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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

16
Jan13

Fanny Ardant filma em Lisboa com actores portugueses e Gérard Depardieu

olhar para o mundo
Fanny Ardant filma em Lisboa com actores portugueses e Gérard Depardieu

Realizadora não revelou quando Depardieu vai estar em Lisboa.

 

A actriz e realizadora francesa Fanny Ardant iniciou esta semana a rodagem em Lisboa do filme Cadências Obstinadas, que conta com actores como Nuno Lopes e Ricardo Pereira, Asia Argento e Gérard Depardieu.

 

Num encontro na quarta-feira com jornalistas, antes de iniciar o terceiro dia de rodagem, a realizadora explicou que Cadências Obstinadas cruza duas histórias num velho hotel em ruínas, uma delas o fim de uma história de amor que tenta ser reconstruída através da arte.

A rodagem prolongar-se-á por seis semanas em Lisboa, tem produção de Paulo Branco e, embora o fio condutor do filme seja em francês, a história será falada em português e italiano, por via do elenco internacional.
 
Além de Nuno Lopes e Ricardo Pereira, o filme contará com o actor francês Gérard Depardieu, a actriz italiana Asia Argento, o italiano Franco Nero e o belga Johan Leysen. Laura Soveral, André Gomes, Maria João Pinho ou Marcello Urgeghe são outros actores portugueses do elenco.
 
Escusando-se a revelar quando é que Gérard Depardieu estará em Lisboa para participar no filme, Fanny Ardant disse que o actor francês já tinha pedido para entrar na longa-metragem anterior, Cinzas e Sangue, mas que só agora conseguiram trabalhar juntos. Sobre as recentes notícias da nova nacionalidade – russa – de Depardieu, por questões fiscais em França, Fanny Ardant disse que isso é assunto para os jornalistas e elogiou-o como um dos melhores actores da atualidade.
 
Cadências Obstinadas é a segunda longa-metragem realizada por Fanny Ardant, depois de Cinzas e Sangue (2009), também produzida por Paulo Branco. A realizadora desvalorizou a diversidade de nacionalidades do elenco, sublinhando que “o cinema é internacional” e que o que lhe interessa mais é o que diz o olhar dos actores.
 
Fanny Ardant, de 63 anos, disse adorar Lisboa, uma cidade onde encontra muita diversidade, mas a história de Cadências Obstinadas “não pertence a lado nenhum”: “O filme não tem um ponto de vista turístico. Podia filmar em Paris sem aparecer a Torre Eiffel.”
 
Grande parte da equipa de rodagem do filme é a mesma que fez Os Mistérios de Lisboa, de Raul Ruiz, e Linhas de Wellington, de Valeria Sarmiento, ambos produzidos por Paulo Branco.    

 

Noticia do Público

23
Jan11

The Legendary Tigerman: Uma noite para recordar

olhar para o mundo

The legendary Tigerman

 

Há alguns anos encher o Coliseu de Lisboa constituía um momento de consagração. Hoje esse facto já não possui o mesmo peso, de alguma forma banalizou-se, mas continua a ter um peso simbólico específico. Por vezes nesse frenesi de tentar transformar um concerto no Coliseu num momento especial, já vimos suceder alguns desastres. Perdas de identidade. 

Quando se soube que Paulo Furtado, ou seja Legendary Tigerman, iria ter muitos convidados nos Coliseus (sexta actuou no Coliseu do Porto), temeu-se que pudesse suceder algo semelhante. Mas não. Desde que lançou o álbum “Femina” (2009) já lhe vimos quatro concertos (OptimusAlive!, Lux, Tivoli, Paris) com resultados desiguais. Sábado foi o melhor. 

Foi diferente, porque passou em revista o seu percurso, trouxe convidados, apresentou surpresas, mas nunca perdeu o fio, a sua identidade, os blues, o rock, a soul, o imaginário, o deserto, a solidão, a lascívia, o sexo, a forma enérgica de estar em palco. 

