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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

24
Mar11

UE foi alvo de ataque cibernauta

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UE foi alvo de ataque cibernauta

 

 

A União Europeia (UE) revelou esta quarta-feira que foi alvo de um ataque virtual à Comissão e ao seu Serviço de Acção e Serviço Externo (SASE), na véspera da realização da cimeira de Bruxelas.
 

De acordo com a BBC, a comissão europeia está a avaliar as consequências e riscos do ataque em termos de fugas de informação.

O site euobserver.com revelou que foram encontradas «provas que a Comissão e o SASE estão a ser alvos de um ataque virtual de larga escala».

 

Segundo uma fonte da EU, o objectivo primordial será prevenir «a transmissão desautorizada de informação», pois apesar da UE«ser regularmente atacada, este é um ataque de grande escala».

 

A mesma fonte adiantou que a UE já procedeu ao encerramento do acesso externo de e-mail e do acesso à Intranet.

 

O ataque surge na véspera da cimeira em Bruxelas, onde vai ser debatida a futura estrutura da UE e a estratégia económica a adoptar face ao conflito na Líbia.

 

Em Dezembro de 2009 o Ministério das Finanças Francês foi igualmente alvo de um ataque cibernauta, que na altura almejava retirar informações relacionadas com o G20 e assuntos da economia internacional.

 

O ataque afectou mais de 150 computadores do Ministério, entre os 170 mil existentes.

 

Via SOL

18
Mar11

UE recomenda controlo à importação de produtos japoneses

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UE recomenda controlo à importação de produtos japoneses
 
A União Europeia (UE) recomendou aos estados membros que controlem os produtos que tenham sido importados do Japão a partir de 15 de Março, sob risco de estarem contaminados com energia radioactiva.

De acordo com o diário El País, o porta-voz comunitário na área da Saúde, Frédéric Vincent, recomendou aos 27 países da UE que controlem atentamente os produtos agro-alimentares importados do Japão.

A recomendação foi enviada através do Sistema de Alerta Rápida (SAR) utilizado pela UE para transmitir mensagens de urgência sobre possíveis ameaças alimentares para a saúde humana ou animal.

As importações de origem japonesa não representam um número significativo nos países da UE - em 2010 registaram uma facturação de 65 milhões de euros -, sendo sobretudo fruta, verduras e produtos de origem piscatória.

O alerta prende-se com o risco constante que a central nuclear de Fukushima tem representado desde o sismo que assolou o Japão em 11 de Março.

A central tem desde então evidenciado uma instabilidade nos seus reactores, devido aos problemas de refrigeração causados pelo abalo sísmico e pelo subsequente tsunami que afectou o nordeste do país.

Veja imagens da tragédia na secção multimédia do SOL

 

Via Sol

01
Mar11

Líbia, um cheiro a liberdade na capital rebelde

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Líbia um cheirinho a liberdade
 
O pequeno Muhammad tem apenas três anos e meio mas talvez guarde, quando for mais velho, o momento em que o pai o pôs no patamar do principal quartel de Benghazi e o fotografou fazendo o «v» de vitória com os dedos.

Atrás do pequeno Muhammad está o quartel, ou 'khatyba', centro das forças especiais do líder líbio Mohammar Kadhafi na segunda cidade do país, agora apenas um monte de ruínas incendiadas.

Corre água suja em cima da fuligem, das janelas estilhaçadas e das paredes demolidas da 'khatyba'. Há um odor forte a queimado.

Há um outro perfume no ar, contudo, que atrai em romaria a população de Benghazi, segunda cidade líbia e capital da rebelião contra Muhammar Khadafi.

 

«Cheira a vitória», diz com orgulho Atia El-Mansouri, um antigo piloto da Força Aérea Líbia que foi «prisioneiro político» entre 1975 e 1988 por ter participado numa tentativa de golpe de estado para derrubar Kadhafi.

O golpe foi debelado pela cúpula de militares fiéis a Kadhafi e os conjurados, como Atia El-Mansouri, foram encarcerados na prisão de Abu Slim, de má memória para todos os opositores do regime e denunciada pelas organizações de defesa de direitos humanos como local de torturas sistemáticas e vários massacres.

Na escadaria onde passeiam famílias de Benghazi, alguém escreveu a vermelho, em árabe, 'Casa do trafulha'. Outros escritos anunciam que o enorme destroço da base militar está 'à venda'.

«É espantoso. Há uma sensação estranha de. liberdade!», diz um dos jovens que se passeia pelas celas do piso inferior fotografando e filmando tudo com o seu telemóvel.

Na capital dos rebeldes, um Conselho Nacional Independente coordena desde domingo a gestão corrente, procurando ocupar o vazio deixado pela administração anterior.

Os bancos abriram, assegurando o pagamento dos salários de Fevereiro, «mas apenas em cerca de metade ou dois terços, consoante o que a pessoa ganha?», afirmou um professor ocupado com o seu «dia de pagamento».

O comércio e serviços, pelo contrário, foram afectados pelo êxodo de milhares de egípcios, que dominavam sectores como a restauração em Benghazi.

Se a situação é calma nas zonas rebeldes, uma crise humanitária acentua-se na fronteira oeste com a Tunísia, por onde cerca de mil pessoas por hora formam um êxodo que preocupa as agências especializadas em migrações.

Sobre o desfecho da situação, há dois comentários recorrentes nas zonas libertadas. Um de esperança no derrube de Kadhafi e de euforia revolucionária. Outro de expectativa: «Ele é louco. Tudo pode acontecer».

 

Via Sol

 

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