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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

29
Jan11

Sexo e gravidez

olhar para o mundo

Sexo e gravidez, a sexualidade

 

A barriga cresce, o desejo flutua e as dúvidas da mulher – e do seu parceiro – na cama começam a se multiplicar. Tudo absolutamente normal. O importante é saber que essa mudança radical não é um empecilho para o prazer debaixo dos lençóis. Veja como manter essa chama acesa ao longo da gestação.

 

Sexo na gravidez. Muita coisa muda. Não é só a mamãe que fica confusa com tanta sensação nova. O papai também tem dificuldade para lidar com essas novas informações que acontecem nessa etapa da vida do casal.

 

As transformações acontecem desde o início da gravidez, tanto no corpo como na mente. Os hormônios jogados no corpo da mulher a deixam com sensações que podem diminuir a libido e a vontade de fazer sexo. É comum ela sentir náuseas, vômitos, cansaço e seios doloridos. A mais nova mamãe pode achar que fazer sexo pode prejudicar o bebê ou mesmo ocasionar um aborto.

 

Já o papai pode ter a sensação de ser o "protetor", olhando a sua mulher como mãe e não mais como amante, se afastando sexualmente dela para protegê-la e não prejudicar o bebê. Agora, se com o papai está tudo bem em fazer sexo com sua mulher grávida, mas ela ainda não quer, saiba que carinho, atenção, paciência e diálogo são fundamentais nesse período.

 

Corpo em ebulição - Já no segundo trimestre da gestação, as sensações incômodas que aconteciam no início cessam e a libido da mulher volta ao normal ou mesmo pode aumentar ainda mais, como relatam algumas mulheres. A região da vagina está sensível por causa da maior vascularização da região e é um dos motivos do apetite sexual aumentar.

 

Se o papai ainda tem algumas dúvidas em relação ao sexo, a mamãe pode tentar aos poucos mostrar para ele que o sexo na gravidez é bom e não prejudica o bebê.

 

Se o papai não tinha "neuras" e agüentou pacientemente os enjôos e vômitos da mamãe passarem, a hora é agora para aproveitar o aumento da libido da mulher e ficar "nas nuvens" com os novos peitos da sua amada que estão maiores. Só cuidado com eles, pois a sensibilidade está maior e pode doer mais facilmente.

 

Gangorra - A libido pode voltar a diminuir no último trimestre da gravidez; a barriga já está grande e incômoda, o cansaço volta, as dores da coluna aumentam e a mulher pode não estar satisfeita com o seu corpo e peso, achando que seu companheiro não a acha mais atraente.

A preocupação em machucar o bebê na penetração volta e o medo do orgasmo em ocasionar um parto prematuro também são motivos para evitar o sexo. Sexo não prejudica o bebê e não acarreta parto prematuro.

 

Muitos homens acham que sua mulher grávida é uma das coisas mais atraentes que existe. Outros têm medo de que seu pênis machuque o bebê na penetração. Outros não sabem que posição fazer sexo com aquele barrigão da sua mulher.

 

Sexo é muito bom durante toda a gravidez. Fortalece os músculos do períneo que ajudam na hora do parto, deixa a mamãe feliz e relaxada, e o bebê sente tudo o que a mamãe sente. Se a mamãe está feliz, o bebê está bem. A cumplicidade do casal pode aumentar.

 

Dicas


Conversa é tudo. Homem e mulher devem colocar o que sentem para que tudo caminhe com cumplicidade e entendimento com os sentimentos do outro.

 

Sexo é bom desde que não seja uma obrigação. Às vezes, um beijo ou um simples carinho vale mais que tudo.

A penetração não prejudica o bebê que está protegido por uma bolsa de água que amortece qualquer contato.

 

 

Via Sexo More Info

 

05
Jan11

Malangatana (1936-2011)

olhar para o mundo

Morreu Malangatana

 

(imagem 'Juízo final': brown.edu)

Um pintor e uma obra memorável a eternizar-se para os vindouros. Evoco  amizades a leccionar na Escola Portuguesa de Maputo onde figuram obras do artista. Será uma festa para a comunidade educativa local poder apreciá-las diariamente... Ainda existem espaços escolares cujo colorido se torna motivação diária para o estudo…
Sobre o desaparecimento físico de Malangatana, nada como dar a palavra a quem o sabe fazer com «um saber de experiência feito».