Tem sido a pulso, mas muito inteligente, o percurso de Furtado. Com o seu grupo WrayGunn, e a solo, como Tigerman, conquistou inicialmente os melómanos. Depois, aos poucos, foi-se rodeando de cada vez mais público e dando passos certos em alguns mercados externos, conseguindo fazer reverter esse interesse internacional para uma maior visibilidade nacional.

Beneficiou indirectamente de uma conjuntura global onde o rock e a soul, no sentido mais clássico e áspero, voltaram a estar na ordem do dia, mas nunca prescindiu de afirmar a sua personalidade. No sábado, mais uma vez foi isso que se assistiu. 

Apesar de ser um homem de palco, é também alguém que sabe rodear a sua música de imaginário visual. E ao longo da noite foi isso que se viu, uma espécie de sucessão de quadros, onde por vezes esteve só, mas na maior parte das vezes acompanhado, ou por cúmplices de carne e osso, ou por dispositivos de imagens. 

Foi assim que começou, esquio, guitarra em punho, pé no bombo, com a carnal Asia Argento (uma das muitas convidadas vocais do álbum “Femina”) projectada no ecrã em jogo de volúpia rock. Depois seguiram-se mais convidadas, como Rita Redshoes (excelentes, os dois, na tensão que conseguem provocar em “Hey, sister Ray”), Claudia Efe (soltando “god is everywhere, under a woman’s skirt and inside a man’s pants”, perante o gáudio da assistência) ou Lisa Kekaula, imensa em todos os sentidos, fazendo vir abaixo a sala com o seu vozeirão.

Pelo meio, sem nunca perder o sentido de espectáculo, interagiu com a assistência, provocando os que estavam sentados para se levantarem, ou apresentado os convidados com uma vénia. 

“O melhor duo de Lisboa”, foi assim que os Dead Combo foram expostos, para dois dos temas mais tranquilos da noite, contrastando com a entrada em cena do guitarrista Jim Diamond e do baterista Mick Collins (“dois senhores que me influenciaram muito”, disse), para dois temas rock & roll, o segundo, “Girls”, um dos mais excitantes da noite, rivalizando com uma versão desvairada dos Suicide na companhia de Claudia Efe. 

Na ausência de Maria de Medeiros, cantou sozinho “These boots are made for walkin”, mas foi ajudado pelo público de pé, enquanto “Radio & TV blues’ foi dedicado à “merda de televisão e rádio que temos”. Na parte final foram os DJs Ride e Nell Assassin, em gira-discos, que entraram num duelo virtuoso com Furtado na guitarra e João Doce (dos WrayGunn) na bateria. 

No primeiro de dois encores, antes de nova aparição virtual de Argento, entraram em acção os WrayGunn, apresentando dois temas (Go Go Dancer” e um inédito que fará parte do próximo álbum). Mas o final haveria de ser sozinho, interpretando ‘True Love will find you in the end’, original de Daniel Johnston, “uma das canções de amor mais bonitas que conheço’, disse, com o público a bater palmas a compasso, naquele que foi o final perfeito para uma noite de festa para Paulo Furtado e companhia.

 

Via Público

19
Jan11

"Emplastro" faz sucesso no estrangeiro (com vídeo)

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A seguir a Mourinho e a Cristiano Ronaldo, o "emplastro" é provavelmente um dos portugueses com maior destaque a nível internacional neste preciso momento. Não acreditam? Hilariante o vídeo

A carreira de "emplastro" já vai longa dentro de portas mas só agora chegou a internacionalização. Depois de anos a aquecer a nuca de variadíssimos repórteres de exteriores portugueses alguém dos media britânicos reparou nesta caricata figura e na forma abnegada como se dedica à profissão: massacrar jornalistas até à exaustão.

Não é fácil estar em todo o lado ao mesmo tempo. E provavelmente a seguir a Deus Nosso Senhor o "emplastro" português será a figura com maior capacidade a este nível. Um verdadeiro dom da ubiquidade permite-lhe andar à solta nos Aliados, em Lisboa junto ao Cais do Sodré e em Madrid a lamber o pescoço ao Nuno Luz, tudo isto enquanto derrete uma sandes de leitão com os Superdragões na área de serviço da Mealhada. Acho que já cheguei a ver emissões em direto de diferentes estações de televisão a mostrarem em grande plano o "emplastro" em locais distanciados por centenas de quilómetros.

