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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

08
Mar10

FarmVille retém dinheiro de doação para o Haiti

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Zynga ficou com o dinheiro do Farmville para o Haiti

 

 A produtora Zynga, responsável pelo famoso jogo do Facebook “FarmVille", está a ser acusada de enganar os jogadores e reter dinheiro supostamente arrecadado por doações feitas para campanhas humanitárias, entre elas, a campanha que tinha como objectivo ajudar as vítimas do sismo no Haiti. A notícia foi avançada pelo jornal brasileiro Folha de S. Paulo.

Em Janeiro, depois da catástrofe no Haiti, surgia um ícone no "Farmville" que convidava os jogadores a doar dinheiro para ajudar as vítimas. Após efectuar o pagamento com cartão, o jogador descobria que não estava a participar numa causa humanitária, mas sim a comprar o dinheiro virtual do jogo. Depois, se o jogador quisesse realmente ajudar teria que iniciar plantações de milho virtual e somente o que fosse colhido poderia ser enviado para o Haiti. 
Apesar de a empresa garantir que doou a totalidade do produto nos primeiros cinco dias, nunca chegou a explicar o que fez nos 11 dias seguintes de campanha.
A polémica não fica por aqui. Quem comprou o pacote mais elevado não conseguiria gastar todo o “dinheiro” investido, visto que a campanha tinha duração reduzida.
"FarmVille" reúne mais de 80 milhões de jogadores em todo o mundo, cerca de 20% dos utilizadores do Facebook.

Via ionline

23
Jan10

Haiti:Jornalistas ou meninos da mamã?

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Jornalistas ou meninos da mamã

 

 Num cenário de catástrofe como o que se vive actualmente no Haiti, atingido por um terramoto de 7,1 na escala de Richter há dez dias, os jornalistas misturam-se com sobreviventes e equipas de resgate, fazendo o possível por mostrar ao mundo a dimensão do drama. Mas nem todos os repórteres têm a noção daquilo que vão encontrar - como mostra o "El Mundo" num artigo publicado ontem.

 

Antes de serem expulsos pelas tropas americanas do aeroporto da capital haitiana - onde funcionava uma espécie de base de operações dos jornalistas - , alguns repórteres protagonizaram momentos dignos de um filme de Woody Allen.

 

Desde profissionais que chegaram à zona mais devastada do mundo arrastando um trolley a jornalistas que rompem em lágrimas mal puseram pé em Port-au-Prince, ao verem-se rodeados de pretos, passando até por repórteres que apenas saíam do hotel na companhia do Ministro dos Negócios Estrangeiros - para se assegurarem de que conseguiam trabalhar com toda a segurança. Há de tudo um pouco, dentro do mais bizarro, relata o "El Mundo".

Via Ionline

20
Jan10

Aviso:Fraudes online na recolha de fundos para o Haiti

olhar para o mundo

Fraudes online a pedir dinheiro para o Hiti

 

A Cruz Vermelha Portuguesa alerta para o facto de já ter registado situações de websites e emails fraudulentos que estão a utilizar o emblema e o nome da Cruz Vermelha para solicitar donativos de apoio às vítimas do sismo no Haiti.

Indica ainda que as pessoas interessadas em efectuar donativos para as operações humanitárias no Haiti deverão fazê-lo apenas através dos websites oficiais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

As suspeitas de emails e websites fraudulentos deverão ser encaminhadas para fraudissues@ifrc.org.

Já no passado dia 13 o FBI pediu aos utilizadores da internet para se manterem em alerta quanto à  possibilidade de fraudes nas doações pela web para as operações humanitárias no Haiti.

 

Via DN

17
Jan10

Enquanto os Senegaleses tentam fugir para a Europa

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Tragédia no Haiti

 

Presidente senegalês propõe regresso de haitianos a África

 

O Presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, declarou hoje querer favorecer o «regresso de haitianos a África», oferecendo uma nova terra em África a estes descendentes de escravos após o sismo mortífero de terça-feira na ilha das Caraíbas

 

Via Sol

 

Está-se mesmo a ver!

15
Jan10

Haiti - Como Pode Ajudar

olhar para o mundo

Haiti, a tragédia é imensa

 

As organizações de ajuda humanitária lançaram um apelo mundial de ajuda para os esforços de salvamento e recuperação no Haiti, mas alertam para a necessidade de direccionar essas ajudas correctamente.

