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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

25
Fev11

Striptease e brincadeiras sexuais. Tudo isto no novo jogo da Wii (Vídeo)

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Striptease e brincadeiras sexuais. Tudo isto no novo jogo da Wii

 

Longe dos clássicos do Super Mário ou das corridas de carros, o novo jogo da Nintendo Wii propõebrincadeiras sexuais entre casais.
Chama-se "We dare" e é descrito como um "jogo sexy que oferece uma grande variedade de desafios divertidos, inovadores e, por vezes, excêntricos".

Para jogar o utilizador dispõe dos comandos da consola para pequenos jogos que podem envolver striptease ou a simulação do jogo de trincar a maçã.
Apesar de o jogo ser lançado apenas dia 11 de Março, o vídeo promocional já teve mais de 150 mil visualizações no Youtube.
O jogo está indicado para maiores de 12 anos, para muitos considerada uma idade precoce para o tipo de conteúdo. A CBS questiona se o jogo não será "demasiado sexy" para o público alvo.

 

 

 

Via Ionline

 

 

14
Set10

Super Mario Bros celebra 25.º aniversário

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O famoso boneco Mario foi criado por Shigeru Miyamoto. Inicialmente, era conhecido por jumpman, mas quando no escritório da Nintendo nos EUA se discutia um nome melhor para o personagem, a reunião foi interrompida pelo seu proprietário, Mario Segale. Assim se batizou o canalizador mais conhecido de sempre.

Super Mario Bros consta do livro do Guinness como o jogo de maior sucesso de todos os tempos. Atualmente, conta com vendas globais de mais de 40 milhões de unidades.

Em 1993 foi adaptado ao cinema, com o mesmo nome. Porém o filme não teve o mesmo sucesso do jogo, chegando mesmo a ser considerado um dos piores filmes adaptados de videojogos.

Edição especial assinala aniversário

 

Para assinalar o 25.º aniversário a Nintendo vai lançar uma edição comemorativa em exclusivo para a Wii.

Esta edição, denominada "Super Mario Bros. 25th Anniversary Edition", vai incluir os primeiros 4 jogos lançados para a Nintendo Entertainment System (NES): Super Mario Bros., Super Mario Bros. - the Lost Levels, Super Mario Bros. 2 e Super Mario Bros. 3. Tudo na mesma caixa, onde podem encontrar ainda um CD de música e um DVD com a história da personagem.

O preço estipulado é de €30, mas a informação é a de que vai ser comercializado apenas no Japão. Não existe qualquer data relativa ao exterior.

 

 

Via expresso

17
Abr10

Jogos sexuais

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Jogos sexuais

Jogos Sexuais
A maioria de nós deu os seus primeiros passos no sexo a brincar.
Primeiro brincámos aos médicos e enfermeiras e depois evoluímos para brincadeiras mais complexas como o strip-poker. Como é possível que este elemento da brincadeira, da diversão e da ligeireza, até da própria estupidez, tenha desaparecido do mundo da nossa sexualidade? Por que não fazer amor simplesmente jogando?

Jogos caseiros
Provavelmente, os melhores jogos sexuais são os que você inventa em casa. Jogos de fantasia. A realização de uma fantasia com um amante é, provavelmente, o melhor jogo do mundo. Ténis erótico. Pode acrescentar um elemento sensual praticamente a todos os jogos ou desportos: ténis, xadrez, monopólio, o que quer que seja. Por vezes pode ser divertido escolher um jogo em que os dois sejam especialiastas e apostar que o vencedor dará as ordens durante a noite.

Jogos comprados
Se não lhe ocorre nada para oferecer no dia do aniversário dela, poderá sempre comprar um jogo de mesa erótico. Embora a maior parte destes jogos, segundo pudemos comprovar, baseiam-se mais na escatologia que na sensualidade, pelo que podem ser extremamente grosseiros. Contudo, há alguns interessantes. Dê um passeio à sex-shop mais próxima.

