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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

25
Jul12

Incumprimento salarial retira pontos aos clubes

olhar para o mundo

Incumprimento salarial retira pontos aos clubes

Os clubes com ordenados em atraso podem perder pontos já esta temporada, segundo um acordo de parceria celebrado entre a Liga e o Sindicato dos Jogadores, que estabeleceram um novo Fundo de Garantia Salarial no valor de meio milhão de euros.


O acordo assinado entre as duas entidades foi apresentada esta quarta-feira, na sede da Liga, no Porto, e prevê, entre outras medidas, a revisão do Contrato Colectivo de Trabalho dos jogadores profissionais, através de uma intervenção ao nível das remunerações mínimas.

Já na presente época, a título excepcional, os atletas que competem na II Liga poderão receber 1,75 vezes a remuneração mínima nacional estabelecida para os trabalhadores em geral, em vez dos 2,5 anteriormente em vigor. Em compensação, os atletas abrangidos por esta medida de redução salarial e que venham a ser alvo de uma transferência, da qual resultem mais-valias para os clubes que representam, terão direito a 12% do valor líquido da mesma.

O acordo permite ainda que os jogadores até aos 23 anos, formados localmente e que celebrem o primeiro contrato de trabalho nesta época, passem a ter direito a auferir uma remuneração base mínima estabelecida pelo governo para os trabalhadores em geral durante os dois primeiros anos de contrato. Uma medida que pretende servir de incentivo à contratação de jogadores jovens e formados em Portugal.

Mas uma das principais medidas do acordo será o novo Fundo de Garantia Salarial para a temporada 2012-13, com um valor global de meio milhão de euros, mais 200 mil euros do que o anterior. A Liga assume a responsabilidade pela maior fracção deste montante, segundo revela um comunicado assinado pelos dois organismos intervenientes.

"Este fundo poderá ser accionado pelos jogadores a partir dos 60 dias de incumprimento por parte do empregador e o valor mensal equivalerá ao valor do salário mínimo mensal previsto no Contrato Colectivo de Trabalho dos jogadores, para a categoria onde o jogador se enquadre", revela o documento.

E para impedir futuras situações de incumprimento por parte dos clubes, como tem sido verificado nos últimos anos, estão previstos ingualmente mecanismos de sanção para os futuso prevaricadores: "Entre outros, um clube poderá perder pontos se, num prazo de dez dias, não responder à notificação de incumprimento e não regularizar a situação para com o atleta."


Noticia do Público

23
Jul10

A demagogia da igreja católica

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Os sapatos Prada do Papa

 

Se a proposta dos políticos entregarem vinte por cento dos seus salários (não pagam impostos como os outros?) aos pobres viesse de qualquer outra pessoa, ninguém com o mínimo de juízo hesitaria em denunciar o mais desbragado populismo. Porquê os políticos e não todos os outros? Em dizer que em tempo de crise cai sempre bem fazer este género de discurso. Mas como foi um bispo, tem tudo de fingir que estamos perante uma proposta digna de debate.

Uma proposta tão populista como a de, por exemplo, dizer à Igreja dos pobres deveria entregar as suas riquezas. Citando D. Carlos Azevedo, isso sim, “era um testemunho concreto”. Mais populista do que recordar que a preocupação com os pobres deveria ter feito o clero português nunca ter aceite estar isento do pagamento de impostos. E muito mais populista do que lamentar que tão severo rigor com os políticos cristãos lhe tenha faltado quando vivíamos numa ditadura e, com algumas excepções, a hierarquia da Igreja andava de braço dado com o poder não eleito e criminoso.

A justiça social faz-se com políticas fiscais redistributivas. Sim, os que ganham mais – todos – devem pagar mais. Contamos com a Igreja para essa luta? Faz-se com combate à corrupção. Faz-se com o reforço do Estado Social. Não se faz com demagogia barata que tenha a democracia como alvo.

Na imagem: os sapatos Prada do Papa. Todos sabemos ser demagogos.


Via Arrastão

20
Mai10

Nova taxa do IRS vai mesmo apanhar todo o rendimento de 2010

olhar para o mundo

Teixeira dos Santos fala das novas taxas do IRS

 

Todos os salários e subsídios (de férias, de Natal) recebidos desde o início deste ano vão pagar mais IRS. Na quarta-feira passada o i titulou, correctamente, que a nova taxa agravada do IRS vai afectar todo o rendimento de 2010.
Só que, nesse dia, e apesar das insistências, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e o gabinete do ministro, Teixeira dos Santos, não quiseram ou não tiveram capacidade para explicar o que realmente tinham em mente: diluir as taxas especiais do IRS (de 1% e 1,5% em sete meses do ano) pelo ano todo. Ontem, as Finanças até fizeram um comunicado, mas continuaram sem dar a explicação completa. Hoje, finalmente, o ministro das Finanças esclareceu como vai funcionar o novo esquema do IRS, na conferência de imprensa que se seguiu ao conselho de ministros.
Por esclarecer ainda fica a questão da retroactividade da nova taxa, problema que poderá ser facilmente levantado pois, na prática, o Estado vai cobrar mais impostos a rendimentos passados (auferidos de Janeiro a Maio).

