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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

01
Fev11

Primeiro político gay a casar é do PSD

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Primeiro político gay a casar é do  PSD

 

Foi dos presidentes mais controversos da JSD. Durante o seu mandato, Jorge Nuno de Sá bateu-se por temas tradicionalmente associados à esquerda, como a despenalização do aborto, a criação de salas de chuto nas cadeias ou a prescrição médica da canábis. Mas quando deixou aquela estrutura partidária - que assumiu entre 2002 e 2005 -, o seu protagonismo político caiu a pique. Ocupou um cargo invisível na Câmara Municipal de Lisboa, ao lado do vereador Sérgio Lipari Pinto, e sofreu uma derrota, em 2008, quando se candidatou à presidência da mesa da "jota". Em Novembro do ano passado, saltou novamente para as páginas dos jornais, ao ser o único conselheiro do PSD a não apoiar a candidatura de Cavaco Silva a Belém. No sábado passado, aos 33 anos, Jorge Nuno de Sá voltou a ser notícia, ao tornar-se o primeiro político português homossexual a casar.

No PSD, a notícia não foi uma surpresa. Há muito que a orientação sexual do ex-líder da jota não era sequer tema de conversa de corredor. "O mais surpreendente acabou mesmo por ser o casamento", disse ao i fonte do partido. Oficialmente, poucos são os que aceitam falar sobre o assunto. José Eduardo Martins, deputado que votou a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, não quis comentar, limitando-se a desejar felicidades ao colega de partido. "Para mim é um casamento como qualquer outro, a quem desejo as maiores venturas e felicidades". Também o actual líder da JSD, Duarte Mendes, se escusou a comentar o caso, adiantando tratar-se "de um assunto do foro pessoal". "Devemos respeitar as opções de cada um, e como tal o meu único desejo é que seja feliz."

Jorge Nuno de Sá nasceu em Viana do Castelo há 33 anos. Na capital do Alto Minho, uma região tradicionalmente mais conservadora que os centros urbanos de Lisboa e Porto, a notícia não foi recebida com o mesmo desinteresse manifestado no seio do PSD. Ainda assim, o conservadorismo local não terá sido suficiente para impedir a decisão do ex-líder da JSD, cuja carreira política foi desde sempre marcada por uma certa rebeldia. 

Fim do serviço militar Embora a decisão de não apoiar a candidatura de Cavaco Silva a Belém tenha merecido maior atenção dos média, esta não foi a única vez que Jorge Nuno de Sá esteve em desacordo com o actual Presidente da República. O célebre episódio do cartaz de Santana Lopes, que nas legislativas de 2005 se viu obrigado a retirar a imagem de Cavaco Silva, justificou a indisciplina partidária de Jorge Nuno de Sá. Mas não só: também a polémica das escutas entre Belém e São Bento, nas legislativas em que Manuela Ferreira Leite saiu derrotada, pesou no afrontamento das linhas orientadoras do partido.

Apesar de tudo, a postura de Nuno de Sá recolhe vários elogios dentro do partido. "Foi um líder que actuou sempre próximo das bases, muito trabalhador, mas por vezes sem capacidade de marcar a agenda política", recorda um dirigente do PSD. Há quem lhe atribua os louros do fim do serviço militar obrigatório, uma causa pela qual sempre se bateu. "Parte do mérito é dele", acrescenta a mesma fonte. 

Durante o seu mandato como deputado, eleito pelo círculo político de Viana do Castelo (primeiro ao lado de Durão Barroso, e depois com Santana Lopes) Jorge Nuno de Sá apresentou diversas iniciativas na Assembleia da República ligadas a temas como educação sexual, programas de voluntariado e questões relacionadas com a terra que o viu nascer. Mas foi a sua postura relativa à interrupção voluntária da gravidez - deu a cara na campanha pela despenalização - e às salas de chuto nas cadeias que o deixou em rota de colisão com o partido. Foi acusado de andar afastado da realidade dos jovens portugueses e, em 2005, quando tentava a sua reeleição, perdeu a eleição para Daniel Fangueiro.