Brinquedos eróticos
O que há na caixa de brinquedos do amor? Os homens que compram e utilizam este tipo de artefactos não são os obesos solitários apreciadores de bonecas insufláveis de tamanho natural, mas pessoas muito interessadas em sexo e sexualmente activas. O seu perfil ajusta-se a um indivíduo com muitas parceiras de cama, um enorme apetite sexual e uma mentalidade aberta a todo o tipo de práticas sexuais.

Vibradores
Os vibradores começaram a ser utilizados nos finais do século XIX como tratamento contra a histeria feminina. Os médicos descobriram que se tratava de uma terapia muito eficaz, já que desencadeava o que então era conhecido como paroxismo histérico, isto é, um orgasmo.
Um vibrador não é necessariamente um consolador. Por acaso, alguns vibradores têm forma de pénis e destinam-se a ser introduzidos na vagina; mas outros prendem-se à mão e servem para massajar o corpo.

Semans e Winks sustêm que, embora os vibradores costumem estar relacionados com a masturbação feminina, também alguns homens fazem uso deles e daí retiram prazer, e podendo transformar-se num companheiro perfeito para o sexo a dois.

Via 180 Graus

02
Fev10

Deixem jogar o Mantorras ..... já não dá!

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Deixem jogar o Mantorras!

 

Quem nunca percebeu o fenómeno Mantorras devia escolher uma de duas experiências. Ir aoEstádio da Luz num daqueles jogos em que o avançado entra nos últimos minutos; ou ir a Luandavê-lo jogar na selecção e depois perceber como (não) consegue andar na rua. Mas hoje em dia o melhor seria mesmo encontrar o Pedro Manuel no bairro onde nasceu, o Sambizanga, a fugir daqueles que aparecem e dizem ser primos ou amigos - é que Mantorras nunca jogou tão pouco, esta temporada só fez uma partida oficial no Benfica (e agora outra na selecção). Pior, aquele a quem chamaram "novo Eusébio" está cansado de lutar contra a lesão no joelho e pode abandonar a carreira. Deixou de fazer sentido dizer: "Deixem jogar o Mantorras."


"Vou conversar com a família e depois dar uma conferência de imprensa para divulgar o que decidi", disse o angolano, ainda em Luanda, onde participou na CAN. A dúvida está lançada mas uma coisa é certa, aos 27 anos o adeus à selecção está praticamente garantido. Resta saber se também põe fim num percurso que iniciou há sensivelmente dez anos e que o levou do Alverca - estreia em Outubro de 1999, lançado por José Romão num jogo contra o Vitória de Guimarães - ao Benfica. 

Foi na Luz que nasceu o fenómeno. Quem o viu chegar, em 2001, pensava estar perante o novo Eusébio. Luís Filipe Vieira disse logo: "Só sai por 18 milhões de contos" - 90 milhões de euros para afugentar o interesse do AC Milan. O africano franzino, que tinha sido dispensado do Barcelona e que o mesmo Vieira acolheu no Alverca, era então um atleta inspirado que só parava à falta, fosse contra quem fosse. Daí o célebre "deixem jogar o Mantorras". É claro que esses tempos já não seriam possíveis hoje, Mantorras deixou de poder ser o novo Eusébio quando, à segunda operação, os médicos perceberam que a cartilagem do joelho direito tinha desaparecido. Depois ainda lhe abriram a perna mais duas vezes e lá foi recuperado para ser uma espécie de arma secreta a termo certo - contam-se os minutos que pode entrar, para tentar resolver jogos. O Mantorras do último título (2004/05), com Trapattoni, foi isso mesmo, decisivo, com cinco golos que deram duas vitórias (Marítimo e Estoril) e um empate (Estoril), quase sempre em cima do último apito, para aumentar o drama na bancada.

