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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

25
Mar12

Porto empata e abre caminho para o título ao Braga

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Porto empata e abre caminho para o título ao Braga

Tal como o Benfica na sexta-feira em Olhão, o FC Porto também não conseguiu melhor que um empate (1-1) na sua visita ao terreno do Paços de Ferreira, um resultado que permite, ainda assim, aos "dragões" adiantarem-se no comando do campeonato.


Com este empate, os portistas recuperaram o comando isolado, com 57 pontos, mais um que o Benfica, mas o grande beneficiado desta jornada pode ser o Sp. Braga (55 pontos), que pode isolar-se no comando caso consiga vencer nesta segunda-feira em casa a Académica de Coimbra.

Após uma primeira parte sem golos, foi apenas com um autogolo de Ricardo aos 47' que se desfez o nulo na Mata Real. Hulk conduziu o ataque pelo flanco direito e acaba por ser o defesa do Paços a tocar a bola para a baliza após o cruzamento do brasileiro do FC Porto.

Mas a formação orientada por Henrique Calisto não desistiu do jogo e, aos 79', fez o golo do empate, por intermédio de Melgarejo. Josué marca o canto e o avançado paraguaio emprestado pelo Benfica, sem qualquer marcação, cabeceia para a baliza de Helton. 

 

Via Público

27
Fev12

'Ir ao Porto e não saborear uma francesinha equivale a ir a Roma e não ver o Papa'

olhar para o mundo
'Ir ao Porto e não saborear uma francesinha equivale a ir a Roma e não ver o Papa'

O especialista brasileiro em gastronomia e vinhos Dias Lopes, jurado no Essência do Vinho, considera, numa crónica assinada no O Estado de S. Paulo, que «ir ao Porto e não saborear uma francesinha equivale a visitar Roma e não ver o papa».

 

O artigo saiu esta semana no suplemento Paladar do diário brasileiro, conhecido também por 'Estadão', com o título 'O melhor de tudo', depois de o autor ter estado recentemente no Porto, onde integrou o júri do 'TOP 10 Vinhos Portugueses' do Essência do Vinho.

 

J. A. Dias Lopes é tido como um dos mais experientes e conceituados jornalistas brasileiros de gastronomia e vinhos, chefia a revista Gosto (publicação brasileira especializada em gastronomia e vinhos), começou recentemente a colaborar com a revista portuguesa WINE-A Essência do Vinho e é ainda colunista de O Estado de S. Paulo.

 

Enquanto esteve no Porto, aproveitou uma das tardes passadas na cidade para visitar alguns dos mais emblemáticos locais onde se aprecia a famosa iguaria.

 

«A cidade onde essa sanduíche foi inventada tem outras atracões gastronómicas clássicas», regista, mencionando, nomeadamente, os rojões, as tripas à moda do Porto e o bacalhau à Gomes de Sá. «Mas a francesinha continua no pódio», considera.

 

O jornalista recorda que, em 2011, o site americano AOL Travel colocou a francesinha entre as «dez melhores sanduíches do mundo».

 

«Convém lembrar que a lista ignorou preciosidades - o beirute do Frevinho, em São Paulo, e a sanduíche de pernil com abacaxi do Cervantes, no Rio de Janeiro, mereceriam a distinção», lamenta Dias Lopes, acrescentando, porém, que «o reconhecimento da gostosa francesinha foi merecido».

 

O especialista considera que, «na prática, ela não deveria ser chamada de sanduíche, mas de refeição completa», e diz que «todas as versões de francesinha são criticadas pelos médicos», os quais «a acusam a sanduíche ex-líbris do Porto de atentar contra as artérias e a silhueta».

 

No entanto, refere, «a advertência não impressiona seus milhares de apreciadores» e «cada portuense tem seu lugar favorito para saborear a francesinha e torce pela sua como se fosse um time de futebol».

 

Via Sol

30
Out11

Porto é o quarto destino mundial predilecto

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Porto é o quarto destino mundial predilecto
 

A revista Lonely Planet colocou o Porto como o quarto destino mundial predilecto para 2012, elogiando a beleza da cidade e a competitividade dos seus preços.

 

"A cidade que deu o "Port" a Portugal (tal como o Porto no seu copo de vinho) é uma aposta muito boa", refere a "bíblia" para milhões de viajantes de todo o Mundo.