 

 Eis algumas pistas da InterAction, coligação internacional de organizações de assistência humanitária:


- Não recolha água, alimentos nem roupas para o Haiti porque o país não dispõe das infra-estruturas necessárias para os distribuir;

- Opte por doar dinheiro a organizações de ajuda humanitária reconhecidas, permitindo aos profissionais obterem exactamente aquilo que é preciso sem sobrecarregar os recursos já escassos para os transportes e armazenamento;

- Quem quiser voluntariar-se para ajudar no terreno tem que ter experiência anterior em cenários de calamidade ou em países estrangeiros, ou possuir capacidades técnicas em carência no momento, e deve fazê-lo através de uma organização reconhecida de assistência humanitária. Mais informação disponível no Centro de Informações sobre Desastres Internacionais, agência ligada ao gabinete de Assistência em Calamidades das Nações Unidas, em www.cidi.org.

Organizações portuguesas que estão a aceitar donativos para o Haiti:

Cáritas Portuguesa – pode fazer donativos na conta "Cáritas Ajuda Haiti", com o NIB 003506970063000753053 da Caixa Geral de Depósitos

Cruz Vermelha Portuguesa – pode fazer donativos para o Fundo de Emergência da organização em vários bancos, indicados no site http://www.cruzvermelha.pt/cvp_t/, ou por telefone para o número 760 20 22 22 de atendimento automático (custo da chamada é de 0,60€ + IVA)

Ajude a Missão de emergência da AMI no Haiti – contribua para esta missão através do NIB: 0007 001 500 400 000 00672 Multibanco: Entidade 20909 Referência 909 909 909 em Pagamento de Serviços

Associação Amurt – contribua para esta organização através da conta na CGD. NIB: 0035 2168 00020393630 21 ou cheque à ordem de Amurt - Associação de Apoio Social e Humanitário, enviados para Rua Visconde de Santarém, nº 71 3º andar, Sala 1 1000 - 286 Lisboa. Mais informações em http://www.amurt.pt/donativos 

Angariação de Fundos "Emergência no Haiti" da Oikos – contribua para esta campanha com transferências bancárias para o NIB: 0035 0355 00029529630 85, em conta da Caixa Geral de Depósitos.

Associação para a Cooperação, Intercâmbio e Cultura – os donativos poderão ser feitos através do número bancário 0033.0000 45207093568 05 e os bens alimentares não perecíveis e medicamentos devem ser entregues na sede da associação, na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Lisboa.

Associação Adventista para o Desenvolvimento, Recursos e Assistência – foi aberta uma conta destinada a recolher donativos para respostas de emergência (0046 0017 00600031123 74).

Rede Miqueias (de igrejas evangélicas) – campanha SOS Haiti – donativos para a conta 0697 6358 596 30, da Caixa Geral de Depósitos (NIB - 0035 0697 0063 5859 63074)

14
Jan10

Campanha de Emergência da AMI para o haiti

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Ajude a Ami a ajudar o Haiti

 

 CAMPANHA DE EMERGÊNCIA HAITI


A AMI partiu no dia 14 de Janeiro para o Haiti com uma  equipa exploratória de dois elementos, na sequência do terramoto que atingiu aquele país no dia 12 de Janeiro de 2010.

Os sobreviventes desta tragédia precisam da AMI e a AMI precisa de si.

Colabore nesta missão de emergência e ajude a AMI a reconstruir as vidas que ficaram destruídas.

Contribua para esta missão através do NIB: 0007 001 500 400 000 00672
Multibanco: Entidade 20909 Referência 909 909 909 em Pagamento de Serviços

Saiba mais sobre a missão da AMI no Haiti.
 
Retirado do Site da AMI

14
Jan10

À luz do dia, o cenário “não é pior nem melhor, é igual... sem palavras”

olhar para o mundo

Haiti

 

Depois do sismo de terça-feira no Haiti, a jornalista portuguesa Mariana Palavra descreveu, num e-mail aos amigos, os momentos que viveu durante o abalo e sublinhou a vontade de ficar naquele país.

 

 “Eram umas 5pm (hora local), eu entretida a escrever a minha tese de mestrado (desporto para a paz e desenvolvimento - o caso do Haiti (...) no escritório (...), quando parece que a terra tremeu. Ainda pensei que era engano. O Haiti tem lá os seus problemas, mas terramotos não constavam na lista”, começa por escrever. 


“Mas continuava a abanar e todos se atiraram para o chão, para baixo das respectivas secretarias, menos o Patrick, claro, sempre a agir com um certo delay”, acrescenta a jornalista que mantém sempre um tom positivo na mensagem e até brinca com as reacções dos colegas que estavam com ela na zona do edifício das Nações Unidas que não ruiu, em Port au Prince. 