 

Via Dias que voam

30
Dez10

Isabelle Caro, ícone da anorexia, morre aos 28 anos - vídeo

olhar para o mundo

Isabelle Caro, ícone da anorexia, morre aos 28

 

A ex-manequim e actriz Isabelle Caro, que se fez fotografar nua contra a anorexia, doença de que padecia, morreu a 17 de Novembro, aos 28 anos, noticiou hoje o jornal suíço 20 Minutes.

"A actriz francesa ultra-mediatizada pela sua luta contra a anorexia morreu no mês de Novembro na maior discrição", revela o jornal, que não especifica as causas da morte.

O namorado de Isabelle Caro, o cantor suíço Vincent Bigler, confirma a morte no seu próprio site da internet, precisando que esta ocorreu a 17 de Novembro.

 

O blog pessoal era uma das plataformas que a ex-manequim e actriz usava para falar sobre a doença.

 

Veja aqui o vídeo de homenagem que Vincent Bigler deixou no site.

 

 

 

Via Ionline

 

29
Nov10

Morreu o actor Leslie Nielsen

olhar para o mundo

 

Morreu Leslie nielsen

O ator canadiano Leslie Nielsen, protagonista da comédia Aeroplano, morreu domingo num hospital da Florida aos 84 anos, anunciou o seu sobrinho Doug Nielsen.

O estado de saúde de Leslie Nielsen, hospitalizado há 12 dias por problemas pulmonares, começou a agravar-se nas últimas 48 horas, indicou Doug Nielsen a uma rádio de Manitoba, CKNW.

Domingo à tarde, "com os seus amigos e a sua mulher Barbaree ao seu lado, ele adormeceu e morreu", disse.

Nielsen ficou conhecido pela sua participação em várias séries de televisão norte-americanas de sucesso como "Peyton Place", "Dr Kildare", "Le Fugitif", "Kojak" ou "M.A.S.H.".

 

Posteriormente tornou-se uma celebridade a nível mundial graças à sua participação em filmes de culto na área da comédia como Aeroplano (1980), Onde Pára a Polícia (1988), Onde Pára a Polícia 2 1/2: O Cheiro do Medo (1991) e Onde Pára a Polícia 33 1/3 (1994).

 

Via Ionline

24
Nov10

População portuguesa cresce graças à imigração

olhar para o mundo

População portuguesa cresce graças aos imigrantes

 

O número de nascimentos diminuiu em Portugal em 2009 e o de óbitos aumentou, mas verificou-se um acréscimo populacional de cerca de 10 500 pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao ano passado.

De acordo com as estatísticas demográficas de 2009, a população residente em Portugal a 31 de dezembro era de 10 677 713 pessoas, "valor que traduz um acréscimo populacional de 10 463 indivíduos".

Para este acréscimo contribuíram um saldo migratório positivo de 15 408 pessoas e um saldo natural negativo de 4 945.

Em 2009 nasceram 99 491 filhos de mães residentes em Portugal, menos 5 103 do que em 2008. No ano passado, registaram-se 104 434 óbitos de residentes em Portugal, mais 154 do que no ano anterior.

"A evolução da população residente em Portugal tem vindo a denotar um continuado envelhecimento demográfico, como resultado das tendências de aumento da longevidade e de declínio da fecundidade", refere o INE.

A 31 de dezembro do ano passado, a população residente em Portugal era constituída por 15,2 por cento de jovens, com menos de 15 anos, 17,9 por cento de idosos, pessoas com 65 e mais anos, e 66,9 por cento de população em idade ativa, entre os 15 e os 64 anos.

Em Portugal há 118 idosos para cada cem jovens.

Em 2009 realizaram-se 40 391 casamentos, menos 2837 do que no ano anterior, e foram decretados 26 464 divórcios, número até junho, mais 70 do que em 2008.

A idade média dos noivos continua a aumentar, situando-se em 2009 nos 33,4 anos para os homens e nos 30,8 anos para as mulheres. Em 2008 era de 32,6 anos e 30,1 anos, respetivamente.