O Benfica de Jorge Jesus, agora, está longe do sofrimento desse tempo (Cardozo e Saviola fazem alguma diferença quando comparados com Nuno Gomes e Karadas) e já não se pedem os mesmos milagres. Esta época Mantorras não fez qualquer minuto no campeonato e apenas foi chamado para um jogo da Taça de Portugal, contra o Monsanto (goleada 6-0, não foi preciso nenhum golo dos seus). Entretanto foi convocado para a Taça das Nações Africanas mas Manuel José deu-lhe apenas 29 minutos de utilização, com o Malawi. No jogo da eliminação, com o Gana, a perder por 1-0, o treinador português nem se lembrou de o colocar. Se a selecção angolana fosse o Benfica de 2004-05, estava-se mesmo a ver qual seria a substituição...

Sem influência no Benfica e na selecção, Mantorras passa os dias entre a fisioterapia e os treinos, mantendo a condição física mínima à espera de ser chamado. Aos 27 anos continua com tempo, ninguém corre atrás dele, nem sequer corre o risco da dispensa, normal para qualquer futebolista. Luís Filipe Vieira renovou-lhe o primeiro contrato feito no Benfica e na época 2008/09 até pagou, por 2 milhões de euros, os 50 por cento do passe que tinham ficado na posse do Alverca em 2001. 

Agora resta saber qual é a vontade de quem sofre. É a que conta porque o clube tem uma dívida de gratidão com o futebolista que lá destruiu o joelho. Na época passada, quando chegou ao Benfica, Quique Flores chegou a dizer que Mantorras deveria ser dispensado. Obviamente ainda não tinha percebido de quem estava a falar. O espanhol é que acabou por ir embora.

 

Via ionline

15
Dez09

Abraço ou sexo?.... escolhe a tua cor

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As cores das pulseiras, abrao ou sexo?

 

 

A moda das pulseiras parece continuar e começam a surgir agora os significados sexuais que os adolescentes lhes dão.

Pulseiras comuns, estilo anos 80, com cores vibrantes têm, para muitos jovens, um significado erótico. Usar uma pulseira de determinada cor obriga o adolescente a fazer aquilo que ela significa. Uma pulseira amarela, por exemplo, obriga a dar um abraço. Uma pulseira preta, a fazer sexo.

A moda começou em Inglaterra mas tem-se espalhado para países como o Brasil ou os Estados Unidos, onde as pulseiras já foram proibidas em algumas escolas.

Conheça a que jogos eróticos corresponde cada uma das cores das pulseiras:

 

Amarela - Abraçar

Rosa - Mostrar o peito

Laranja - Morder com carinho

Roxa - Beijar com língua

Vermelha - Dança erótica

Verde -. Chupar pescoço

Branca - Rapariga decide

Azul - Rapariga faz sexo oral

Rosa-claro - Rapaz faz sexo oral

Preta - Sexo

Dourada - Todos de cima

 É preciso ter presente, contudo, que nem todos os adolescentes têm conhecimento destes significados e podem usar as pulseiras sem qualquer conotação ou objectivo sexual.

Via ionline

 

23
Nov09

O Jogo mais dificil do mundo

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O jogo mais dificil do mundo

 

 Pretensamente ou pretenciosamente, os criadores deste jogo deram-lhe o nome de “the world’s hardest game” ou em português “o jogo mais difícil do mundo”. Razão para isso? Experimente. São 30 níveis gratuitos na internet. O layout é simples o objectivo não podia ser mais directo: fazer passar um quadrado vermelho de um lado para o outro e evitar os círculos azuis. 

Peritos em jogos de computador e tecnologia admitiram que é difícil.

Experimente aqui.

Via Ionline

 

10
Nov09

Se o FarmVill lhe pedir o número de telemóvel, diga que é engano

olhar para o mundo

 Burlas no facebook

 

Jogos populares do Facebook, como Mafia Wars e FarmVill, podem levar os mais ingénuos, em especial crianças, a ser burlados na internet, principalmente se tiverem telemóveis, avisa a revista Time.

