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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

13
Ago10

Não há sexo na praia da Estela, dizem eles de pirilau ao léu

olhar para o mundo

Está aberta a guerra na praia da Estela da Povoa do Varzim entre os que gostam de andar por ali como vieram ao mundo e os mais conservadores, os que usam Lycra ou algodão parataparem "as vergonhas".

A praia é frequentada por naturistas. Ou seja o usual é as pessoas andarem por ali com o que Deus lhes deu ao sabor do vento do Norte e com a areia a entrar em tudo o que é orifício. Até aqui tudo bem, pelo menos para quem aprecia a liberdade do acto. Eu como não sou um apreciador da prática não vou comentar este aspecto. Respeito.

Acontece que há quem por ali diga, sobretudo moradores da zona e inclusive um vereador do PS - o senhor Renato Matosque o coito é ali praticado em pleno areal como quem está a jogar raquetes. E que por isso estarão os bons costumes a ser ameaçados de forma vil e inadmissível gerando "conflitos frequentes" entre quem usa a praia nuzinho e quem ali vive perto e tem o estranho hábito de andar normalmente cobertos com peças de vestuário.

Os naturistas em sua defesa replicam dizendo que são "mentiras sem provas". Ou seja, que por ali o pipi e o pirilau estão livres e desnudados sim senhor é um facto mas nada de interacção ou união entre "membros" frequentadores. Tudo legal portanto. E estranham os alegados "conflitos com moradores" dado que "não há uma única casa ou edifício de habitação nas redondezas".

E assim se cria um mistério: como podem os tais "moradores" que nem sequer têm casa ali perto tão pouco nas redondezas ou mesmo o senhor Renato Matos, vereador do PS, saber se há ou não a prática explícita de sexo em plena praia se não são nudistas, naturistas ou frequentadores da mesma? E pasme-se, a Polícia Marítima não recebe uma queixa deste género -atentado aos bons costumes - há anos.

Deixem-me adivinhar: andavam por ali a praticar asa delta, olharam para baixo por acaso e viram o que lhes parecia ser uma orgia? Não seria apenas um grupo de turistas a espetarem os ferros do pára-vento?

Ou será que isto não é apenas mais um caso, bem comum na nossa sociedade, de revolta dos "puritanos da aldeia". Aqueles beatos que detestam saber que há malta nua a dois quilómetros das suas casas mas que se pelam por espreitarem atrás das dunas a jogarem ao prego?

Um naturista dizia quando entrevistado "eu se não gosto de bacalhau não vou a um restaurante onde sirvam apenas bacalhau". Eu não diria melhor. Mas ele também deveria saber que em Portugal o bacalhau é um prato muito apreciado e sobretudo apetecido.

 

Via Expresso

18
Jun10

O Swing Na China

olhar para o mundo

Em público, ele era um professor de informática duas vezes divorciado, dedicado aos seus alunos e aos cuidados de uma mãe idosa que sofre de Alzheimer.

Em privado, o professor Ma Yaohai, de 53 anos, levava uma vida que se tornou intolerável para as autoridades chinesas: nos últimos seis anos, ele foi membro de um clube informal de swingers que praticava sexo em grupo e trocava de parceiros. Em salas de bate-papo online, seu nome era Fogo Viril. Ele organizou e participou de pelo menos 18 orgias, a maioria delas em seu apartamento de dois quartos em Nanjing onde vivia com a mãe, segundo o Ministério Público.

 

 

 

Foto: AP

Ma Yaohai fuma enquanto conversa com jornalistas na cidade de Nanjing, em Jiangsu (06/04/2010)

 

 

Na quinta, um tribunal condenou o imprudente Ma a três anos e meio de prisão, uma pena severa por um crime que o governo chinês qualifica como "reunião amoral". Ma, agora o swinger mais famoso da China, permanece desafiador e planeja apelar da decisão, dizendo que sua vida sexual é da sua conta e não um assunto sujeito à lei, desde que não cause perturbações sociais, de acordo com seu advogado, Yao Yong'an. "A vida privada deve ser protegida", disse Yao em uma entrevista.

