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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

01
Set09

A inveja vai ajudar a poupar energia

olhar para o mundo

 

A inveja e a cusquice ao serviço de um mundo melhor

Imagine que vai de férias e fica hospedado num hotel. No toalheiro da casa de banho, um aviso: "A maioria dos hóspedes deste quarto reutilizou a toalha pelo menos uma vez durante a estadia". O que é que você faz? De acordo com um estudo da Universidade do Arizona, a resposta é simples: tenta igualar a marca, ou ultrapassá-la. "A um nível básico, trata-se de um reconhecimento de sobrevivência: estas são as pessoas que são mais parecidas comigo - partilhamos as mesmas cirscunstâncias", explica Robert Cialdini, da universidade norte-americana. 


Um estudo realizado por aquela universidade, e organizado por um dos primeiros psicólogos sociais do mundo, defende que a reacção é um exemplo de "prova social". "As decisões dos outros, próximos de nós, têm impacto nas nossas próprias decisões, involuntariamente e sem darmos conta", analisa Cialdini à revista "The Atlantic". 

O investigador analisou o comportamento dos hóspedes de vários hotéis de Phoenix face aos avisos nas casas-de- -banho para investigar os efeitos que cada um teria junto dos clientes em termos ecológicos. Entre as mensagens de incentivo à reutilização das toalhas de banho estavam: "faça-o pelo ambiente", "junte-se ao hotel e seja nosso parceiro nesta causa" (12% menos eficaz do que o primeiro). Resultado revelador é o do aviso "a maioria reutilizou toalhas pelo menos uma vez durante a estadia" que provocou um aumento de 30% na reutilização de toalhas nos hotéis. O investigador norte-americano diz que este tipo de comportamento é praticamente involuntário, comparando-o ao impulso dos pássaros à procura do bando, ou de abelhas em busca de enxame. "É um institinto primitivo", sublinha.

Toalhas e energia Depois de no primeiro estudo ter concluído que a maioria das pessoas toma como exemplo o comportamento de terceiros como guia de acção face ao ambiente, Robert Cialdinio decidiu ir mais além. Agora, quer aplicar a mesma fórmula e perceber se o facto de uma pessoa conhecer o consumo energético dos vizinhos pode ajudá-la a diminuir ou racionar o seu próprio consumo energético. Através da Positive Energy, empresa criada para esta pesquisa pelo líder da investigação, foram enviadas duas cartas diferentes a dois grupos de moradores de bairros de Sacramento. 

Alguns moradores receberam um envelope com boas notícias (você usou este mês menos 58% de energia que os seus vizinhos) e outros, cartas com notícias menos boas (você gastou mais 38% de electricidade do que os seus vizinhos no último ano, o que fez aumentar as suas contas em cerca de 600 euros). Os resultados foram evidentes: no decorrer de 2008, o consumo energético de todos os destinatários diminuiu 2%, o que, "energeticamente" falando, é uma queda muito relevante. Na primeira amostra do estudo - 35 mil casas - os resultados representam um corte total de energia em 700 lares. No final de 2009, a empresa prevê entregar os relatórios a um milhão de clientes, divididos pelos estados da Califórnia, Washington, Minnesota, Illinois e Nova Iorque. 

Pensar e agir Escolher lâmpadas mais económicas, com menor consumo energético ou aliciar os consumidores a optarem por tarifários bi-horários, com vantagens em termos de preços - foram já várias as tácticas utilizadas para fazer aumentar as preocupações ambientais dos consumidores no que diz respeito ao consumo energético. 

Mas os investigadores dizem que o mais difícil não é convencer; é levar o consumidor a agir. "A prova social é uma das maneiras mais efectivas de conseguir mudar hábitos", defende Val Jensen, coordenador dos programas de eficiência energética de Chicago. Robert Cialdi espera que os resultados sejam também aplicados na questão da água. Por isso, o segredo é mesmo dar o exemplo.

 

Via ionline

25
Ago09

Sexo na piscina

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 Ela gosta de sexo na piscina

 

O actor norte-americano Brad Pitt declarou que a Angelina Jolie gosta de fazer amor na piscina, mas não em qualquer uma. O casal mais sexy de Hollywood confessou que gosta de fazer sexo numa gruta secreta na sua piscina privada. Brad Pitt e Agelina Jolie não só são ricos e famosos como também têm uma vida sexual bastante activa. “Procuramos sempre algum tempo livre. É muito importante para qualquer relação” afirmou o protagonista de Tróia ao jornal alemão “Bild”.