Sempre que há algo que seja digno de reportagem futebolística, seja onde e a que horas for, ele está presente. Podem não estar jornalistas, mas o "emplastro"está de pedra e cal em cima do acontecimento. Neste aspecto podemos dizer que o "emplastro" está para o futebol como o primeiro-ministro José Sócrates está para as energias renováveis. Sempre a querer aparecer.

Até já deve haver estações de televisão que optam por telefonar ao "emplastro" diariamente, porque onde ele estiver há certamente maior probabilidade de estar a notícia do dia. Parabéns ao "emplastro". Fica o vídeo.

 

 

 

Via 100 Reféns

 

18
Jan11

The Legendary Tigerman & Convidados nos Coliseus de Lisboa e Porto

olhar para o mundo

Não foi só no aclamado Femina (2009) que Paulo Furtado colaborou com outros músicos, nacionais e estrangeiros, mais ou menos conhecidos. Quem for aos Coliseus, para a semana (dia 21 no Porto, no dia seguinte em Lisboa), terá o privilégio de passar em revista algumas dessas parcerias, numa noite que se adivinha única e recheada de surpresas. Dead Combo, Nell Assassin, DJ Ride, Rita Redshoes, Lisa Kekaula, Mick Collins e Jim Diamond são alguns dos convidados.

Mick (que produziu os dois primeiros álbuns dos White Stripes) e Jim – vocalista dos Dirtbombs e dos Gories – participaram no disco Black Rusty Pussyboat, cujas músicas foram feitas 10 minutos antes da entrada em estúdio, inspiradas por uma garrafa de Macieira. Todo o relato deste feliz encontro, pela voz do Legendary Tigerman, no vídeo abaixo.

 

 

 

 

 

Via BodySpace.net

17
Jan11

A peixaria vanguardista de Lisboa tem sushi, mas pode ir lá só comprar um carapau

olhar para o mundo

Porque a Sea Me só tem um prato de carne. A peixaria vanguardista de Lisboa tem sushi, mas pode ir lá só comprar um carapau

 

Há profissões carregadas de preconceitos e há as peixeiras. A mulher que vende peixe não tem um rótulo à cintura com uma série de informações preconcebidas - tem um avental. E por detrás desse avental está um símbolo. Um dos ícones mais carismáticos do sector terciário, a peixeira é amada e respeitada, mas não pode escapar a imagem de mulher de buço, mãos nas ancas e versejar infantil: "Olhà sardinha, fresquinha e salgadinha." 

Mas isto pode ser uma imagem do passado. Ao entrar na Sea Me - Peixaria Moderna, a peixeira do Bolhão parece um achado arqueológico. 

"Quisemos recriar o ambiente de uma peixaria antiga", explica Marta Borges, gerente do espaço na Rua do Loreto, Lisboa, aberto desde 16 de Novembro. "Ao mesmo tempo queremos ter aqui o melhor que uma cervejaria e uma marisqueira têm para oferecer", conclui. Esta fusão de três estabelecimentos diferentes resulta num restaurante invulgar, que suscita reacções diferentes em vizinhos e visitantes do Bairro Alto. "Houve uma senhora que veio cá uma vez e só comprou um carapau", lembra Marta Borges.

Descreve-se como uma peixaria moderna e uma olhadela pela ementa é o suficiente para perceber porquê. Nos mesmos metros quadrados que antes serviram de quartel-general a um restaurante chinês, ou foram morada para uma das mais célebres pastelarias do Largo Camões, podem agora ser provadas (o termo certo é degustadas, porque quando se apuram os paladares complicam--se os verbos) iguarias como pataniscas ninja de marisco, salsichas de marisco grelhadas ou, um dos pratos mais populares, vieiras coradas com tártaro de manga e flor de sal.