 

A Lonely Planet elogia a "cidade encantadora", realça a "atmosfera das suas ruas estreitas" e indica "praças estilo vila e edifícios enfeitados de azulejos", dando também destaque ao vinho do Porto.

 

"Está ligada à maior parte da Europa através de companhias aéreas de baixo custo", acrescenta o trabalho, que destaca ainda os alojamento a preços acessíveis com vista para o Douro, visitas de barco à Afurada, viagens de eléctrico e a proximidade com o Alto Douro, bem como os cruzeiros até lá.

 

A lista de 10 destinos inclui ainda o nordeste dos Estados Unidos (Nova Iorque, Boston e Wahington), o Japão, Tadjiquistao, Lesoto, Iquitos (Peru), San Francisco (Estados Unidos), Ohrid (Macedónia), delta do Mekong (Vietname) e Mérida (México).

 

Via JN

23
Jan11

The Legendary Tigerman: Uma noite para recordar

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The legendary Tigerman

 

Há alguns anos encher o Coliseu de Lisboa constituía um momento de consagração. Hoje esse facto já não possui o mesmo peso, de alguma forma banalizou-se, mas continua a ter um peso simbólico específico. Por vezes nesse frenesi de tentar transformar um concerto no Coliseu num momento especial, já vimos suceder alguns desastres. Perdas de identidade. 

Quando se soube que Paulo Furtado, ou seja Legendary Tigerman, iria ter muitos convidados nos Coliseus (sexta actuou no Coliseu do Porto), temeu-se que pudesse suceder algo semelhante. Mas não. Desde que lançou o álbum “Femina” (2009) já lhe vimos quatro concertos (OptimusAlive!, Lux, Tivoli, Paris) com resultados desiguais. Sábado foi o melhor. 

Foi diferente, porque passou em revista o seu percurso, trouxe convidados, apresentou surpresas, mas nunca perdeu o fio, a sua identidade, os blues, o rock, a soul, o imaginário, o deserto, a solidão, a lascívia, o sexo, a forma enérgica de estar em palco. 

Tem sido a pulso, mas muito inteligente, o percurso de Furtado. Com o seu grupo WrayGunn, e a solo, como Tigerman, conquistou inicialmente os melómanos. Depois, aos poucos, foi-se rodeando de cada vez mais público e dando passos certos em alguns mercados externos, conseguindo fazer reverter esse interesse internacional para uma maior visibilidade nacional.

Beneficiou indirectamente de uma conjuntura global onde o rock e a soul, no sentido mais clássico e áspero, voltaram a estar na ordem do dia, mas nunca prescindiu de afirmar a sua personalidade. No sábado, mais uma vez foi isso que se assistiu. 

Apesar de ser um homem de palco, é também alguém que sabe rodear a sua música de imaginário visual. E ao longo da noite foi isso que se viu, uma espécie de sucessão de quadros, onde por vezes esteve só, mas na maior parte das vezes acompanhado, ou por cúmplices de carne e osso, ou por dispositivos de imagens. 

Foi assim que começou, esquio, guitarra em punho, pé no bombo, com a carnal Asia Argento (uma das muitas convidadas vocais do álbum “Femina”) projectada no ecrã em jogo de volúpia rock. Depois seguiram-se mais convidadas, como Rita Redshoes (excelentes, os dois, na tensão que conseguem provocar em “Hey, sister Ray”), Claudia Efe (soltando “god is everywhere, under a woman’s skirt and inside a man’s pants”, perante o gáudio da assistência) ou Lisa Kekaula, imensa em todos os sentidos, fazendo vir abaixo a sala com o seu vozeirão.

Pelo meio, sem nunca perder o sentido de espectáculo, interagiu com a assistência, provocando os que estavam sentados para se levantarem, ou apresentado os convidados com uma vénia. 

“O melhor duo de Lisboa”, foi assim que os Dead Combo foram expostos, para dois dos temas mais tranquilos da noite, contrastando com a entrada em cena do guitarrista Jim Diamond e do baterista Mick Collins (“dois senhores que me influenciaram muito”, disse), para dois temas rock & roll, o segundo, “Girls”, um dos mais excitantes da noite, rivalizando com uma versão desvairada dos Suicide na companhia de Claudia Efe. 

