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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

08
Dez10

Primeiro Português a alojar mirror da Wikileaks

olhar para o mundo

Primeiro Português a alojar o wikileaks

 

Em poucos dias meio milhar de servidores juntaram-se para uma causa justa: não deixar morrer o site que deu ao mundo informações que não devia dar. O medo preserva. A preserverança preserva também.

Todos ajudam. Por tudo o mundo existem pessoas, tal como eu, o primeiro a alojar o Wikileaks no meu domínio .pt.
Fi-lo porque acredito na força da expressão na Internet. Fi-lo porque acho que a Internet é livre. Fi-lo porque sou convicto do que me rodeia e acredito que a Wikileaks é uma fonte que deve ser preservada livre a todo o custo, pelo bem do jornalismo, da liberdade de imprensa, e dos new media.

Há quem argumente que a Wikileaks divulgou informação confidencial. Muito bem. Sendo essa informação parte dela contra a constituição dos USA e dos países envolvidos, eu argumento que deixa de ser confidencial e se coloca em mais alto nível as possíveis ilegalidades cometidas pelas partes intervenientes.
Há quem diga que o dono do Wikileaks devia ser “caçado” como o Bin Laden. Ainda bem, temo que tenhamos pelo menos mais 10 anos de verdades duras e cruas.

A situação não se fica por aqui. Em Portugal, o wikileaks.org.pt foi removido indevidamente pela FCCN por uma “desculpa esfarrapada” como podem ler no blog do mvalente.

Será o ruicruz.pt removido por também ter um sub domínio que “induz em erro ou confusão sobre a sua titularidade”?

Dei hoje uma entrevista a TSF, que pode ser ouvida logo aqui: wikileaks_entrevista.mp3

Nota: em alguns browsers/players é cortada a última frase em 5segs, também não digo muito mais. faz download caso queiras ouvir o resto. No BlackBerry funciona a 100%.

Vamos em força. Vamos com coragem. Pela liberdade de imprensa.

wikileaks.ruicruz.pt

Rui

 

Via Rui Cruz

18
Jun10

O Swing Na China

olhar para o mundo

Em público, ele era um professor de informática duas vezes divorciado, dedicado aos seus alunos e aos cuidados de uma mãe idosa que sofre de Alzheimer.

Em privado, o professor Ma Yaohai, de 53 anos, levava uma vida que se tornou intolerável para as autoridades chinesas: nos últimos seis anos, ele foi membro de um clube informal de swingers que praticava sexo em grupo e trocava de parceiros. Em salas de bate-papo online, seu nome era Fogo Viril. Ele organizou e participou de pelo menos 18 orgias, a maioria delas em seu apartamento de dois quartos em Nanjing onde vivia com a mãe, segundo o Ministério Público.

 

 

 

Foto: AP

Ma Yaohai fuma enquanto conversa com jornalistas na cidade de Nanjing, em Jiangsu (06/04/2010)

 

 

Na quinta, um tribunal condenou o imprudente Ma a três anos e meio de prisão, uma pena severa por um crime que o governo chinês qualifica como "reunião amoral". Ma, agora o swinger mais famoso da China, permanece desafiador e planeja apelar da decisão, dizendo que sua vida sexual é da sua conta e não um assunto sujeito à lei, desde que não cause perturbações sociais, de acordo com seu advogado, Yao Yong'an. "A vida privada deve ser protegida", disse Yao em uma entrevista.

O caso de Ma, que foi preso em agosto e passou por julgamento no mês passado, chamou a atenção em toda a China não apenas por seus detalhes curiosos, mas também porque levanta questões sobre a tentativa de um governo autoritário de restringir a liberdade sexual e limitar a privacidade em uma sociedade na qual o rápido crescimento econômico e a onipresença da internet têm invertido valores tradicionais.

Bordéis - geralmente mal disfarçados como salões de beleza ou casas de massagem - e sex shops se espalham pelas cidades e até mesmo vilas, e o sexo pré-marital é comum entre os jovens casais.

Milhares de chineses praticam o swing (ou troca de parceiros, que é uma tradução mais adequada do termo usado em chinês), de acordo com Li Yinhe, principal sexólogo da China. O website Happy Village tem uma sala de bate-papo abertamente dedicada à prática.

