O utilizador harrichr, do site reddit, descobriu uma maneira de transformar o Google numa beatbox, ou uma caixa de ritmos. O beatboxing consiste em reproduzir, com o aparelho vocal, sons de instrumentos ou do dia-a-dia e com isso criar ritmos. Este utilizador explorou uma funcionalidade do tradutor do Google para criar esses ritmos.
Basta definir o idioma de translate.google.com para alemão; escrever conjuntos de letras sem vogais e carregar em ouvir.
Esta utilização do translator só é possível graças à capacidade do tradutor de alemão de reproduzir sons sem vogais.
Depois da especulação dos últimos dias, a Google oficializou esta tarde os rumores: o Gmail será transformado numa rede social, o Google Buzz.
Na sede do gigante americano, em Mountain View, na Califórnia, estava o vice-presidente daGoogle para gestão de produtos, Bradley Horowits.
"É um mundo absolutamente novo dentro do Gmail", declarou Horowitz, passando a explicar as características principais em que assenta a mudança do serviço de e-mail. O site Mashable publicou um artigo onde descodifica o serviço.
A criação da rede social segue a inspiração do conceito "buzz", que não tem tradução directa em português, mas está relacionado com algo que está a ser falado, que é tema de conversa.
Aliás, uma das características inovadoras desta rede social é que os utilizadores serão alertados para qualquer "buzz" de uma pessoa que não estão seguir, mas que está ligada aos seus amigos.
Nos próximos dias (a entrada em vigor do serviço não acontece em simultâneo em todo o mundo), assim que os utilizadores entrarem na sua conta de email, verão a indicação "buzz" mesmo por baixo de "caixa de entrada" (ou inbox).
Ao clicarem, tal como acontece no Facebook, verão um campo onde podem ser partilhadasopiniões, fotografias, vídeos e links. Para cada entrada, haverá diferentes níveis de privacidade. Os utilizadores serão alertados do "buzz" que criam com cada post.
Uma das características mais inovadoras é que o Google buzz saberá onde está o utilizados, sempre que este o usar de forma móvel (através do site Google Mobile, o Buzz.Google.com ou o Google Maps).
Os post podem mesmo ser publicados com a identificação do local geográfico onde foram escritos.
Seleccionando a opção "nearby" (por perto, em português), o utilizador será informado dos seus amigos geograficamente próximos.
As reacções da concorrência foram imediatas. A Microsoft diz em comunicado que "as pessoas ocupadas não querem mais uma rede social, querem agregação" tal como a "que os clientes da Hotmail [detida pela Microsoft] já beneficiam".
Por sua vez, a Yahoo! não se referiu ao Buzz, mas sublinhou as carecteristicas do seu serviço Yahoo! Updates "que permite às pessoas ver e partilhar updates de fotografias, mudanças de estado,opiniões [no original, buzzed] sobre uma nova história ou a crítica de um restaurante". Traduzindo: um serviço muito semelhante ao que a Google começa a oferecer.
O serviço começou hoje a ficar disponível nos Estados Unidos e chegará, progressivamente, ao resto do mundo ainda durante esta semana.
Veja aqui como funciona o Google Buzz e depois o que foi comentado em directo durante a conferência de imprensa
Na próxima segunda-feira, mais de cem lojas online em Portugal vão importar pela primeira vez o fenómeno norte-americano conhecido por "Cyber Monday". É um dia de descontos significativos para os produtos comprados online, que marca o arranque da época natalícia para os retalhistas da internet.
Mas na versão portuguesa não será apenas um dia, será uma semana. As marcas associadas à primeira Cyber Monday são de vários sectores, incluíndo a LG, Apple, Staples Office Center, La Redouteou PIXmania, e os descontos poderão ultrapassar os 40%, sendo que ainda não estão fechados todos os acordos. A iniciativa é trazida para Portugal pelo portal KuantoKusta, que vai seleccionar as melhores promoções das lojas aderentes e disponibilizá-las em exclusivo no endereçowww.cybermonday.pt até 6 de Dezembro. A lista definitiva das lojas será divulgada na sexta-feira.
