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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

22
Jul10

Sr. Primeiro-ministro: Que mal é que os bebés lhe fizeram? (com vídeo)

olhar para o mundo

governo não passa cheques-bebé. Os duzentos euros que prometeram aos papás pelo nascimento de um filho não existem. Nem se sabe se vão existir. Um cheque mais "careca" que alguns bebés.

 

 

O parto dos cheques-bebé deste governo pode vir a ser bem mais difícil do que foi o das mamãs, que agora esperam já de filho nos braços pelos duzentos euros prometidos. Depois de uma ecografia realizada ao governo eis a causa do atraso da medida anunciada com pompa na AR: "crise internacional".

Eu começo a achar que nas próximas eleições legislativas deveria existir no boletim de voto a opção "crise internacional" num quadradinho. Assim quem quisesse votava novamente em quem verdadeiramente nos governa - a crise internacional - e o PS livrava-se de uma vez dos problemas que tem de enfrentar e dos quais não tem culpa alguma. Porque no fundo este governo é apenas uma triste barriga de aluguer da crise internacional. Mas fica a sugestão: sempre podem anunciar que o cheque vai ser entregue pelo Pai Natal e quando as pessoas em Dezembro reclamarem perguntam-lhes se ainda acreditam nessas coisas.

Por este andar quando o cheque for finalmente (se alguma vez for) disponibilizado aos pais do "bebé", este já terá completado 33 anos e estará também ele à espera de receber dois cheques-bebé. Mas vá lá, não desanimem. E enquanto esperam pelo cheque ouçam esta musiquinha do Marquinhos Satã para descontrair.

 

 

Via 100 Reféns

20
Dez09

Partidas do Pai Natal

olhar para o mundo

Partidas do pai natal

 

Não e só no Carnaval que se pregam partidas. Nesta época festiva, o Pai Natal anda pelas lojas a inventar promoções especiais. No outro dia encontrei-o junto às prateleiras do supermercado, mesmo ao pé dos pacotes de sumo de laranja. Estava a rir-se às bandeiras despregadas. "Imagina tu", disse-me ele, "que acabei de fazer um acordo com o gerente que me vai permitir comprar um número ilimitado de presentes para a criançada."

Explicou-se. O gerente tinha uma promoção de sumo de laranja com 20% de desconto. Cada litro, que originalmente custava um euro, ficava a 80 cêntimos. O Pai Natal propôs-lhe uma coisa diferente. Ele venderia pacotes com 1,2 litros pelo preço de um litro. Por cada litro oferecia 20% de sumo adicional.

"Mas isso é o mesmo! É uma promoção de 20%" exclamei. "Foi o que o gerente me disse", respondeu-me o velhote, "e eu propus-lhe um negócio; comprava-lhe todo o sumo que tivesse e depois, ainda lhe fazia um favor, vendia-lhe o mesmo sumo com uma promoção de 22%. Por cada euro que ele me desse dava-lhe 1,22 litros de sumo."

Comecei a pensar que o Pai Natal estava pílulas, mas já o ano passado ele me tinha pregado uma partida em que me saí mal e resolvi calar-me. O homem continuava a rir-se: "Depois ainda fiz melhor, combinei que podia repetir o processo. Ou seja, depois da compra e venda, comprar-lhe-ia tudo outra vez a 80 cêntimos por litro e revender-lhe-ia a um euro por cada 1,22 litros. Se fizer isto muitas vezes arranjo dinheiro para comprar presentes para todos os miúdos do mundo."

Comecei a perceber. O velhote, afinal, vendia o sumo a quase 82 cêntimos por litro, que é o que arrecada de vender 1,22 litros por um euro. Se repetisse a brincadeira podia fazer o dinheiro que quisesse. O homem viu-me a pensar e concluiu: "Este pessoal julga que um desconto de 20% é o mesmo que uma promoção de 20%; se calhar, quando vão ao banco, pensam que uma taxa de juro de 12% ao ano dá 1% ao mês. Grandes totós!"

Hesitei um pouco: então 12 a dividir por 12 não é 1? Mas desta vez o Pai Natal estava mais cooperativo: "Se me deres cem euros e eu os puser no banco a 1% ao mês, ao fim de um mês tenho 101 euros. Volto a depositá-lo e ao fim do segundo mês tenho 102,01. Repetindo o processo, ao fim dos doze meses tenho mais de 112,68 euros. É pouco mais do que os 112 que resultam dos 12% ao ano, mas imagina que puseste no banco cem mil euros, a diferença já é razoável."

"É a diferença entre juro composto e simples", aventurei; mas o Pai Natal não gostou do atrevimento: "Ah, com que então achas-te muito espertinho?! Pois vê se respondes a esta: 'Se um relógio demora seis segundos a bater as seis horas, quanto tempo demora a bater as doze?' Aposto cem euros em como te enganas."