Em uma entrevista com repórteres chineses depois de sua prisão, Ma, um homem pequeno de rosto angular que usa grossos óculos pretos, defendeu seu estilo de vida. "Casamento é como água", disse. "Você tem de beber. O swing é como vinho. Algumas pessoas acham delicioso na primeira vez que experimentam, então continuam bebendo. Algumas pessoas acham ruim e não bebem mais. Mas tudo é completamente voluntário. Ninguém obriga você a nada."

O Partido Comunista já não mantém controle sobre a vida privada como fazia décadas atrás. No entanto, algumas autoridades ainda tentam processar cidadãos com base em leis que parecem cada vez mais defasadas em relação aos costumes sociais. Um exemplo disso é a lei 301, sob a qual Ma e 21 colegas swingers foram processados e que pode resultar em até cinco anos de prisão para os culpados.

Os usuários da internet e até mesmo algumas organizações de notícias da China debateram o caso. Juristas afirmam que a Corte do Distrito de Qinhuai, que processou Ma, levou um tempo excepcionalmente longo para chegar ao veredicto, o que poderia indicar que as autoridades tiveram de ponderar uma série de fatores jurídicos e políticos para decidir a aplicação dessa lei.

"Como o caso estimulou tanto debate, as pessoas estão cada vez mais conscientes de que seus direitos e liberdades sexuais estão sendo usurpados", disse Li, que em março tentou persuadir conselheiros legislativos a abolir a lei sem êxito. Li é pesquisador na Academia Chinesa de Ciências Sociais.

"E acho que o processo de reflexão das autoridades chinesas é sempre tentar gerir e controlar a população, as pessoas", ela acrescentou. "Além de processar atividades criminosas, acreditam que podem controlar as pessoas de acordo com os seus padrões e normas."

A lei contra o sexo em grupo, geralmente interpretado pelos juízes como envolvendo três ou mais pessoas, vem de uma determinação anterior contra o "vandalismo", que era usada para processar as pessoas que faziam sexo fora do casamento, disse Li. A norma foi suprimida em 1997. Um notável caso de swingers ocorreu no início dos anos 1980, quando o líder de um clube de swingers que envolvia quatro casais de meia-idade foi executado, acrescentou.

Pelo menos três pesquisas recentes indicam que a perseguição de pessoas que praticam sexo em grupo não tem amplo apoio público atualmente. Diversos sites de notícias chineses publicaram editoriais repercutindo esse sentimento depois que o veredicto foi anunciado. "Esse tipo de comportamento é parte da liberdade pessoal de um cidadão; essa é uma parte dos direitos privados do cidadão", escreveu Yi Bo em um site mantido pelo Departamento de Propaganda da Província de Shanxi.

Sexo em grupo

Ma não atendeu a pedidos para comentar o veredicto. Em inúmeras entrevistas a repórteres chineses, ele contou a história de como entrou para a subcultura do swing. Após dois divórcios, começou a tentar conhecer mulheres pela internet. Ele trocou mensagens com uma mulher de 23 anos cujo nome online era Fênix Apaixonada. Depois, ela foi a Nanjing e disse a Ma que viajava o país em busca de outros casais para a prática do swing.

Os dois foram morar juntos. No ano novo de 2004, eles experimentaram seu primeiro swing com um casal de uma pequena cidade da Província de Jiangsu. Os quatro jogaram strip poker (em que peças de roupa são tiradas à medida que se perde uma jogada) e então trocaram de parceiros. Mas Ma sofreu um caso de impotência. "Quando chegou a hora, fiquei nervoso demais", disse a um repórter.

Eventualmente, porém, ele superou sua ansiedade. Em 2007, deu início a uma sala de bate-papo na internet chamada "Viagem Independente para Maridos, Esposas e Amantes". Em conversas online, as pessoas o chamavam de professor Ma. A adesão havia crescido para mais de 200 pessoas. Ma disse aos jornalistas que o maior sexo em grupo do qual fez parte envolveu quatro casais.

A policia prendeu Ma depois de invadir um quarto de hotel em Nanjing em agosto do ano passado e deter cinco pessoas suspeitas de participar da troca de parceiros. Os detidos entregaram às autoridades uma longa lista de nomes de outros swingers, incluindo o de Ma. As autoridades eventualmente acusaram 22 pessoas de 35 atos de "reunião amoral" entre 2007 e 2009, 18 dos quais Ma havia participado ou organizado, disseram. Ma foi o único acusado que se recusou a reconhecer a culpa.

