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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

26
Jan11

Almoço bom e barato

olhar para o mundo

Almoço bom e barato

 

Faça as contas. Quanto dinheiro gasta com os almoços à base de bitoque, massas com molho três queijos, hambúrgueres e, nos dias de extravagância, sushi? Se conseguir a proeza de pagar 7 euros por dia - esforço digno de um atleta de triatlo - são 140 euros por mês. Mas há mais um factor nesta equação alimentar: poder escolher o que come. A dietista Eduarda Alves, directora da Clínica dos Alimentos, defende que é uma escolha mais económica e mais saudável. "Podemos seleccionar o que comemos, fazemos combinados mais saudáveis, em vez de batatas fritas, levamos uma salada ou arroz. E sabemos como foram preparados os alimentos", diz ao i. Nós acrescentamos: até pode recordar os bons velhos tempos da infância quando levava um termo do Snoopy. 

Se passar no Parque das Nações, em Lisboa, na hora do almoço num dia de sol, vai reparar que há cada vez mais pessoas a almoçar na rua. De fazer inveja às senhoras nova-iorquinas que bebem café a escaldar enquanto comem e correm. Sinal dos tempos? "Vejo cada vez mais pessoas no Parque das Nações a comerem como eu. Almoço com duas colegas e trago comida de casa há um ano e meio", explica Susana Pinto, assessora de comunicação, de 28 anos. As vantagens são óbvias: "O facto de ter de pensar no que se vai comer dá outro nível de consciência. Quando comemos por impulso, cheios de fome, caímos nas escolhas menos saudáveis. Além disso, aqui não consigo comer por menos de nove euros." Susana já testou quase todos os restaurantes das redondezas e nada se compara à ementa caseira. Apesar de não ter microondas no trabalho, o termo resolve tudo. "Trago sopa, outras vezes saladas ricas, com ananás, camarão, rúcula, tomate." Susana Pinto reconhece que por vezes é chato andar com saco, talheres e comida, mas compensa. E há sempre um dia da semana para ir ao restaurante. 

Mafalda Afonso, de 27 anos, também faz parte do clube e diz que esta é a melhor forma de "nos safarmos da fast food". "É engraçado ver todo o tipo de marmita e há pessoas que as levam camufladas em sacos de lojas de roupa", diz a delegada comercial. O hábito ficou-lhe dos tempos de estudante e ainda hoje leva a comida que a mãe faz ao fim-de-semana. Quando não é possível, opta por saladas, massas ou peixe cozido com vegetais.

Ao contrário de Mafalda, que já fazia da marmita um hábito, Carla Carromeu, de 28 anos, começou a levar almoço apenas quando sobrava qualquer coisa do jantar. O cardápio parece ser unânime: saladas e sopas. Transportá-las é muito fácil, garante Carla, que trabalha no departamento de marketing de um banco. "Trago a comida em tupperwares e em sacos. Mas nas malas das mulheres cabe quase tudo." À laia de conselho, fica o recado: "Usem caixas quadradas ou rectangulares, são mais práticas." 

Marta Cristiano dá outro conselho: "Habituar-se a cozinhar a mais para ter restos para levar na marmita." A designer está habituada a almoçar em tupperwares e diz que todas as comidas servem. "Desde bacalhau à Brás ou com natas, empadão de carne, caril de frango, arroz de pato, todo o tipo de sopas, frango guisado com massa, ovo mexido com arroz..." Há seis anos que deixou de ser cliente de restaurantes à hora do almoço. "Comecei quando fui trabalhar para a Rua Garrett, a ganhar o ordenado mínimo nacional (na altura 374 euros) e ainda tinha de pagar transportes. Não era comportável comer em restaurantes." Mas Marta, 29 anos, abre-nos o apetite. "Saber a qualidade do que estou a comer é importante. Muitas vezes uso legumes do quintal dos meus pais e frango criado nos galinheiros da minha avó." Convencido? Ah! E não tema ser mal visto pelo seu chefe. Conhecemos relatos que provam que não será discriminado. Aqui fica um exemplo: chefe convida colaboradora jovem para almoçar fora. A profissional recusa o convite, pega na lancheira da Hello Kitty e dirige-se para a copa. Não foi despedida. Garantimos.

 

Via Ionline

15
Dez10

Como poupar 218 euros por ano em electricidade

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Como poupar na electricidade

 

Uma família portuguesa típica, com um consumo mensal de eletricidade de 3,45 kVA, pode poupar até 218 euros anuais passando a lavar roupa e louça depois das 22:00, desligando a TV e a box do cabo e usando lâmpadas economizadoras.