 

Via Ionline

14
Ago09

Guerras de virgens. As mulheres criaram um clube. Os homens também

olhar para o mundo

Ser virguem é cool

 

Está na moda ser virgem. Ou, pelo menos, fazer publicidade à coisa. A guerra dos sexos transferiu-se agora para o campo da pureza do corpo. Tudo começou em 2008, quando Margarida Menezes decidiu criar o Clube das Virgens. Um grupo exclusivo para mulheres. Durante um ano, Margarida foi uma virgem solitária. Agora, há 40 mulheres portuguesas no seu imaculado clube.


Sucede que os homens, também eles virgens e ciosos da igualdade de oportunidades, decidiriam responder com o seu próprio clube masculino. Os rapazes tentaram entrar no clube de Margarida Menezes, mas foram excluídos. Em resposta, criaram o clubedosvirgens.blogspot.com, há apenas quatro dias. Os propósitos são diferentes dos das mulheres: "O objectivo principal do clube é todos os membros perderem a virgindade o mais rapidamente possível, passando ao estatuto de sócio reformado". 

As virgens não desarmam. Acham que "é mais uma estratégia de engate". Nestas coisas, as virgens femininas são sérias. "Não pretendemos defender a virgindade, mas sim mostrar que ser virgem é tão natural como não ser", lê-se no blogue das virgens.

Margarida Menezes apareceu no programa de TV "5 para a meia noite" na sexta-feira e, logo depois, ganhou cinco novas sócias no seu clube. O mediatismo parece ser o melhor marketing. A fundadora vai agora lançar um livro sobre a experiência e acha que cumpriu o objectivo: 40 mulheres - dos 16 aos 32 anos - assumem não ter vergonha de ainda serem virgens. Mas só Margarida continua a dar a cara.

A I. pede para ser tratada por Anónima. "Ser virgem aos 27 hoje em dia não é propriamente um orgulho e são poucas as pessoas que sabem que sou." Aderiu ao Clube das Virgens em Maio, depois de escrever no seu blogue - naflorestasecreta.blogspot.com - "o diário real e íntimo de uma rapariga de 27 anos". Coisas íntimas que ela assume: "Não teria coragem para escrever com o meu nome."

"Começo pela masturbação e quando já me sinto mais à vontade introduzo o dildo. Aiii, hoje mesmo masturbei-me com o meu brinquedo e molhei o chão", postava a 26 de Julho. "No fundo sou uma romântica. Ando cheia de vontade de experimentar algo que é bom. Não quero que seja só por fazer, mas com a pessoa certa. O que tive foram só amassos e beijos. Parece que ando a ficar para trás", postava a 8 de Agosto. 

- Porque é que é virgem aos 27 anos?

- Porque ainda não tive oportunidade. Quer dizer, este ano já tive, mas como não era nada sério não fui capaz. 

- E já teve namorados? 

- Nunca tive. Sou virgem mais por desígnio da natureza do que por vontade.

- E beijos?

- O primeiro aconteceu há uns meses. Tinha 26 anos. É uma história triste. Para ser sincera, até sinto vergonha. Foi um linguado. Que não deve ter sido nada de jeito. Estava embriagada. Lembro-me vagamente da cara dele, não sei é o nome.

- Porque se juntou ao Clube?

- Vi que a Margarida era sonhadora e romântica como eu. Queria conhecer outras virgens. Ouves falar de coisas que não vives e sentes-te desenquadrada. A minha melhor amiga era, mas arranjou namorado e já não é.

Virgens a prazo No clube, as razões da virgindade variam. Só uma quer ser virgem até ao casamento. Todas as outras são virgens a prazo. Prazo de validade: data em que chegar a "pessoa especial". 

Margarida Menezes é mais pudica do que a Anónima. "Somos todas muito diferentes. Mas podemos falar de tudo que ninguém goza com ninguém." A sua história não é muito diferente. Aos 26 anos nunca teve namorado, só "duas amostras de relacionamento". Deu o primeiro beijo aos 22, entre medo, nojo e risinhos. "Estava nervosa, não estava habituada à língua, e só me ria. Pensar no beijo fazia-me impressão. A boca era para comer, estar ali a dar beijos parecia uma coisa peganhenta." É uma mulher magra, morena, bonita e sensual, mas não gosta de se ver ao espelho nua. Nunca tocou no seu corpo. É virgem e diz que assim será até aparecer "o príncipe encantado. Quando deixar de ser virgem, o clube prepara-lhe a festa de despedida. 

O próximo encontro das virgens vai ser numa sex shop. Porque "nenhuma conhece". Margarida acha que não vai comprar nada. "Há alguma coisa engraçada? Vibradores? Não imagino uma mulher virgem a usar um!"