O peixe vem da costa portuguesa, sempre fresco, e o marisco está em viveiros próprios vigiados diariamente por um biólogo de serviço. Com este cuidado com os pormenores e requinte, não é de admirar que o preço médio de uma refeição ande à volta dos 23 euros.

Ao peixe grelhado, fresco para venda directa ou cozinhado das maneiras mais criativas, junta-se o peixe cru. Do Japão vêm o sashimi, os hosomaki, o tataki e os uramaki, tudo pratos que fazem com que à trilogia peixaria-cervejaria-marisqueira se junte um quarto elemento: restaurante de sushi.

E um prato de carne

"O primeiro impacto é a surpresa, as pessoas aproximam--se a medo porque não percebem bem o que é", avança a gerente da Sea Me, "mas tentamos ter um ambiente informal que motive as pessoas a entrar". Um contributo importante para essa informalidade é o bar, aberto até às duas da manhã nas noites de fim-de-semana. E é quando a noite já vai mais adiantada que sai aquele que é o único prato de carne da Peixaria Moderna: prego do lombo em bolo do caco com manteiga de ervas.

Para tornar claro o que se passa dentro do número 21 da Rua do Loreto, a montra da Sea Me ostenta uma peixeira à entrada - não há como evitá-la. Com a mão na anca e a canasta empoleirada em cima da cabeça, como deve ser, mas sem roupa. Porque esta não é uma peixaria qualquer.

 

Via Ionline

08
Jan11

Robótica 2011 em Lisboa

olhar para o mundo


Robotizando - Robótica 2011 em Lisboa

 

O Robótica 2011 - 11º Festival Nacional de Robótica, terá lugar em Lisboa, nas instalações do Instituto Superior Técnico, de 6 a 10 de Abril de 2011, e será integrado nas Comemorações do Centenário do IST.

 

 

 

Robótica 2011 - 11º Festival Nacional de Robótica , terá lugar em Lisboa, nas instalações do Instituto Superior Técnico, de 6 a 10 de Abril de 2011, e será integrado nas Comemorações do Centenário do IST .


A exemplo de edições anteriores , o Festival reunirá centenas de participantes do ensino básico, secundário e superior, funcionando simultaneamente como uma montra de tecnologia (é aberto ao público) e como como promoção de actividades de investigação e educativas na área da Robótica em Portugal.

 

Robótica 2011 é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Robótica , com o apoio do Ciência Viva, RoboCup Federation e IEEE Robotics and Automation Society.

 

Via Robotizando

 

30
Dez10

As melhores festas de passagem de ano em Lisboa e Porto

olhar para o mundo

As melhores festas de passagem de ano

 

As noites de passagem de ano costumam ser memoráveis - nem que seja pela ressaca monumental do dia seguinte. Este ano tem uma boa desculpa para não ficar em casa frente à televisão: conseguiu sobreviver à década. Um belo feito para ser festejado de garrafa de champanhe em riste e a dançar no meio de amigos e desconhecidos até ser dia. Há festas para todos os gostos e bolsas, algumas com bar aberto e jantar. Das noites quentes africanas à electrónica do DJ Tiga, do nascer do Sol no Algarve ao réveillon erótico com os Ena Pá 2000, escolha uma

 

Lx Factory: Baile electrónico

A festa de fim de ano da Lx Factory é uma espécie de buffet de música electrónica. Por 25 euros tem direito ao som de 16 DJ e um deles é o famoso Tiga. Se este nome não lhe diz nada, pense em hits como o remix da música de Nelly "Hot in Herre" ou o mais recente "You Gonna Want Me". Se mesmo assim não sabe quem é, vá à mesma que vai ser divertido. Além de duas pistas de dança para que possa escolher a música que quer ouvir, a festa tem bar aberto. Tudo tem o seu lado negativo: a bebedeira está quase garantida, mas prepare-se para filas e confusão no bar. 
Onde: Lx Factory, Rua Rodrigues de Faria, 103, Lisboa 
Quando: das 22h00 às 10h00
Preço: 25€ (pré-venda), 30€ à porta