Na ausência de Maria de Medeiros, cantou sozinho “These boots are made for walkin”, mas foi ajudado pelo público de pé, enquanto “Radio & TV blues’ foi dedicado à “merda de televisão e rádio que temos”. Na parte final foram os DJs Ride e Nell Assassin, em gira-discos, que entraram num duelo virtuoso com Furtado na guitarra e João Doce (dos WrayGunn) na bateria. 

No primeiro de dois encores, antes de nova aparição virtual de Argento, entraram em acção os WrayGunn, apresentando dois temas (Go Go Dancer” e um inédito que fará parte do próximo álbum). Mas o final haveria de ser sozinho, interpretando ‘True Love will find you in the end’, original de Daniel Johnston, “uma das canções de amor mais bonitas que conheço’, disse, com o público a bater palmas a compasso, naquele que foi o final perfeito para uma noite de festa para Paulo Furtado e companhia.

 

Via Público

19
Jan11

"Emplastro" faz sucesso no estrangeiro (com vídeo)

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A seguir a Mourinho e a Cristiano Ronaldo, o "emplastro" é provavelmente um dos portugueses com maior destaque a nível internacional neste preciso momento. Não acreditam? Hilariante o vídeo

A carreira de "emplastro" já vai longa dentro de portas mas só agora chegou a internacionalização. Depois de anos a aquecer a nuca de variadíssimos repórteres de exteriores portugueses alguém dos media britânicos reparou nesta caricata figura e na forma abnegada como se dedica à profissão: massacrar jornalistas até à exaustão.

Não é fácil estar em todo o lado ao mesmo tempo. E provavelmente a seguir a Deus Nosso Senhor o "emplastro" português será a figura com maior capacidade a este nível. Um verdadeiro dom da ubiquidade permite-lhe andar à solta nos Aliados, em Lisboa junto ao Cais do Sodré e em Madrid a lamber o pescoço ao Nuno Luz, tudo isto enquanto derrete uma sandes de leitão com os Superdragões na área de serviço da Mealhada. Acho que já cheguei a ver emissões em direto de diferentes estações de televisão a mostrarem em grande plano o "emplastro" em locais distanciados por centenas de quilómetros.

Sempre que há algo que seja digno de reportagem futebolística, seja onde e a que horas for, ele está presente. Podem não estar jornalistas, mas o "emplastro"está de pedra e cal em cima do acontecimento. Neste aspecto podemos dizer que o "emplastro" está para o futebol como o primeiro-ministro José Sócrates está para as energias renováveis. Sempre a querer aparecer.

Até já deve haver estações de televisão que optam por telefonar ao "emplastro" diariamente, porque onde ele estiver há certamente maior probabilidade de estar a notícia do dia. Parabéns ao "emplastro". Fica o vídeo.

 

 

 

Via 100 Reféns

 

18
Jan11

The Legendary Tigerman & Convidados nos Coliseus de Lisboa e Porto

olhar para o mundo

Não foi só no aclamado Femina (2009) que Paulo Furtado colaborou com outros músicos, nacionais e estrangeiros, mais ou menos conhecidos. Quem for aos Coliseus, para a semana (dia 21 no Porto, no dia seguinte em Lisboa), terá o privilégio de passar em revista algumas dessas parcerias, numa noite que se adivinha única e recheada de surpresas. Dead Combo, Nell Assassin, DJ Ride, Rita Redshoes, Lisa Kekaula, Mick Collins e Jim Diamond são alguns dos convidados.

Mick (que produziu os dois primeiros álbuns dos White Stripes) e Jim – vocalista dos Dirtbombs e dos Gories – participaram no disco Black Rusty Pussyboat, cujas músicas foram feitas 10 minutos antes da entrada em estúdio, inspiradas por uma garrafa de Macieira. Todo o relato deste feliz encontro, pela voz do Legendary Tigerman, no vídeo abaixo.