 

Via ionline

07
Ago09

"Estamos a falar de coito vaginal"

olhar para o mundo

Falemos de coito vaginal

 

"Estamos a falar de coito vaginal", começa por dizer Rui Miguel Costa, 41 anos, investigador no departamento de Stuart Brody, um especialista britânico em estudos sexuais na Universidade de West of Scotland, em Paisley. "Sexo", o termo lato, deve por isso ficar fora da conversa sobre o estudo publicado na revista científica "Archives of Sexual Behavior".


O trabalho conclui que, na altura de pensar no bem que a vida sexual faz à mente, o melhor contributo é o "coito vaginal sem preservativo". 

A troca de secreções entre os dois sexos, por conterem agentes antidepressivos, e uma maior intimidade, são alguns dos argumentos apresentados. Já um dos potenciais da investigação pode ser ajudar a explicar a elevada incidência de problemas mentais entre homossexuais, como têm vindo a demonstrar estudos recentes.

"Tem havido alguma controvérsia, mas parece que as reacções negativas da sociedade não explicam inteiramente os problemas mentais que os homossexuais têm", diz Rui Miguel Costa. A polémica não fica por aqui. Afinal, proteger-se de doenças sexualmente transmissíveis (DTS) significa não desfrutar totalmente dos benefícios do sexo na saúde? Segundo este estudo, sim.

"É preciso perceber que o preservativo tem desvantagens, como qualquer medicamento ou tratamento, onde são explícitas as contra-indicações. Depois, são as pessoas que escolhem se é o método mais adequado. Em relação às DTS, o preservativo protege, mas é preciso ter noção de qual é o risco e não entrar em pânico", salienta o investigador. "As DTS transmitem-se pelo coito vaginal mas o VIH - que em rigor não é uma DST - tem uma probabilidade baixíssima de se transmitir por esta via em pessoas com tecido genital saudável: as vias do sexo anal e perfurações cutâneas com materiais infectados são as verdadeiramente perigosas para a transmissão do VIH", adianta. 

Dói-me a cabeça Em causa estão os chamados mecanismos de defesa "imaturos", que se traduzem numa maior vulnerabilidade à doença mental. Rui Miguel Costa explica que o uso preservativo é um dos factores associados à diminuição das protecções naturais. Já o orgasmo feminino, por exemplo, tem o efeito contrário. 

Na sexualidade, os handicaps acabam por isso por estar todos relacionados. "Resultam de uma maneira de lidar com o stress em que a realidade é distorcida", diz o investigador. 

"As pessoas com este tipo de problema mergulham numa fantasia para evitar a realidade, convertem o problema psicológico em problemas físicos como dores de estômago ou dores de cabeça. Muitas vezes deslocam os seus sentimentos para coisas menos conflituosas, como a comida", resume. O impacto é igual em homens e mulheres. "Provavelmente a prevalência é semelhante à das doenças mentais", explica o investigador. 
Para Rui Miguel Costa, a solução passa por menos ignorância e terapia ou educação sexual mais informada. "Se as pessoas não querem ter coito vaginal por motivos de consciência, não há nada a fazer. Mas devem ser encorajadas a ter o melhor coito vaginal possível".

Masturbação inimiga Se por enquanto são mais as perguntas do que as respostas, há alguns dados importantes a reter. De todos os comportamentos sexuais, apenas o coito vaginal está associado a bons indicadores de saúde física e mental. O tempo que se dedica aos preliminares merece outras considerações: se substituem a penetração vaginal (mesmo que incluam sexo anal e oral) diminuem a satisfação sexual. Já a masturbação pode ser prejudicial, explica Rui Miguel Costa. Um estudo com 2000 pessoas mostrou que quanto maior é a frequência, menor é a satisfação. Está melhor quem "mesmo tendo coito vaginal menos vezes, nunca se masturba", diz.

 

Comentário de Nuno Monteiro Pereira, urologista e professor de Sexologia

Parece-me um trabalho polémico. Este tipo de discurso tem de estar muito bem sustentado cientificamente, uma vez que contraria o que vem sendo admitido nesta área. Não significa que esteja errado, mas tem de ser analisado com cuidado. No caso do IVH, é verdade que o coito vaginal não é a principal via de transmissão, mas quem é que garante que as mucosas são saudáveis? A mucosa vaginal não é um epitélio impermeável, e desde que haja vírus, existe uma hipótese de contágio. Por mais benefícios que não usar preservativo possa ter - e é verdade que são conhecidas partículas benéficas como as anti-inflamatórias - os riscos parecem-me demasiado grandes para desaconselhar em algum caso o seu uso.

