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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

14
Jan11

Música Portuguesa do dia : O que eu quiser - Dulce Pontes, Grafitti

olhar para o mundo

 

 

Letra

 

quem acorda mais cedo vai vender saúde
e quem vai dormir cedo há-de crescer
o que será de mim que tenho por virtude
ver o sol avisar que vai nascer?

 

Não vou ouvir o que ninguém diz
e vou dormir quando eu quiser

 

grão a grão a galinha vai enchendo o papo
e eu fico a pensar o tempo inteiro
o que será de quem dá tudo por um trapo
ao chegarem os saldos de Janeiro?

 

Não vou seguir o que ninguém diz
e vou vestir o que eu quiser

 

ando sob a chuva porque quero andar
grito porque é moda proibir gritar
eu não sei... eu não sou... mas quando olho para mim
não cheguei... não vou... mas eu estou bem assim

 

se quem semeia ventos colhe tempestades
eu prefiro plantar mil furacões

 

não vou ligar ao que ninguém diz
e vou fazer o que eu quiser

o que eu quiser!

 

 

17
Dez09

Música Portuguesa do dia:Os indios da meia praia - Dulce pontes e Julio Pereira

olhar para o mundo

 

Letra

 

Aldeia da meia praia 

Ali mesmo ao pé de lagos 

Vou fazer-te uma cantiga 

Da melhor que sei e faço

 

De montegordo vieram 

Alguns por seu próprio pé

Um chegou de bicicleta 

Outro foi de marcha à ré

 

Quando os teus olhos tropeçam 

No voo de uma gaivota 

Em vez de peixe vê peças de oiro 

Caindo na lota

 

quem aqui vier morar 

Não traga mesa nem cama 

Com sete palmos de terra 

Se constrói uma cabana

 

Tu trabalhas todo o ano

Na lota deixam-te nudo 

Chupam-te até ao tutano 

Levam-te o couro cabeludo

 

Quem dera que a gente tenha 

De Agostinho a valentia 

Para alimentar a sanha

De enganar a burguesia

 

Adeus disse a Montegordo 

Nada o prende ao mal passado 

Mas nada o prende ao presente 

Se só ele é o enganado 

Oito mil horas contadas 

Laboraram a preceito 

Até que veio o primeiro 

Documento autenticado

 

Eram mulheres e crianças 

cada um com o seu tijolo 

Isto aqui era uma orquestra 

Quem diz o contrário é tolo

 

E se a má língua não cessa 

Eu daqui vivo não saia 

Pois nada apaga a nobreza 

Dos índios da Meia Praia

 

Foi sempre tua figura 

Tubarão de mil aparas 

Deixas tudo à dependura 

Quando na presa reparas

 

E toca de papelada 

No vaivém dos ministérios 

Mas hão-de fugir aos berros 

Inda a banda vai na estrada 

 

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