Saias que revelam demasiado são um problema para o presidente da câmara da pequena cidade costeira italiana de Castellammare di Stabia. O autarca quer limitar o uso da mini-saia, reclamando decência pública em algumas peças de vestuário demasiado curtas.
O surto de proibições começou quando, em Agosto de 2008, pouco depois da chegada ao poder de Silvio Berlusconi, aprovou o decreto em que autorizava as diferentes autarquias a aprovar as próprias leis no que concerne à ordem pública.
Luigi Bobbio, o presidente da câmara da pequena cidade perto de Nápoles, acrescenta que a medida não pretende banir completamente o uso de mini-saias, mas antes garantir que a roupa usada pelas mulheres é suficiente para tapar a roupa interior. A ideia, segundo o autarca, é "restaurar o decoro urbano e facilitar a coexistência civil". A nova lei deverá ser aprovada hoje mesmo na assembleia municipal.
A Universidade Bandeirante publicou hoje um comunicado nas edições dos jornais mais importantes de São Paulo a informar que a aluna do curso de turismo, Geysi Villa Nova Arruda, foi afastada “do quadro discente da instituição, devido ao claro desrespeito pelos princípios éticos, dignidade académica e moralidade”.
Contactado pela Globo News, o assessor jurídico da Universidade, Décio Lecioni Machado, disse que o vestido curto que Geysi usava no dia da confusão não motivou a expulsão. Segundo o mesmo, foram os gestos e atitudes que a aluna manifestava já “há tempos”, que levaram ao afastamento. “Primeiro quero ter a certeza de que isso é verdade. Se isso for confirmado, alguma coisa tem de ser feita”, disse Geysi, que garante que, nem ela, nem os seus advogados foram notificados da decisão da universidade. Por sua a vez, a instituição afirma que ainda não conseguiu notificar a aluna. No comunicado publicado hoje na imprensa brasileira, a universidade sustenta a sua atitude no facto de “a aluna, apesar de alertada, frequentar as dependências da unidade em trajes inadequados, indicando uma postura incompatível com o ambiente da universidade”. Já a versão de Geysi é bem diferente. "A faculdade não me disse nada, nem aos meus advogados. Estou a ler na internet e não estou a acreditar". "Isto é um absurdo, é uma falta de respeito. É uma injustiça. Vão fazer de novo, de novo e de novo, assim como agrediram aquela rapariga e atacaram o carro dela, porque ninguém os pune. Foi uma maldade o que fizeram. Alguém vai ter de fazer alguma coisa", concluiu. Segundo o assessor jurídico da Universidade, a decisão foi tomada depois de a instituição ter considerado a opinião de alunos, professores e funcionários sobre a estudante. Nas imagens que circulam agora pela internet, é possível ver Geysi a sair da faculdade acompanhada pela polícia, ao mesmo tempo que á insultada pelos colegas. Os alunos juntam-se à porta de uma sala de aula que está fechada. Aí gravam vídeos e tiram-lhe fotografias com os telemóveis. À saída da faculdade e já com um avental de um professor, é possível ver a aluna a atravessar um corredor de cabeça baixa e enquanto os alunos lhe gritam palavrões.