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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

21
Jan13

A Madeira é um jardim

olhar para o mundo

Considerada em 2013 o melhor destino turístico da Europa, a Ilha da Madeira, conhecida como «A Pérola do Atlantico», oferece naturais condições para o desenvolvimento e implantação das indústrias hoteleira, de lazer e de entretenimento.

 

O bem-estar, o conforto, a elegância e a arte de bem receber são uma agradável constante nesta Ilha.

 

Com o mar a seus pés, o Pestana Casino Park Hotel, é um dos mais fabulosos hotéis na Madeira, encontrando-se localizado a 5 minutos do centro do Funchal, na zona mais turística da capital e a 23 km do aeroporto,  cerca de 25 minutos de automóvel.

 

O Pestana Casino Park faz parte do complexo turístico mais emblemático da ilha da Madeira, que inclui o famoso Casino da Madeira e o Centro de Congressos.

 

Casino Madeira

 

 

Este hotel na Madeira está rodeado por 15.000 m2 de jardim privado, onde abundam os espaços verdes ao ar livre, as árvores centenárias e as plantas típicas da Ilha.

 

Consta que todos os edifícios deste Casino Park Hotel de 5 estrelas, foram inicialmente desenhados pelo arquitecto brasileiro Oscar Niemeyer, referenciado como uma das obras-primas de desenho e construção moderna, e que fez parte da equipa que desenhou a cidade de Brasília, embora o projecto tenha sofrido diversas alterações por parte  do arquitecto português Viana de Lima, levando o arquitecto carioca a declarar, em 2007:

 

"Esse projeto não é meu. Eu fiz o projeto a uma escala pequena e o arquiteto português desenvolveu. E ele mudou algumas coisas. De modo que não considero um projeto meu."


O espaço e a integração da luz natural são as principais características deste magnífico exemplar de arte moderna.

 

O hotel dispõe de 340 quartos e 39 suites, incluindo uma suite presidencial, todos com varanda privativa, áreas de estar. Muitos dos quartos oferecem vistas panorâmicas sobre o Oceano Atlântico e a Baía do Funchal.

 

Recentemente o Pestana Park Casino, sofreu uma ampliação de 200 metros quadrados no piso de entrada, onde foram instaladas duas roletas americanas, dois Black Jacks, um Poker e um conjunto de máquinas de slot, todas modelo topo de gama e que perfazem no total cerca de duzentas.

 

O Pestana Park Casino disponibiliza ainda jogos de casino online, como o www.casinoonline.pt/roleta, a partir do seu sítio web, bem como a partir do Facebook.

16
Mar10

Aiii Timor!

olhar para o mundo

 "Há pouco mais de dez anos, quando Timor era palco da destruição provocada pelas milícias pró-Indonésia e em todo o mundo se multiplicavam as manifestações de solidariedade e o envio de ajuda financeira, Alberto João Jardim garantia que a Madeira não daria um tostão, que cada um se deve governar por si. No entanto agora, depois da tragédia que se abateu sobre a ilha, a Madeira vai contar com muita ajuda, de dentro e de fora, e, entre essa, com 750 mil dólares oferecidos pelo governo timorense"


Saliento esta parte da notícia: "Em 2009, o orçamento da República Democrática de Timor Lorosae foi de 902 milhões de dólares, pouco mais de 644 milhões de euros. Uma verba que é mais de duas vezes inferior ao orçamento da Região Autónoma da Madeira que é de cerca de 1.500 milhões de euros."

 

Via Perguntas sem resposta

25
Fev10

Madeira:Oxalá que nunca se diga que sou profeta

olhar para o mundo

 Deixo aqui um texto escrito por Cecílio Gomes da Silva no “Diário de Notícias” da Madeira. Engenheiro silvicultor. Madeirense. Não foi escrita agora esta premonição. Foi escrita a 13 de Janeiro de 1985, já lá vão 25 anos. Não resulta de nenhuma revelação, mas do conhecimento técnico de quem o escreve.

 

Daniel Oliveira 

 

“Eu tive um sonho”
Cecílio Gomes da Silva

“Traumatizado pelo estado de desertificação das serras do interior da Ilha da
Madeira, muito especialmente da região a Norte do Funchal e que constitui as
bacias hidrográficas das três ribeiras que confluem para o Funchal,
dando-lhe aquela fisiografia de perfeito anfiteatro, aliado a recordações da
infância passada junto à margem de uma das mais torrenciais dessas ribeiras
- a de Santa Luzia – o mundo dos meus sonhos é frequentemente tomado por
pesadelos sempre ligados às enxurradas invernais e infernais dessa ribeira.
Tive um sonho.