Kretcheu: Festa africana

A temperatura na noite de passagem de ano deve rondar os dez graus. Mas na festa do Kretcheu, no Bairro Alto, o termómetro pode assemelhar-se ao de um país tropical. A noite é de ritmos africanos, ao som de mornas, coladera e funaná de artistas como Calú Moreira, Vaiss, Costa Neto, Toy Vieira e Kau Paris. A partir das 20h00 há jantar com chamuças, bacalhau à brás, frango, leitão e lombo assado. Quem aparecer mais tarde, só para festejar o novo ano, não vai passar fome: há petiscos disponíveis pela noite dentro e uma garrafa de espumante para cada pessoa.
Onde: Kretcheu, Rua do Diário de Notícias, 107, Bairro Alto, Lisboa 
Quando: das 20h00 às 06h00
Preço: 20€ ou 30€ com jantar

Space: Músicas de 1969 a 2010

Tem o mesmo nome de uma das discotecas mais famosas de Ibiza, mas a música que lá passa (electrónica alternativa) nada tem a ver com a sua homónima nas Baleares. O Space abriu as portas este mês em Alcântara e para a passagem de ano tem preparada uma retrospectiva de êxitos festivos desde 1969 até ao ano que acaba agora. Os 15 euros de entrada já incluem dez de consumo – é das festas mais em conta na capital – e os bilhetes estão em pré--venda online. Para grupos de mais de dez pessoas a entrada custa dez euros com direito a uma garrafa de whisky e outra de vodka. 
Onde: Rua Maria Isabel Saint-Léger, 12, Alcântara, Lisboa
Quando: das 2h00 às 8h00 
Preço: 15€ (inclui consumo de 10€

Herdade d'El Rey: Passagem de ano psicadélica

Só para chegar a esta festa trance a aventura é tal que se arrisca a passar o ano numa estação de serviço ou, na melhor das hipóteses, dentro do carro. Na A1 saia em direcção ao Carregado e na N3, perto da Azambuja, vire em direcção a Obras Novas e depois saia para a Bemposta. Aí, siga as setas na escuridão numa estrada de terra batida. Cinco quilómetros depois, se lá conseguir chegar, prepare-se para gnomos, cogumelos mágicos, uma tenda de circo e música psicadélica. A banda principal são os Space Tribe, mas só devem actuar ao nascer do Sol.
Onde: Herdade D’El Rey, Carregado
Quando: das 22h30 de dia 31 às 00h00 de dia 2
Preço: 20€ (pré-venda); 25€ à porta

Lollipop: Festa na piscina com vista para o mar

Não está tempo para mergulhos, mas não sabemos até onde uma passagem de ano nos pode levar. Na discoteca Lollipop, na Praia Verde, pode escolher entre dar um primeiro mergulho do ano na piscina ou no mar ali em frente. Se quiser ser mais consciente, dance na tenda transparente aquecida em frente à piscina. Por 45 euros tem direito a ceia, espumante, passas e fogo-de-artifício à meia-noite, mas convém reservar porque a lotação é limitada e deve esgotar. O melhor da festa, dizem os organizadores, será ver o nascer do Sol em cima do mar. 
Onde: Lollipop, Praia Verde, Algarve
Quando: a partir das 22h30
Preço: 45€ com espumante, passas, três bebidas e ceia

Maus Hábitos: Reggae e electro com sandes à mistura

Num quarto andar de um prédio em frente ao Coliseu, o Maus Hábitos costuma animar as passagens de ano. Amanhã não será excepção. A antiga casa acolhe uma festa com reggae e música electrónica e sandes da Casa Guedes (têm boa fama) à mistura.
Onde: Maus Hábitos, Rua Passos Manuel, 178, 4.º, Porto
Quando: a partir das 23h00
Preço: 15€

