aproveitado para dormir um pouco mais antes de ser mãe.

 

por Annie Reneau, Scary Mommy imagem Luna Belle

18
Jan11

Tudo para ter uma menina

olhar para o mundo

Canberra, Austrália - Um casal australiano, que tem três filhos meninos, está travando uma batalha judicial em seu país para obter o direito de escolher o sexo do próximo filho e dar à luz uma menina. Antes de recorrer à Justiça, eles já chegaram ao extremo de abortar uma gravidez de gêmeos, depois de descobrir que os fetos eram do sexo masculino.

O homem e mulher australianos, que não foram identificados pela imprensa e por autoridades locais, decidiram entrar na Justiça porque as leis do estado de Victoria, onde moram, proíbem a escolha do sexo da criança em inseminações artificiais.

Antes de recorrer ao Tribunal Civil e Administrativo de Victoria, eles tiveram pedido rejeitado em painel independente ligado ao Ministério da Saúde da Austrália, que decide sobre questões médicas.

LEI PROÍBE ESCOLHA DE SEXO

A exemplo do Brasil, a legislação local só permite a escolha do sexo do bebê em caso de riscos graves associados à transmissão de doenças genéticas que ocorrem num determinado sexo. A saída encontrada pelo casal, então, foi argumentar que a mãe, na faixa dos 30 anos, ficou obcecada com o desejo de ter uma menina, e que ter uma filha se tornou necessário para a manutenção de sua saúde psicológica.

Em entrevista ao jornal australiano ‘The Herald Sun’, o casal falou sobre a decisão de abortar os gêmeos: “Foi traumático, mas não podemos continuar tendo um número ilimitado de filhos até conseguir gerar uma menina”.

Menina morreu logo após parto 

O casal chegou a ter uma filha menina, mas ela morreu pouco depois do parto, o que fez a mãe ficar ainda mais desesperada para ter uma filha.

O diretor do instituto australiano Ética Genética, Bob Phelps, não se sensibilizou e criticou os pais, por acreditar que a decisão deles pode influenciar outros casais: “Sinto muito que eles perderam sua filha mas, no interesse da sociedade como um todo, acho que eles deveriam procurar assistência psicológica e procurar outro meio de trazer uma menina à sua família. Eles parecem bons pais e poderiam oferecer um lar a uma criança que precisa”.

 

Via O dia Online

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