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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

10
Jan11

New York Times elege Guimarães como destino para este ano

olhar para o mundo

Guimarães destino turístico de eleição

 

O jornal norte-americano New York Times elegeu Guimarães como um dos 41 destinos a visitar este ano, considerando a cidade minhota "um dos pontos culturais emergentes da Península Ibérica".

O jornal publicou uma reportagem sobre locais passíveis de levar turistas ao "fim do mundo", selecionando 41 locais, desde praias no México às montanhas do Kosovo, passando por Londres, Singapura, Milão e Guimarães, entre outras cidades e locais de todo o mundo.

No artigo, o jornalista refere que Guimarães, cidade berço da nação, é Património Mundial da Humanidade e foi escolhida para Capital Europeia da Cultura em 2012.

Adianta que metade dos habitantes de Guimarães é constituída por jovens e considera que a abertura do Centro Cultural Vila Flor, em 2005, foi fundamental para lançar a música e a arte na cidade.

O artigo destaca ainda a realização, em março, do primeiro Festival Internacional de Dança Contemporânea, "trazendo uma seleção impressionante de companhias de dança de todo o mundo".

A edição online do New York Times recomenda locais para ficar, restaurantes e pontos de interesse em Guimarães.

As pousadas Santa Marinha da Costa e Nossa Senhora da Oliveira, os restaurantes Solar do Arco e El Rei Dom Afonso, bem como a Igreja de S. Francisco, o Museu de Alberto Sampaio e o Paço dos Duques de Bragança são locais a visitar.

 

Via Ionline

13
Nov10

Guimarães Jazz 2010

olhar para o mundo

Guimarães Jazz

 

Entre 11 e 20 de Novembro, o Centro Cultural Vila Flor volta a ser palco de mais uma edição do Guimarães Jazz.

Naquela que é a 19ª edição do festival, o Guimarães Jazz inscreve-se numa linha de continuidade do formato que se foi consolidando nos anos anteriores. As opções tomadas ao nível da programação tiveram, portanto, em consideração a grande afluência de público registada em 2009 e a adesão emocional dos espectadores aos concertos apresentados, um facto que revela a existência de uma relação de cumplicidade e de compreensão e abertura mútuas entre todos os intervenientes do festival (músicos, organizadores e público). A experiência muito positiva dos anos anteriores colocou-nos, assim, perante o desafio de, mantendo a mesma estrutura no alinhamento, tentar desenvolver ideias de programação já presentes em edições passadas e gerar novos processos de interacção entre o público e a música.

 

O concerto inaugural, agendado para o dia 11 de Novembro, constitui um momento de celebração da memória do vibrafonista Lionel Hampton, uma das grandes figuras da história do jazz. Propõe-se, assim, revisitar a atmosfera e a ambiência da sua música através da reconstituição de uma orquestra, formato em que ele mais se notabilizou, reunindo um conjunto alargado de músicos, entre os quais se incluem nomes importantes do jazz actual como Jason Marsalis (vibrafone), Red Holloway (saxofone) e Roberta Gambarini (voz), entre outros.

 

No dia 12 de Novembro, apresenta-se o Quarteto de Kenny Garrett, um músico relevante no contexto do jazz que se distingue por uma sonoridade muito própria. Estamos perante um saxofonista alto com um percurso singular e de grande notoriedade, tendo sido inclusivamente um dos músicos que acompanhou com maior proximidade Miles Davis, que por ele tinha grande consideração com quem partilhava a condução das formações, nos últimos anos da sua vida.

 

No primeiro sábado do festival (13 de Novembro) propõe-se a reunião em palco de três dos grandes saxofonistas vivos numa formação denominada “Saxophone Summit”: Dave Liebman, Joe Lovano e Ravi Coltrane. Estamos perante músicos representativos de, simultaneamente, três gerações e três diferentes escolas e formas de abordagem do saxofone, algo que permite a exploração de contrastes e diferenças de sonoridade que coexistem num mesmo instrumento.