A espécie humana está construída para que o método de eleição da sexualidade seja o coito vaginal, é natural que esta via esteja naturalmente melhor estruturada. Mas a homossexualidade não é uma escolha.

Em relação à masturbação, cabe-me dizer que também são conhecidos efeitos benéficos. Para um homem ou mulher sem parceiro, pode aliviar a tensão sexual. E isso faz certamente bem à mente.

 

Via ionline

05
Ago09

Os 10 grupos portugueses mais insólitos do Facebook

olhar para o mundo

Os grupos do facebook servem para quê?

 

 1. Fãs do Pedro Pinto


(90 membros)

Se googlarmos o nome "Pedro Pinto" obtemos imediatamente três resultados: um jornalista desportivo, um empresário que vende pela internet uma fórmula para enriquecer e um músico. Qual deles tem um clube de fãs no Facebook? Nenhum. Pedro Pinto, o boneco (tipo Nenuco) que acompanha a actriz, cantora e agora noiva de jogador de futebol, Luciana Abreu, ele sim tem um grupo de apreciadores online. Tudo começou quando apareceu uma foto da irmã da cantora com o boneco ao colo na final do Festival da Canção. À imprensa cor-de-rosa, Luísa Abreu justificou assim a presença do acompanhante inanimado de plástico: "É com o Pedro Pinto que ela [Luciana Abreu] desabafa, que lhe transmite força e coragem para enfrentar a vida". As aparições públicas do boneco repetiram-se, as gargalhadas também. "Essa fotografia andou a circular pelo meu grupo de amigos e suscitou reacções tão galhofeiras que achámos que era importante estender a galhofa", conta Joana, responsável pelo clube que parece ter estabilizado pouco antes dos 100 membros - e nem mesmo uma aparição no Carnaval da Oiã valeu a PP (como é conhecido entre estes amigos) um acréscimo de fãs.

2. Pessoas que gostavam de se chamar "de" qualquer coisa e não conseguem

(60 membros)

À primeira vista pode parecer mais um grupo galhofeiro, mas este ajuntamento promovido por Carlos Abreu é quase uma experiência sociológica. Visa mostrar a "futilidade" do Facebook, "uma ferramenta aparentemente inofensiva e até de grande utilidade" mas com "um lado perverso". É também uma provocação num país onde o nome de família ainda conta muito: "Quis suscitar reacções, saber se o meu nome fosse de facto Carlos de Abreu ou Carlos Abreu modificaria a quantidade de conhecimentos que iria criar", resume Carlos.

3. Fãs do Senhor Nicolau

(28 membros)

Nos anos 60, uma série de pinguins ficaram presos nas redes do barco português Ilha de São Nicolau que navegava ao largo da África do Sul. O comandante trouxe-os para terra e entregou-os a todos ao Jardim Zoológico de Lisboa. Todos menos um: dentro de uma caixa de sapatos, Senhor Nicolau viajou até Aveiro, onde ainda vive. Come um quilo de peixe por dia e só toma banho de mangueira, segundo uma reportagem feita pela SIC e com honras de horário nobre. O suficiente para ter um clube de fãs? Para Dina Alves, sim. "A história chamou-me a atenção pelo gosto que tenho por animais, mas sobretudo por alguns pormenores que foram destacados na peça e me divertiram bastante, como a vida amorosa deste pinguim e alguns dos seus hábitos diários", conta a responsável pelo grupo. E dá exemplos do charme discreto desta ave desterrada: "Teve uma única namorada, durante sete anos e meio, uma gaivota que acabou por partir e nunca mais voltar; gosta de verdinhos e fanecas, mas não de sardinhas". 

4. Pessoas que não querem sequer que o Miguel Ângelo se despeça do público.

(44 membros)

No final de 2008 os Delfins anunciaram, com pompa, circunstância, e nenhum entusiasmo, o final da sua carreira. Boas notícias para os que a vêem como banda que agoniza pelos topes há quase uma década; más porque outros não concordam com o final do grupo apenas em Dezembro de 2009. E a indignação, como não podia deixar de ser, chegou ao Facebook. Este grupo está na categoria de ?auto-ajuda? porque, segundo a administradora do grupo, Filipa Guimarães, "aquilo para mim não é música, nem sei que estilo é nem quero saber". A ideia é juntar o maior número de pessoas que não quer voltar à "Baía de Cascais" e outros temas alcançáveis pela A5.