O caso de Ma, que foi preso em agosto e passou por julgamento no mês passado, chamou a atenção em toda a China não apenas por seus detalhes curiosos, mas também porque levanta questões sobre a tentativa de um governo autoritário de restringir a liberdade sexual e limitar a privacidade em uma sociedade na qual o rápido crescimento econômico e a onipresença da internet têm invertido valores tradicionais.

Bordéis - geralmente mal disfarçados como salões de beleza ou casas de massagem - e sex shops se espalham pelas cidades e até mesmo vilas, e o sexo pré-marital é comum entre os jovens casais.

Milhares de chineses praticam o swing (ou troca de parceiros, que é uma tradução mais adequada do termo usado em chinês), de acordo com Li Yinhe, principal sexólogo da China. O website Happy Village tem uma sala de bate-papo abertamente dedicada à prática.

Em uma entrevista com repórteres chineses depois de sua prisão, Ma, um homem pequeno de rosto angular que usa grossos óculos pretos, defendeu seu estilo de vida. "Casamento é como água", disse. "Você tem de beber. O swing é como vinho. Algumas pessoas acham delicioso na primeira vez que experimentam, então continuam bebendo. Algumas pessoas acham ruim e não bebem mais. Mas tudo é completamente voluntário. Ninguém obriga você a nada."

O Partido Comunista já não mantém controle sobre a vida privada como fazia décadas atrás. No entanto, algumas autoridades ainda tentam processar cidadãos com base em leis que parecem cada vez mais defasadas em relação aos costumes sociais. Um exemplo disso é a lei 301, sob a qual Ma e 21 colegas swingers foram processados e que pode resultar em até cinco anos de prisão para os culpados.

Os usuários da internet e até mesmo algumas organizações de notícias da China debateram o caso. Juristas afirmam que a Corte do Distrito de Qinhuai, que processou Ma, levou um tempo excepcionalmente longo para chegar ao veredicto, o que poderia indicar que as autoridades tiveram de ponderar uma série de fatores jurídicos e políticos para decidir a aplicação dessa lei.

"Como o caso estimulou tanto debate, as pessoas estão cada vez mais conscientes de que seus direitos e liberdades sexuais estão sendo usurpados", disse Li, que em março tentou persuadir conselheiros legislativos a abolir a lei sem êxito. Li é pesquisador na Academia Chinesa de Ciências Sociais.

"E acho que o processo de reflexão das autoridades chinesas é sempre tentar gerir e controlar a população, as pessoas", ela acrescentou. "Além de processar atividades criminosas, acreditam que podem controlar as pessoas de acordo com os seus padrões e normas."

A lei contra o sexo em grupo, geralmente interpretado pelos juízes como envolvendo três ou mais pessoas, vem de uma determinação anterior contra o "vandalismo", que era usada para processar as pessoas que faziam sexo fora do casamento, disse Li. A norma foi suprimida em 1997. Um notável caso de swingers ocorreu no início dos anos 1980, quando o líder de um clube de swingers que envolvia quatro casais de meia-idade foi executado, acrescentou.

Pelo menos três pesquisas recentes indicam que a perseguição de pessoas que praticam sexo em grupo não tem amplo apoio público atualmente. Diversos sites de notícias chineses publicaram editoriais repercutindo esse sentimento depois que o veredicto foi anunciado. "Esse tipo de comportamento é parte da liberdade pessoal de um cidadão; essa é uma parte dos direitos privados do cidadão", escreveu Yi Bo em um site mantido pelo Departamento de Propaganda da Província de Shanxi.

Sexo em grupo

Ma não atendeu a pedidos para comentar o veredicto. Em inúmeras entrevistas a repórteres chineses, ele contou a história de como entrou para a subcultura do swing. Após dois divórcios, começou a tentar conhecer mulheres pela internet. Ele trocou mensagens com uma mulher de 23 anos cujo nome online era Fênix Apaixonada. Depois, ela foi a Nanjing e disse a Ma que viajava o país em busca de outros casais para a prática do swing.