"É um incentivo ao comércio electrónico, queremos que as pessoas associem os sites online às compras de Natal", explica ao i Pedro Pimenta, consultor de marketing do KuantoKusta. O responsável adianta que o momento de crise é propício ao sector, já que os consumidores estão dispostos a procurar alternativas mais baratas. E com a melhoria da logística no sector, o receio de que os presentes não cheguem a tempo da noite de Natal estão postos de lado.
Na PIXmania.com, uma das participantes na Cyber Monday portuguesa, serão oferecidos dez euros por cada 150 euros de compras - uma das promoções mais agressivas que a marca alguma vez realizou em Portugal. Esta é a época mais forte para a empresa, que na quadra natalícia regista um incremento de 60% no tráfego. Segundo Rui David Alves, responsável pelo desenvolvimento dos negócios da PIXmania no sul da Europa, os produtos mais procurados são televisões, vídeo, informática e fotografia. A expectativa é de que as vendas disparem algo como 40%, ajudadas pelas promoções da Cyber Monday, que incluirão uma lista de produtos com o preço mais baixo da concorrência.
O motivo pelo qual a iniciativa dura uma semana, ao contrário da segunda--feira original, é o facto de os portugueses ainda não estarem muito confortáveis com as compras online. Pedro Pimenta refere que a iniciativa foi testada noutros mercados semelhantes e percebeu-se que um dia não era suficiente. Por isso, decidiram prolongar as promoções até 6 de Dezembro. No final desta semana arranca a campanha de marketing da iniciativa que por enquanto foi divulgada apenas nalguns meios especializados.
A Cyber Monday deverá dar um impulso precioso ao comércio electrónico português, que registou alguma estagnação no primeiro semestre. De acordo com os dados do estudo ACEPI/Netsonda, no segundo trimestre de 2009 um terço das lojas online inquiridas sofreu um decréscimo das vendas, enquanto 36% registaram um aumento residual. Ou seja, os últimos dois meses do ano serão fundamentais para as contas de muitos retalhistas online.
Como surgiu O fenómeno da Cyber Monday foi nomeado pela primeira vez há quatro anos nos Estados Unidos, pelo site Shop.org, quando se percebeu que os consumidores usavam a banda larga dos locais de emprego para aproveitar os saldos a seguir à "Black Friday" - a sexta-feira depois do Dia de Acção de Graças em que as lojas tradicionais fazem grandes descontos durante 24 horas. A Black Friday é conhecida pelas longas filas e lojas entupidas por clientes ansiosos para aproveitar as pechinchas nas compras de Natal. Quando se identificou o acréscimo substancial de consumidores nas lojas online na segunda-feira seguinte, os retalhistas virtuais perceberam que tinham arranjado uma versão digital da Black Friday.
O fenómeno é muito popular nos Estados Unidos e Reino Unido, embora alguns analistas questionem se faz sentido ou se está a ser fabricado. É que os consumidores têm cada vez mais acesso à internet de banda larga em casa e no portátil, não sendo já necessário que esperem até segunda-feira para fazerem compras com a internet do escritório.
Imagine que precisa mesmo de ler uma notícia num site alemão e não percebe nada de... alemão. Agora, tem duas hipóteses: Ou vai à procura dessa 'estória' noutro site ou traduz instantaneamente a página utilizando a nova barra da Google .
A empresa norte-americana que desenvolveu o mais popular motor de pesquisa da Internet, acaba de lançar uma nova versão da sua barra de ferramentas, por enquanto, disponível apenas para o Internet Explorer, o hegemónico browser (pesquisador) da sua arqui-rival, Microsoft.
Em rigor, a nova barra da Google facilita o acesso a uma funcionalidade já disponível - a tradução avançada - permitindo traduzir instantaneamente uma página de Internet em mais de 40 idiomas, incluindo o português do Brasil.
A nova funcionalidade detecta automaticamente se o idioma da página que o internauta está a ver corresponde, ou não, ao idioma definido pelo utilizador na barra de ferramentas. Sempre que assim for, pergunta se pretende traduzir a página. O Google garante que a detecção automática decorre apenas a nível do utilizador, não sendo enviado qualquer tipo de informação para esta empresa.