5. Anti-Facebook

Estes grupos seguem a lógica retorcida de Groucho Marx que afirmou um dia: "Não posso pertencer a um grupo que me aceite como sócio". No Facebook, os grupos anti-facebook são imensamente populares: na rede contam-se mais de 500 entradas, vindas de todo o mundo. Não há grande justificação para a existência destes grupos para além de um gosto descontrolado pela ironia - o equivalente a criar uma petição online contra a internet ou organizar manifestações contra a lei da gravidade. Em português há ainda o Grupo de Pessoas que já estão Fartas de se Juntarem a Grupos. Faz sentido.

6. Pessoas que acreditam nos Glutões do Presto

(40 membros)

Os grupos no Facebook funcionam sobretudo seguindo estes quatro passos: ver o nome do grupo, dar uma gargalhada, aderir ao grupo, esquecer que o grupo existe. É por isso, e pela facilidade com que se criam, apagam e recomeçam estes agregadores de interesses, que há tantos grupos. O Pessoas que Acreditam nos Glutões é tão popular como inverosímil, mas justifica perfeitamente a criação da subcategoria "completamente inútil" dentro categoria "entretenimento". 

7. Quero uma pastilha decente no Epá

(2.315 membros)

Slacktivism é um neologismo inglês usado para designar o apoio a causas humanitárias, direitos dos animais, etc., sem quaisquer efeitos práticos. Um exemplo clássico: ?Clique neste banner e ajude a combater o aquecimento global?. Os internautas conseguem uma sensação de satisfação e dever cumprido sem terem feito realmente nada. No Facebook proliferam os convites para nos juntarmos a ?causas?, quase todas relacionadas com animais em vias de extinção ou crianças famintas. Quase todas inconsequentes. Mas depois vemos o grupo "Quero uma Pastilha Decente no Epá" e o nosso coração derrete-se. O administrador do site pede "o regresso daquela bola que tanto nos prazer nos dava" e um dos membros recorda "a langonha corante já meio derretida" que antecipava a pastilha.

8. Pessoas que apoiam Pessoas que querem reaver os óculos

(54 membros)

É mais um exemplo de altruísmo extremamente localizado. Mais que um grupo de pessoas preocupadas, este é agregador de pessoas que se conhecem e usam o mural do grupo para trocar private jokes. Da mesma maneira funcionam grupos como Pessoas que Gostam do Bacalhau com Natas da Paula ou Pessoas que querem saber mais que a Irmã Lúcia.

9. Grupo de Pessoas que aparentam ser muito mais novas do que realmente são

(4 membros)

O Facebook tem 250 milhões de utilizadores. Desses, 390 mil são portugueses. De entre essa amostra, quatro pertencem ao "Grupo de pessoas que aparentam ser muito mais novas do que realmente são". Cabem todos num táxi. Que conclusões retiramos daqui: a) todos os portugueses acham que têm uma relação aspecto-idade justa; b) os portugueses têm mais que fazer do que juntar-se a um grupo destes.

10. Como eu odeio férias

(1 membro)

O grupo mais pequeno do mundo? Sandra Cândido está sozinha nesta sua causa. Com tanta coisa para odiar, parece que esta mulher de Viseu, 37 anos, escolheu a menos popular - a assunto mais odiada para estes lados, já agora, é acordar cedo. A justificação para detestar os meses de Verão em que não se faz nada é a "nostalgia de final de ano". Um sentimento nobre, é verdade, mas até agora não correspondido.

 

Via ionline

04
Ago09

Sexo no altar, arte ou blasfémia?

olhar para o mundo

Sexo no altar, arte ou blasfémia?

 

Mulheres jovens seminuas em poses provocantes não causariam espanto, não fosse o facto de terem como cenário igrejas e símbolos do Cristianismo como bíblias, crucifixos e altares. Embora este género de trabalho seja a imagem de marca de Andy Craddock há cinco anos, o fotográfo britânico acaba de ser processado pela primeira vez por responsáveis religiosos anglicanos da paróquia de St. Michael Penkivel, em Cornualha (sul de Inglaterra).

O porta-voz da diocese - o padre Andrew Yates -  acusa Craddock de blasfémia e de ferir a sensiblidade de "pessoas que tinham ligações com a igreja, por terem casado aqui ou por ter entes queridos enterrados nos jardins à volta". Além disso, acrescenta no comunicado divulgado pelo seu advogado, não pediu autorização para fotografar na igreja da paróquia, que data do século XIII. "A Igreja lamenta o uso de elementos sagrados para estes fins", conclui o padre.