Se o jogador quiser comprar certas ferramentas ou máquinas virtuais para a quinta do FarmVill através de um anunciante (os lead generators), alguns podem anexar outras hipóteses como um teste de QI ou um falso inquérito. Após preencher o teste, é-lhes pedido o número de telemóvel para enviar os resultados. Se o jogador ceder os dados pessoais, acaba por subscrever, sem querer, um serviço pago. No caso de menores, o serviço pode aparecer na conta de telemóvel dos pais, que mais tarde encontram dificuldades em cancelar a subscrição.

"Temos trabalhado duro para remover oferece más ofertas ... Mas temos de ser mais agressivos", admitiu Mark Pincus da Zynga, a maior e mais rentável empresa de jogos para redes sociais (FarmVill, Mafia Wars e Cafe World).

Ainda assim, os números da indústria sugerem que cerca de 90% dos jogadores de redes sociais não gastam dinheiro virtual nem clicam nos anúncios. O Facebook e o MySpace também estão atentos e garantem banir as empresas que violam os protocolos publicitários.

 

Via Ionline

03
Set09

Ponha os seus filhos a jogar os jogos tradicionais

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Ponha os putos na rua 

 

Pião

Os miúdos de hoje só conhecem a versão moderna: os Beyblade, por causa da série de animação japonesa com o mesmo nome. Na TV os piões são dominados por criaturas místicas; na realidade são de plástico, tal como a arena onde se encenam os combates. Ganha quem expulsar o adversário. As diferenças para os clássicos: não há mãos sujas de terra, nem aquele gozo especial de conseguir lançar o pião pela primeira vez – os novos caem sempre de pé.

Corredor da Morte
Também conhecido como “Estátua” é um dos jogos mais violentos dos recreios. Um dos miúdos – a vítima - tem de atravessar um corredor formado pelos colegas - as estátuas – enquanto estes tentam bater-lhe sem dar nas vistas. Se vir um deles a mexer-se trocam de posição. Se não, tem de voltar a passar pelo corredor. Uma lição de vida.
Berlinde
Havia os abafadores, as esferas, as vacas leiteiras, os olhos de boi e muitos outros especímenes, que se compravam noutra instituição em vias de extinção, a drogaria. Na versão mais popular, ganhava quem conseguia acabar primeiro o percurso formado por três covinhas escavadas na terra. O truque era ir desviando os berlindes dos adversários e, claro, ter pontaria.

Palminhas
Ainda se vêm em alguns recreios das escolas. Duas meninas ou mais entoam uma cantilena enquanto fazem uma coreografia, muitas vezes a velocidades estonteantes. Tal como no jogo do elástico, a coordenação e delicadeza exigidas afastam os rapazes. Desenvolve a memória e o método.

Lá vai alho!
Tudo terá começado com o jogo do eixo. Os miúdos transformaram-no num exercício de força e equilibrismo. Um jogador começa por saltar para cima de uma cadeia formada por outros jogadores e tenta chegar o mais à frente possível. De seguida, salta outro. E outro. E outro. Até a cadeia rebentar. Os riscos de acidente tornam-no desaconselhável, na opinião da pediatra Guiomar Oliveira.

Sirumba
Também conhecido por “Sete” e “Polícias e Ladrões”. Os ladrões tentam chegar ao outro extremo de um campo desenhado no chão, saltando de quadrado para quadrado. A missão dos polícias é apanhá-los, mas com movimentos restringidos: só podem andar nos corredores. Os jogos infantis, dizem os especialistas, mimetizam a vida real.
Pontapé ou beijinho
É daqueles casos em que ouvir os pediatras dizerem que os jogos imitam a vida real dá que pensar. Os rapazes correm atrás das raparigas. Quando apanham uma, dão-lhe a escolher: pontapé ou beijinho? O lima-limão é uma versão mais suave, uma das opções significa o tal beijinho, mas a outra dá direito à liberdade. Dentro do género, o Bate Pé é um clássico da iniciação sexual.