 

Via Ionline

22
Set10

Imaginam Cavaco Silva a expulsar ciganos de Portugal?

olhar para o mundo

Não. Claro que não. Até porque no dia seguinte a anunciar uma medida deste género o Palácio de Belém ia parecer um stand da Ford, com tanta carrinha Transit estacionada. Mas atenção aos perigosos sinais que estão a ser dados.

 

O que mais estranheza causou na medida xenófoba deste petit president, um ser bizarro com tiques Napoleónicos e aparentemente uma asa de extrema-direita, foi a aparente passividade com que os ciganos abandonaram de facto o país. Que Sarkozy era má rés não restavam grandes dúvidas. Que a Alemanha vai aproveitar a deixa e fazer o mesmo, poucas restam. Agora o que raio se passa com os ciganos?

Quando li pela primeira vez que o Presidente Francês tinha esta intenção pensei que jamais passaria disso mesmo. Não que a vontade deste viesse a mudar. Julguei apenas que seria forçado a mudá-la. Isto porque na minha cabeça imaginei o que aconteceria se passasse pela cabeça do Presidente português (com o apoio do Governo obviamente, dado que em França o poder é partilhado) ter a mesma atitude, tomando as mesmas medidas. Caos.

Coitado. No dia a seguir tinha os ciganos todos do país estacionados nos jardins do Palácio de Belém. Porque digam o que quiserem mas não conheço povo mais solidário do que este. Um vai para o hospital, o clã segue-lhe o rastro. Montam o acampamento à porta e só de lá saem quando o doente recuperar. Já os vi acampados numa rotunda, sentados em mesas de plástico a grelharem febras em assadores e a estender a roupa num outdoor do Paulo Portas.

Ao segundo dia Cavaco Silva faria uma declaração ao país da parte de trás de uma Transit no meio de uma montanha de edredões e jogos de cama a dizer que tudo não tinha passado de uma brincadeira.

Na revolta unem-se, não costumam perdoar, emudecer ou fraquejar. Normalmente com resultados violentos. Daí o espanto com que assisti ao desenrolar dos acontecimentos em França. A aparente passividade do acto. A revolta calada. Uma resignação ensurdecedora.

Os ciganos, muitas vezes acusados de falta de civismo e desordem, tiveram um comportamento em França que só consigo equiparar ao que vejo em documentários sobre a II Guerra Mundial, quando milhões de Judeus, e no meio deles milhares de ciganos, foram deportados, contra sua vontade, desesperados mas em fila, revoltados mas ordenados até acabarem amontoados num vagão sujo e frio a caminho da tortura e morte. Só por serem Judeus. Só por serem ciganos. Tudo isto aconteceu. E parece não ter servido de lição. Outros tempos. Métodos diferentes. Politicas com outros nomes. Comportamentos assustadoramente semelhantes.

Enquanto escrevia estas palavras votava-se no parlamento português um protesto contra as medidas tomadas por Sarkozy. Toda a direita e o PS (de quem já ninguém espera nada), salvo raras e honrosas excepções, votaram contra. Preferiram esperar e andar a reboque da UE e das suas deliberações, como lacaios sem vontade e identidade própria, sem orgulho ou humanidade, a terem a coragem de repudiar a atitude do chefe de Estado francês em relação ao povo cigano.

Senti vergonha de ser português. Senti vergonha de ter no meu país um Governo e uma classe política que na sua grande maioria agiu de uma forma profundamente cobarde e serviçal. E se para ser europeu é preciso ser isto, prefiro ser só português.

 

Via Sem Reféns

13
Jul10

Saramago e Deus conversam no hall do Purgatório

olhar para o mundo

Finalmente estiveram frente a frente. Deus e José Saramago olhos nos olhos depois de uma vida de conflitos, dúvidas e desencontros. Saiba como correu a conversa.

São Pedro entra esbaforido no gabinete do Criador: - Senhor! Vinde ver quem ali está no Hall. Não vai acreditar.

- Pedro, tu nem imaginas as coisas em que eu tenho de acreditar para continuar metido nisto. E não te esqueças que sou omnipresente. Sei perfeitamente quem ali está fora sentado a ler a revista `Hola´ de perna cruzada na terceira cadeira a contar da jarra chinesa de péssimo gosto. Mas vamos lá ver em que lhe podemos ser úteis.

