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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

05
Jul10

Sem pénis nem inveja do sexo masculino ...

olhar para o mundo

Sim urinar de  facilita e ser menstruada não é uma dádiva divina que agradeçamos todos os meses. Mas convenhamos: o corpo da mulher é, sem dúvida, mais atraente e abençoado do que o do homem.

 

1º As mulheres têm inveja do pénis ou de alguma coisa relacionada como, por exemplo, urinar de pé, ter a bexiga grande e não ter períodos ou partos?

 

Não, as mulheres não têm inveja de não ter pénis. Obviamente que gostamos de ver o corpo bonito e torneado de um homem, mas não

Sem pénis.. mas aparentemente com inveja

gostaríamos de ter o corpo igual. E convenhamos: não acham que o corpo da mulher é muito mais bonito, vá... e perfeito?

 

Urinar de pé não é nada por aí além. É claro que facilita e não vos obriga a esconderem-se atrás de moitas, sem falar na questão de dar muito menos trabalho, mas digamos que... não é assim nada de especial. Além disso, parece que alguns senhores já se lembraram que poderíamos gostar de experimentar a sensação e... criaram um adaptador para o efeito.

 

Ser menstruada é desagradável. Temos dores, e muitas mulheres sentem todo o seu sistema nervoso completamente irregular dias antes. Acham que o TPM (Transtorno Pré-Menstrual) é uma história mal contada que criámos? Acreditem que não. Existem meses em que nem nós próprias nos aguentamos e entendemos porque é que os nossos nervos ficam em franja. É tudo uma questão de hormonas.

Nesse aspecto os homens talvez tenham de facto mais sorte. Quanto ao parto e a não ser Zeus que teve os filhos pelas barrigas das pernas, ter um bebé é um dom que só a nós nos pertence e creio que qualquer mulher sente orgulho de poder sê-lo. Quanto às dores: metem medo, sim. Mas graças a Deus existe a epidural.

2º As mulheres não se sentem lésbicas por estarem sempre a dar beijos umas nas outras e por saberem apreciar outras mulheres?

Não. Desde pequenas que somos habituadas a andar de mãos dadas com as nossas amigas mulheres e nunca ninguém nos criticou por estar de mão dada, nem por darmos beijinhos na cara. Com os homens, a sociedade já não é tão meiga, pois consideram que qualquer tipo de afeto entre homens, que não seja apenas entre pai e filho, é sempre considerado duvidoso.

Quando éramos miúdas achávamos ridículo os rapazes andarem sempre à pancada, enquanto nós conversávamos, mostrávamos a roda do nosso vestido e brincávamos sem precisar de agressões físicas para nos impor, a nossa subversão é mais psicológica e não tanto física.Sabemos tão bem apreciar homens e mulheres quanto vocês, simplesmente a nós a sociedade não nos critica, e a vocês sim. Se calhar está na altura de aceitarem que é perfeitamente natural apreciar o "belo", seja ele homem ou mulher.

3º As mulheres apreciam personagens como o Bin Laden, o Hitler ou o Bento XVI do ponto de vista sexual, tipo, fantasias ou coisas parecidas?

 

A mim - e creio que à maior parte das mulheres - estes homens não só não nos excitam ou estimulam do ponto de vista sexual, como são obscenos do ponto de vista moral. Por mim falo: dão-me um verdadeiro asco. Vamos pôr as coisas de outra forma, sendo eu heterossexual, se todos os homens existentes ao cimo da Terra fossem cópias destes exemplares, certamente me tornaria lésbica.

Quanto a fantasias, digamos que posso cair num perfil mais vulgar, mas digamos que como fantasias sexuais dominantes acredito que as fardas continuem em primeiro lugar. Homens que nos despertam a líbido ou com os quais temos fantasias: Actores de cinema, homens bem-dispostos e que nos façam rir (já não sou a primeira a dizer isto) com um físico cuidado, mas não exageradamente, que nos acarinham e obviamente, que não vão direitos ao assunto, se bem que as mentalidades estão a mudar e cada vez mais as relações (como sou uma romântica não sou apologista do one night stand) são efémeras, individualistas e, acima de tudo muito solitárias.

