A imagem de uma campanha publicitária da marca inglesa, com nome italiano, Antonio Federici, mostra uma freira grávida a comer um gelado da marca, numa igreja, acompanhado com o slogan: "Concebido Imaculadamente".
Esta imagem foi divulgada em algumas publicações e, como é óbvio, no que trata a assuntos de religião as queixas não demoraram a aparecer. As revistas "The Lady" e "Grazia" receberam queixas dos seus leitores mas, aparentemente, foram poucas e não serão suficientes para retirar a publicidade porque apenas foram feitas... oito queixas.
No entanto, a ASA (Autoridade de Normas Publicitárias), que é a entidade reguladora para a publicidade do Reino Unido, já censurou a divulgação da imagem por esta sugerir o pecado, o que ofende os crentes católicos. Apesar da imagem já ter sido publicada há algum tempo, apenas ontem, coincidindo com a visita de Bento XVI, surgiu a notícia da ASA que proíbe a sua divulgação.
Mas a Antonio Federici não se importa com a polémica à volta da religião. Aliás, enfurecer os cristãos ingleses, ou pelo menos alguns dos membros da ASA, enquanto mostram as "tentações italianas proibidas", parece ser a sua campanha de marketing.
Já antes as suas campanhas se focavam no mesmo tema: a sexualidade dentro da igreja. No ano passado, a marca inglesa mostrou num dos seus anúncios uma freira, com o gelado na mão, numa pose sedutora com um padre de tronco nu, acompanhados pelo texto "Cede à tentação". A polémica que envolveu esta imagem levou a que o anúncio fosse retirado.
Este ano a campanha da marca mostra, para além da freira "Concebida Imaculadamente", um outro anúncio com dois padres, um com o gelado na mão, o outro com a colher, e no texto lê-se "Acreditamos na Salivação". Sobre esta segunda imagem a ASA ainda está a investigar.
Agora, e para aproveitar a visita de Bento XVI ao Reino Unido, os responsáveis pela campanha de marketing resolveram criar uma manobra de relações públicas de resposta à decisão da agência reguladora.
Pretendem alugar os espaços mais próximos da igreja de Westminster, onde o Papa irá celebrar uma missa, assim como os outdoors ao longo das avenidas que Bento XVI vai percorrer em Londres nestes dias e mostrar um novo anúncio, que apesar de não revelarem, acredita-se que não deverá desviar do tema do anúncio censurado.
Um porta-voz da marca inglesa revelou que a publicidadade que mostra a freira grávida, "não foi feita para coincidir com a visita do Papa. A ASA é que decidiu banir a imagem um dia antes da sua chegada. Não contribuímos para situação - a responsabilidade é toda da ASA "
A companhia de gelados Antonio Federici foi criada por três irmãos ingleses que, sabendo da sua herança italiana, pegaram numa receita familiar de 1896 para começar o seu negócio.
O sucesso foi reconhecido e, o ano passado, venceram o prémio de Melhor Gelado do Mundo.
Ámen.
Osvaldo de Castro, presidente da comissão parlamentar de Direitos, Liberdades e Garantias, não tem dúvidas de que o afastamento de Bruna Real, "acusada" de ter posado nua para a Playboy, "é uma violação dos direitos fundamentais" da professora. "Estão a entrar no domínio da vida privada. Posar nua faz parte do acervo de liberdades que a professora tem e não colide em nada com o seu trabalho", afirmou o deputado socialista ao i.
Para Osvaldo de Castro, o que se passou no agrupamento escolar de Torre de D. Chama é equivalente à apreensão de livros, em Fevereiro do ano passado, pela PSP de Braga, sob o argumento de que as capas que reproduziam o quadro "A origem do mundo" de Gustave Coubert eram "pornográficas". O presidente da Comissão de Direitos e Liberdades e Garantias da Assembleia da República afirma também que a expressão utilizada pela Câmara de Mirandela para o afastamento da professora - o "alarme social" - é manifestamente imprópria. "É uma expressão que é utilizada nos tribunais pelos juízes para manter alguém em prisão preventiva", diz. "A senhora entendeu por razões artísticas, pessoais, fazer fotografias eróticas. São os seus direitos mais profundos, relativos à vida privada, que estão em causa. A escola e a Câmara de Mirandela violaram os direitos da professora".
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, considera a situação "complicada" e "incómoda no plano social", mas defende que "não pode ter este tipo de tratamento". "A situação não é cómoda. Mas foi logo crime e castigo e ponto final!", afirma ao i. Mário Nogueira admite que se "no plano social cada um terá as suas opiniões" [sobre a opção da professora em fazer as fotografias], "no plano laboral, o afastamento não tem sentido - não é uma situação de indisciplina, nem de crime. A Câmara Municipal deveria ter abordado a situação com mais cuidado".
Mário Nogueira coloca várias questões em cima da mesa, nomeadamente sobre o contrato que a professora mantinha com a Câmara de Mirandela. E interroga sobre quais serão os futuros critérios da Câmara: "Vão passar a dizer que quem tirar fotografias para determinado tipo de revistas não se pode candidatar?"