A Associated Press relatou que, no início do julgamento de dois dias em 7 de abril, Ma disse: "Como  posso perturbar a ordem social? O que acontece na minha casa é um assunto privado." Ma pediu demissão de seu trabalho como professor da Universidade de Tecnologia de Nanjing e agora vive de economias e da pensão de sua mãe.

"Definitivamente será difícil encontrar trabalho", disse em uma entrevista anterior a um jornalista chinês. "Talvez possa me tornar o porta-voz oficial de uma companhia de brinquedos para adultos."

*Por Edward Wong

 

Via Ultimo Segundo

11
Dez09

Si ella muere habra muerto la esperança

olhar para o mundo

 ng1228429

Vídeo de apresentação, por Pedro Almodovar, em Madrid, da carta e dos nomes dos assinantes aqui.

Intelectuais, artistas, actores, escritores e personalidades da cultura e da comunicação social assinaram uma petição pedindo ao rei de Espanha que interceda junto do rei de Marrocos para salvar a vida Aminetu Haidar. Entre eles, José Saramago, Ignacio Ramonet, Pedro Almodóvar, Gunter Grass, Mario Vargas Llosa, Javier Bardem e Penelope Cruz. Milhares de assinaturas vêm de todo o Mundo, da India à América Latina, passando por Portugal. Serão apresentadas hoje à tarde, em Madrid.

Majestad:
Asistimos estos días a la dramática muerte anunciada de una mujer, Aminetu Haidar, sin que las gestiones políticas usuales hayan servido para lograr un propósito que, más allá de la ley, es en definitiva humanitario: el regreso de esta mujer, con sus hijos, a su casa en El Aaiún.
Al límite de un desenlace dramático, deseamos solicitar una intervención explícita de la Casa Real española ante el Monarca alauí. No podemos permanecer silenciosos mientras Aminetu está a punto de morir. El problema del Pueblo Saharaui, tan largamente aplazado e ignorado, se encarna ahora en el sacrificio de esta mujer, hija de una mujer española.

Tiempo habrá, llegado el momento, de atender las derivaciones políticas de este caso. Ahora, consideramos urgente y necesario que esta mujer salve su vida. Nos dirigimos a Vd. con este propósito: le rogamos que utilice su prestigio y ascendiente ante el Rey de Marruecos para salvar la vida de Aminetu. Su desaparición por huelga de hambre pondría en serio peligro las relaciones entre dos países vecinos y supondría el descrédito de la monarquía alauita y de todo su régimen. Pero, sobre todo, si ella muere habrá muerto la esperanza.

Em apenas 24 horas conseguiu-se, em Portugal, que dezenas de personalidades da cultura, da comunicação social e do espectáculo juntassem os seus nomes a este apelo. Mais tempo houvesse, mais assinaturas haveria.

Ana Nobre de Gusmão/Escritora; António Gomes/Arquitecto; António Pinho Vargas/Compositor; António Pinto Ribeiro/Programador Cultural; Albano Silva Pereira/Fotografo; Barbara Bulhosa/Editora; Carlos Pinto Coelho/Jornalista; Clara Ferreira Alves/Jornalista; Cláudio Torres/Arqueólogo; Daniel Oliveira/Jornalista; Daniel Ricardo/Jornalista; David Ferreira/Editor; Delfim Sardo/Critico de Arte; Eduarda Dionísio/Escritora; Fernando Lopes/Cineasta; Fernando Matos Silva/Cineasta; Franscisco José Viegas/Escritor; Guta Moura Guedes/Gestora Cultural; Helder Macedo/Escritor; Helena Roseta/Arquitecta; Inês Pedrosa/Escritora e directora da Casa Fernando Pessoa; Irene Pimentel/Historiadora; Jacinto Lucas Pires/Escritor; Joaquim Vieira/Jornalista; João Botelho/Cineasta;João Pinharanda/Historiador de Arte e Dorador; João Salvado/Realizador; Jorge Silva Melo/Director de teatro e cinema; José Mário Silva/Jornalista e escritor; Julião Sarmento/Artista Plástico; Laura Torres/Jornalista; Lauro António/Cineasta e professor; Leonor Xavier/Jornalista e escritora; Lídia Franco/Actriz; Lídia Jorge/Escritora; Luís Miguel Cintra/Encenador; Luís Villas-Boas/Psciólogo; Manuel Graça Dias/Arquitecto; Manuel Gusmão/Escritor; Maria João Seixas/Jornalista; Mário Laginha/Músico; Miguel Lobo Antunes/Gestor Cultural; Mónica Frechaut/Psicóloga; Nuno Artur Silva/Autor; Pedro Noronha/Artista Plástico; Pedro Paixão/Escritor; Pedro Tamen/Escritor; Raquel Freire/Cineasta; Ricardo Araújo Pereira/humorista; Rui Zink/Escritor; Sara Maia/Artista Plástica; Sérgio Godinho/Músico; Teresa Dias Coelho/Artista plástica; Teresa Vilaverde/Cineasta; Valter Hugo Mãe/Escritor.

