AS BOAS RAPARIGAS NÃO SOBEM NA VIDA

Calma, não tirem conclusões precipitadas, é só o título de um dos vários livros de Lois P. Frankel, psicóloga e profissional experiente em coaching, na área de recursos humanos que mostra quais os erros mais comuns cometidos por nós no ambiente de trabalho.
Basicamente é um manual indicado para todas nós, sobretudo as mais ambiciosas, que querem subir na vida, mas que muitas vezes não sabem bem porque não saem da "cepa torta".
Segundo Lois P.Frankel, nós, mulheres, cometemos bastantes erros dentro da esfera laboral, que nos impedem de ascender na carreira, e que nos levam a não entender, porque é que outras há que, mesmo muitas vezes não tendo qualidades tão exímias como nós, depressa escalam na hierarquia empresarial.
Meninas, nada de pensamentos obscenos, todas temos qualidades e defeitos (não caiam nos erros dos homens, que têm um achaque ao ver uma mulher na casa dos 30 com um descapotável topo de gama - esta anda a dormir com o chefe, ou, deve ter sido dado pelo marido...mas adiante).
Nesta obra, a autora analisa uma série de comportamentos típicos -101 no total - cujas consequências podem ser desastrosas. A parte boa é que para todos eles, sugere o antídoto adequado, apresentando de um de um lado o erro e do outro a solução.
Não tivesse a feira do livro acabado ontem e dizia-vos para lá passarem a comprá-lo à hora do almoço.
Workaholicas incluídas
E se acha que é por trabalhar horas sem fim que vai agradar mais ao chefe, desengane-se, se abdica constantemente da sua vida pessoal e familiar, se está sempre com medo de ofender os outros, se recua sem questionar, saiba que pode estar nesse tipo de atitudes um verdadeiro travão de mão para o seu sucesso.
Não, não se trata de ser uma megera, trata-se de ver com frontalidade. No livro basta responder ao questionário inicial, e fazer uma auto-avaliação, sobre a sua forma de ser e de estar no seu trabalho. E sim, é um livro de auto-ajuda, mas se temos dúvidas, porque não havemos nós de procurar nos livros respostas. Antes isso que gastar rios de dinheiro com psicólogos e psiquiatras, aos quais recorremos já no apelidado fim de linha emocional.
Marketing pessoal
Será que a forma como me vejo é diferente da forma como sou percepcionada pelos outros? Possivelmente sim! E agora, será que é desta forma, exactamente, que quer ser avaliada?
O marketing pessoal ajuda-nos a trabalhar as nossas melhores características e a disfarçar as nossas fragilidades. Cada vez mais, e apesar do local de trabalho de trabalho ser o lugar onde passamos mais tempo, não estamos ali propriamente para desenvolver amizades e expor tristezas. Para isso temos a família e os amigos, trabalho é trabalho, apesar de devermos manter um ambiente de boa disposição e companheirismo.
Não se esqueça: grande parte das vezes que vamos ao supermercado somos influenciados pela publicidade, e pelas características e confiança que temos nos produtos, porque não haveria de ser assim nas entrevistas de emprego?
Promova-se e publicite-se, sem ser arrogante, prepotente ou dissimulada, esqueça a passividade e não tenha medo de arriscar. Certamente que desta forma o lugar já é seu!