Continuar a ler no link em baixo


Adormecendo ao som do vento e da chuva fustigando o arvoredo do exemplar
Bairro dos Olivais Sul onde resido, subia a escadaria do Pico das Pedras,
sobranceiro ao Funchal. Nuvens negras apareceram a Sudoeste da cidade,
fazendo desaparecer o largo e profundo horizonte, ligando o mar ao céu.
Acompanhavam-me dois dos meus irmãos – memórias do tempo da Juventude – em
que nós, depois do almoço, íamos a pé, subindo a Ribeira de Santa Luzia e
trepando até à Alegria por alturas da Fundoa, até ao Pico das Pedras,
Esteias e Pico Escalvado. Mas no sonho, a meio da escadaria de lascas de
pedra, o vento fez-nos parar, obrigando-nos a agarrarmo-nos a uns pinheiros
que ladeavam a pequena levada que corria ao lado da escadaria. Lembro-me que
corria água em supetões, devido ao grande declive, como nesses velhos
tempos. De repente, tudo escureceu. Cordas de água desabaram sobre toda a
paisagem que desaparecia rapidamente à nossa volta. O tempo passava e um
ruído ensurdecedor, semelhante a uma trovoada, enchia todo o espaço. Quanto
durou, é difícil calcular em sonhos. Repentinamente, como começou, tudo
parou; as nuvens dissiparam-se, o vento amainou e a luz voltou. Só o ruído
continuava cada vez mais cavo e assustador. Olhei para o Sul e qualquer
coisa de terrível, dantesco e caótico se me deparou. A Ribeira de Santa
Luzia, a Ribeira de S. João e a Ribeira de João Gomes eram três grandes
rios, monstruosamente caudalosos e arrasadores. De onde me encontrava via-os
transformarem-se numa só torrente de lama, pedras e detritos de toda a
ordem. A Ribeira de Santa Luzia, bloqueada por alturas da Ponte Nova – um
elevado monturo de pedras, plantas, arames e toda a ordem de entulho fez de
tampão ao reduzido canal formado pelas muralhas da Rua 31 de Janeiro e da
Rua 5 de Outubro – galgou para um e outro lado em ondas alterosas vermelho
acastanhadas, arrasando todos os quarteirões entre a Rua dos Ferreiros na
margem direita e a Rua das Hortas na margem esquerda. As águas
efervescentes, engrossando cada vez mais em montanhas de vagas espessas,
tudo cobriram até à Sé – único edifício de pé. Toda a velha baixa tinha
desaparecido debaixo de um fervedouro de água e lama. A Ribeira de João
Gomes quase não saiu do seu leito até alturas do Campo da Barca; aí, porém,
chocando com as águas vindas da Ribeira de Santa Luzia, soltou pela margem
esquerda formando um vasto leito que ia desaguar no Campo Almirante Reis
junto ao Forte de S. Tiago. A Ribeira de S. João, interrompida por alturas
da Cabouqueira fez da Rua da Carreira o seu novo leito que, transbordando,
tudo arrasou até à Avenida Arriaga. Um tumultuoso lençol espumante de lama
ia dos pés do Infante D. Henrique à muralha do Forte de S. Tiago. O mar em
fúria disputava a terra com as ribeiras. Recordo-me de ver três ilhas no
meio daquele turbilhão imenso: o Palácio de S. Lourenço, A torre da Sé e a
fortaleza de S. Tiago. Tudo o mais tinha desaparecido – só água lamacenta em
turbilhões devastadores.

Acordei encharcado. Não era água, mas suor. Não consegui voltar a adormecer.
Acordado o resto da noite por tremenda insónia, resolvi arborizar toda a
serra que forma as bacias dessas ribeiras. Continuei a sonhar, desta vez
acordado. Quase materializei a imaginação; via-me por aquelas chapas nuas e
erosionadas, com batalhões de homens, mulheres e máquinas, semeando urze e
louro, plantando castanheiros, nogueiras, pau-branco e vinháticos;
corrigindo as barrocas com pequenas barragens de correcção torrencial,
canalizando talvegues, desobstruindo canais. E vi a serra verdejante; a água
cristalina deslizar lentamente pelos relvados, saltitando pelos córregos
enchendo levadas. Voltei a ouvir os cantares dolentes dos regantes pelos
socalcos ubérrimos das vertentes. Foram dois sonhos. Nenhum deles era real;
felizmente para o primeiro; infelizmente para o segundo.