 

No dia seguinte (14 de Novembro) apresenta-se, numa linha de continuidade em relação às edições anteriores e pelo quinto ano consecutivo, o Projecto Guimarães Jazz/TOAP 2010, que desta vez é constituído por Julian Argüelles (saxofone), Mário Laginha (piano), André Fernandes (guitarra), Nelson Cascais (contrabaixo) e Marco Cavaleiro (bateria). Seguindo o modelo adoptado, esta formação preparará um concerto com composições originais que será gravado e posteriormente registado numa edição discográfica, estando previsto, como habitualmente, o seu lançamento na edição do Guimarães Jazz de 2011.

 

As jam sessions e a semana de workshops serão dirigidas pelo importante grupo “The Story”, que se apresentarão também em concerto do dia 17 de Novembro. Este é um quinteto formado por jovens músicos em ascensão de Nova Iorque (Samir Zarif e Lars Dietrich no saxofone, John Escreet no piano, Zack Lober no contrabaixo e Greg Ritchie na bateria) com carreiras individuais relevantes acompanhando músicos reconhecidos e que mantém este colectivo no qual desenvolvem um jazz muito actual com influências muito diversificadas, desde as correntes mais tradicionais do jazz ao minimalismo e à música erudita contemporânea.

 

Para o dia 18 de Novembro está reservado um dos momentos mais intensos deste festival, com a apresentação do “New Quartet” do saxofonista Charles Lloyd, um músico que dispensa qualquer apresentação e cuja obra e percurso se afirmam e distinguem por si próprios. Neste concerto faz-se acompanhar de uma formação que o acompanha há já algum tempo, destacando-se pela suprema qualidade dos seus intervenientes: Jason Moran (piano), Reuben Rogers (contrabaixo) e Eric Harland (bateria).

 

No dia seguinte (19 de Novembro) está previsto um concerto com o sexteto de Gonzalo Rubalcaba, pianista que repete a sua presença no Guimarães Jazz depois de ter estado na quinta edição do festival, em 1996. Este é um músico que desenvolve uma linguagem musical com uma componente fortemente rítmica e influenciada pelas sonoridades da América Latina, assumindo o piano na sua dimensão quase percussiva uma influência na criação de uma dinâmica que sobrevive através de um conhecimento aprofundado das potencialidades do instrumento. Será também interessante sentir as diferenças entre este concerto e aquele a que pudemos assistir há catorze anos atrás, percebendo que a evolução deste músico é de certa forma também uma manifestação visível da evolução do próprio festival.

 

O dia de encerramento (20 de Novembro) será marcado por dois concertos distintos. O primeiro, ao final da tarde, terá a presença da Big Band da ESMAE dirigida pelos músicos do grupo “The Story”, a que já nos referimos acima, resultado de uma colaboração com esta escola que se tem mantido ao longo dos anos e tem dinamizado actividades paralelas ao festival pela cidade de Guimarães.

 

O concerto final será da responsabilidade da “New York Composers Orchestra”, um importante conjunto que reúne alguns dos músicos mais representativos do movimento da “downtown” dos anos 90. Destacam-se as presenças neste ensemble de Wayne Horvitz (piano e direcção), Robin Holcomb (piano e direcção), Marty Ehrlich (saxofone), Doug Wieselman (saxofone), Lindsey Horner (contrabaixo) e Bobby Previte (bateria). Será importante referir que esta orquestra se reunirá propositadamente para participar nesta edição do festival, o que confere a este acontecimento um significado acrescido pela oportunidade, rara, de voltarmos a ver este conjunto a tocar, algo que é extremamente gratificante para aqueles que organizam o Guimarães Jazz e para todos aqueles que terão o privilégio de assistir a um momento musical desta envergadura.

 

Os bilhetes para o Guimarães Jazz já se encontram à venda no Centro Cultural Vila Flor, em www.ccvf.pt e em todas as lojas Fnac. Clique aqui para adquirir os bilhetes online.