Os cálculos são da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que define uma família típica como sendo um agregado familiar com um filho e um consumo de 3,45 kVA (Quilovoltamperes), o que se traduz em 37 euros (preços de 2011) quando esta se encontra na tarifa simples.

Caso opte pela tarifa bi-horária, estima a ERSE, a poupança traduz-se logo em cerca de 4 euros por mês. Se a mesma família passar três ciclos de lavagem de roupa e três de louça por semana para depois das 22:00, ou seja 10 por cento do seu consumo para o período noturno, a redução total por mês será de 6 euros.

O regulador especifica que passar cinco ciclos de secagem de roupa por semana para depois das 22:00 equivale a uma poupança anual de 45 euros, enquanto passar os mesmos cinco ciclos mas na lavagem da roupa equivale a uma poupança de 36 euros/ano.

Já lavar a louça sete dias por semana depois das 22:00 corresponde a um corte de 50 euros na fatura anual.

A maior poupança pode vir, no entanto, de desligar a televisão e a caixa associada aos canais por cabo. Evitar que estes dois aparelhos fiquem no stand-by resulta em 55 euros na fatura anual de eletricidade. Por outro lado, trocar cinco lâmpadas incandescentes de 60 watts por lâmpadas economizadoras resulta numa poupança de 32 euros.

A ERSE anunciou hoje um aumento de 3,8 por cento nas tarifas da eletricidade para os domésticos, que no caso desta família típica corresponde a um aumento anual de 18 euros.

Uma fatura mensal média de 36,66 euros inclui mais de 21 euros em custos associados aos custos de decisão política, especialmente as energias renováveis e a co-geração, bem como o custo das redes de transporte de energia.

O regulador também comparou os preços da eletricidade em Portugal com a média da União Europeia, com a média da Zona Euro e com Espanha.

No primeiro semestre de 2010, de acordo com dados do Eurostat, os clientes domésticos em Portugal pagavam 8,7 por cento abaixo do preço em Espanha, 2,6 por cento menos que a média europeia e 8,2 por cento menos que a média da zona euro.

Já a indústria portuguesa, refere a ERSE em relação ao mesmo período mas sem considerar o IVA, pagava 14,5 por cento abaixo do que pagam as indústrias espanholas, menos 7,4 por cento que a média da UE e menos 10,9 por cento que a média da zona euro.

 

Via Ionline

02
Nov10

Como poupar

olhar para o mundo

 

 

Como poupar

 

 

Poupar um euro por dia ou reduzir despesas diárias - como eliminar algumas refeições fora de casa - são alguns dos truques usados pelos consumidores quando a época é de cortes, pois há gastos desnecessários que somados podem fazem toda a diferença ao fim do mês. 

Pode parecer uma tarefa simples, mas nem sempre é fácil de executar, já que o orçamento familiar dos portugueses é cada vez mais apertado e dá pouca folga para pôr algum dinheiro de parte. Tanto que todos os anos se assinala o Dia Mundial da Poupança - dia 31 de Outubro -, que tem como objectivo lembrar os consumidores para a necessidade de guardar algum dinheiro extra para cobrir eventualidades. 

"A poupança deve ser vista como uma despesa que tem de ser paga logo no início do mês, dentro do princípio de pague a si próprio primeiro", refere ao i Susana Albuquerque, da Associação de Instituições de Crédito Especializado (Asfac). E, na realidade, a oferta de produtos do tipo "pague a si próprio primeiro" no mercado é variada, mas a rentabilidade oferecida é pequena, o que torna a escolha complicada. 

Mas, apesar das dificuldades, a opinião é unânime junto de vários responsáveis: é cada vez mais imperativo poupar e, acima de tudo, equilibrar as contas mensais. Elaborar um orçamento familiar poderá dar uma boa ajuda neste campo, já que fica a saber concretamente quanto dinheiro pode gastar e, ao mesmo tempo, quanto é que sobra para que consiga poupar. 

"Em primeiro lugar, deve-se poupar para um almofada financeira, a usar em situações inesperadas, e depois para atingir objectivos de médio ou longo prazo, como são exemplo a compra de um equipamento para o lar, de uma viagem, de um automóvel, etc.", diz Susana Albuquerque. Opinião partilhada pela Associação de Defesa do Consumidor (Deco), que defende que "se há lição que os portugueses devem aprender no actual cenário de crise económica, é a importância de criar uma base sólida de poupança como forma de acautelar dias difíceis. O desemprego e a incerteza geraram receios e alguma contenção, quer nas famílias, quer nas empresas". 