Via Arrastão

12
Ago09

Aung San Suu Kyi condenada!

olhar para o mundo

Liberdade para Aung San Suu Kyi

 

Imagem do Público

 

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, exigiu hoje a libertação da chefe da oposição birmanesa, Aung San Suu Kyi, horas antes condenada a mais 18 meses de privação da liberdade. O Presidente dos EUA, Barack Obama, juntou-se também ao coro unânime de crítica da comunidade internacional: “A acusação e a condenação de Aung San Suu Kyi viola os princípios universais dos direitos do homem”, disse, em comunicado.


Obama recordou ainda os outros prisioneiros políticos da Birmânia, que a junta militar vai prometendo libertar mas não liberta: “A decisão injusta de hoje recorda os milhares de outros presos que, como Suu Kyi, estão privados de liberdade como querem um Governo que respeite a sua vontade, os desejos e aspirações de todos os cidadãos.”

A União Europeia (UE) anunciou entretanto que vai endurecer as sanções à Birmânia, devido à sentença. A França e o Reino Unido pediram embargos globais de armas e de relações económicas com o regime birmanês, que tem conseguido sobreviver graças aos laços comerciais com a China, a Índia e a Tailândia.

A Noruega pediu ao secretário-geral das Nações Unidas uma resposta internacional a esta nova medida da junta militar birmanesa. “As autoridades birmanesas demonstraram, com esta sentença iníqua, a sua decisão de ignorar as mensagens da comunidade internacional”, disse em comunicado o Presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Iniciativa de 14 Nobel

A Suécia, que está este semestre na presidência da UE, disse que o grupo vai reforçar as medidas restritivas contra o regime dos generais, incluindo os seus interesses económico. O primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, afirmou que a nova condenação de Suu Kyi, que começou por ser detida há 20 anos, viola o direito nacional e internacional.

Quanto ao seu colega britânico, Gordon Brown (ver artigo nas páginas de opinião), disse estar “entristecido e furioso” com a “monstruosa” sentença motivada por o cidadão norte-americano John William Yettaw ter violado as normas da detenção domiciliária da chefe da oposição ao ter nadado em Maio até à casa dela.

E também 14 laureados com o Nobel da Paz solicitaram à ONU, numa carta aberta aos membros do Conselho de Segurança, que faça um inquérito sobre os “crimes contra a Humanidade” cometidos pela Birmânia. Este órgão reuniu-se esta madrugada para discutir o tema. Entre os Nobel encontram-se o Dalai Lama, o Presidente timorense, José Ramos-Horta, o antigo Presidente soviético Mikhail Gorbatchov e o arcebispo sul-africano Desmond Tutu.

Nos próximos dois meses, o Reino Unido e os EUA ocuparão a presidência do Conselho de Segurança, “pelo que é a melhor oportunidade de este actuar”, comentou a organização de activistas Avaaz, segundo a qual “o tratamento dado a Suu Kyi é apenas a ponta do iceberg da brutalidade do regime birmanês”.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, comentou que, “dada a natureza do regime, nada fazia esperar outra decisão” que não fosse punir a Nobel da Paz de 1991 por permitir que um estrangeiro não convidado entrasse em sua casa.

De visita a Goma, na República Democrática do Congo, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, voltou a pedir a sua libertação; e também a John Yettaw.

A chefe da diplomacia dos Estados Unidos manifestou-se preocupada por o seu compatriota ter sido condenado a sete anos de cadeia, com trabalhos forçados. Sabe-se que é asmático, sofre de diabetes e teve recentemente na prisão brimanesa uma série de ataques epilépticos. “A junta birmanesa deve acabar imediatamente com a repressão”, acrescentou Clinton.

 

Via Público

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