O fotográfo de 43 anos, que garantiu à BBC não ter intenção de ofender ninguém, está agora a braços com um processo judicial por blasfémia e violação de propriedade privada. "Esse trabalho foi feito como arte e mostra a beleza das mulheres", defendeu-se Craddock.

 

Via ionline

01
Ago09

Da ceroula ao fio dental. A história das cuecas femininas

olhar para o mundo

De ceroulas e fio dental

 

O livro de Rosemary Hawthorne, "Por baixo do pano", traça a evolução das cuecas femininas de objecto de desprezo, a peça de desejo. A historiadora de moda, defende que o tamanho das cuecas está relacionado com a liberdade das mulheres e que as americanas e europeias preferem o fio dental. “Ao escrever sobre a história das cuecas, apercebi-me que estava a escrever sobre a história social da mulher ocidental e descrevendo não só o progresso de suas roupas de baixo, mas o progresso das próprias mulheres”, diz Rosemary à revista brasileira Época.

A historiadora conta que, até o século XVIII as ceroulas eram peças exclusivas dos homens e que as mulheres que as usassem eram consideradas “libertinas e de moral duvidosa”. Naquela época, as senhoras sérias não usavam nada. Por baixo dos enormes e pesados vestidos, bastava um ou dois saiotes. Por volta de 1800 é que nascem os primeiros modelos de cuecas femininas, em França, como produto da Revolução de 1789, que simplificou o vestuário da Europa. Desde então, as mulheres já experimentaram de tudo: de calções a baby-doll. E quanto menos tecido, sinal de mais liberdade. 

Via Ionline

28
Jul09

Sexo com todas as mulheres, quando e como quiser

olhar para o mundo

Sexo sem limites nos bordeis alemães.

 

Um novo tipo de bordel, em que os clientes podem ter sexo à vontade por um único preço, é uma mais recentes atracções da Alemanha, onde os bordéis são legais, mas está a causar muita polémica.

Há um bordel com o slogan: "sexo com todas as mulheres, quando e como você quiser". Outros prometem "serviços ilimitados", incluindo sexo em grupo, por 70 euros.
Políticos e activistas dos direitos humanos acusam os estabelecimentos de atentar contra a dignidade humana.
Numa mega operação realizada no domingo, cerca de 700 polícias inspeccionaram casas do género em quatro cidades alemãs, prendendo 10 pessoas. Já havia suspeitas de que os estabelecimentos empregavam prostitutas estrangeiras sem permissão de trabalho e que não prestam contribuição ao Estado.

Pode estar por dias o fim dos bordéis com sexo ilimitado e a preço único na Alemanha. E alguns políticos mais conservadores querem mesmo proibir todos os tipos de bordel.

 

Via ionline

 

28
Jul09

Os dez melhores trilhos para uma caminhada na natureza

olhar para o mundo

Os 10 melhores trilhos para caminhadas na natureza

 

Se o seu ideal de férias em Agosto não é passar o dia deitado na toalha a torrar ao sol numa praia repleta de pessoas, suspire de alívio. Há alternativas bem mais silenciosas e menos preguiçosas. As caminhadas fazem bem à saúde e recomendam-se. De norte a sul, de este a oeste, há um país inteiro por descobrir. E haverá melhor maneira de o fazer do que a caminhar? 

Escolhemos dez trilhos para todos os gostos. Para aqueles cuja escalada mais recente foi a subida até ao 3º andar, quando o elevador avariou e para os mais experientes, já na posse do último modelo de botas de montanhismo.

Sinta-se um descobridor e ponha uma bandeira no topo da serra, ou no sopé, dependendo da meta. Ganhe forças com o sorriso dos caminhantes que encontra quando sobe com a língua de fora um monte sem fim e não desanime mesmo depois da terceira queda.
 Não temos o Evereste, mas a Serra da Estrela custa a subir. À falta do Machu Pichu desça os trilhos dos Açores ou da Serra de Sintra e divirta-se no meio da Natureza.

1- Parque Nacional da Peneda Gerês

Mais difícil do que percorrer os trilhos do Parque Nacional da Peneda Gerês é optar por um.  Nós escolhemos um dos mais complicados. De Lamas de Mouro até Soaja, o percurso pedestre de 30 km puxa pelas pernas. No caminho resfresque-se numa das muitas  cascatas e aprecie a paisagem verde enquanto recupera o fôlego. Se não aguentar oito horas a andar, passe uma noite no parque de campismo de Lamas de Mouro ou nas casas abrigo de Bico de Pássaro.