Evitar entrar em ruptura financeira deverá ser uma preocupação que domine o nosso dia-a-dia. Para isso, o ideal é que as famílias portuguesas vivam abaixo dos seus rendimentos. Aliás, esta é uma das máximas que já é aplicada pelos homens mais ricos do Mundo. "Não é aquilo que ganhamos que determina que as nossas finanças são melhores, mas aquilo que gastamos e poupamos", salienta Susana Albuquerque, acrescentando ainda que "tão importante quanto automatizar a poupança para que ela seja concretizada, é definirmos objectivos para a mesma, para a tornar ainda mais motivante".

Aposta

Para aproveitar a ocasião, os bancos multiplicaram-se em iniciativas, com a maioria das instituições financeiras a lançarem produtos específicos para este dia. 

O BCP lançou, na última sexta-feira, o depósito a prazo "Poupa Mais". A remuneração é atribuída de acordo com o saldo apurado a 31 de Dezembro, ou seja, quanto mais o cliente poupar até ao final do ano, maior será a taxa atribuída às suas poupanças. O prazo é de 90 ou 180 dias, não renovável, e exige um montante mínimo de investimento de 2 mil euros. 

O Santander Totta apostou na campanha "Soluções Integradas" que inclui um conjunto de soluções de poupança com remunerações de 4%. É o caso do "Depósito Triunfador" e do "SuperPoupança Ídolos", em que este último apresenta liquidez permanente e sem penalização de juros, com taxa garantida durante um ano e pagamento mensal de juros. 

Também o BPI tem uma oferta variada neste campo. Exemplo disso, são os Depósitos Especiais (entre um e oito anos), com capitalização automática dos juros, que beneficiam de uma fiscalidade mais favorável a partir do 5o ano (adiamento e redução da tributação de rendimentos). 

Já o Banif apresentou o "Depósito a Prazo Dia Mundial da Poupança". Um depósito a três anos que é valido até ao dia 2 de Novembro. O montante mínimo de constituição é de 500 euros e apresenta taxas crescentes até 5%.

Presença neste mercado tem também o Montepio, que comemorou o dia da poupança com o lançamento do "Montepio SuperPoupança". Trata-se de um depósito a prazo a 4 anos, com um mínimo de constituição de 5 mil euros e com taxas de juro crescentes e pagamento anual de juros.

 

Como Poupar

 

Depósitos a prazo

Capital garantido  Os depósitos a prazo foram perdendo cada vez mais terreno face a outros produtos alternativos de poupança. A fraca rentabilidade poderá justificar este comportamento. Mesmo assim, há produtos que apresentam rendimentos interessantes, com os juros a rondar os 4%. Na maioria dos casos, estes valores são praticados no final da aplicação. A explicação é simples: conseguem atrair  capitais e, ao mesmo tempo, fidelizar os clientes. A verdade é que, em Julho, as instituições financeiras captaram junto das famílias portuguesas 8,286 mil milhões de euros em novos depósitos, um aumento de 31% face ao mês anterior, ou seja, cresceram ao maior ritmo de sempre desde que o Banco de Portugal começou a compilar os dados, em 2003.

 

Fundos

Risco moderado Fundos imobiliários podem ser uma alternativa. Apresentam um rendimento potencial superior às taxas de curto prazo (Euribor) e é possível investir em imóveis com pequenos montantes. Por exemplo, 500 euros. Mas nem tudo são vantagens, pois não apresentam garantia de rendimento nem de capital. Os fundos de obrigações são outra opção para quem está a pensar em investir a médio e a longo prazo. Neste caso, beneficia de uma carteira de investimentos com alguma diversificação, o montante mínimo de investimento é reduzido e pode beneficiar com as taxas de longo prazo e os ganhos cambiais. No entanto, conte com algum risco (baixo a médio-baixo), não há garantia de rendimento e arrisca-se a  perder em caso de subida das taxas de juro de longo prazo.

 

Certificados do Tesouro

Investimentos a 10 anos Este produto foi lançado pelo Estado no mês de Julho e tem vindo a atrair cada vez mais investidores. Trata-se de uma aplicação de dívida pública mais vocacionada para o aforro de médio e longo prazo. Aliás, este produto de poupança não é compensador para períodos inferiores a 5 anos, para este caso há depósitos mais rentáveis. As taxas de juro aplicadas têm vindo, no entanto, a cair. Em Setembro os juros atingiram 5,15%, um valor inferior em relação a Agosto, altura em que atingiu 5,35%. O montante mínimo de subscrição é mil euros e o máximo é um milhão de euros. Permite resgate antecipado – total ou parcial – nas datas anuais de pagamento de juros. Caso ocorra fora dessas datas, perde direito a remuneração no período entre último pagamento de juros e o resgate.

