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Um olhar sobre o Mundo

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Um olhar sobre o Mundo

03
Mar11

Orgasmos Múltiplos

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Orgasmos múltiplos

Ter um orgasmo durante a relação sexual ainda passa longe da vida de muitas mulheres, quem diria orgasmos múltiplos. O orgasmo feminino, definido pelo ápice de prazer e pela contração vaginal, é por si só mais complexo que o do homem, não tem um padrão, pode ocorrer um único e intenso, vários menores ou as duas situações juntas.

 

Segundo a urologista e terapeuta sexual Sylvia Faria Marzano, os orgasmos múltiplos são continuações dos picos de prazer com a manutenção da excitação, sem a necessidade de intervalos entre um orgasmo e outro.

Os orgasmos múltiplos não ocorrem nos homens, já que após a ejaculação ocorre neles o chamado período refratário, fenômeno fisiológico que dá o relaxamento necessário para que eles possam reiniciar a atividade sexual.

Apesar dos avançados estudos científicos, ainda não há nenhuma tese ou pesquisa que explique se há alguma predisposição biológica ou emocional da mulher para os orgasmos múltiplos. Aflorada de diversas maneiras, essa sensação varia de mulher para mulher.

“Não existe um só tipo de orgasmo feminino. Cada mulher tem o seu próprio orgasmo. Ela aprende com a idade e com a experiência a vivenciar cada vez mais intensamente o prazer. Algumas mulheres nem conseguem saber se têm orgasmo pelo mito de que deveriam ‘ver estrelas’, ‘ouvir sinos’ ou coisa parecida. São raras as mulheres que têm orgasmos múltiplos, isso faz parte de um aprendizado”, garante a especialista.

As mulheres que têm a sensação de orgasmo múltiplo não necessariamente têm mais prazer que as mulheres que têm um único orgasmo. Não há padrões. Intimidade, respeito, carinho, tesão, diálogo, autoconhecimento e principalmente muita vontade formam a receita para a mulher “chegar lá”.

Independente da resposta sexual, o que não é recomendado é a simulação do orgasmo. Essa prática em longo prazo trará desconforto emocional, além de atrapalhar o relacionamento, pois o diálogo com o parceiro sobre o que te satisfaz sexualmente, ou então, o que a impede de alcançar o orgasmo, é fundamental para uma vida sexual plena. Não espere que ele adivinhe tudo. É preciso dar dicas de como sente maior prazer.

 

Via Vila dois

24
Ago10

Mitos e verdades sobre orgasmo

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Mitos e verdades sobre o orgasmo

 

Sexo é um assunto que sempre levanta polêmicas, já que cada um tem suas experiências e consequentemente suas opiniões, assim, muito é falado e mitos acabam sendo criados. Para ajudar a desvendar o que é verdade e o que não é quando o assunto é orgasmo, a médica Urologista e Terapeuta Sexual, Sylvia Faria Marzano, dá algumas explicações importantes que podem servir até para melhorar a sua vida sexual.

 

Confira:

 

Quem estimula é o responsável pelo orgasmo: Falso! Cada pessoa é responsável pelo seu próprio orgasmo. Precisa saber o que mais a excita e quais os pontos de seu corpo são responsáveis pela excitação e assim passar essa informação ao outro. Por isso é preciso buscar a parceria na relação sexual para a troca desta energia.

O orgasmo é sempre muito intenso:Falso! Muitas pessoas acham que ter orgasmo é ver estrelas, entrar numa outra dimensão cósmica, uma expressão violenta de sensações, euforia e desfalecimento. As sensações do orgasmo são variáveis de pessoa para pessoa. O orgasmo é o resultado de uma excitação crescente, tendo como resultado o clímax, onde está inserido entrega, sentimento e sensações. As sensações do orgasmo sofrem influência de fatores como emoções, sentimentos, orgasmos anteriores registrados na memória, ambiente, tempo e parceria sexual.

Receita de bolo para chegar até lá: Falso! É comum a procura pela mulher de uma solução rápida, eficaz e de sucesso garantido na busca do orgasmo, como uma receita pré-definida para todas as mulheres. O orgasmo é individual e a receita está na pessoa, na sua entrega, na cumplicidade, tendo como resultado uma excitação crescente até o máximo do prazer sexual.

O tempo para o orgasmo masculino e feminino são iguais: Falso! De maneira geral, a excitação crescente até o orgasmo na mulher é mais lenta. A mulher, na sua resposta sexual tem mudanças anatômicas na sua genitália para que possa ser penetrada sem dor. Desta forma, os tempos de orgasmo são diferentes. Muitas vezes em um encontro casual, a mulher pode ter um orgasmo dentro de poucos minutos, pelo fator fantasia do momento.

O orgasmo masculino é a ejaculação: Falso! O orgasmo e a ejaculação são respostas fisiológicas diferentes no homem. O orgasmo é uma resposta sensorial, enquanto que a ejaculação é a eliminação do esperma. No homem, geralmente eles acontecem simultaneamente.

Preliminares mais longas, orgasmos mais intensos: Falso! As preliminares são importantes para que a mulher chegue ao orgasmo, porém a intensidade do orgasmo depende exclusivamente da excitação, da entrega total ao momento erótico e de suas emoções.

Ponto G masculino e feminino: este conceito é muito questionado. Não há comprovação científica que ateste a existência do Ponto G masculino ou feminino, mas sim regiões que ao serem estimuladas favorecem o orgasmo. É importante saber que existem zonas erógenas, tanto na região genital como em todo corpo que proporcionam excitação, variadas de pessoa para pessoa. Para os homens as carícias na região perineal e anal podem estimular a próstata e favorecer a ereção. Para as mulheres o canal vaginal possui uma plataforma orgástica, região mais sensível ao toque logo nos primeiros centímetros, que participa efetivamente na elevação da excitação.

Todo ser humano é equipado biologicamente para ter um orgasmo: Verdadeiro! Salvo doenças que comprometem a resposta sexual, o nosso corpo está apto para o sexo e consequentemente para o orgasmo. O orgasmo depende mais de fatores emocionais, que promovem as mudanças físicas durante o prazer maior. Na dificuldade ou ausência do orgasmo, é necessário a busca de tratamento por um especialista, terapeuta sexual, para investigar as possíveis causas, físicas ou psicológicas.

Há mulheres que ejaculam: a ciência ainda não comprovou nada a respeito. O que acontece em alguns casos é que há algumas mulheres que se lubrificam mais do que as outras, pela atuação de glândulas no canal vaginal. Mas estas glândulas não são como a próstata e o canal seminal masculino que podem armazenar um liquido para depois jorrá-lo em determinado momento. Na mulher, estas glândulas assim que produzem o liquido para lubrificação, o solta, e isso é feito durante toda a relação.

Orgasmos múltiplos: eles existem e dependem do nível de estimulação durante a relação sexual.

 

Metade das mulheres para ter um orgasmo precisam de estimulação clitoriana: isso é perfeitamente normal e não se trata de um distúrbio. O orgasmo não depende da penetração para acontecer.

 

Por Larissa Alvarez

 

Via Vila Dois

 

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