Oxalá que nunca se diga que sou profeta. Mas as condições para a
concretização do pesadelo existem em grau mais do que suficiente.

Os grandes aluviões são cíclicos na Madeira. Basta lembrar o da Ribeira da
Madalena e mais recentemente o da Ribeira de Machico. Aqui, porém, já não é
uma ribeira, mas três, qualquer delas com bacias hidrográficas mais amplas e
totalmente desarborizadas. Os canais de dejecção praticamente não existem
nestas ribeiras e os cones de dejecção etão a níveis mais elevados do que a
baixa da cidade. As margens estão obstruídas por vegetação e nalguns troços
estão cobertas por arames e trepadeiras. Agradável à vista mas preocupante
se as águas as atingirem. Estão criadas todas as condições, a montante e a
jusante para uma tragédia de dimensões imprevisíveis (só em sonhos).

Não sei como me classificaria Freud se ouvisse este sonho. Apenas posso
afirmar sem necessidade de demonstrações matemáticas que 1 mais 1 são 2, com
ou sem computador. O que me deprime, porém, é pensar que o segundo sonho é
menos provável de acontecer do que o primeiro.”
Dei o alarme – pensem nele”

Via Arrastão

 

22
Fev10

Como ajudar a Madeira

olhar para o mundo

Como ajudar a Madeira

 

 A tragédia na Madeira já levou diversas instituições a abrirem contas bancárias direccionadas para a ajuda às populações da ilha. Saiba aqui como pode ajudar:

Caritas Portuguesa: a instituição vai enviar para a sede, no Funchal, ajuda financeira de 25 mil euros para apoiar as vítimas da intempérie. Desde sábado que a equipa da Caritas do Funchal está no terreno, a ajudar as populações. Para ajudar, deposite o donativo na conta "Cáritas ajuda a Madeira", nos balcões do Montepio, ou através de transferência bancária. N.I.B. 0036 0000 9910 5878 2439 4

 

BES: lançou uma campanha de solidariedade para o apoio às vítimas da Madeira, criando uma conta para receber donativos e avançando meio milhão de euros, ao mesmo tempo que criou uma linha de crédito de 1,5 milhões a 'spread' zero.

N.I.B 0007 0000 0083 4282 9362 3

 

BBVA Portugal: foi a segunda instituição financeira a promover uma campanha de solidariedade a favor das vítimas da catástrofe da Madeira, depois de o Banif ter avançado no domingo com uma iniciativa semelhante. 

N.I.B 0019 0001 00200181 6891 5

 

Banif: abriu no domingo uma conta bancária "com o objetivo de apoiar as vítimas do mau tempo" na Madeira, tendo contribuído, para já, com 50 mil euros. 

N.I.B 0038 0040 5007 0070 7711 1

 

Banco Santader Totta: abriu a "Conta Santander Totta Solidariedade com a Madeira", para angariar fundos de apoio às vítimas das inundações do arquipélago, tendo efectuado um donativo inicial de 100 mil euros. A conta está disponível para todas as pessoas que queiram contribuir através de depósito ou transferência bancária.

Via Ionline

N.I.B 0018 0003 2271 3788 0202 1.

 

28
Jul09

E quando a gripe até dá jeito?, há males que vem por bem!

olhar para o mundo

 Se não for pedir muito, espero que quando (ou se) o vírus da gripe me apanhar, isso me dê jeito para alguma coisa. Pelo menos tanto como deu à Dona Manuela Ferreira Leite.

Não é por nada... mas eu também detesto aturar bêbados, além de que para me rir com anedotas fascistas, tenho em casa os DVDs da série “Allo! Allo!”, na qual os comediantes fazem rir porque querem fazer rir... e são inteligentes, o que faz toda a diferença.

Via Anovis Anophelis que por sua vez o tirou de aqui http://samuel-cantigueiro.blogspot.com

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