Cabra Cega
Um dos jogos mais desequilibrados de que há memória: um miúdo vendado tenta apanhar um grupo de miúdos com uma visão perfeita, enquanto estes o vão provocando. Regra geral, a “cabra-cega” fica tanto tempo sem apanhar ninguém, que uma das crianças acaba por ter pena e sacrificar-se. Um truque memorável é espreitar pela parte de baixo da venda. Neste caso, as raparigas levam vantagem: não precisam de se esforçar para memorizar que tipo de sapatos usa cada um

 

“O jogo é uma preparação para a vida”

 

Os jogos são importantes para o desenvolvimento da criança?
Muito. Aumentam as capacidades de "vivência em grupo, conversação, aplicação de conhecimentos morais, memorização, atenção e socialização", assegura Guiomar Oliveira, pediatra do desenvolvimento da Sociedade Portuguesa de Pediatria. Parecem jogos simples, mas exigem várias funções cerebrais: aplicar estratégias cognitivas, fazer uma leitura global da cena, aprender a ler as intenções dos outros e a disfarçar as suas. 

Os jogos de vídeo e a televisão substituem-nos?
Não. Os jogos tradicionais obrigam a uma aprendizagem activa, explica Guiomar Oliveira. Ver televisão é uma actividade passiva. "Os resultados do 'active learning' [no desenvolvimento] são superiores." Nos jogos de vídeo, diz o pediatra Paulo Oom, manteve-se o prazer associado à brincadeira, mas sem a componente social. "O maior perigo é o jogo solitário substituir por completo o jogo em grupo." 

Por que razão têm muitas vezes um lado violento e/ou erótico? 
"Numa idade de descoberta, muitos dos jogos, como brincar aos médicos, são carregados de algum erotismo e estimulação. "Faz parte", explica o pediatra Gomes-Pedro. "O jogo é uma preparação para a vida." Compete aos pais e educadores canalizarem essa criatividade e carga emotiva. 

É preocupante haver miúdos quase sempre dominantes ou numa posição de inferioridade?
Pelo contrário. Ensina-os a serem bons chefes, correctos e respeitadores, explica Paulo Oom. Ter de obedecer a regras de outros ajuda-os a lidarem melhor com as adversidades. "Vai ser assim a vida", reforça Guiomar Oliveira.

Quais são os melhores jogos?
Os que podem ser "jogados em grupo, com regras bem definidas e aceites por todos, que envolvam actividade física, de preferência ao ar livre", diz Paulo Oom. Guiomar Oliveira acrescenta: todos os que impliquem regras, memória e atenção (como as repetições), que imponham estratégias cognitivas para atingir objectivos.

Há jogos desaconselhados?
Os mais violentos. Os tempos em que a luta corpo a corpo era fundamental para a sobrevivência já lá vão, prossegue Guiomar Oliveira.

Brincar até quando?
Até sempre. "Não se pretende que um adulto volte a brincar à cabra-cega", fundamenta Gomes-Pedro. "Mas o humor é fundamental."

Via ionline

10
Jul09

A Bolha:Há quem venda os carros para jogar

olhar para o mundo

A bolha, o jogo

 

"Fui sem saber no que ia dar, mas confiei e ganhei." Quando C. começou a jogar, em Fevereiro de 2008, a bolha tinha acabado de chegar ao Porto, importada de Lisboa. Um amigo - "um dos fundadores" do popular esquema no Norte - convenceu-a a entrar. Na altura havia poucos jogadores. "Era gente ligada à noite, mas também havia empresários e médicos. Dizia-se que havia gente do Futebol Clube do Porto envolvida", recorda. 


A perspectiva de obter dinheiro fácil "foi aliciante" e pouco tempo depois C. já estava numa das primeiras reuniões, que aconteciam sempre à terça-feira num hotel da Maia. "Eram encontros que não tinham mais de 30 pessoas." Mesmo assim, encontrou pessoas conhecidas: "No início foi estranho, porque dei de caras com pessoas que nunca imaginei." 
As regras eram simples: a sala de reuniões devia ser reservada e paga pelos jogadores da semana - aqueles que recebiam. No espaço havia sempre uma demonstração de produtos de emagrecimento. "Eram dispostos em mesas e à entrada distribuíam panfletos promocionais." No entanto, C. garante que "nunca se falava nesses produtos, era só para disfarçar". Nos encontros também não se falava no jogo da bolha: "Era o curso." Quando chegava a altura de receber o dinheiro, os jogadores eram convidados a dirigir-se ao centro da sala "para serem graduados" ou, no caso de irem investir, para "pagar as propinas". 