- Olha quem aqui está, o José de Sousa Saramago. A que devemos a honra de o receber neste humilde estabelecimento. Vens-te purificar?

- Não. E não fiques com ideias que eu não vim para ficar. Venho só saber o preço do condomínio.

- Essa é boa. E quem te disse que tinhas o céu como garantido. Isto por enquanto ainda tem uma gerência. Temos o direito de admissão devidamente reservado.

- Sou um homem livre. Vivo onde e como quiser. E tu, não te passa essa mania de controlar tudo e todos? Já ia sendo altura...

- Isto aqui não é Lanzarote, José. E não me fales assim se faz favor. Achas mesmo que eu não controlo tudo o que criei? Então diz-me cá, quem te trouxe até aqui? Vivo não estás com toda a certeza. E aqui só entram dois tipos de pessoas: os que aqui trabalham ou os que mandei chamar. E não me lembro de te ter contratado.

- Deixa lá o tom paternalista que eu não sou teu filho apesar de ter o mesmo nome do verdadeiro pai dele. Vim pelas minhas próprias pernas. Não vim agarrado às asinhas de um anjo ou de táxi celestial. E achas mesmo que estou morto? Não aprendes.

- Não estás? Então? Não me digas que é mais uma jogada de marketing para venderes mais uma edição do último livro. E uma vez mais às minhas custas. E não te atrevas a insultar-me novamente ou segues já para junto do tio Lúcifer. Ia-te fazer bem sentires o quentinho da besta por um bocadito. Talvez mudasses de atitude.

- Fala o roto ao descosido. Ou não fosse a Bíblia o livro mais vendido da Historia da Humanidade. O marketing nasceu na Igreja Católica, meu caro. Mas não, não morri, fica descansado. Estarei eternamente vivo. Um pouco como tu, com a diferença que a mim toda a gente conheceu a cara.

- Muito bem. Os meus parabéns. Estamos portanto na presença de um milagre, acontecimento que continua a ser gerido por um dos nossos departamentos. Como vês tenho tudo controlado.

- Registo o cinismo habitual, mas não percebeste. Um escritor nunca morre enquanto alguém o continuar a ler. É um milagre sim. Chama-se milagre da literatura. Agora vou andando que se faz tarde. Passa bem. Adeus.

Via 100 Reféns

02
Jun10

Ir ao Céu e voltar

olhar para o mundo

Sharon Stone também teve uma experiência de quase morte

 

N. tinha 45 anos quando teve um enfarte do miocárdio - "um caso sério", garante. Sentiu-se mal no escritório e foi parar ao Hospital de S. José em menos de nada. Quase 30 anos depois, N. jura a pés juntos que, ainda nessa noite, ligado às máquinas, se sentiu a cair "num poço escuro". E lembra-se de não oferecer resistência depois de ter pensado: "Não importa, já vivi tanto." Até que se lembrou da mulher, que estava grávida - era Maio e o parto estava previsto para Setembro. "Nesse momento tive a certeza de que não me podia deixar ir, porque tinha de ajudar a criar o meu filho", conta. E foi então que ganhou coragem para fazer o percurso inverso, no meio da escuridão: "Comecei a trepar o poço, lentamente." N. sobreviveu

A ciência nunca encontrou uma explicação para os relatos frequentes de experiências de quase-morte. Mas um médico americano dos Cuidados Intensivos do Hospital da Universidade George Washington, Lakhmir Chawla, garante ter descoberto uma explicação para os misteriosos fenómenos médicos em que os pacientes garantem ter estado perto da morte e relatam sensações como caminhar de encontro a luzes brilhantescair em túneis ou flutuar sobre o próprio corpo

A maioria acredita tratar-se de visões religiosas ou transcendentais que confirmam a existência da vida depois da morte. Errado, garante o estudo do médico, publicado recentemente no "Journal of Palliative Medicine". Afinal, as experiência de quase-morte devem-se a um aumento da energia eléctrica libertada quando o cérebro vai ficando sem oxigénio. "À medida que o fluxo sanguíneo abranda e os níveis de oxigénio diminuem, as células cerebrais disparam um último impulso eléctrico. O fenómeno começa numa parte do cérebro e espalha-se. Isso pode dar às pessoas sensações mentais vívidas", garante o investigador. Se a teoria estiver certa, as experiências de quase-morte terão uma explicação biológica e não metafísica