Cabaret Maxime: Real Combo Lisbonense

Há três opções de festa no Cabaret Maxime: pode jantar, passar a meia-noite e dançar até cair; pode só passar a meia-noite com direito a uma bebida ou pode apenas dançar até cair. O preço depende das horas a que chegar, mas se for, vá a tempo dos Real Combo Lisbonense e do Cantor Romântico. No fim da noite vai haver um convidado surpresa.
Onde: Maxime, Praça da Alegria, 58, Lisboa. 
Quando: a partir das 23h00
Preço: 70€ com jantar buffet, 30€ a partir das 23h00 e 15€ a partir das 2h00

Op Art: Dançar com vista para o Tejo

Magillian, Peter Wagner e Analodjica são os DJ de serviço na festa de passagem de ano do Op Art. A partir da uma da manhã, já jantados e com as passas comidas, os primeiros noctívagos vão começar a aparecer sedentos de música electrónica. A entrada são dez euros, provavelmente das festas mais baratas que consegue arranjar na cidade.
Onde: Op Art, Doca de Santo Amaro, Lisboa  
Quando: da 1h00 às 6h00
Preço: 10€ com direito a uma bebida

Plano B: Champanhe e DJ

A noite vai ser concorrida no Plano B e o melhor é enviar nomes para a guestlist (guestlistplanob@gmail.com) para conseguir lugar. Pode fazê-lo até às 20h00 de dia 31 e ainda consegue um desconto de dois euros na entrada. O programa da festa inclui DJ e muito champanhe.
Onde: Plano B, Rua Cândido dos Reis, 30, Porto
Quando: a partir das 23h00
Preço: 10€ com oferta de uma bebida

 

Santiago Alquimista: Réveillon erótico

No cartaz da festa de passagem de ano, o Santiago Alquimista promete "rifas, baile, shots, espumante, mamas, mulheres boas e rapazes jeitosos". Tal como em festas anteriores, os Ena Pá 2000 passam o ano em palco com o seu "can-can-rock". No bar ao pé do Castelo de São Jorge vão sortear-se também cabazes com artigos eróticos e bonecos insufláveis.
Onde: Santiago Alquimista, Rua de Santiago, 19, Lisboa
Quando: a partir das 22h00
Preço: 25€ a partir das 22h00 com espumante e passas, 20€ a partir da 1h30 com bar aberto a cerveja

 

Clube Ferroviário: Midnight Express

Afinal o expresso da meia-noite não se apanha na estação de Santa Apolónia, mas sim no Clube Ferroviário, ali mesmo ao lado. O espaço aproveitado por Micas, dono do bar Bicaense, preparou uma festa com concertos de Funk do Boi, Señor Pelota e Yam Who? para a última noite do ano.
Onde: Clube Ferroviário, Rua de Santa Apolónia, 59, Lisboa
Quando: a partir das 22h00
Preço: 15€ com duas cervejas, 75€ com garrafa de champanhe e bar aberto

 

Via ionline

22
Nov10

Ópera, "Hansel e Gretel" no Teatro Camões

olhar para o mundo

Ópera:

 

O compositor Alexandre Delgado criou uma "versão completamente fiel à original" da ópera “Hansel e Gretel”, que estreia na terça-feira no Teatro Camões, em Lisboa.

Em declarações à agência Lusa, o compositor disse ser apenas o responsável pelos textos que são cantados e que estes “mantêm a estrutura e a rima do princípio ao fim”.

Autor de óperas como “A Rainha Louca” e “O Doido e a Morte”, esta não é a primeira vez que Alexandre Delgado faz uma versão para a ópera de Engelbert Humperdinck baseada na obra dos irmãos Grimm.

Em 2003 foi o responsável pela versão portuguesa de “A Casinha de Chocolate”, que estreou no Teatro da Trindade, em Lisboa, numa encenação de Paulo Duarte que contou com interpretação de Catarina Molder.

Fazer uma versão de ópera “é como fazer uma obra de relojoeiro”, disse Alexandre Delgado, sublinhando tratar-se de um trabalho que requer “uma aprendizagem na forma como se lida com a rima da língua portuguesa”.

E ainda que esse trabalho seja facilitado com os dicionários de rimas, a tarefa “exige saber e muito cuidado para que não haja erros de prosódia [estes ocorrem quando há uma transposição do acento tónico de uma sílaba para outra]”, sublinhou.