2- Caça aos Gambuzinos (Ribeira da Cabrela-Odrinhas)

Caçar animais inexistentes é pretexto mais do que suficiente para uma boa passeata de 9 km pela Ribeira da Cabrela, em Sintra. A Equinócio propõe uma caminhada nocturna, onde se não encontrar gambuzinos, pelo menos ficará a conhecer Broas, a aldeia fantasma. E no final, uma visita a um museu à luz de archotes.
Quando: 15 de Agosto

3- Levadas da Madeira

Sinta o mesmo que Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira quando pisaram o solo vulcânico da Madeira. A paisagem da ilha não é só bananas. Há 15 mil hectares de floresta laurissilva para explorar e 1400 km de levadas para seguir. Os cursos de água centenários recortam os vales e as encostas da ilha, mas acompanhá-los não é fácil e pode durar vários dias. A Rotas do Vento pode orientá-lo nessa tarefa.
Quando: Todo o ano

4- Da Adraga ao Cabo da Roca

Embora curto, o percurso de 7 km por entre as falésias que unem a praia da Adraga ao Cabo da Roca pode tornar-se complicado. Os trilhos têm um declive acentuado e não são recomendáveis a quem tem vertigens. O mar acompanha-nos sempre na viagem e há paragens obrigatórias, como o Tritão do Fojo e o Calhau do Corvo, que justificam as longas descidas.
Quando: 8 de Agosto

Mais informações no site da Equinócio

5- Rota do Sado

As margens do Sado são ideais para um percurso pedestre durante o dia: planas com canaviais e arrozais e a companhia de cegonhas, garças e patos. Na Comporta há um trilho por canais de rega até Cachopos (20 km) com excelente vista para o rio. Depois do passeio, experimente fazer canoagem nocturna. A Papa-Léguas organiza tudo.
Quando: 22 de Agosto

6- Cabo Espichel

Da Praia das Bicas são 12 km até ao Cabo Espichel. Guarde o passeio para o fim da tarde e ponha-se em marcha depois de um mergulho, sem esquecer um casaco e uma lanterna na mochila. Quando sol desliza para o mar, a luz rareia, o ar arrefece e as estrelas aparecem aos poucos. O percurso não é difícil e termina no farol do cabo.
Quando: 1 de Agosto
Mais informações no site da Papa-Léguas

7-Caldeira de Santo Cristo, Açores

Um dos sítios mais bonitos dos Açores é a fajã da Caldeira de Santo Cristo, em São Jorge. Para lá chegar desce-se a Serra do Topo num sinuoso caminho entre nevoeiro, chuva miudinha, vacas e hortenses. O cenário compõe-se quando o sol descobre e a vista é deslumbrante. Depois de 17 km a pé sabe bem um mergulho na caldeira.
Quando: Todo o ano
Mais informações no site da Aventour

8- Via Algarviana

Desde Maio que o Algarve se orgulha de ter o maior percurso pedestre do país. A Via Algarviana tem 240 km e percorre o sul de uma ponta à outra. De Alcoutim ao Cabo de São Vicente, há muitos trilhos para descobrir, em plena serra algarvia. A provar que o Algarve é muito mais do que praias, a via passa por 21 freguesias no interior. Percorrê-la pode durar tempo, mas aconselha-se a fazer 30 km por dia e a dormir pelo caminho, em casas de turismo rural.

9- Serra da Estrela

Quando a neve derrete a paisagem na Serra da Estrela é outra. Um calor muitas vezes insuportável e dezenas de trilhos que se enchem de caminhantes de mochila às costas. Na Mata do Desterro há vários percursos pedestres. O melhor deles é o do Cabeço dos Corvos, uma escalada de três horas até ao ponto mais elevado da mata (1061 metros). Há outros trilhos menos exigentes, como os do Vale do Alva. O declive é pouco acentuado, o passeio dura 45 minutos e é ideal para as pernas mais enferrujadas.

10- Caminhada nocturna na Serra de Sintra

 Não é suicídio. Se é um habitué das caminhadas ou um grande aventureiro subimos a fasquia. À noite a Serra de Sintra pode ser um bom cenário para um filme de terror, mas também uma viagem inesquecível. A descer é sempre mais fácil e na escuridão convém seguir para oeste. A empresa Papa-Léguas acende-lhe a lanterna com um passeio que termina com o nascer do sol no mar. 
Quando: 8 de Agosto

 

Via Ionline

 

27
Jul09

Um gay assumido no Parlamento Português. É a primeira vez

olhar para o mundo

 Miguel Vale de Almeida, gay assumido no parlamento português

 

O antropólogo  já pensava no coming out, mas foi o caso Candal o impulso decisivo que o levou a escrever no jornal "Público", onde era cronista: "Graças a esta homofobia salazarenga posso assumir em público que eu, lisboeta, cronista, gay, e nos antípodas políticos de Paulo Portas, decidi não votar no PS." Estávamos em 27 de Setembro de 1995, o dia em que o professor no ISCTE assumiu que era gay e que, três anos antes de fundar o Bloco de Esquerda, tencionava votar PS.