Passadas três semanas, as reuniões juntavam 300 pessoas e realizavam-se "numa discoteca desactivada na zona industrial do Porto". Eram frequentadas por todo o tipo de pessoas. "Desde a elite da cidade a gente que não tinha muito dinheiro." No início, conta, era "gente mais velha". Só mais tarde é que a bolha começou a chegar às camadas jovens.

C. investiu 250 euros e em menos de três semanas conseguiu dois mil. Voltou a investir em três bolhas, mas só ganhou em duas. Feitas as contas, o esquema (que durou meio ano) rendeu-lhe perto de cinco mil euros. Para conseguir reaver o investimento, C. introduziu quase 40 pessoas no esquema. "Nunca enganei ninguém, explicava logo que não podia garantir que desse certo." Entretanto, o jogo tornou-se demasiado popular." Era cada vez mais difícil arranjar novos jogadores e "começaram a aparecer reportagens na comunicação social que deixaram as pessoas em pânico". Por isso, C. deixou de jogar. Porque, conta, "é dinheiro fácil, mas não tão fácil como se pensa". Depois, usou o dinheiro que ganhou para estudar no estrangeiro. Saiu de Portugal em Agosto do ano passado. 

Alguém tem de perder Em menos de cinco meses, R., na altura com 20 anos, ganhou 31 mil euros. Primeiro quis assistir a uma reunião. Sem compromisso. "Nem levei dinheiro porque estava de pé atrás." Terminado o encontro, só se arrependeu de uma coisa: "Não ter ido prevenido." 

Jogou logo na semana seguinte. Entrou com dois mil euros e recrutou tanta gente que se tornou "numa referência na zona". Propuseram-lhe bolhas de 10 mil euros, mas não aceitou. "Quanto maior era o investimento inicial menos pessoas se conseguia recrutar, por isso desisti", conta. 

No entanto, foi aliciado de várias formas: "Disseram-me que nem precisava de meter as oito pessoas, que metiam quatro por mim, porque já havia bolhas paradas." As reuniões duravam "uma ou duas horas" e eram convocadas 30 minutos antes, por SMS. Nos hotéis, encontrava-se "gente de todo o tipo" unidas pelo mesmo objectivo: ganhar dinheiro fácil. "Sei de muitas histórias de pessoas que venderam carros e pediram empréstimos para poder jogar." Até, porque, admite, "no meio daquilo tudo, alguém tem de perder".

 

Via ionline

03
Jun09

25 anos de Tetris

olhar para o mundo

Tetris, no inicio era o jogo!

 

Há pelo menos uma geração que, ao fechar os olhos à noite, sonhou com blocos cinzentos a empilharem-se num ecrã. Há quem tenha até tido pesadelos com aquela peça comprida que nunca mais aparece. O Tetris, um dos mais marcantes videojogos de sempre - e um dos mais viciantes - faz hoje 25 anos.

A invenção partiu da Academia Soviética de Ciências, em Moscovo. Enquanto maior parte dos cientistas colocava a sua massa cinzenta ao serviço do exército, Alexey Pajitnov, de 29 anos, juntava os seus conhecimentos de computação ao seu amor pelos puzzles.

"O programa não era muito complicado. Não havia pontuação, não havia níveis, mas comecei a jogar e não conseguia parar", lembra Alexey. O que aconteceu ao jovem russo repetiu-se um pouco por todo o mundo.

O jogo é hoje em dia presença constante nas listas de melhores videojogos de sempre. Vendeu 70 milhões de cópias e sobre ele cairam suspeitas de ser uma arma russa para controlar a mente dos jovens norte-americanos. Vinte e cinco anos depois, continua a ser difícil parar de jogar. 

 

Via ionline

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