As novas sobretaxas de IRS de 1% (para rendimentos superiores a esse valor) serão aplicadas de forma uniforme e equivalente ao rendimento do ano todo. Por exemplo: uma família com um rendimento de 12 mil euros brutos ano está hoje sujeita a uma taxa normal de 10,5% no IRS. A sobretaxa equivalente é 1% sobre sete meses ou 0,58% sobre 12 meses. Logo, a nova taxa agravada de IRS será 10,5% mais 0,58%, ou seja, 11,08%, explicou o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.

23
Abr10

Somos felizes no trabalho?

olhar para o mundo

Somos felizes no trabalho?

 

Quem são e onde estão os funcionários portugueses mais felizes? A resposta está no relatório do Observatório Nacional dos Recursos Humanos, apresentado ontem em Lisboa: são mulheres, estudaram até ao 6.o anoocupam cargos de topo ou trabalham nos quadros das empresas há menos de um ano. No extremo oposto estão os homens, oslicenciados, os que não desempenham qualquer função de chefia e trabalham há pelo menos 20 anos na mesma empresa.

O inquérito, feito a mais de 44 mil colaboradores de 26 entidades públicas e privadas de todo o país, revela que a felicidade no trabalho é como as bonecas russas matrioskas: quanto maior é a ex- pectativa de progressão na carreira, maior é também a satisfação, quanto mais elevada é a satisfação, mais forte é o sentimento de fidelidade e quanto mais fiel é um trabalhador, mais dedicado será à sua empresa. 

Mulheres mais felizes do que os homens é a conclusão inesperada deste relatório. "Não é comum esta tendência surgir nos estudos europeus ou nacionais", conta João d'Orey, presidente do observatório. Os salários são em média inferiores aos do sexo oposto, a progressão na carreira é mais lenta do que no caso dos colegas homens mas, mesmo assim, elas parecem ser mais felizes: "É preciso ver também que a diferença entre os dois géneros é reduzida: 57% para as mulheres e 56% para os homens, mas para perceber essa distância seria necessário correlacionar diversos factores que não foram analisados." 

Este não é o único estereótipo que o estudo deita por terra. As boas ou más relações com as chefias são as condições de trabalho que menos peso têm na satisfação de um funcionário. A organização da empresa e a capacidade de inovação é que se revelaram determinantes: "Além das expectativas que se tem perante a carreira ou o reconhecimento e a recompensa, este estudo mostra que o nível de satisfação tem uma relação directa com o sucesso da empresa", explica João d'Orey. O que não surpreende outros especialistas em gestão de recursos humanos. "Quanto mais competitiva é uma empresa, maior é o orgulho e o sentido de pertença de um colaborador que vê nesse sucesso novos desafios que poderão surgir", explica Luís Sítima, partner da Hay Group, consultora em gestão e estratégia dos recursos humanos.

Quanto mais jovem e quanto menos anos estiver na empresa, mais feliz é o funcionário. "As expectativas são grandes quando se está no início de carreira e baixam com a idade porque se ganha também maior capacidade crítica", justifica o partner da Hay Group. Osjovens entre os 18 e os 25 anos são os que apresentam um valor médio de satisfação mais elevado (59,8%). O grau de satisfação é igualmente maior (65,5%) entre os que estão há menos de um ano na empresa e menor (54,1%) nos casos em que os funcionários não ocupam cargos de chefia (46,7%) e estão nos quadros da mesma empresa há mais de 20 anos.

O observatório avaliou 12 dimensões no trabalho - satisfação, lealdade, envolvimento, relações com chefia ou reconhecimento e recompensa - e os resultados permitem concluir que a maioria dos factores analisados está na chamada "zona neutral de satisfação" dos funcionários, com uma média que se situa entre os 40% os 60%. Regra geral, os índices de satisfação, lealdade e envolvimento estão acima dos valores registados no ano anterior, mas as realidades são distintas para quem está numa empresa privada e para quem tem o Estado como patrão. 

Enquanto no sector público, a evolução na maioria dos indicadores é negativa - com excepção para a qualidade, reconhecimento e envolvimento - no privado, os valores sobem em todas as dimensões estudadas. Significa isto que o funcionário público anda menos feliz do que o colaborador de uma empresa privada. Mas tudo isso pode ter como justificação a imagem que a administração central tem junto da opinião pública, alerta o presidente do observatório: "Haverá muitas causas e uma delas poderá ser a visão tradicional que em geral se tem da função pública, menos dinâmica e mais burocrática." 

E como o reconhecimento que a empresa tem no mercado de trabalho "conta muito" para a satisfação dos seus colaboradores, Luís Sítima, está convencido de que a "avaliação crítica" que é feita à função pública tem um impacto "considerável" na satisfação dos funcionários.

 

Via Ionline

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