 

Certificados de aforro

Taxas pouco atractivas Foram o produto de eleição dos portugueses a nível de poupança durante muitos anos, mas têm vindo a perder adeptos devido às fracas taxas de remuneração oferecidas. Quem subscrever este produto no próximo mês vai ser remunerado com uma taxa de 1,109%, valor superior ao de Outubro que era de 0,996%. A rentabilidade dos certificados de aforro depende, em larga medida, da Euribor a três meses, que tem estado em alta ao longo das últimas semanas. A verdade é que a actual taxa de remuneração de base é reduzida e há depósitos a prazo com taxas superiores. Convém não esquecer que o dinheiro não está disponível nos primeiros três meses. O montante mínimo exigido para investir é de 100 euros , já o máximo é 250 mil euros. Ganha prémios de permanência.

 

Plano Poupança Reforma (PPR)

Benefícios fiscais reduzidos Além de garantirem um complemento para uma reforma mais confortável, permitem deduzir o investimento no IRS. Este produto vai, no entanto. perder boa parte do seu interesse em 2011, com as alterações introduzidas pelo Orçamento do Estado. De acordo com a proposta, os PPR passam a ter um benefício máximo de 100 euros, mas, dependendo do escalão de rendimento, pode até ser inferior. Segundo a “Proteste”, quem já tem dinheiro em PPR deverá manter este investimento, para evitar penalizações pelo resgate antecipado, pois este ano ainda está garantido o benefício máximo, mas depois deverá avaliar se compensa. Deve também ter em conta as comissões, superiores a produtos financeiros semelhantes, nomeadamente na subscrição e entregas.

 

Acções

Risco elevado Investir em bolsa poderá representar um bom negócio, com elevado potencial de valorização, mas nem tudo são vantagens: o risco é elevado, não há garantia de rendimento, nem de capital. Para quem está a pensar em investir nos mercados bolsistas há sempre umas regras que deve seguir. Os 
especialistas aconselham os potenciais interessados a fazer este investimento a longo prazo (pelo menos cinco anos), para ultrapassar as flutuações regulares do mercado e para quem tem um pé-de-meia maior, de 20 mil euros ou mais. Deve também dividir para reinar: Ao escolher títulos de diferentes países e sectores, consegue reduzir as flutuações do seu investimento. Tenha em conta o intermediário financeiro que escolhe, saiba que uma escolha acertada pode representar uma poupança de centenas de euros.

 

Via Ionline

27
Set10

Saiba como poupar

olhar para o mundo

Saiba como poupar

 

Olhar mais para os preços e comprar apenas o que é necessário foi a solução encontrada por Sílvia Reis para fazer face ao aumento dos preços e a um orçamento familiar cada vez mais apertado. "Comecei a reparar que sempre que ia ao supermercado deixava centenas de euros, mas, analisando bem os produtos que comprava, facilmente verificava que grande parte deles eram dispensáveis e eram esses que encareciam a factura", revela ao i

A verdade é que este não é um caso isolado. Muitas famílias portuguesas têm de lidar com um orçamento cada vez mais asfixiante e foram obrigadas a mudar de hábitos e a tomar decisões de forma mais equilibrada para tornarem o seu dia-a-dia mais fácil. Alguns truques já são usados pelos consumidores há algum tempo, mas há pequenas soluções pelas quais pode optar e que às vezes são esquecidas [ver caixas]. 

Determinados pequenos gastos diários podem parecer insignificantes, mas ao fim do mês fazem toda a diferença. É o caso do pequeno-almoço fora. Mas vamos a números: gastar 2,5 euros por dia numa pastelaria parece pouco, mas ao final do mês - tendo em conta apenas 22 dias úteis - traduz-se num gasto de 55 euros.

"Uma das primeiras despesas que cortei depois de ter tomado a decisão de ir morar sozinho foi o pequeno-almoço na pastelaria da rua", conta Rui Pereira. "Comecei a fazer contas e vi que era insuportável manter todos os ''luxos'' a que estava habituado. Acabar com este foi um dos cortes mais fáceis e fez toda a diferença para equilibrar o orçamento diário", salienta. 