 

Via Ionline

02
Dez10

Sexo, O que fazer quando o homem se sente mulher

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O que fazer quando ele se sente mulher?

 

"Tomei coragem para pedir uma ajuda. Tenho 21 anos e sou homossexual desde que me conheço por gente. Só gostava de brincar com as meninas de boneca, de ir às compras... Eu adorava, naquela época, vestir-me como menina, mas minha mãe não deixava, porque meu avô não aceitaria e nós morávamos com ele. O que me incomoda é que eu me sinto uma mulher, com alma de mulher. Depois que meu avô morreu, passei a usar roupas femininas. Já faz um ano que me visto como mulher e, às vezes, quando preciso mostrar meus documentos, morro de vergonha. Fica todo mundo sem graça. Sofro muito." Vera.

Querida Vera, imagino que tudo isso deva ser muito sofrido para ti. Não é fácil não se identificar com seu corpo. Tu tens um sentimento de não estar adaptada ao teu sexo de nascimento. Tens o desejo de viver e ser aceita enquanto pessoa do sexo oposto ao qual te identificam. Procure auxílio em hospitais que tenham este tipo de orientação. Alguns têm serviços que avaliam, acompanham e fazem cirurgia de mudança de sexo.

 

Via Hora

29
Jun10

Cuidado! O seu príncipe pode ser uma Cinderela

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Quando o príncipe se torna uma cinderela

 

Antes que comece já a fazer contas à vida, as autoras avisam: "As excepções existem. Cada uma, usando bom senso, é que tem de realmente saber se está ou não ao lado de um gay." 

"Cuidado! Seu Príncipe pode ser uma Cinderela: guia prático para identificar um gay no armário", foi escrito por Ticiana Azevedo e Consuelo Dieguez, jornalistas há 25 anos. A ideia é simples: abrir os olhos a mulheres distraídas, evitando que se apaixonem ou até casem com homens que, por uma razão ou outra, não se assumem como gays. E se os há.

A ideia para o livro nasceu depois de ouvirem a história de Sofia, uma mulher bonita, profissional de sucesso, casada durante sete anos... com um gay. "Edu era bem alto e sarado, usava fatos bem cortados de marcas famosas, camisas engomadas. Ele nunca parecia amarrotar. O problema maior era o cabelo: como ela, também parecia mantê-lo escovado, como se tivesse acabado de sair do salão", explicam as autoras no início do livro. Ora sete anos depois de um casamento infeliz, Edu ganhou coragem e confessou a sua homossexualidade.

"O Brasil é considerado superliberal e, no entanto, para muitos homens, ainda é muito difícil assumir a sua homossexualidade. Principalmente a geração acima dos 30 anos", contou ao i Consuelo Dieguez. "Quando o homem é um executivo, um profissional com uma carreira mais formal, tem medo de se assumir e ser rejeitado por isso", continua. "Nós falamos com psicanalistas que nos contaram que têm pacientes que entram em pânico ao pensar que podem ser descobertos. Essas pessoas levam uma vida dupla, de muito sofrimento e ansiedade." E pelo caminho fazem baixas: mulheres apaixonadas que não imaginam que o homem que têm a seu lado joga na sua equipa. "Não é que eles não gostem de suas mulheres. Eles gostam delas como amigas. Mas desejo eles sentem por outros homens. O resultado são relações insatisfatórias para os dois lados."

O livro, com dez capítulos, ou melhor, "peneiradas" levanta questões que estão para lá das marcas de roupa (Prada, muita Prada), cremes ou perfumes. Baseado em testemunhos reais de mulheres enganadas por "gays enrustidos", como as autoras apelidam os homossexuais que não saem do armário mesmo que a porta esteja escancarada, denuncia comportamentos suspeitos e desculpas esfarrapadas. As autoras não fazem consultoria, apenas dão dicas e criaram uma fórmula: "Um indício é apenas um indício. Dois indícios, uma evidência, mas nada de ficar paranóica. Três indícios, uma evidência forte, acenda a luz vermelha. Quatro indícios, uma comprovação." E apesar de "um homem excessivamente vaidoso poder ser apenas narcisista", atenção aos detalhes: "Ele sai com você e nunca acontece nada; quando acontece, o sexo é gelado; ele troca você pelos amigos o tempo todo e não desgruda da mamãe, aí, amiga, é bom ficar muito atenta porque, o seu príncipe, pode mesmo ser uma Cinderela!"