O Ministério da Educação colocou-se de fora desta guerra, uma vez que a contratação dos docentes das actividades de enriquecimento curricular compete às câmaras municipais. "A técnica em causa foi contratada pela autarquia para de-senvolver Actividades de Enriquecimento Curricular na escola. A situação está a ser devidamente gerida pela autarquia, que é a entidade responsável pelo vínculo contratual e que tem o poder hierárquico sobre a docente. A escola e o Ministério da Educação, obviamente, acompanham agora (como acompanham sempre) as situações que envolvem alunos". Foi assim que o Ministério de Isabel Alçada respondeu à pergunta do i sobre a legalidade do afastamento da professora. Da mesma maneira, o Ministério da Educação recusou-se também a responder sobre a aceitabilidade ou não dos argumentos utilizados pela escola e pela Câmara Municipal para a transferência de Bruna Real para o arquivo municipal. "Não cabe ao Ministério da Educação pronunciar-se sobre o assunto", afirma a tutela, quando confrontada com a decisão do presidente do agrupamento em excluir uma professora por ter posado nua para a "Playboy". Sobre o conceito de "alarme social" invocado pela Câmara de Mirandela, o Ministério também não quis responder.
Mas João Dias da Silva, dirigente da FNE [Federação Nacional da Educação], tem outra versão dos factos vindos a público. Apesar de já terem sido várias as declarações de responsáveis da Câmara de Mirandela sobre o afastamento, João Dias da Silva afirma ao i que "as informações mais recentes" de que dispõe, obtidas através de dirigentes locais do sindicato, "é que foi a própria professora que tendo em consideração o mal--estar que teria sentido pediu à Câmara Municipal para ser colocada noutro serviço".
Para João Dias da Silva, na situação da transferência ter sido feita a pedido da própria professora, a FNE "não tem nada a opôr". Caso contrário, o dirigente afirma que "não pode haver mistura entre opções da vida privada e relações laborais". "Se tiver havido deslocação da pessoa sem ser a seu pedido, opomo-nos e achamos ilegal essa transferência".
Bruna Real, de 27 anos, começou na segunda-feira passada a trabalhar no arquivo da Câmara Municipal de Mirandela. Segundo revelava o JN, afirmou que só falaria à imprensa "após o município concluir o processo de averiguações que está em curso".
Entretanto, o caso chamou a atenção da TV Record Internacional, que propôs a Bruna Real uma reportagem. "Contactei-a, mas não se mostrou para já disposta a fazer a reportagem", disse, citada pela agência Lusa, Natacha Loureiro da TV Record Portugal.
Via Ionline
A organização de pais norte-americana PTC, que luta pelo consumo responsável dos conteúdos televisivos, está a tentar evitar que um episódio da série "Gossip Girl", em que três personagens têm relações sexuais em conjunto, seja transmitido. Para Tim Winter, presidente da PTC, se a emissão, prevista para 9 de Novembro, for para o ar, será uma atitude “irresponsável e imprudente”, uma vez que os adolescentes não devem ver cenas “próprias de filme para adultos”.
Esta não é a primeira vez que a PTC critica a série "Gossip Girl", pela “grande carga sexual” que inclui. A série acompanha a vida de vários jovens de classe social alta de Nova Iorque.
Por sua vez, o porta-voz do canal de televisão que emite "Gossip Girl", Paul McGuire, disse que a séria não se destina a adolescentes e que o público que mais assistia os episódios era formado por mulheres entre os 18 e os 34 anos.
Via Ionline
O primeiro-ministro, José Sócrates, disse hoje que não quer alimentar “mais polémicas” no chamado “caso das escutas”. Questionado pelos jornalistas quanto à comunicação de ontem à noite do Presidente da República, José Sócrates afirmou que a posição do Partido Socialista foi já expressa ontem pelo Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira. “Qualquer outro comentário seria contribuir para esta polémica que desgasta as instituições”, disse Sócrates, à margem da inauguração de uma auto-estrada em Cascais.
Via Público
Haj alguém que não queira deitar mais achas para esta fogueira, é que com a guerra que está instalada, quem mais tem a perder é sempre o país... meus senhores, tenham juízo....
A polémica campeã mundial dos 800 metros, a sul-africana Caster Semenya, cujo aspecto másculo lançou dúvidas sobre a sua identidade sexual, aparece na capa de uma revista do seu país envergando um vestido preto sem mangas, maquilhada e penteada, sob o título “Wow, vejam como está a Caster agora!”.
Semenya, cujo género levantou um coro de interrogações durante os mundiais de atletismo de Berlim, entregou-se nas mãos dos produtores fotográficos da revista “You”, aparecendo com um “look” feminino e cuidado. “Gostava de me arranjar mais e de usar vestidos, mas nunca tenho oportunidade para isso”, desabafou a atleta, de 18 anos.
Horas antes da sua vitória nos 800 metros da final de Berlim, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) anunciou que iria analisar o género de Semenya, depois de a atleta ter melhorado o seu melhor tempo em mais de oito segundos num ano.
Semenya, que cresceu na província de Limpopo, saltou do desconhecimento para os pódios, tendo-se sagrado facilmente campeã de juniores em África, em Julho, na Mauritânia, e campeã mundial em Berlim, em Agosto.
A IAAF, que foi criticada pelo facto de ter publicamente assumido que estava a realizar uma investigação, já pediu desculpas mas irá, ainda assim, anunciar os resultados dos testes. Os resultados preliminares dos exames a Semenya mostram que a atleta sul-africana que venceu os 800 metros femininos nos Mundiais de Berlim tem níveis de testosterona três vezes superior ao normal numa mulher.
O treinador de Semenya demitiu-se na semana passada afirmando que o tratamento que a IAAF deu à atleta “denegriu” a sua imagem e que a actuação da Associação Sul-Africana de Atletismo também foi “atroz”.
Falando à revista “You” acerca da polémica, a atleta, que também estuda Ciências do Desporto, disse: “Encaro isto como uma piada, não me altera. Deus fez-me como sou e eu aceito-me assim”.
Via Público
Diga-se de passagem que não melhorou grande coisa, se vestida para a competição parecia um homem, aqui parece um homem... transvertido..... mas nem todo mundo pode ser um ideal de beleza!