01. Zoom (discoteca)
Abriu em Junho do ano passado e "tem funcionado bastante bem", garante Mário de Carvalho, um dos sócios. O público masculino está sempre em maioria, embora as mulheres, lésbicas ou não, também por aqui passem. Correndo o risco de exagerar, pode dizer-se que é hoje a principal discoteca gay do Porto (não a única: o Pride ou o Moinho de Vento não devem ser esquecidos). A música vai da pop à house. E o ambiente, pelo menos por enquanto, não é pesado. O que quer dizer que o acasalamento se pode, e deve, fazer nas calmas.
Beco Passos Manuel, 40.
Sexta e sábado (e vésperas de feriados), 00h00/6h00. Entrada: 5 euros.
02. Boys'r'Us (bar)É discutível chamar-lhe discoteca. Bar é com certeza. Um dos mais conhecidos do Norte do país. Às sextas e sábados é uma coisa: a música, sempre comercial, deixa o espectáculo de travestis em segundo plano. Às quartas e domingos, é outra: o show da decana Nani Petrova é o que leva os clientes à casa. Juntamente com ela, actuam Lady Slim, Ricardo Madonna e Roberta Kinsky. Há quem se queixe de que a casa pede reformulação (leiam--se os comentários no site Portugal Gay), mas não é por isso que as pessoas deixam de aqui vir.
Rua Barbosa de Castro, 63.
Quarta e Domingo, 22h30/2h00; Sexta e sábado. Entrada: 5 euros (ao domingo é livre).
03. Armazém do Chá (bar)
Tem três andares, cafetaria, bar, palco para pequenos concertos e mesas de DJ espalhadas por vários sítios. O edifício onde está instalado é centenário e já albergou uma fábrica de torrefacção. Daí lhe vem parte do charme que o transformou num sítio in, dos mais badalados do Porto, e bastante gay friendly. Existe há cerca de quatro anos. A decoração é retro e inclui os resquícios industriais de outros tempos. Nestes sofás antigos senta-se muito homem e muita mulher à espera de casório.
Rua José Falcão, 180. Segunda a sexta, 10h00/2h00; sábado, 18h00/4h00. 222 444 243.
Lisboa
04. TRUMPS (discoteca)A caminho dos 29 anos (em Março), não desarma: conheceu altos e baixos, mas prossegue como principal discoteca gay de Lisboa, faça ou chuva ou faço sol. Local iniciático para muitos gays masculinos (sempre o foi), é conhecido por deixar entrar todo o género de pessoas e com isso favorecer uma boa mistura, incluindo de homens e mulheres. Tem duas salas: numa pode fumar-se e ouvir house comercial; na outra, só não fumadores e muita Madonna.
Rua da Imprensa Nacional, 104.
Sexta e sábado, 23h45/6h00. 213 971 059.
Entrada: 10 euros.
05. Lux (discoteca)Não é uma discoteca gay, mas que interessa isso? É aqui que vem toda a Lisboa que gosta de boa música - alta, baixa, magra, gorda, gay, hetero, etc., etc. No escuro da pista de dança, no piso inferior, juntam-se muitos casais gay e muitos solteiros à procura de companhia. Talvez a idade dos clientes esteja cada vez mais reduzida, que é como quem diz, talvez o Lux se esteja a tornar uma discoteca de putos. Ou seremos nós que estamos a ficar mais velhos?
Av. Infante D. Henrique, Cais da Pedra.
Quinta a Sábado, 22h00/6h00. 218 820 890.
06. Maria Lisboa (discoteca)É a única discoteca lésbica de Lisboa (no mundo LGBT português não é difícil, por enquanto, encontrar coisas que sejam únicas). E talvez por isso está sempre cheia ou, pelo menos, composta. A casa tem três anos de vida como Maria Lisboa, mas já foi Rockline e Fama (e a clientela era outra). Ao sábado apresenta várias vezes números de transformismo com Jenny Larrue e Patricia Russel, entre outros convidados. Tem um ambiente festivo e aberto a todas as vontades.
Sexta e Sábado, 23h45/6h00. Rua das Fontainhas, 86, 213 622 560. Entrada: 10 euros.
07. Les Suites du Bairro Alto(residencial)
Bed-and-breakfast não exclusivamente gay, mas bastante. São quatro andares, com cerca de 70 metros quadrados (o quarto andar é um pouco mais pequeno). Têm três quartos cada, com cama de casal, cozinha, WC, varanda, ar condicionado e ligação à internet. Uma das vantagens para os hóspedes é a de poderem levar companhia para o apartamento, a meio da noite, sem necessidade de avisar. O período mínimo de permanência é de três noites e o preço 125 euros por apartamento e noite. No rés-do-chão do edifício fica o muito parisiense café Les Mauvais Garçons.
Rua da Rosa, 35, 912 300 132.
Algarve
08. Pride (discoteca, Albufeira)"Albufeira é a capital gay do Algarve", afirma Jorge Gomes, gerente da discoteca Pride. Porquê? "Sempre foi uma cidade aberta e está no centro do Algarve", justifica. Daí que a Pride, existente desde o Verão, se tenha tornado famosa em três tempos. Muitos homens, de Faro, Huelva, Ayamonte, costumam acorrer, sobretudo ao sábado. "Nessa noite costumamos ter uma média de 200 pessoas", informa o gerente. À sexta, há show de transformismo, com Alexyia Lollipop e Armani Divine. A música é sempre comercial.
Av. Sá Carneiro, lote 1B (1.º andar). Sexta e sábado, 22h00/3h00. 963 686 142. Entrada. 6 euros.
09. Thermas Pride
(residencial e sauna, Albufeira)
Mais do que residencial (ou guest house), trata-se de uma sauna. "A única sauna gay algarvia", diz o responsável, Jorge Gomes (sim, é o mesmo da discoteca Pride). Os hóspedes pagam entre 40 a 60 euros por noite e nesse preço está incluído o acesso à sauna. Os clientes externos, que só queiram vaporizar-se e apreciar as vistas, despendem oito euros.
Av. dos Descobrimentos, lote 21 (junto à câmara municipal). Sexta, sábados (e vésperas de feriados), 20h00/4h00, 963 686 142.
Todo o país
10. Praias
É verdade que o tempo não pede praia, mas a lei do casamento gay também ainda vai no adro. Por isso, pode ir já pensando no Verão. A mais célebre praia no que diz respeito aos romances gay, fugazes ou duradouros, chama-se 19 e fica na Costa da Caparica. Até filmes há sobre ela: "No Strings Attached", do realizador luso-alemão Alexandre Powelz (passou em 2007 no festival de cinema Queer Lisboa). A praia é grande, frondoso é o matagal. No Algarve, também há opção: a praia João d'Arens, em Alvor. Deserta, recôndita e limpa. Tem--se acesso a partir da alameda que liga Alvor a Portimão (junto ao hotel Prainha Clube). Mais a Norte sugerimos a praia de Mira, entre a Figueira da Foz e Aveiro.
Via Ionline