 

Via Ionline

27
Mai10

Marcha do Orgulho pela parentalidade

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Adopção, mas não só. Aliás, nem sequer será mais importante do que os outros itens que a Marcha do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgender do Porto quer ver discutidos na sociedade e que constam do "Manifesto" ontem apresentado em frente ao Tribunal de Menores. Um manifesto que está na Internet e que será levado pela cidade no dia 10 de Julho, a partir das 16 horas.

"Queremos uma sociedade que reconheça a diversidade de modelos familiares com iguais oportunidades perante a lei", lê-se no documento. Paula Antunes faz questão de explicar. "É todo o tipo de parentalidade" que está em causa, "não é só a adopção". E fala dela própria. Vive há sete anos com Sofia e a filha dela. Que nasceu de um anterior relacionamento heterossexual de Sofia. A miúda, 13 anos, decidiu assumir na escola que era enteada de Paula. Valeu-lhe a aprovação dos colegas e a escolha do tema da homossexualidade num debate entre escolas do Porto.

"Não se trata só de situações hipotéticas. Há milhares de crianças portuguesas que têm pais homossexuais, sejam fruto de relacionamentos anteriores, seja da inseminação artificial feita noutro país". É o caso dos filhos de Fabíola. Aqui não podia. Daí outro ponto do manifesto. "Queremos que os processos de procriação medicamente assistida possam ser uma possibilidade para todas as mulheres que a desejem, independentemente da sua orientação sexual e de viverem ou não uma relação de casal".

Ora, com a lei acabada de promulgar retirando o exclusivo do casamento aos heterossexuais, a constituição de família fica riscada. No limite, "primeiro temos de adoptar (como candidato individual) e só depois podemos casar", resume João Paulo, activista da PortugalGay. A parentalidade foi eleita como a questão central do manifesto deste ano. Mas não a única. "Continua a haver imensa coisa em jogo. A única conseguida até agora foi o casamento", explica Catarina Castanheira. A sexualidade na terceira idade, a luta pela identidade do género, até em documentos oficiais de pessoas que mudem de sexo, a defesa de uma educação sexual efectiva nas escolas e da aceitação de pedidos de asilo de pessoas perseguidas por homofobia são alguns dos temas em cima da mesa.

 

Via JN

22
Abr10

Sou gay. E então?

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Duas adolescentes de dezoito anos, loirinhas tal qual princesas da Disney, estudantes promissoras, de "boas famílias"... matam, com a ajuda de um amigo de 19 anos, um homem ao pontapé em pleno Trafalgar Square, em Londres. Porquê? Porque o homem, de 62 anos, era gay.

 

É difícil tirarem-me do sério. Mas há noticias que me deixam verdadeiramente mal-disposta. A violência é algo que, por mais que tente, não consigo perceber. Vinda de um grupo de adolescentes - não são supostamente eles que têm uma mente mais aberta? - com motivações discriminatórias, ainda pior.

Há comportamentos que deviam ir para ao caixote do lixo
Há comportamentos que deviam ir para ao caixote do lixo

Tenho vários amigos e amigas homossexuais. Muitos deles já foram alvo de comentários menos felizes na rua. Muitos deles tinham bom tamanho para dar três pares de estalos a quem opta pelo insulto barato. Muitos deles, arriscaria a dizer todos, prefere não partir para violência. Mais facilmente me vêem a mim a exaltar-me com a idiotice alheia e a usar o meu dedo do meio em resposta, disso tenho a certeza.

Insultada por ser heterossexual?

 

Custa-me a entender que ainda se ache que um homem é menos homem ou uma mulher é menos mulher porque gosta de pessoas do mesmo sexo. Nas mil e uma noites que já passei em bares e discotecas gays nunca ninguém me apontou o dedo ou insultou por eu ser heterossexual.

