Sexo, strip, swing e fantasia em festa no Porto
"Estamos a precisar de coisas novas, inovadoras, sofisticadas para quebrar tabus", explicou Joana Magalhães, da organização do evento, que começou na tarde de ontem, sexta-feira.
O sexo, diz, "não é um bicho papão", e a Festa do Sexo tem assim, como objectivo, "começar a fazer com que alguns tabus se dissipem um bocadinho".
Para esse efeito, a festa conta com espetáculos eróticos, shows lésbicos e hetero, striptease masculino e feminino, bandas, espaços para prática sexo e de swing, filmes pornográficos, em suma "um bocadinho de tudo" e "para todos os gostos", salientou a responsável.
Os objectivos passam ainda pela promoção de artistas e entretenimento para adultos, divulgação da arte erótica e da prática de sexo seguro.
Quanto a expectativas, Joana Magalhães acredita que a festa receba, durante os dois dias, "entre cinco mil a seis mil participantes" e garante que o evento "é para repetir".
Durante as primeiras horas da noite de ontem, sexta-feira, os visitantes foram chegando, pouco a pouco, maioritariamente do sexo masculino.
Mais ou menos reservados, move-os a curiosidade e a vontade de participar numa "experiência nova" e de poder entrar, sem medos ou críticas, "num mundo completamente à parte".
Nos palcos montados, as 'bailarinas' vão rodopiando em redor dos varões - quais acrobatas - e despem-se de pudores enquanto são seguidas, bem de perto, pelos muitos olhares curiosos dos presentes.
Nos corredores passeiam-se travestis e transexuais: bem arranjadas, vestidas, mas pouco, a preceito e sem preconceito.
As horas avançam e com elas chegam os corpos despidos, os primeiros chicotes, as saias às pregas e outras fantasias que prometem durar e preencher, noite dentro, a imaginação de cada um.
Via JN