Os dois foram morar juntos. No ano novo de 2004, eles experimentaram seu primeiro swing com um casal de uma pequena cidade da Província de Jiangsu. Os quatro jogaram strip poker (em que peças de roupa são tiradas à medida que se perde uma jogada) e então trocaram de parceiros. Mas Ma sofreu um caso de impotência. "Quando chegou a hora, fiquei nervoso demais", disse a um repórter.

Eventualmente, porém, ele superou sua ansiedade. Em 2007, deu início a uma sala de bate-papo na internet chamada "Viagem Independente para Maridos, Esposas e Amantes". Em conversas online, as pessoas o chamavam de professor Ma. A adesão havia crescido para mais de 200 pessoas. Ma disse aos jornalistas que o maior sexo em grupo do qual fez parte envolveu quatro casais.

A policia prendeu Ma depois de invadir um quarto de hotel em Nanjing em agosto do ano passado e deter cinco pessoas suspeitas de participar da troca de parceiros. Os detidos entregaram às autoridades uma longa lista de nomes de outros swingers, incluindo o de Ma. As autoridades eventualmente acusaram 22 pessoas de 35 atos de "reunião amoral" entre 2007 e 2009, 18 dos quais Ma havia participado ou organizado, disseram. Ma foi o único acusado que se recusou a reconhecer a culpa.

A Associated Press relatou que, no início do julgamento de dois dias em 7 de abril, Ma disse: "Como  posso perturbar a ordem social? O que acontece na minha casa é um assunto privado." Ma pediu demissão de seu trabalho como professor da Universidade de Tecnologia de Nanjing e agora vive de economias e da pensão de sua mãe.

"Definitivamente será difícil encontrar trabalho", disse em uma entrevista anterior a um jornalista chinês. "Talvez possa me tornar o porta-voz oficial de uma companhia de brinquedos para adultos."

*Por Edward Wong

 

Via Ultimo Segundo

18
Mai10

Festival gay e lésbico promove amor ao alcance de todos

olhar para o mundo

amor, quando nasce é para todos e o primeiro festival LGBT no Algarve, o Allove Festival, demonstrou precisamente isso, sem barreiras nem preconceitos. Mesmo quando isso implica amar várias pessoas ao mesmo tempo, sem que isso se torne numa orgia.

 

 

Provavelmente, quase todas as pessoas poderão dizer que amam ou já amaram alguém. Mas se a questão for amar várias pessoas ao mesmo tempo, mantendo relações com elas, o leque torna-se de súbito mais reduzido. Para Lara e Miguel, porém, o assunto é mais do que normal: é a realidade do seu dia-a-dia.

"As pessoas têm capacidade para amar mais do que uma pessoa ao mesmo tempo", garante Lara, 31 anos, assumidamente poliamorosa. A representante do grupo Polyportugal (ver emhttp://polyportugal.blogspot.com ) partilha a casa - e a sua vida - com seis pessoas, três homens e três mulheres, ainda que actualmente não mantenha relações com todos, apenas com outros três amantes. O que poderá parecer estranho.

Que o diga Miguel, 48 anos, parceiro da Lara e que tem de partilhá-la com outras três pessoas lá de casa. "Quando eu digo às pessoas que sou poliamoroso, isto é que a minha namorada tem outro namorado, as pessoas pensam logo - Olha, é um 'corno manso' ou então tentam perceber qual é o meu problema. É engraçado, porque se eu dissesse que tinha duas namoradas ninguém me ligava, mas assim subitamente começam a prestar mais atenção", diz. "Pois, quando ele às vezes tenta explicar o que é o poliamor, por ser homem, as pessoas dizem - Ah, o que tu queres sei eu... que é ter várias namoradas - mas se for eu, a dizer que tenho vários namorados curiosamente as pessoas levam o assunto mais a sério", explica Lara.

Sem possessão, sem ciúme, aberto a homo e heterossexuais o poliamor é simplesmente para todos... e para todos ao mesmo tempo. E ter crianças não constitui barreira.