Casos como o de Ian Baynham (sim, o homem tinha nome, família, toda uma vida deitada por terra por três meninos que beberam uns copos a mais e acharam por bem espancar um "paneleiro de merda", expressão usada pelos próprios), ou como o de Gisberta, o travesti do Porto também morto por um grupo de adolescentes, fazem-me pensar: Que raio de sociedade teremos daqui a uns anos? Que miúdos, futuros adultos, são estes? Será culpa da educação ou do preconceito eternamente enraizado? Se no tempo dos nossos pais histórias destas já eram reprováveis, nos ditos "tempos modernos" perdem totalmente o sentido. Não há justificação. Ponto final.

 

Via A vida de saltos altos

10
Abr10

Testemunhos. Sou gay, católico e acredito que Jesus estaria do meu lado

olhar para o mundo

Sou gay e católico, e acredito que jesus estaria ao meu lado

 

José Ribeiro recebeu-nos no seu gabinete na Universidade em Évora, deixou--se fotografar e conversou abertamente. José L. marcou encontro na Praça do Giraldo, mas acabamos a conversar num jardim sem ninguém. Preferiu não revelar o nome completo nem ser fotografado. Sempre que se ouviam passos, olhava para o lado. José Ribeiro e José L. são ambos professores e membros da Associação Rumos Novos, que congrega homossexuais católicos. Concordam com a aprovação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. E não vêem incompatibilidade entre a sua orientação sexual e a Igreja Católica - melhor, e os ensinamentos de Cristo.

José Ribeiro 

59 anos, professor Universitário

"Sou cristão e homossexual. Tornei-me cristão quando já tinha a minha identidade sexual mais que aceite. Não tive problema nenhum quanto a isso. Tive a sorte de ter uma educação absolutamente solta. Nunca passei pelas agruras de muitos amigos, que tiveram uma educação tradicional católica. Fiz tatuagens com os peixinhos cristãos há seis anos, quando me tornei cristão. Vim para o cristianismo porque procurava um sentido para a vida. Ser homossexual e católico faz muita confusão às pessoas. As pessoas têm uma concepção da Igreja como de um partido, com um comité central que estabelece uma doutrina. Mas não é isso. A Igreja é um conjunto de pessoas ligadas a Jesus. O que o conselho de administração reflecte são apenas as convicções desse conselho. Os católicos socorrem-se dos escritos de Paulo, que estão muito ligados à sociedade em que ele viveu. À luz da época em que viveu, a homossexualidade era uma prática desviante, mas hoje já sabemos que não é assim. A actividade principal da Igreja parece ser determinar as condições em que é lícito que duas pessoas dêem uma queca. No site do Vaticano, 80% dos documentos da Congregação para a Doutrina da Fé ocupam-se disso. Em Jesus não encontra nada assim. No fundo, a Igreja olha os seres humanos como um engenheiro zootécnico olha, em termos de reprodução, o gado - vacas parideiras e bois de cobrição. Ora os homossexuais não podem ter filhos, logo não fazem parte dos planos de Deus. Assim, a única maneira de sermos agradáveis a Deus é não exercermos a nossa sexualidade. Não conheço nenhum homossexual católico que não seja praticante. E olhe que conheço muitos. Não faz sentido essa distinção. Mas como Igreja arranjou uma tabela de pecados, uma espécie de "jogo da salvação", tipo Monopólio, e as pessoas sentem-se culpadas. Tu fazes uma boa acção e andas não sei quantas casinhas, fazes uma má acção e andas para trás. Depois há absolvições... O católico tem tendência a fazer as suas relações com Deus na base no jogo da salvação. Depois as pessoas dão uma queca porque não resistem e vão-se confessar. Depois volta a acontecer. É jogo muito destrutivo psicologicamente. Quem tem culpa é facilmente controlável. Fui para a Rumos Novos para ajudar estas pessoas. Vamos à missa juntos, fazemos encontros onde lemos a Bíblia e apoiamos quem mais precisa." 

José L.