 

Retirado de Centro Cultural de Vila Flor

25
Set09

Guimarães é Espanha...Braga é Marrocos

olhar para o mundo

Guimarães é espanha,.. braga é marrocos

 

Há quem passe na portagem da A11, que liga Braga e Guimarães, e mostre o passaporte à senhora do guiché, que cansada da mesma piada, revira os olhos e suspira enfadada. Mais adiante lê-se "Guimarães é Espanha", e outras coisas menos próprias, numa placa que anuncia o fim da concessão e início da cidade-berço. A referência ao país vizinho foi acrescentada com spray numa letra muito torta. E, mal chegam à cidade, os bracarenses mais despeitados começam a pedir tapas e tortilhas em cada café que entram. E, pronto, assim começa um dia de dérbi. Com as piadinhas do costume, acabando nas habituais cenas de pancadaria e autocarros partidos. Tudo sob o olhar da antiga muralha, onde permanece escrito e sem se deixar afectar pelo tempo: "Aqui nasceu Portugal". 


A rivalidade entre as duas cidades minhotas já tem cerca de mil anos, mas esta última ideia de chamar espanhóis aos vimaranenses tem menos de duas décadas. Nos anos 90, depois do Vitória ter perdido contra a equipa rival, os adeptos furiosos incendiaram o carro do árbitro. Na jornada seguinte e depois de terem perdido a oportunidade de acederem à Taça UEFA, tudo sob fortes suspeitas de terem sido prejudicados, um adepto mais destemperado apresentou um cartaz onde se podia ler: "Para sermos tratados assim, mais vale sermos espanhóis". O epíteto pegou e desde então assim foram baptizados. A retaliação veio depois, e os bracarenses marroquinos ficaram.

"Um vimaranense ama a sua cidade", diz Carlos Ribeiro, de 24 anos, que apesar das raízes bem fincadas em Guimarães, foi "obrigado" a ir estudar para Braga. "Nós somos muito mais apegados à cidade, muito mais bairristas. Em Braga as pessoas parecem mais desligadas. O amor pelo Vitória é um amor verdadeiro, nunca fazemos de mais pelo nosso clube." E o de mais até pode parecer insólito. Pedro Ribeiro, doutorando na área de Inteligência Artificial e ex-presidente da Associação Vitória Sempre, conseguiu pôr um cão-robô a fazer vénias e a cantar o hino do clube. "A paixão é tão grande que chega a misturar- -se em questões profissionais. E achei que era mais eficaz o meu filho aprender o hino assim, do que me ouvir a cantar", ri. "É também uma forma de mostrarmos aos jogadores que estamos sempre com eles." A decepção dos vimaranenses, que andam doentes com o Braga em primeiro lugar no campeonato, contrasta com a felicidade da dona Amélia que, nos seus 73 anos, vai com o seu "Braguinha" para todo o lado. "Amanhã [hoje] vou ao cabeleireiro e depois na sexta-feira lá vou eu para para Olhão. Faço bem, não acha? Sou viúva há 24 anos, tenho mais é que gozar a vida. Quando o Braga jogava nos Peões eu ia da ponte de São João a pé para lá. Ainda era um esticão, mas enquanto tiver saudinha, lá vou eu. O Braga é a minha família, o meu coração. E ai, Jesus, não quero morrer sem o ver ganhar", diz sem parar de rir. A dona Amélia acompanha a claque feminina e é rara a vez em que não aparece na televisão em dia de jogo.

A história Diz-se que a polémica rivalidade se deu por causa de padres. Ao que parece o conde D. Henrique instalou-se em Guimarães e deu regalias à terra. O arcebispo de Braga não gostou da diferença de trato e escreveu ao Papa Inocêncio III a reclamar. Os vimaranenses queimaram tudo o que viram e os bracarenses correram com eles à pedrada.

Rivalidades à parte, todos concordam no mesmo aspecto. Um dérbi Sp. Braga-Vitória de Guimarães não seria a mesma coisa "se não houvesse esta rivalidade tão caricata".

 

Via Ionline

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