A verdade é que seria desejável que esses cortes fossem aplicados de forma mais geral. Por exemplo, tentar pôr de lado o preconceito e começar a levar almoço para o trabalho, reduzindo ao mesmo tempo os jantares fora. Vai ver que, ao fim do mês, esses valores que conseguiu poupar vão fazer toda a diferença. 

Outro truque usado por muitos consumidores passa por aproveitar as épocas de saldos para comprar os produtos e peças de vestuário desejados. Há lojas que chegam a oferecer reduções que podem chegar aos 70%. Por outro lado, evite comprar a roupa toda de uma vez e sempre que possível divida as compras e os gastos com o vestuário por meses e por cada pessoa do agregado familiar. Ou seja, se este mês comprou roupa para si, só no próximo mês é que deve comprar para os restantes elementos do agregado familiar. 

Férias Não é só no dia-a-dia que as despesas têm de ser vistas à lupa. O planeamento das férias não pode ficar para segundo plano. Organizar a viagem com antecedência pode traduzir-se numa poupança significativa. Quem não consegue planear a sua vida "a tempo e a horas" pode optar por viajar em companhias de baixo custo (low cost) ou pelas ofertas de última hora. Neste último caso, deve ter flexibilidade nas datas. Pode também optar por comprar as viagens pela internet - por vezes consegue--se boas promoções.

 

Algumas soluções para poupar no dia-a-dia

1. Casa Há sempre pequenos truques para poupar nas contas da água, da luz e do gás. Utilize lâmpadas fluorescentes e economizadoras, desligue sempre os aparelhos – em modo standby gastam energia. Faça uma simulação no site da EDP para verificar que tarifário mais se adequa ao seu caso. Deve também mudar alguns hábitos – duches rápidos, por exemplo –  e optar por instalar dispositivos mais eficientes em torneiras, chuveiros e autoclismos, pois permitem poupar, por família, até 300 mil litros de água por ano.


2. Alimentação Uma ida ao supermercado pode representar um verdadeiro problema quando se cede às tentações. Para que isso não aconteça, pode seguir algumas regras de ouro. Leve sempre uma lista dos produtos de que precisa, evite ir às compras quando tem fome e opte sempre que possível por marcas brancas. Tente não levar crianças e não se esqueça de olhar para as prateleiras de cima para baixo. Vai ver que, no momento de pagar, estas pequenas diferenças podem representar uma poupança significativa. Tenha também em conta o local. A Deco analisou 549 lojas em todo o país e chegou à conclusão de que é possível poupar cerca de 800 euros por ano consoante o local e comparando os vários produtos.

 

3. Banca e Seguros O crédito à habitação representa, para a maioria dos portugueses, uma despesa pesada e é sempre desejável baixar a prestação. Para isso, pode renegociar o spread com o banco ou pedir um alargamento do prazo. Esta última opção implica sempre pagar mais juros. Se tiver algum dinheiro extra pode sempre optar por amortizar o crédito. No caso de ter vários empréstimos, pode consolidá-los num só. Cuidado com os cartões de crédito: representam uma tentação perigosa. Já em termos de seguros, contrate apenas as coberturas de que precisa e analise muito bem a oferta. Pode também optar por um mediador, pois regra geral oferecem descontos de 20% a 25% num pacote.

4. Ginásios Gaste apenas se tirar proveito. Se é daquelas pessoas que pagam para não ir, então é melhor cancelar a inscrição. Cerca de 50 euros ao final do mês podem fazer muita diferença. Pode sempre optar por fazer exercício em locais públicos, onde não paga nada.

 

5. Telecomunicações Comece por verificar se o tarifário do telemóvel se adequa às suas necessidades. As operadoras têm vindo a apostar em tarifas que permitem chamadas de graça para clientes da mesma rede, mediante o pagamento de uma mensalidade. Pode recorrer ao simulador disponível no site da Anacom para verificar qual é o melhor tarifário. Há também soluções alternativas, como o Skype e o VoIP. Em termos de televisão por subscrição, analise muito bem a oferta e tente aproveitar as promoções. Subscreva apenas os canais que sabe que vai ver. 

6. Transportes Opte por utilizar os transportes públicos. Vai ver que, ao final do mês, além de poupar alguns trocos, consegue evitar verdadeiros ataques  de nervos. Os que não passam sem carro podem optar por partilhá-lo. Dividir custos pode ser uma alternativa. Modere a utilização do ar condicionado e adopte uma condução que permita reduzir o consumo.