 

 

 

 

 

Via BodySpace.net

30
Dez10

As melhores festas de passagem de ano em Lisboa e Porto

olhar para o mundo

As melhores festas de passagem de ano

 

As noites de passagem de ano costumam ser memoráveis - nem que seja pela ressaca monumental do dia seguinte. Este ano tem uma boa desculpa para não ficar em casa frente à televisão: conseguiu sobreviver à década. Um belo feito para ser festejado de garrafa de champanhe em riste e a dançar no meio de amigos e desconhecidos até ser dia. Há festas para todos os gostos e bolsas, algumas com bar aberto e jantar. Das noites quentes africanas à electrónica do DJ Tiga, do nascer do Sol no Algarve ao réveillon erótico com os Ena Pá 2000, escolha uma

 

Lx Factory: Baile electrónico

A festa de fim de ano da Lx Factory é uma espécie de buffet de música electrónica. Por 25 euros tem direito ao som de 16 DJ e um deles é o famoso Tiga. Se este nome não lhe diz nada, pense em hits como o remix da música de Nelly "Hot in Herre" ou o mais recente "You Gonna Want Me". Se mesmo assim não sabe quem é, vá à mesma que vai ser divertido. Além de duas pistas de dança para que possa escolher a música que quer ouvir, a festa tem bar aberto. Tudo tem o seu lado negativo: a bebedeira está quase garantida, mas prepare-se para filas e confusão no bar. 
Onde: Lx Factory, Rua Rodrigues de Faria, 103, Lisboa 
Quando: das 22h00 às 10h00
Preço: 25€ (pré-venda), 30€ à porta

Kretcheu: Festa africana

A temperatura na noite de passagem de ano deve rondar os dez graus. Mas na festa do Kretcheu, no Bairro Alto, o termómetro pode assemelhar-se ao de um país tropical. A noite é de ritmos africanos, ao som de mornas, coladera e funaná de artistas como Calú Moreira, Vaiss, Costa Neto, Toy Vieira e Kau Paris. A partir das 20h00 há jantar com chamuças, bacalhau à brás, frango, leitão e lombo assado. Quem aparecer mais tarde, só para festejar o novo ano, não vai passar fome: há petiscos disponíveis pela noite dentro e uma garrafa de espumante para cada pessoa.
Onde: Kretcheu, Rua do Diário de Notícias, 107, Bairro Alto, Lisboa 
Quando: das 20h00 às 06h00
Preço: 20€ ou 30€ com jantar

Space: Músicas de 1969 a 2010

Tem o mesmo nome de uma das discotecas mais famosas de Ibiza, mas a música que lá passa (electrónica alternativa) nada tem a ver com a sua homónima nas Baleares. O Space abriu as portas este mês em Alcântara e para a passagem de ano tem preparada uma retrospectiva de êxitos festivos desde 1969 até ao ano que acaba agora. Os 15 euros de entrada já incluem dez de consumo – é das festas mais em conta na capital – e os bilhetes estão em pré--venda online. Para grupos de mais de dez pessoas a entrada custa dez euros com direito a uma garrafa de whisky e outra de vodka. 
Onde: Rua Maria Isabel Saint-Léger, 12, Alcântara, Lisboa
Quando: das 2h00 às 8h00 
Preço: 15€ (inclui consumo de 10€

Herdade d'El Rey: Passagem de ano psicadélica

Só para chegar a esta festa trance a aventura é tal que se arrisca a passar o ano numa estação de serviço ou, na melhor das hipóteses, dentro do carro. Na A1 saia em direcção ao Carregado e na N3, perto da Azambuja, vire em direcção a Obras Novas e depois saia para a Bemposta. Aí, siga as setas na escuridão numa estrada de terra batida. Cinco quilómetros depois, se lá conseguir chegar, prepare-se para gnomos, cogumelos mágicos, uma tenda de circo e música psicadélica. A banda principal são os Space Tribe, mas só devem actuar ao nascer do Sol.
Onde: Herdade D’El Rey, Carregado
Quando: das 22h30 de dia 31 às 00h00 de dia 2
Preço: 20€ (pré-venda); 25€ à porta

Lollipop: Festa na piscina com vista para o mar

Não está tempo para mergulhos, mas não sabemos até onde uma passagem de ano nos pode levar. Na discoteca Lollipop, na Praia Verde, pode escolher entre dar um primeiro mergulho do ano na piscina ou no mar ali em frente. Se quiser ser mais consciente, dance na tenda transparente aquecida em frente à piscina. Por 45 euros tem direito a ceia, espumante, passas e fogo-de-artifício à meia-noite, mas convém reservar porque a lotação é limitada e deve esgotar. O melhor da festa, dizem os organizadores, será ver o nascer do Sol em cima do mar. 
Onde: Lollipop, Praia Verde, Algarve
Quando: a partir das 22h30
Preço: 45€ com espumante, passas, três bebidas e ceia