40 anos, professor do secundário

"Vou à missa todos os domingos, mas nunca disse que era homossexual na minha paróquia. Estou naquela situação de 'todos sabem e todos calam'. Nunca me senti discriminado. Sempre fui católico e sou baptizado. Mas quando tive uma relação mais estável, que durou dez anos, estava afastado da Igreja. Não sei bem porquê... Depois senti necessidade de voltar. Estou noutra relação e agora não me imagino a não ir à Igreja. A comunhão em fé é uma parte importante da nossa personalidade. Confesso-me, mas só nas épocas litúrgicas. Sou mais favorável a falar directamente com Deus. Em Maio de 2008 arrancámos formalmente com a Associação Rumos Novos porque acreditamos na Igreja criada por todos os fiéis e na palavra que Cristo nos deixou: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei." Ele não disse "se fores amarelo podes vir a mim, se fores verde também, mas se fores encarnado não podes". Somos católicos, estamos relacionados com a Igreja Católica e uma parte importante dos padres não segue as noções da hierarquia nesta área. Temos irmãos no grupo que são catequistas, os párocos sabem que eles são homossexuais e eles continuam a ser catequistas. Muitas pessoas não se sentem à vontade, porque estão a ir contra o que lhes diz a fé, a mentir e esconder. Há jovens de 16 e 17 anos a viver verdadeiros dramas porque na Igreja dizem que são pecadores, que vão para o Inferno e andam a autoflagelar-se para se redimir. A hierarquia da Igreja diz que acolhe os homossexuais, mas devia completar a frase. Acolhe-os, mas exige-lhes uma vida de castidade e exige-lhes que "juntem o seu sofrimento às chagas do Cristo sofredor na cruz" - uma imagem um bocado tétrica. A nossa filosofia não é, em muitos pontos, diferente da da Igreja Católica. Defendemos casais homossexuais estáveis, duradouros, castos (no sentido da fidelidade). É o mesmo princípio, só o tornamos mais abrangente. Dizemos que, se estas duas pessoas vivem um amor puro, se se amam, se são fiéis, onde está o pecado?"

 

Via ionline

30
Mar10

Metade dos americanos aceitava presidente gay... a outra metade emigrava?

olhar para o mundo

 

Metade dos americanos aceitava presidente gay, a outra metade imigrava?

 

 

Metade da população americana diz que apoiaria de bom grado um presidente gay, embora fosse ligeiramente mais a favor de um juiz do Tribunal do Supremo gay, ou um secretário de estado, dizem os resultados de um novo inquérito. A investigação foi encomendada pela revista Vanity Fair e pelo programa 60 minutos, e chegou-se à conclusão que as diferenças entre liberais e conservadores estão cada vez mais profundas. A questão da homossexualidade tem estado em voga nos Estados Unidos, após o Pentágono ter emitido novas regras que dificultam a quitação doserviço militar aos homossexuais. O movimento para revogar a lei, que está em vigor desde 1993,e  tem sido atacado por alguns grupos de direita que dizem que gays no exército podem comprometer a eficácia das unidades operacionais.

 

Via ionline

18
Mar10

O país do faz de conta

olhar para o mundo

Dar sangue gay

 

Depois de dez anos como dador, André viu-lhe ser rejeitada "definitivamente" a sua dádiva. Motivo? Informou que tinha tido uma relação homossexual.

 

André Correia, de 28 anos, dador de sangue há 10 anos, deparou-se com a pergunta "Se é homem: alguma vez teve relações sexuais com outro homem?", em Maio de 2009, quando respondia ao inquérito do Hospital de Santo António, no Porto. Decidiu deixar o espaço da resposta em branco. Mas informou a médica responsável de que tinha tido uma relação homossexual cerca de oito meses antes. Nada aconteceu e André, que já fez 15 dádivas de sangue, contribuiu uma vez mais para o banco da unidade hospitalar.


Em pouco mais de meio ano, porém, tudo mudou - na sua declaração de dador, André passou de "apto" para "eliminado". "Quando regressei para dar sangue, em Dezembro, voltei a não responder à pergunta. Mas informei a médica e disse-lhe que não tinha tido qualquer relação homossexual nos últimos 15 meses. Desta vez não me deixaram dar sangue", diz. 