O último impulso Para chegar a estas conclusões, Lakhmir Chawla recorreu a electroencefalogramas - que permitem medir a actividade do cérebro - para monitorizar sete doentes terminais. No momento antes da morte, concluiu o estudo, os doentes experimentaram umaumento brusco da actividade cerebral - que dura entre 30 segundos e três minutos. Esta actividade é semelhante à que se verifica em pessoas totalmente conscientes, mesmo que os doentes pareçam estar a dormir e sem pressão sanguínea. Em todos os casos, logo a seguir a morte foi declarada. 

Apesar da amostra do estudo parecer reduzida, o médico assegura que já assistiu ao mesmo fenómeno "pelo menos 50 vezes". 

Quem volta é mais feliz Outros estudos científicos - como o de um grupo de investigadores holandeses publicado em 2001 na revista de medicina "The Lancet" - mostram que entre 15% a 25% das pessoas que passaram por paragens cardíacas e morte clínica fazem relatos lúcidos, com processos de pensamento bem estruturados, raciocínios claros, memórias e muitas vezes uma reconstrução detalhada dos acontecimentos durante o encontro com a morte. 

No Reino Unido, vários médicos e cientistas juntaram-se para formar o projecto "Consciência durante a ressuscitação", comandado por Sam Parnia, médico e investigador da Faculdade de Medicina da Universidade de Southampton. O estudo de Lakmir Chawla, dizem, é "interessante". Mas, mesmo assim, o grupo inglês acolhe as conclusões com reservas, com o argumento de que não há nenhuma prova de que a actividade eléctrica a que o médico americano se refere esteja ligada às experiências de proximidade com a morte. "Uma vez que todos os pacientes morreram, não podemos dizer o que experimentaram", defendeu Sam Parnia, em declarações ao jornal "The Times". 

Já o estudo holandês de 2001 chegou a outro dado específico. Os investigadores garantem que quem passa por experiências de quase-morte vê a sua vida transformada "para sempre". Quem as relata, descrevem, torna-se mais feliz, mais altruísta, menos receoso em relação à morte e menos materialista.

 

Via ionline

07
Abr10

Morte, violações e as pulseiras do sexo

olhar para o mundo

A morte e as pulseiras do sexo

 

As raparigas foram violadas e mortas na noite de sexta-feira, 2 de Abril, em Manaus, a capital do estado brasileiro de Amazonas.

O corpo de uma das jovens foi encontrado numa rua do bairro de Valparaíso, na zona este de Manaus, com duas pulseiras partidas ao seu lado.

Na madrugada seguinte, no sul da cidade brasileira, outra adolescente de 14 anos era encontrada sem vida no quarto de um motel. Ao seu lado estavam seis pulseiras partidas, as mesmas que o seu pai a proibira de usar.

E não lhe faltavam motivos. No estado do Paraná, no outro extremo do país, um juíz proibiu a venda e uso de "pulseiras do sexo" por parte de menores, depois de uma rapariga de 13 anos ter sido violada por vários rapazes, aparantemente também por causa das pulseiras.

As pulseiras coloridas de silicone, que podem ser compradas no Brasil por cerca de 2 reais (80 cêntimos), estão a ganhar a desconfiança de pais e professores. Aparentemente, a cada cor corresponde um jogo erótico, mas nem todos os adolescentes têm conhecimento destes significados e usam as pulseiras sem qualquer conotação ou objectivo sexual.