Para Alexandre Delgado, “Hansel e Gretel” - que sobe agora ao palco do Teatro Camões numa nova produção do Teatro Nacional de São Carlos - é uma “obra-prima de Humperdinck que possibilitou às pessoas regressarem aos contos de fadas, ainda que com uma linguagem wagneriana e adaptada ao conto dos irmãos Grimm".

“Era uma falha enorme não termos ‘Hansel e Gretel’ cantada em português, porque esta é uma ópera que ganha muita força quando cantada em português”, frisou.

O compositor defende a necessidade de se encenar mais óperas em português, considerando que só há a ganhar com isso.

“Dantes eu era muito refratário em relação a isso, mas depois de ter assistido na Komische Oper de Berlim a tudo quando era repertório de ópera cantado em alemã apercebi-me do quanto tínhamos a ganhar com óperas cantadas em português”, disse.

É o caso de “A Flauta Mágica”, “O Morcego” ou operetas de outros compositores como Offenbach.

Com direção musical de Moritz Gnann, encenação e cenografia de André Heller-Lopes, figurinos de Bernardo Monteiro, vídeo de André Godinho, coreografia de Diniz Sanchez, “Hansel e Gretel” tem desenho de luz de José Álvaro Campos e Rita Álvares Pereira como cenógrafa executiva.

Raquel Luís interpretará Hansel, Ana Franco será Gretel, João Oliveira fará de pai e Marco Alves dos Santos de bruxa. O espetáculo conta com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro Jovens Vozes de Lisboa.

Além das récitas dos dias 23, 24, 26 e 30 de novembro e 02 de dezembro, às 15:00, “Hansel e Gretel” subirá também ao palco do Teatro Camões nos dias 27 de novembro, às 21:00, e nos dias 28 de novembro, 04 e 05 de dezembro, às 16:00.

 

Via Ionline

16
Out10

'Sexo... e então?', sem tabus no Parque das Nações

olhar para o mundo

 

Sexo ..e então?

 

Imagem do DN

 

"Ó paaii, como é que se fazem os bébes?" Mais tarde ou mais cedo, o seu filho vai sair-se com esta. E prepare-se porque já nenhuma criança engole a história das cegonhas. E se lida mal com a ideia de uma pergunta destas, já pensou como vai ficar se a seguir o seu filho lhe perguntar porque é que os homens têm pilinha e as mulheres pipi? Ok... Sejamos sinceros, a maioria dos pais não está preparada para a situação e muitos preferem adiar o inevitável. O que é capaz de não ser boa ideia. Até porque ao serem atropelados por este comboio da realidade os pais percebem que o seu filho mais cedo ou mais tarde ficará curioso por estes temas. Tão certo como mais cedo ou mais tarde jogar ao bate-pé, querer sair à noite, apanhar a primeira bebedeira ou ir dormir a casa de um ou uma colega.

A HISTÓRIA DA CEGONHA Mas quem se lembrou de dizer que os bebés chegam numa cegonha? Parece não haver uma resposta, mas várias. A cegonha é apontada como um animal dócil, que emprega um elevado esforço a cuidar do ninho, dos filhos e das aves mais velhas. Já no tempo dos romanos, foi criada uma lei que obrigava os mais novos a cuidarem dos mais velhos, e que foi designada Lex Ciconaria, que em português significa Lei da Cegonha. No entanto, outras versões apontam para a mitologia grega, em que Zeus teria transformado uma ninfa em cegonha, que a partir de então procurou bebés abandonados para os entregar a mulheres que não podiam ter filhos. Existe ainda uma lenda que diz que quando uma cegonha faz um ninho numa chaminé a mulher que vive nessa casa engravida. Se fosse assim tão verdade, Alcácer do Sal tinha a maior taxa de natalidade do país. 

