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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

08
Abr11

Vídeo: haja alguém com 'tomates' neste país!

olhar para o mundo

"Mas estamos a brincar com o povo português?". A dúvida é de José Gomes Ferreira neste pequeno vídeo e provavelmente um reflexo do sentimento da grande maioria dos cidadãos nos tempos que correm. A única diferença é que este homem, com uma intervenção na SIC que quanto a mim foi a todos os níveis brilhante, é especialista em Economia e não teve papas na língua. Cortou a direito. Acabou educadamente com um: "peço desculpa...entusiasmei-me".


Pois meu caro José por mim pode continuar assim.De desculpas e mentiras estamos nós fartos. Entusiasme-se homem! Pode crer que o seu entusiasmo será o de muitos que o ouvem, e que certamente gostariam de falar mas infelizmente não podem ou não têm como. A sua voz tem e terá sempre um eco forte, descanse. Mais analistas houvesse como o senhor, descomprometidos, sem paninhos quentes e a conversa habitual da treta, do chove e não molha, palavras gastas, inócuas e bolorentas para boi dormir. Se todos denunciassem o que vêem, que lhes entra pelos olhos, que sabem mas que não ousam apontar talvez fossemos um país diferente. O seu dedo tocou na ferida.Estou farto de politólogos, historiadores, filósofos e sociólogos a falarem de Economia em prime-time. É como ouvir o Zé Cabra a cantar Sinatra ou um jardineiro a falar de geopolítica. Um desespero.

 

Na mouche caro José. Os meus sinceros parabéns.

 

 
01
Fev11

Primeiro político gay a casar é do PSD

olhar para o mundo

Primeiro político gay a casar é do  PSD

 

Foi dos presidentes mais controversos da JSD. Durante o seu mandato, Jorge Nuno de Sá bateu-se por temas tradicionalmente associados à esquerda, como a despenalização do aborto, a criação de salas de chuto nas cadeias ou a prescrição médica da canábis. Mas quando deixou aquela estrutura partidária - que assumiu entre 2002 e 2005 -, o seu protagonismo político caiu a pique. Ocupou um cargo invisível na Câmara Municipal de Lisboa, ao lado do vereador Sérgio Lipari Pinto, e sofreu uma derrota, em 2008, quando se candidatou à presidência da mesa da "jota". Em Novembro do ano passado, saltou novamente para as páginas dos jornais, ao ser o único conselheiro do PSD a não apoiar a candidatura de Cavaco Silva a Belém. No sábado passado, aos 33 anos, Jorge Nuno de Sá voltou a ser notícia, ao tornar-se o primeiro político português homossexual a casar.

No PSD, a notícia não foi uma surpresa. Há muito que a orientação sexual do ex-líder da jota não era sequer tema de conversa de corredor. "O mais surpreendente acabou mesmo por ser o casamento", disse ao i fonte do partido. Oficialmente, poucos são os que aceitam falar sobre o assunto. José Eduardo Martins, deputado que votou a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, não quis comentar, limitando-se a desejar felicidades ao colega de partido. "Para mim é um casamento como qualquer outro, a quem desejo as maiores venturas e felicidades". Também o actual líder da JSD, Duarte Mendes, se escusou a comentar o caso, adiantando tratar-se "de um assunto do foro pessoal". "Devemos respeitar as opções de cada um, e como tal o meu único desejo é que seja feliz."

Jorge Nuno de Sá nasceu em Viana do Castelo há 33 anos. Na capital do Alto Minho, uma região tradicionalmente mais conservadora que os centros urbanos de Lisboa e Porto, a notícia não foi recebida com o mesmo desinteresse manifestado no seio do PSD. Ainda assim, o conservadorismo local não terá sido suficiente para impedir a decisão do ex-líder da JSD, cuja carreira política foi desde sempre marcada por uma certa rebeldia. 

Fim do serviço militar Embora a decisão de não apoiar a candidatura de Cavaco Silva a Belém tenha merecido maior atenção dos média, esta não foi a única vez que Jorge Nuno de Sá esteve em desacordo com o actual Presidente da República. O célebre episódio do cartaz de Santana Lopes, que nas legislativas de 2005 se viu obrigado a retirar a imagem de Cavaco Silva, justificou a indisciplina partidária de Jorge Nuno de Sá. Mas não só: também a polémica das escutas entre Belém e São Bento, nas legislativas em que Manuela Ferreira Leite saiu derrotada, pesou no afrontamento das linhas orientadoras do partido.