Agora Vale de Almeida protagoniza um facto histórico: candidato no 7.o lugar na lista de Lisboa do PS, tornar-se-á o primeiro homossexual assumido a entrar no Parlamento português - pela mão do PS e não do Bloco de Esquerda, apesar de o mesmo Miguel Vale de Almeida, fundador e antigo dirigente do Bloco, de onde saiu em 2006, ter pedido sempre para não ser posto em lugar elegível. Aliás, o Bloco nunca fez eleger, nem isso vai acontecer nas listas deste ano, nenhum deputado activista gay.

Integrado no mais moderado dos movimentos que fundaram o Bloco de Esquerda (Política XXI, de Miguel Portas), Vale de Almeida afastou-se em 2006 por se sentir "saturado de uma organização partidária". Agora confessa que "estava em afastamento ideológico". "Sempre tive uma grande dificuldade em lidar com aqueles aspectos da esquerda radical. E vivia num impasse: ou ficava a bater-me para fazer vingar as minhas ideias ou saía." 

Concorre como independente nas listas do PS - "não tenho nenhum interesse em juntar- -me a um partido e em fazer carreira política". "Continuo a achar que estas pessoas todas que estão entre o Bloco de Esquerda e o PS gostavam de ver um BE mais moderado e um PS mais à esquerda", diz.

Quando chegar ao Parlamento, a primeira das suas tarefas será protagonizar o combate pelo casamento entre homossexuais, caso o PS tenha maioria.

"É natural que o PS espere que eu tenha um papel nisso. É uma luta importantíssima, para arregaçar as mangas", diz Vale de Almeida, que, no entanto, não quer ser acantonado exclusivamente a essa questão. "Gostava de me dedicar às questões de direitos, liberdades e garantias, da discriminação em geral." 

Inês de Medeiros foi a outra surpresa das listas do PS, indicada para terceira em Lisboa, uma lista encabeçada por Jaime Gama e Vera Jardim.

Os nomes foram ontem aprovados pela comissão política, que só começou depois de fechada esta edição. Havia conflitos no Porto - onde Pedro Baptista, representante da minoria derrotada, ameaçava interpor uma providência cautelar contra a lista aprovada na distrital - e em Coimbra, onde a insistência de Sócrates em colocar Paulo Campos, secretário de Estado adjunto e das Obras Públicas, no terceiro lugar, estava a incendiar os ânimos. A distrital queixa-se de que, se Paulo Campos ficar com o terceiro lugar, os três primeiros candidatos não são de Coimbra, o que se torna aborrecido para combater o PSD liderado por um Paulo Mota Pinto nascido e criado na cidade. A número 1 da lista do PS de Coimbra é Ana Jorge e a número 2 é a actual deputada Antónia Almeida Santos.

No Porto ficou Alberto Martins, o líder parlamentar, em primeiro lugar, com Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças, em segundo. Foi o caso mais polémico da feitura das listas, porque a distrital pretendia que Teixeira dos Santos fosse o número 1. A hipótese de o ministro liderar Aveiro também ficou afastada: será Maria de Belém Roseira a número 1 por Aveiro.

Em Setúbal, para um distrito mais obreirista, foi o ministro do Trabalho e da Solidariedade. Em Beja previa-se que repetisse Pita Ameixa, o líder distrital que já tinha sido cabeça em 2005. O mesmo em Bragança, onde Mota Andrade deverá ser novamente o número 1. Em Vila Real é Pedro Silva Pereira a liderar e em Santarém Jorge Lacão. Para Leiria foi enviado Luís Amado, o ministro dos Negócios Estrangeiros, que foi rejeitado pela anterior distrital pela qual se candidatou, Viana do Castelo. Em Viana, os dirigentes locais exigiram ser eles a indicar o número 1 - que será a actual deputada Rosalina Martins. 

António José Seguro deverá repetir a eleição pelo distrito de Braga. Na Guarda é o presidente da federação local, José Albano. Em Évora e Portalegre estava previsto que repetissem Carlos Zorrinho e Miranda Calha, assim como José Junqueiro em Viseu. Nos Açores lidera Ricardo Rodrigues e na Madeira Bernardo Trindade. Mas Sócrates ainda pode mudar de ideias.

 

Via Ionline

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