Fiz a aposta e perdi. Não é que bater seis badaladas demora menos de metade do que 12? Raio do velhote! Vou ver se recupero o meu dinheiro repetindo a aposta no Ano Novo. Há aí muito pessoal avesso às contas que vai cair na partida.

Via Expresso

 

19
Dez09

Pai Natal faz mal à saúde

olhar para o mundo

Pai natal faz mal à saúde

 

 Desengane-se se acha que o Pai Natal é um bom exemplo. Segundo um investigador da Universidade de Monash, na Austrália, a imagem do velho de barbas não é saudável. 

O cientista afirma, num relatório de saúde, que o Pai Natal só faz coisas desaconselháveis, desde promover a obesidade à condução sob efeito do álcool. Resumindo, o Pai Natal tem um estilo de vida pouco saudável.
O estudo de Nathan Grills diz que as crianças reconhecem muito bem a personagem e que o Pai Natal conseguiu ser uma personagem mais conhecida do que Ronald McDonald – o palhaço doMcDonalds.
O investigador diz ainda que a imagem do Pai Natal prejudica porque é utilizada para campanhas publicitárias de produtos que não são saudáveis, como a Coca-Cola.

Veja o estudo aqui.

Via Ionline

07
Dez09

Pai Natal 2009: um kit anti-gripe A e sem beijos às crianças

olhar para o mundo

Pai natal sem beijinhos às crianças..a gripa A manda!

 

 No saco vermelho, o Pai Natal esconde este ano um presente diferente: um kit gripe A. Nos centros comerciais, o avozinho da Lapónia está proibido de dar beijos às crianças e os seus ajudantes são responsáveis por desinfectar sistematicamente a terra dos sonhos.

"Em vez de dar beijinhos às crianças, o Pai Natal vai mandar beijos pelo ar, dar apertos de mão e fazer vénias", explica à Lusa Susana Silva, gerente da Bee Action, uma empresa de animação de eventos. Dezenas de actores da Bee Action estão já a trabalhar em 13 centros comerciais de norte a sul do país fazendo as vezes de Pai Natal e de diabretes.

Na Bee Action, todos os actores tiveram formação especial com um professor de teatro sobre apersonagem mais badalada do momento. Mas, este ano, a ameaça da gripe A (H1N1) obrigou a mudar os hábitos do velhinho de barbas. Agora, o Pai Natal traz "um kit antisséptico no saco" e passa o tempo a desinfectar as mãos. "Vai estar permanentemente a trocar de luvas ou a lavá-las com o desinfectante", descreve Susana Silva.

A gerente garante que a decisão de não dar beijinhos às crianças não vai criar a sensação de afastamento. "Os actores conseguem criar empatia mesmo sem estar fisicamente próximos", realça.

Caso se sintam adoentados, os Pais Natal são automaticamente substituídos. Para os centros comerciais da Sonae Sierra foram contratados 36 pessoas para cumprir este papel, que seguem à risca as regras. "Nos seus camarins têm ainda gel desinfectante", disse à Lusa fonte do gabinete de imprensa daquele grupo.

Mas o gel não é só para os colaboradores. Nos centros da Sonae Sierra há desinfectante também para distribuir pelos mais pequenos. E essa tarefa é uma responsabilidade dos ajudantes do Pai Natal, que este ano foram avisados de que teriam mais trabalho.

Além de lavarem as mãos "de hora a hora", têm a seu cargo a limpeza das superfícies na zona dos eventos, que "são permanentemente desinfectadas", lembra a responsável da empresa nortenha.

Metade dos espaços comerciais onde estão os Pais Natal da Bee Action pertence à Sonae Sierra, que enviou para a empresa um conjunto de recomendações da Direcção-Geral da Saúde. No entanto, Susana Silva garante que já tinha pedido aconselhamento a médicos e enfermeiros e que os planos deprevenção estão a ser aplicados em todos os espaços onde trabalham.

Também a Multi Mall Management, que gere 14 centros comerciais em Portugal, tem um plano de contingência para a gripe A que se aplica a todos os trabalhadores e colaboradores. Contando com "milhares de visitas diárias de crianças", a Multi Mall Management contratou cerca 150 pessoas, entre Pais Natal, fotógrafos, animadores e outros funcionários.

Estes eventos "não aumentam mais o perigo de contágio do que o já existe nas escolas", disse à Lusa a subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, sublinhando a importância de aplicar as regras de higiene definidas.

Lembrando a importância de evitar os beijinhos e abraços, Graça Freitas garante que o risco de contágio é "pequeno" e que, por isso, as pessoas "devem gozar o Natal".

E a verdade é que, segundo Susana Silva, não se nota uma redução na afluência de crianças e há quem continue a tirar a já tradicional fotografia ao colo do Pai Natal sem medo do vírus.

Via Ionline

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