Maus Hábitos: Reggae e electro com sandes à mistura

Num quarto andar de um prédio em frente ao Coliseu, o Maus Hábitos costuma animar as passagens de ano. Amanhã não será excepção. A antiga casa acolhe uma festa com reggae e música electrónica e sandes da Casa Guedes (têm boa fama) à mistura.
Onde: Maus Hábitos, Rua Passos Manuel, 178, 4.º, Porto
Quando: a partir das 23h00
Preço: 15€

Cabaret Maxime: Real Combo Lisbonense

Há três opções de festa no Cabaret Maxime: pode jantar, passar a meia-noite e dançar até cair; pode só passar a meia-noite com direito a uma bebida ou pode apenas dançar até cair. O preço depende das horas a que chegar, mas se for, vá a tempo dos Real Combo Lisbonense e do Cantor Romântico. No fim da noite vai haver um convidado surpresa.
Onde: Maxime, Praça da Alegria, 58, Lisboa. 
Quando: a partir das 23h00
Preço: 70€ com jantar buffet, 30€ a partir das 23h00 e 15€ a partir das 2h00

Op Art: Dançar com vista para o Tejo

Magillian, Peter Wagner e Analodjica são os DJ de serviço na festa de passagem de ano do Op Art. A partir da uma da manhã, já jantados e com as passas comidas, os primeiros noctívagos vão começar a aparecer sedentos de música electrónica. A entrada são dez euros, provavelmente das festas mais baratas que consegue arranjar na cidade.
Onde: Op Art, Doca de Santo Amaro, Lisboa  
Quando: da 1h00 às 6h00
Preço: 10€ com direito a uma bebida

Plano B: Champanhe e DJ

A noite vai ser concorrida no Plano B e o melhor é enviar nomes para a guestlist (guestlistplanob@gmail.com) para conseguir lugar. Pode fazê-lo até às 20h00 de dia 31 e ainda consegue um desconto de dois euros na entrada. O programa da festa inclui DJ e muito champanhe.
Onde: Plano B, Rua Cândido dos Reis, 30, Porto
Quando: a partir das 23h00
Preço: 10€ com oferta de uma bebida

 

Santiago Alquimista: Réveillon erótico

No cartaz da festa de passagem de ano, o Santiago Alquimista promete "rifas, baile, shots, espumante, mamas, mulheres boas e rapazes jeitosos". Tal como em festas anteriores, os Ena Pá 2000 passam o ano em palco com o seu "can-can-rock". No bar ao pé do Castelo de São Jorge vão sortear-se também cabazes com artigos eróticos e bonecos insufláveis.
Onde: Santiago Alquimista, Rua de Santiago, 19, Lisboa
Quando: a partir das 22h00
Preço: 25€ a partir das 22h00 com espumante e passas, 20€ a partir da 1h30 com bar aberto a cerveja

 

Clube Ferroviário: Midnight Express

Afinal o expresso da meia-noite não se apanha na estação de Santa Apolónia, mas sim no Clube Ferroviário, ali mesmo ao lado. O espaço aproveitado por Micas, dono do bar Bicaense, preparou uma festa com concertos de Funk do Boi, Señor Pelota e Yam Who? para a última noite do ano.
Onde: Clube Ferroviário, Rua de Santa Apolónia, 59, Lisboa
Quando: a partir das 22h00
Preço: 15€ com duas cervejas, 75€ com garrafa de champanhe e bar aberto

 

Via ionline

23
Nov10

Lello. Os segredos da terceira melhor livraria do mundo

olhar para o mundo

Livraria Lello do Porto

 

A Lello não é uma livraria qualquer. É "a" livraria do Porto. E do mundo. Tanto é, que foi considerada a terceira melhor do mundo pelo popular guia de viagens "Lonely Planet''s Best in Travel 2011". Quinze anos depois da mudança de gerência, a livraria continua a aproveitar a estrutura arquitectónica que atrai milhares de visitantes e reforça uma reputação que mantém há mais de cem anos.