 

 

 

Via A vida de saltos altos

01
Set09

A inveja vai ajudar a poupar energia

olhar para o mundo

 

A inveja e a cusquice ao serviço de um mundo melhor

Imagine que vai de férias e fica hospedado num hotel. No toalheiro da casa de banho, um aviso: "A maioria dos hóspedes deste quarto reutilizou a toalha pelo menos uma vez durante a estadia". O que é que você faz? De acordo com um estudo da Universidade do Arizona, a resposta é simples: tenta igualar a marca, ou ultrapassá-la. "A um nível básico, trata-se de um reconhecimento de sobrevivência: estas são as pessoas que são mais parecidas comigo - partilhamos as mesmas cirscunstâncias", explica Robert Cialdini, da universidade norte-americana. 


Um estudo realizado por aquela universidade, e organizado por um dos primeiros psicólogos sociais do mundo, defende que a reacção é um exemplo de "prova social". "As decisões dos outros, próximos de nós, têm impacto nas nossas próprias decisões, involuntariamente e sem darmos conta", analisa Cialdini à revista "The Atlantic". 

O investigador analisou o comportamento dos hóspedes de vários hotéis de Phoenix face aos avisos nas casas-de- -banho para investigar os efeitos que cada um teria junto dos clientes em termos ecológicos. Entre as mensagens de incentivo à reutilização das toalhas de banho estavam: "faça-o pelo ambiente", "junte-se ao hotel e seja nosso parceiro nesta causa" (12% menos eficaz do que o primeiro). Resultado revelador é o do aviso "a maioria reutilizou toalhas pelo menos uma vez durante a estadia" que provocou um aumento de 30% na reutilização de toalhas nos hotéis. O investigador norte-americano diz que este tipo de comportamento é praticamente involuntário, comparando-o ao impulso dos pássaros à procura do bando, ou de abelhas em busca de enxame. "É um institinto primitivo", sublinha.

Toalhas e energia Depois de no primeiro estudo ter concluído que a maioria das pessoas toma como exemplo o comportamento de terceiros como guia de acção face ao ambiente, Robert Cialdinio decidiu ir mais além. Agora, quer aplicar a mesma fórmula e perceber se o facto de uma pessoa conhecer o consumo energético dos vizinhos pode ajudá-la a diminuir ou racionar o seu próprio consumo energético. Através da Positive Energy, empresa criada para esta pesquisa pelo líder da investigação, foram enviadas duas cartas diferentes a dois grupos de moradores de bairros de Sacramento. 

Alguns moradores receberam um envelope com boas notícias (você usou este mês menos 58% de energia que os seus vizinhos) e outros, cartas com notícias menos boas (você gastou mais 38% de electricidade do que os seus vizinhos no último ano, o que fez aumentar as suas contas em cerca de 600 euros). Os resultados foram evidentes: no decorrer de 2008, o consumo energético de todos os destinatários diminuiu 2%, o que, "energeticamente" falando, é uma queda muito relevante. Na primeira amostra do estudo - 35 mil casas - os resultados representam um corte total de energia em 700 lares. No final de 2009, a empresa prevê entregar os relatórios a um milhão de clientes, divididos pelos estados da Califórnia, Washington, Minnesota, Illinois e Nova Iorque. 

Pensar e agir Escolher lâmpadas mais económicas, com menor consumo energético ou aliciar os consumidores a optarem por tarifários bi-horários, com vantagens em termos de preços - foram já várias as tácticas utilizadas para fazer aumentar as preocupações ambientais dos consumidores no que diz respeito ao consumo energético. 

Mas os investigadores dizem que o mais difícil não é convencer; é levar o consumidor a agir. "A prova social é uma das maneiras mais efectivas de conseguir mudar hábitos", defende Val Jensen, coordenador dos programas de eficiência energética de Chicago. Robert Cialdi espera que os resultados sejam também aplicados na questão da água. Por isso, o segredo é mesmo dar o exemplo.

 

Via ionline

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