Clicando no botão "traduzir", que surge no lado direito do ecrã, a página é instantaneamente traduzida para o idioma do utilizador. Caso o utilizador visite outras páginas no mesmo idioma, continuará a vê-las traduzidas, não sendo necessário fazê-lo uma página de cada vez.
Nas próximas semanas a Google garante que esta funcionalidade também estará disponível para os utilizadores do Firefox, o segundo browser mais usado por quem navega na Net.
Muito mais há-de levar a Google a oferecer boas traduções a quem opte por instalar a nova barra, mas isso já é outra 'estória'.
Dois anos depois de inaugurada, a loja da Apple no iTunes permitiu, pela primeira vez, a comercialização de um programa de conteúdos eróticos para o iPhone. Chama-se Hottest Girls e custa 1,59 euros. O utilizador tem de se comprometer em como tem mais de 17 anos para fazer o download. A Apple incluiu, no entanto, um programa de controlo parental na última versão do sistema operativo do telefone, que, quando activada, não permitirá a instalação da aplicação erótica.
Esta aplicação já existe desde 29 de Maio, mas só hoje, com uma actualização, passou a incluir imagens de nus parciais.
Hoje em dia pode comprar-se um vírus informático, daquelas que roubam os códigos do cartão de crédito de um utilizador, por apenas mil euros. Alguém que queira causar danos no servidor de uma empresa concorrente durante uma hora, ou dedicar-se à espionagem industrial, pode comprar este tipo de serviços a partir dos 30 euros. As redes organizadas de cibercrime funcionam como as máfias clássicas, com um chefe, vários intermediários e um punhado de “mulas”. O negócio está tão bem montado que estas redes criminosas, de distribuição de software malicioso, chegam a fornecer assistência técnica por telefone e garantia pelos serviços. Se o vírus for detectado devolvem o dinheiro.
Trata-se de um emergente mercado subterrâneo que pode render um milhão de dólares por mês aos seus agentes e que lança dúvidas aos que diariamente lutam contra o malware (ver caixa). Luís Corrons, o director técnico dos Panda Labs – os laboratórios da empresa espanhola de antivírus Panda – assume a tentação: “Às vezes sinto-me como o Anakin Skywalker, tentado a passar para o lado negro da Força”.
Uma destas redes de cibercrime, que se dedica à venda de vírus – auto-intitulada Infected Team, com base física na Rússia –, chegou ao cúmulo de pôr online fotografias de uma das suas festas de “redistribuição de lucros”. Nas imagens – onde os envolvidos surgem com as caras desfocadas – podem ver-se malas cheias de dinheiro, cocaína em cima das mesas e mesmo uma lap-dance a um dos protagonistas, por uma mulher parcialmente vestida com um irónico colete azul-escuro e com as iniciais FBI.
Os hackers do passado, maioritariamente miúdos geeks que se divertiam a entrar nas páginas dos governos e das polícias com o único objectivo de poderem contar aos amigos que o tinham feito, deram lugar aos cibercriminosos que têm por objectivo apenas o lucro. A fama já era.
“É um negócio sofisticado do qual não se houve falar todos os dias, mas também não se houve falar da máfia todos os dias”, diz Josu Franco, director de negócios da Panda Security, durante uma visita do PÚBLICO aos laboratórios da empresa, em Bilbau, onde diariamente, em turnos de 24 horas, cerca de 60 pessoas se dedicam a monitorizar e anular os efeitos dos milhares de vírus informáticos que circulam diariamente pela Internet.
“É muito, muito fácil roubar dinheiro”
Os dados são assustadores: hoje em dia são detectados 30 mil ficheiros de malware por dia. No ano passado os Panda Labs detectaram, globalmente, 20 milhões de amostras deste tipo de software, o dobro do registado em 2007 e mais do que todo o total detectado nos 17 anos anteriores. A Panda espera este ano identificar 40 milhões de exemplares de vírus.