 

Saiba a que jogos eróticos corresponde cada uma das cores das pulseiras:

 

Amarela - Abraçar
Rosa - Mostrar o peito
Laranja - Morder com carinho
Roxa - Beijar com língua
Vermelha - Dança erótica
Verde - Beijar o pescoço
Branca - Rapariga decide
Azul - Rapariga faz sexo oral
Rosa-claro - Rapaz faz sexo oral
Preta - Sexo
Dourada - Todos de cima

 

Via Ionline

12
Mar10

Quando a morte é a solução...

olhar para o mundo

 

Bullying, a morte não pdoe ser a solução

 

 

Noticia e imagem do Público

 

Na véspera das aulas com aquela turma, Luís ficava nervoso. Isolava-se no quarto e desejava que o amanhã não chegasse. Não queria voltar a ouvir que era um "careca", um "gordo" ou um "cão". Não queria que o burburinho constante do 9.º B e as atitudes provocatórias de alguns alunos continuassem a fazê-lo sentir aquela angústia. O peso no peito. O sufocante nó na garganta. Luís não era um aluno. Tinha 51 anos e era professor de Música na Escola Básica 2.3 de Fitares, em Rio de Mouro, Sintra. Era. Na semana antes do Carnaval, decidiu que não voltaria a ser enxovalhado. Pegou no carro e parou na Ponte 25 de Abril. Na manhã do dia 9 de Fevereiro, atirou-se ao rio.

 

Luís não avisou ninguém do acto radical. Mas radicalizou, segundo a família e os colegas, os apelos junto da direcção da escola para que resolvesse a indisciplina, em particular naquela turma. Fez várias participações que não terão tido seguimento. O PÚBLICO tentou ouvir a directora da escola, que justificou que só presta declarações mediante autorização da Direcção Regional de Educação de Lisboa. Fizemos o pedido e não recebemos resposta. Contudo, foi possível apurar que a Inspecção-Geral da Educação tem participações do alegado incumprimento da legislação sobre questões disciplinares por parte da direcção daquela escola.

Personalidade frágil
Na escola, impera o silêncio e os funcionários fazem um leve encolher de ombros. Alguns, sob anonimato, asseguram, tal como a família, que Luís era alvo de bullying e estava "profundamente desesperado e deprimido". A irmã de Luís, também professora, admite que o irmão era "uma pessoa complicada, frágil e reservada", mas assevera que era "um professor competente", cujos apelos "a escola ignorou". "Apenas lhe propuseram assistir a aulas de colegas para aprender a lidar com as provocações", diz.

A irmã descreve a profunda tristeza do professor nos últimos meses, ao longo dos quais "desabafou muito" com os pais, com quem ainda vivia. Nunca deu indícios do acto. Foram encontrados, depois da morte, no seu computador. "Se o meu destino é sofrer dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim - e não tendo eu outras fontes de rendimento -, a única solução apaziguadora será o suicídio." A frase encontrada não deixa dúvidas. Há vários desabafos escritos em alturas diferentes que convivem lado a lado com as participações sobre alguns alunos.

Luís somava à Música uma licenciatura em Sociologia e chegou a ser jornalista durante alguns anos. Era também cronista no Boletim Actual da Câmara de Oeiras, onde, no ano passado, dedicou algumas palavras aos problemas das escolas: "O clima de indisciplina nas escolas está a tornar-se insustentável. E ainda há quem culpe os professores, por falta de autoridade. Essas pessoas não fazem a mínima ideia do ambiente que se vive numa escola. Aconselho-as a verem o filme A Turma". No último boletim, o autarca Isaltino Morais dedicou-lhe um texto onde recorda a "perspicácia e apurado sentido crítico" de Luís.

Os alunos dividem-se sobre o professor, mas concordam que "era muito calado" e que "não convivia muito nem com alunos nem com professores". Uns recordam com saudade as aulas onde puderam tocar instrumentos e ver filmes relacionados com música e dança. Outros insistem que "ele era estranho" e que "não impunha respeito". Mas não negam que eram "mal comportados". "Portava-me sempre mal, mas não era por ser ele. Somos assim em todas as aulas, é da idade", reconheceu um dos alunos que tiveram mais participações por indisciplina.

Outra aluna, a única que, no fim das aulas, ficava para trás para conhecer melhor o silêncio de Luís, lamenta a partida "prematura" e arrepende-se de não ter ficado mais tempo a conversar com ele. "Tive medo do que as pessoas podiam dizer se me aproximasse. Sinto-me muito mal por não ter ajudado mais. Uma vez arrancámos-lhe um sorriso. Quando sorria era outra pessoa."

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