7. Poupança Os que são menos adeptos da poupança podem tentar juntar um euro por dia – no final do ano terão 365 euros. Aqueles para quem esta tarefa não parece uma missão impossível podem recorrer a vários produtos de poupança. A oferta é variada. É só escolher o nível de risco pretendido e seleccionar o que mais se adequa às necessidades de cada um. Não se esqueça da sua reforma. Há várias soluções para aplicar as poupanças de forma a assegurar um melhor rendimento depois de abandonar a vida activa.

 

8. Cartões de desconto Utilize os cartões e os talões de desconto. Pode parecer pouco significativo, mas sempre são uns trocos que consegue poupar.

 

 

Via ionline

04
Mar10

Veja o correio: pode poupar 60% no seguro da casa

olhar para o mundo

Veja o seu seguro, pode poupar muito.

 

 Quem tem seguros de vida associados ao empréstimo da casa anteriores a Setembro passado - momento em que a actualização dos prémios do seguro em função do valor da dívida passou a ser automática - será informado por escrito da opção de alterar as condições do contrato. Isto significa que, quem opte por actualizar o prémio do seguro ao montante em dívida, poderá poupar até 60% no valor do seguro ao final do empréstimo. A explicação é simples, e parte do princípio de que, à medida que a dívida diminui, não se justifica continuar a pagar um seguro de vida tão elevado, que funciona apenas como garantia em caso de incumprimento. Pago o empréstimo na totalidade, o excedente é sempre devolvido e, em caso de morte, entregue aos herdeiros legais. A questão é que não precisa de ser gasto.


A medida partiu do Instituto de Seguros de Portugal (IPS), que acredita que é preciso informar melhor os consumidores sobre esta opção, que é praticamente automática nos créditos à habitação desde Setembro 2009, salvo quando existe uma decisão em contrário. 

Depois de vários pedidos de esclarecimento jurídico sobre como é que clientes com seguros de vida com prémios sem actualização poderiam beneficiar desta opção, o regulador responde agora com uma circular enviada às seguradoras: "Devem informar por escrito os respectivos tomadores de seguros, ou os segurados, das condições de um contrato de seguro de vida com conteúdo mínimo." A informação deverá portanto começar a chegar por carta, a qualquer momento, num procedimento que deve ser comunicado ao IPS em 30 dias. A recomendação é que a informação seja prestada até à data da renovação anual ou aniversário do contrato de seguro de vida, com indicação do valor do novo prémio mensal e uma simulação da evolução das prestações.

Apesar de não ser obrigatório, a contratação de um seguro de vida é usual nos empréstimos à habitação pois diminui os riscos de incumprimento em caso de morte ou invalidez. O Decreto-lei publicado a 11 de Setembro de 2009 em Diário da República, define um "conteúdo mínimo", que seja coerente com a evolução da dívida, e que assegure que os consumidores de não estão a pagar mais do que o valor "legítimo" para o interesse das seguradoras. Esta opção passou a ser automática, embora possam ser propostos outros tipos de contratos. O ISP admite, contudo, não ter conhecimento de queixas de consumidores contra seguradoras que não estejam a cumprir a legislação em vigor, tratando-se esta medida apenas de uma recomendação de boas práticas para com os consumidores.

Poupança real Os ganhos podem ser substanciais. Numa simulação feita pela Caixa Seguros para o i, o valor total dos prémios pagos num empréstimo de 100 mil euros a 30 anos baixa em 62,1%.

Numa situação de actualização à medida que a dívida diminui, a mensalidade do seguro do vida cai de 10,26 euros no primeiro ano do contrato para 5,12 no último ano - sendo que o prémio mensal mais elevado é cobrado nos 21º e 22º anos, com uma prestação de 19,39 euros. Já na modalidade sem actualização face ao montante já pago, o prémio mensal começa nos 10,26 euros e termina com uma prestação de 106,36 euros - a mais cara. 

Segundo a Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO), as queixas relacionadas com seguros de vida têm vindo a aumentar. Em 2009, a DECO fez a mediação jurídica de 476 casos de seguros de vida associados a créditos à habitação, embora não seja possível determinar se as queixas decorreram da nova legislação. Ao todo, os seguros de vida justificaram 1374 mediações. As seguradoras não integram a lista de entidades com mais queixas, liderada por telecomunicações, banca e vendas agressivas. Ainda assim, Fidelidade Mundial, Tranquilidade e AXA são as seguradoras com mais queixas.

 

Via ionline

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