Esta não é a primeira vez que a Lello é destacada por uma publicação internacional. Há dois anos, o jornal britânico "The Guardian" já a tinha homenageado com o terceiro lugar no ranking de melhores livrarias do mundo. 

Antero Braga, proprietário e actualmente o homem forte por detrás do nome Lello, explica que a receita para o sucesso passa por encontrar o equilíbrio interior entre o seu papel de amante de cultura e o outro, mais austero, o de gestor. 

Directo ao assunto, Antero Braga explica que esta não é a sua livraria ideal, uma vez que não abrange todas as áreas temáticas que desejava, mas o lado de gestor diz-lhe que só fazendo concessões é possível tornar a livraria num negócio viável. "Se não o fizeres estás condenado, quase como acontece com o país", confessa. 

Há 41 anos a trabalhar em livros, Antero não esconde o orgulho que sente com o seu espaço, a sua profissão e com a reputação de qualidade da sua livraria. Foi há 15 anos que assumiu a gerência da Lello, e quando a encontrou estava longe de ser o marco que é agora. "A Lello enquanto editora foi muito mais conhecida do que propriamente enquanto livraria", explica. 

Foi o seu percurso de gestor na Bertrand que o ajudou a recuperar o espaço. "Fui o gerente mais novo da Bertrand, o director comercial mais novo da Bertrand, o administrador mais novo da Bertrand e sou cá do Porto", contou.

A Lello é, aliás, um espaço tipicamente portuense, onde é cultivada e mostrada a essência da cidade. A máxima deste espaço passa por criar uma ligação "intensa de amizade"com os seus clientes. Antero Braga crê que é aqui que reside o espírito da Invicta. "No Porto é mais difícil por vezes penetrar no meio, mas depois tem-se amigos para a vida", diz.

O facto de ter preservado o ambiente íntimo e personalizado fez com que a livraria se tornasse um dos marcos de atracção da cidade, quer para o comum turista quer para figuras ilustres. Ao longo da sua vasta história, já por lá passaram nomes como Afonso Costa, Cavaco Silva (escolheu a Lello para lançar a sua autobiografia), Mário Vargas Llosa (ainda antes de receber o prémio Nobel), Alain Juppé, antigo primeiro-ministro francês, ou Marcelo Caetano, o último homem-forte do Estado Novo. 

"Cada um tem o seu feitio, e as pessoas gosta de ter um interlocutor, alguém que os aconselha", diz Antero Braga. Na Lello têm o tratamento personalizado que está a desaparecer do comércio contemporâneo. O gestor da livraria conta que várias personalidades, como Diogo Freitas do Amaral, usam o seu gabinete, onde guarda algumas raridades. 

Antero Braga orgulha-se das amizades que cultivou ao longo da sua carreira. Conta com carinho a o encontro que teve com José Saramago, em que lhe confessou que o seu livro preferido do autor era o "Levantado do Chão" e não o "Memorial do Convento". Ao que o Nobel português respondeu: "Também é o meu."

As distinções que a Lello vai acumulando fazem dela um ícone da cidade. Se cada visitante que se extasia com a sublime escadaria do espaço comprasse um livro, em termos comerciais era um êxito fenomenal. Assim, é uma livraria que resiste com o passar dos tempos e que o mundo reconhece. Mais do que os portugueses, diga-se.

Exclusivo i /Semanário Grande Porto

 

Via Ionline

19
Nov10

Francesinha, a verdadeira história

olhar para o mundo

Francesinha, a verdadeira história

 

Há uma história da francesinha que ninguém conhece, mas que esta sexta feira vai ser revelada no primeiro percurso pedonal de reconstituição do percurso do prato, no Porto: a sua relação próxima com a figura feminina.

O percurso, orientado por Graça Lacerda, irá conduzir os curiosos pela história deste petisco portuense, porque “Comer uma francesinha” é mais do que saborear um prato, é “um convívio à moda do Porto”.

A guia do original roteiro contou hoje à Lusa quais são as origens da francesinha.