Apesar de tudo, a postura de Nuno de Sá recolhe vários elogios dentro do partido. "Foi um líder que actuou sempre próximo das bases, muito trabalhador, mas por vezes sem capacidade de marcar a agenda política", recorda um dirigente do PSD. Há quem lhe atribua os louros do fim do serviço militar obrigatório, uma causa pela qual sempre se bateu. "Parte do mérito é dele", acrescenta a mesma fonte. 

Durante o seu mandato como deputado, eleito pelo círculo político de Viana do Castelo (primeiro ao lado de Durão Barroso, e depois com Santana Lopes) Jorge Nuno de Sá apresentou diversas iniciativas na Assembleia da República ligadas a temas como educação sexual, programas de voluntariado e questões relacionadas com a terra que o viu nascer. Mas foi a sua postura relativa à interrupção voluntária da gravidez - deu a cara na campanha pela despenalização - e às salas de chuto nas cadeias que o deixou em rota de colisão com o partido. Foi acusado de andar afastado da realidade dos jovens portugueses e, em 2005, quando tentava a sua reeleição, perdeu a eleição para Daniel Fangueiro.

 

Via Ionline

19
Dez10

Manuel Alegre, entalado entre a mulher e a amante

olhar para o mundo

Alegre tem dois amores que em nada são iguais, um é o PS e o outro é o Bloco de esquerda. No meio o candidato-poeta. Fragilizado, refém dos apoios e não sabendo lidar com a situação, partiu para o disparate.

Manuel Alegre tem feito uma "triste" figura. De cabeça perdida, algo desorientado entre a mulher de sempre (o PS) e a amante desde Janeiro (Bloco de Esquerda), o poeta optou por lançar atoardas em todas as direcções, pegando em situações que nada têm a ver com política e com o cargo de Presidente da República para atacar de forma mesquinha o mais do que provável vencedor da corrida eleitoral. Uma campanha a todos os títulos desastrosa de Alegre. Verdadeiramente suicida.

Desde os cantos dos Lusíadas a historietas da PIDE e fichas de bom comportamento entregues ao antigo regime,tudo tem valido para Alegre atacar Cavaco espalhando a sua fanfarronice habitual. Nada acrescenta. Mostra-serefém por não poder combater um PS decadente que aparentemente o apoia (não se sabe bem onde nem como, ou António costa já pode ser considerado líder do PS?) e incapaz de ter um discurso descolado de uma rebeldia descabida que já nem lhe assenta bem na idade e contraditória com o estado de coisas.

Alegre está a disparar os seus últimos cartuchos políticos. Uns dias de braço dado com a mulher (PS) outros dias em modo rebelde com a amante (Bloco) na traseira da mota. Até finalmente calçar as pantufas políticas.

Em relação à obra de Luís Vaz de Camões, alusão patética com que Alegre pretendeu rebaixar o actual Presidente (que tem passado a campanha mudo, não se sabe se a conselho de Henrique Raposo que esta semana lhe dedicou a crónica "Cale-se, dr. Cavaco Silva, cale-se") a única associação coerente que se poderá fazer entre o número de cantos dos Lusíadas (são dez) e estas Presidenciais é que deve ser mais ou menos o mesmo número de votos que Manuel Alegre irá conseguir obter nas urnas.

Em relação a estes dois candidatos, os únicos "presidenciaveis", estão bem um para o outro, porque são ambos um deserto de ideias.


Via 100 reféns

04
Out10

Vídeo: entrar nu e sair enrolado num fardo de palha

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Ontem, depois de ouvir o Primeiro-Ministro no debate quinzenal lembrei-me deste vídeo do youtube que por aí circulou. Já só falta vê-lo fazer esta acrobaciaHilariante. Veja.

O debate de ontem não acrescentou grande coisa. Corrijo: não acrescentou nada. Malabarismo atrás de malabarismo. A uma pergunta simples e directa reponde-se com três insinuações. Umas graçolas à moda do largo do Rato, uns submarinos para aqui, umas pensões da PT para ali e fica tudo baralhado.

Se entrasse um ministro nu a correr por uma ponta do hemiciclo e saísse enrolado num fardo de palha pela outra provavelmente ninguém acharia estranho no meio de tanto surrealimo e irrealismo. Mas pelo menos sempre se saía um bocadinho do registo habitual.

É que palha por palha, e para variar um pouco, preferia ver um destes senhores a ficar enrolado nela. E não sermos sempre nós os enrolados a carregar o fardo. Veja o vídeo. Imagine o resto.

Via 100 Reféns

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