Entre Maio e Dezembro, recorda o jovem, a ministra da Saúde, Ana Jorge, em resposta a uma pergunta do deputado do BE João Semedo, tinha confirmado a exclusão dos potenciais dadores de sangue masculinos que declaravam ter relações homossexuais: "[Trata-se] unicamente de um controlo sobre os comportamentos de risco dos dadores". Esta resposta terá determinado a sua rejeição, acredita André. 

O que se seguiu foi uma história já conhecida: André fez várias reclamações e até hoje não obteve qualquer resposta. Numa das reclamações, exigia saber quais os "motivos clínicos" que o impediam de dar sangue - isto porque, numa declaração do Serviço de Hematologia Clínica do Santo António, justificava-se que a sua suspensão "definitiva" como dador de sangue devia-se a "motivos clínicos". "Nunca tive qualquer problema de saúde, passei em todos os testes", garante. 

Comunicou pessoalmente isso mesmo ao director daquele serviço, Manuel Campos, que, segundo André, "ficou espantado" com a situação, mas voltou a repetir o argumento dos "motivos clínicos" numa segunda declaração escrita. Nela pode ler-se: "Veio no dia 18/05/2009 ao Serviço de Hematologia Clínica para doar sangue. Fez a sua dádiva normal porque não declarou expressamente ser homossexual. No dia 21/12/2009 veio novamente ao serviço (...) e nesse dia explicitamente declarou ter tido relação/relações homossexuais, tendo ficado nessa data excluído pelos motivos que são sobejamente conhecidos de eliminação da dádiva suportados pelo parecer do Ministério da Saúde". 

"Estão a tentar vencer-me pelo cansaço", afirma André, "porque continuam a não me dizer quais os motivos clínicos e falam em motivos "sobejamente conhecidos" sem explicitar quais". A avaliação, salienta, "é feita apenas com base no preconceito, porque na verdade os homossexuais masculinos podem dar sangue, só não podem dizer que são homossexuais".

Isso mesmo ficou provado em Fevereiro, quando o Instituto Português do Sangue (IPS) fez um apelo ao país para doar sangue, uma vez que as reservas estavam a escassear. André foi ao IPS do Porto e deu sangue. "No questionário, que não tem qualquer pergunta semelhante à que existe no inquérito do Santo António, respondi afirmativamente à questão "Já foi recusado como dador alguma vez?". E a médica nem sequer me perguntou porquê", refere.

André não baixou os braços e fez nova reclamação, endereçada ao IPS. Nela recorda todos os passos desde que começou a doar sangue até à rejeição "definitiva" que consta da sua declaração de dador. "Fui excluído como dador a nível nacional, mas ao IPS nem sequer interessa se fui rejeitado ou não", diz, apontando que, por ora, apenas sabe que o IPS enviou a sua reclamação para o Ministério da Saúde. 

O caso de André é um entre muitos, nota o BE, que, daqui a duas semanas, vai levar à Comissão de Assuntos Constitucionais um projecto de resolução que recomenda ao Governo a adopção de medidas para combater totalmente a discriminação dos homossexuais e bissexuais nos serviços de recolha de sangue.

 

Via Público   imagem da internet

06
Mar10

Há sexo homossexual no Vaticano

olhar para o mundo

Há sexo no vaticano

 

 

É depois é olhar para eles a encher o peito de ar e a clamar contra o casamento homossexual.... tanta hipocricia disfarçada de religião

 

Vejam a seguinte noticia do  ionline

 

Um dos assessores de elite do Vaticano foi afastado do cargo nesta semana devido ao alegado envolvimento num escândalo sexual. A polícia gravou um telefonema de Angelo Balducci no qual este requisitava serviços de prostituição homossexual a um dos elementos do coro do Vaticano, Thomas Ehiem, que também foi suspenso.

A situação foi descoberta por acaso, uma vez que o telefone de Balducci estava a ser escutado a propósito de uma investigação de corrupção que nada tinha a ver com o Vaticano. O caso teve forte eco na imprensa italiana, que afirma que o Papa Bento XVI já tem conhecimento da situação.

 

Balducci tinha um cargo de responsabilidade no Vaticano. Era ele que acompanhava, por exemplo, os chefes de Estado.


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