De acordo com mentora do percurso, o criador do prato, Daniel David Silva, era “bastante mulherengo”. Depois de um périplo internacional, aterrou no Porto e descobriu que as mulheres eram demasiado discretas para o que estava habituado, andando muito tapadas e sendo muito reservadas.

A desilusão com as mulheres portuenses levou-o, segundo Graça Lacerda, a querer criar um prato “apurado”.

“Ele dizia que a mulher mais picante que conhecia era a francesa. Quis dar um toque picante ao prato e chamou-lhe francesinha”, disse.

O petisco, que nos anos 50 era uma comida fora de horas - um lanche reforçado ou uma merenda depois de uma sessão de cinema tardia - estava conotado com o universo masculino.

“Ainda sou do tempo em que a francesinha era vista como um prato para rapazes solteiros. As raparigas que comiam francesinha eram mal vistas”, recordou.

Os tempos mudaram e com ele os preconceitos relativos à francesinha e até a sua própria “fisionomia”: um petisco que era pouco mais do que uma tosta mista com molho tornou-se num parto mais do que sustentado, para responder à evolução da sociedade.

“Hoje em dia, já não temos tempo para o lanche e as sessões de cinema proliferam. A francesinha passou a ser um prato de almoço ou jantar, ao qual se juntou a batata frita”, explicou Graça Lacerda, que se tornou especialista na matéria depois de longas pesquisas.

Documentação, imagem, cartazes, livros de receitas, entrevistas a pessoas, entre as quais o atual dono do restaurante “A Regaleira” - que conheceu pessoalmente o inventor do prato que é o rosto do Porto - tudo serviu para reconstruir os passos da francesinha.

“Não temos bibliografia, mas temos testemunhos vivos”, disse, reconhecendo que há vantagens e desvantagens derivadas da subjetividade dos relatos e das opiniões diferentes.

Esta sexta feira, 60 pessoas vão percorrer um percurso que tem seis etapas: “Receita típica do Porto no Século XX”, “E tudo começou na Rua do Bonjardim…”, “Onde comer as melhores francesinhas?”, “Pão, queijo, recheio e molho”, “Para si, uma boa francesinha é…” e “Qual será o segredo da francesinha?”.

O passeio gastronómico tem início perto das 15:00 na Biblioteca de Assuntos Portuenses e termina no Restaurante “Jardim da Irene” e no Café “Universidade”, cerca das 17:00.

 

Via Ionline

03
Nov10

Sexo, strip, swing e fantasia em festa no Porto

olhar para o mundo

sexo, swing e strip


"Estamos a precisar de coisas novas, inovadoras, sofisticadas para quebrar tabus", explicou Joana Magalhães, da organização do evento, que começou na tarde de ontem, sexta-feira.

O sexo, diz, "não é um bicho papão", e a Festa do Sexo tem assim, como objectivo, "começar a fazer com que alguns tabus se dissipem um bocadinho".

Para esse efeito, a festa conta com espetáculos eróticos, shows lésbicos e hetero, striptease masculino e feminino, bandas, espaços para prática sexo e de swing, filmes pornográficos, em suma "um bocadinho de tudo" e "para todos os gostos", salientou a responsável.

Os objectivos passam ainda pela promoção de artistas e entretenimento para adultos, divulgação da arte erótica e da prática de sexo seguro.

Quanto a expectativas, Joana Magalhães acredita que a festa receba, durante os dois dias, "entre cinco mil a seis mil participantes" e garante que o evento "é para repetir".

Durante as primeiras horas da noite de ontem, sexta-feira, os visitantes foram chegando, pouco a pouco, maioritariamente do sexo masculino.

Mais ou menos reservados, move-os a curiosidade e a vontade de participar numa "experiência nova" e de poder entrar, sem medos ou críticas, "num mundo completamente à parte".

Nos palcos montados, as 'bailarinas' vão rodopiando em redor dos varões - quais acrobatas - e despem-se de pudores enquanto são seguidas, bem de perto, pelos muitos olhares curiosos dos presentes.

Nos corredores passeiam-se travestis e transexuais: bem arranjadas, vestidas, mas pouco, a preceito e sem preconceito.

As horas avançam e com elas chegam os corpos despidos, os primeiros chicotes, as saias às pregas e outras fantasias que prometem durar e preencher, noite dentro, a imaginação de cada um.

 

Via JN

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