O MEU FILHO PENSA EM SEXO O século xx dava os primeiros passos quando Freud chocou o mundo com os seus "Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade", onde abordou o tema da sexualidade infantil. Hoje, 105 anos depois do lançamento dos estudos, o tema já é encarado com alguma normalidade. Num artigo da revista "Mãe Ideal", publicado no site Sapo Família, Catarina Leal, psicóloga, refere que "é de extrema importância que as dúvidas das crianças sejam esclarecidas, uma vez que esse esclarecimento é imprescindível para um desenvolvimento saudável". No entanto, é preciso que os pais "não tenham a pretensão de dar lições aos filhos, respeitando em absoluto a sua privacidade", dizia o sexólogo Júlio Machado Vaz ao i em Maio de 2009. Quanto às designações a usar, a revista "Farmácia Saúde", editada pela Associação Nacional de Farmácias, publicou um artigo sobre este tema no irónico n.o 69, onde referia que "podem ser usados os termos verdadeiros, mas os eufemismos também são adequados, deixando-se para mais tarde o uso das palavras ''pénis'' e ''vagina''. São palavras que podem soar fortes de mais". E já se sabe como o a língua portuguesa é traiçoeira.

SEXO? E então? Mas tudo isto pode ser mais fácil graças à exposição "Sexo... E Então?", inaugurada esta semana no Pavilhão do Conhecimento. A exposição, que foi apresentada na Cité des Sciences et de L''Industrie, em Paris, chegou agora ao Parque das Nações, onde ocupa uma área de cerca de 700 m2 na nave central do pavilhão. Dirigida a crianças entre os nove e os 14 anos, tem o objectivo de explicar a sexualidade aos mais novos, preparando-os para as mudanças e descobertas da adolescência de uma forma divertida e informal, mas com rigor científico. A visita dura em média duas horas e associadas à exposição decorrerão palestras e outras actividades. O Pavilhão do Conhecimento está aberto ao fim-de-semana entre as 11h00 e as 19h00. Os bilhetes custam 4€ para crianças e 7€ para adultos. 

Tel.: 21 891 71 00; 

www.pavconhecimento.pt

 

Via Ionline

10
Out10

Lisboa: Eléctrico 28

olhar para o mundo

 

 

 

Praça Luís de Camões. Este foi o ponto de partida para uma conversa com Nysse Arruda, jornalista brasileira a viver em Portugal há 19 anos, a propósito do lançamento do seu livro "Eléctrico 28 - Uma Viagem na História".

Em co-autoria com o prestigiado designer português Henrique Cayatte, que produziu a capa, e a fotógrafa Clara Azevedo, o livro narra a história de Lisboa, as suas praças e monumentos, mas também revela muitos segredos das suas ruelas estreitas e íngremes através de um percurso peculiar no "28".

O Expresso subiu a bordo desta máquina do tempo, de pintura amarela inconfundível, janelas abertas e interior forrado a madeira e napa, que parece ter saído de um filme.

O trajeto dura 37 minutos e estende-se entre Campo de Ourique (Prazeres) atravessando a Estrela, São Bento, Calçada do Combro, Praça Luís de Camões, Chiado, Baixa, Sé, Graça até chegar ao Martim Moniz, o seu destino final (ou ponto de partida dependendo de onde se decide embarcar).

Trata-se de "uma singela homenagem a Lisboa, esta maravilhosa cidade de luz e cor, de colinas e miradouros (...) mas também "um elogio a um dos ícones desta cidade", escreve Nysse Arruda. "É no balouçar sobre os centenários carris que os grandes vultos de Portugal ganham vida outra vez" e "as mais variadas gentes se encontram, recuperando a secular vocação multicultural de Lisboa".

"Eléctrico 28 - Uma Viagem na História" custa €27. Conta ainda com uma edição bilingue (inglês), sendo o primeiro registo de uma coleção da Imprensa Nacional-Casa da Moeda sobre as belezas de Lisboa.

É possível explorar a alma da capital, os seus cheiros e sabores, subindo e descendo do "28" quantas vezes quiser, durante todo o dia. O preço do bilhete é de €3,75. Para mais informações: http://www.carris.pt .

 

Via Expresso

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