Após o abalo, “todos correram à procura de uma saída”, mas Mariana Palavra, que trabalha para a rádio das Nações Unidas, não saiu da sala sem antes arrumar e recolher os papéis da tese de mestrado. “Lá fui, finalmente, descobrir que a saída do edifício estava bloqueada com destroços da parte central (e principal) do edifício que tinha acabado de ruir. A única saída foi uma janela de um terceiro andar, através de um escadote que caiu ali do céu e das mãos de vários militares que tinham conseguido sair dos respectivos escritórios”, diz na mensagem. 

Mariana Palavra descreve uma confusão generalizada, já que ninguém sabia “bem qual o sítio ideal para os sobreviventes”, lembra os gritos da população e que o edifício das Nações Unidas, de seis andares, “passou a um andar, talvez dois, que diferença faz?”. “O pior estava à frente dos nossos olhos, durante cerca de setes horas. Todos sabíamos (e sabemos) de cor, quem trabalhava naqueles pisos”, explica. 

De madrugada, os sobreviventes foram transferidos para outra base da ONU e pelo caminho perceberam a força do abalo sísmico. “Casas transformadas em pó, cúpulas/telhados/coberturas de vivendas caídas no meio da estrada, um centro comercial de quatro andares transformados num telhado raso (...) e nas principais artérias da cidade, a população procurou ontem e hoje um canto para dormir nos passeios, na separação das vias, ou no meio da estrada mesmo”. 

“Ao longo de vários quilómetros casas arrasadas, mas ninguém nas operações de salvamento” e hoje, à luz do dia, o cenário “não é pior nem melhor, é igual... sem palavras”, escreveu Mariana ao salientar que a única diferença “é que se vêem os mortos (as vezes amontoados à meia dúzia) deixados à beira da estrada, embora nas ultimas horas já com lençóis por cima dos rostos”. Mariana Palavra conseguiu também ir à sua casa que ficou de pé e explica que agora tenta manter-se ocupada. Trabalhou na actualização da lista de sobreviventes, leu e-mails dos amigos. 

“Tudo para não ir dormir tão cedo, tudo para não ter que acordar e ouvir o que todos estamos a espera”, assinalou.

 

Via Público

13
Jan10

O terremoto do Haiti na primeira pessoa

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O terremoto no Haiti

 

Tara e Troy Livesay são dois norte-americanos que vivem e trabalham no Haiti. No seu blogue, relatam o que aconteceu e o que está a acontecer em Port-au-Prince. Troy está ainda no Twitter

 

Hoje, foi Tara que contou «a manhã seguinte»: «Quando a terra tremeu, processar o que estava a acontecer demorou muitos segundos. A casa balançava para a frente e para trás de uma forma que nem consigo descrever. Não parecia verdade. Parecia um filme. Objectos caíam por toda a casa. Parecia que o mundo estava a acabar. Não sei porque é que a minha casa ficou em pé e todos os meus filhos estão, neste momento, deitados a dormir nas suas camas. É uma coisa que desafia a lógica e os meus bebés foram poupados quando milhares de outros não o foram».

 

«Milhares de pessoas estão presas. Calcular um número seria como adivinhar quantas gotas de chuva caem no oceano. Vidas preciosas estão por um fio. Não há para onde as levar para serem tratadas quando forem retiradas dos escombros. O Haiti tem um sistema de saúde praticamente inexistente para a sua população».

 

«Não consigo imaginar como serão as próximas semanas e meses. Tenho medo por toda a gente. Nunca na minha vida vi pessoas mais fortes que as do Haiti. Mas tenho medo por eles. Por nós».

 

«O horror apenas começou».

 

«É possível que os noticiários se esqueçam de nós daqui a alguns dias - mas as pessoas continuarão a estar enterradas vivas e a sofrer».

 

«Sim, inúmeras, inúmeras - inúmeras casas, igrejas, hospitais, escolas e lojas colapsaram».

 

Tara e Troy Livesay relatam ainda que primeiro havia réplicas a cada cinco minutos, que depois passaram para cada dez minutos. E que as ruas estavam cheias de pessoas que dali não saiam com medo de ir para casa.

 

Os textos, em inglês, podem ser encontrados em www.livesayhaiti.blogspot.com e www.twitter.com/troylivesay.

 

teresa.oliveira@sol.pt

 

Via Sol

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