"Quantas mais pessoas amarem uma criança, mais os recursos se multiplicam. Se num casal alguém sai da relação são 50 por cento que a criança perde, se for em casais poliamorosos isso pode representar 30 ou 25 por cento", graceja, explicando que o poliamor não se trata de orgias sexuais."A ideia é não ser só sexo, mas que as pessoas se possam mesmo apaixonar e amar", adverte Lara.

Facebook só para lésbicas

 

Na tenda ao lado, só param raparigas. Até porque o objectivo da rede Leswork (www.leswork.pt.vu ) é excluir os homens à partida: "Existem muitos homens que têm aquele sonho de estar com duas mulheres ao mesmo tempo e que sejam lésbicas e nós conseguimos barrar essas entradas indesejadas, porque a ideia é que seja um espaço onde as mulheres se sintam à vontade", afirma ao Expresso Cláudia X, fundadora da rede que funciona de modo semelhante ao Facebook e que já tem perto de 400 inscritas.

"As mulheres inscrevem-se, podem postar fotografias e criarem o seu perfil, temos chat em tempo real... É uma forma mais fácil de se conhecerem, mas o objectivo é tirar as pessoas do ecrã, que saiam e que se conheçam", diz a responsável. Para que isso aconteça, a Leswork organiza jantares, encontros, piqueniques e até paintball, só para mulheres que gostam de outras mulheres.

Dar o nó gay, simbolicamente

 

Filipe Silva, 24 e Igor Moreira, 26 chegam de carro juntos, automóvel enfeitado para a ocasião. De fato e sapatos brancos, flores na lapela, dão as mãos e dirigem-se ao altar.

Trocam alianças, dão um longo beijo para a fotografia e assumem o casamento perante o aplauso de dezenas de convidados e muitos espectadores.Por enquanto, é tudo a brincar, mas Filipe e Igor, que namoram há mais de dois anos, esperam repetir a cerimónia em breve, dessa vez mesmo a sério.

"Nós vamos mesmo casar, seja no nosso país ou fora dele, isso vai acontecer. Temos tantos direitos como os outros  casais que existem à face da terra. Independentemente de sormos os dois do sexo masculino, amamo-nos e temos sentimentos como todos os outros têm", afirma, enquanto come mais uma fatia do bolo de casamento.

"Era importante fazer aqui (o Festival), aqui ainda é necessário tentar alargar os horizontes", afirma Ann Lee, porta-voz do Allove Festival. "Mas como se pode ver nem sequer é essencialmente gay, é Allove, é amor universal, um espaço com grande tolerância", acrescenta.

"Espero que o Presidente da República promulgue o diploma, era a única coisa acertada que fazia em todo o mandato", conclui Igor.

 

Via Expresso

16
Jul09

Orgia ao estilo de “Eyes wide shut”

olhar para o mundo

Orgia num hotel de luxo

 

Uma companhia holandesa alugou um hotel situado na zona rural inglesa onde organizou, no passado fim de semana, uma orgia colectiva entre 350 participantes mascarados. O hotel Halswell House, um esplendoroso edifício do século 17, é alugado para festejar bodas ou fazer reuniões empresariais, normalmente, e é a primeira vez que algo do género ocorreu, para total espanto do pessoal do hotel.

Segundo o jornal The Independent, quando os convidados começaram a chegar nos seus BMW, Porsche ou Aston-Martin, os empregados do hotel pensaram que se tratava de gente endinheirada que, como tantas outras vezes, ia para realizar uma festa. 
“Num instante aquilo transformou-se num espectáculo digno de Eyes Wide Shut”, explicou Grahame Bond, proprietário do hotel, fazendo alusão ao filme de Kubrick com Tom Cruise e Nicole Kidman.  “Havia pessoa a copular por todo o lado. Até nas varandas vi quatro casais”, afirma.
A empresa que alugou o hotel é a holandesa  Little Sins, especializada em organizar festas de swingers (troca de casais) para europeus ricos. 
Para se poder participar nestas festas é obrigatório ter mais de 20 anos e os homens só são admitidos se se fizerem acompanhar de uma pessoa do sexo oposto.

 

Via ionline

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