Letra
"leve levemente como quem chama por mim..."
Fundido na bruma no nevoeiro sem fim
Uma ideia brilhante cintila no escuro
Um odor a tensão do medo puro
Salto o muro cuidado com o cão!
Vejo onde ponho o pé iço-me a mão
Encosto ao vidro um anel de brilhantes
É de facaria a fingir diamantes
Salto à janela com muita atenção
Ponho-me à escuta bate-me o coração
Sabem que me escondo na Bellevue?
Ninguém comparece ao meu Rendez-Vous
Porta atrás porta pelo corredor
O foco de luz no último estertor
No espelho um esgar, um sorriso cruel
Atrás da última porta a cama de Dossel
Salto para cima experimento o colchão
Onde era sangue é só solidão
Os meus amigos enterrados no jardim
E agora mais ninguém confia em mim
Era só para brincar ao cinema negro
Os corpos no lago eram de gente no desemprego.
Uma "grande parte" do presépio de Natal de Valença, que a Câmara instalara na rotunda principal da cidade, foi roubada durante a última noite, informou hoje fonte municipal.
"O presépio poucas horas resistiu, tendo os amigos do alheio levado a Nossa Senhora, o Menino Jesus, a manjedoura e umas quantas renas que voaram para parte incerta", refere um comunicado da autarquia. No documento, a Câmara mostra a sua "indignação pública" pela ocorrência e garante que já participou o caso à GNR, "que se encontra a fazer todas as diligências para desvendar tão insólito roubo". Via Ionline
Letra
á morri a morte certa
Já senti a fome, aperta a dor
Já bati à porta incerta
Viajei de caixa aberta, a dor
Pecado, fundido, queimado
Já desci lá em baixo ao fundo
Já falei com outro mundo e então
Já passei o limbo limpo
Já subi ao purgatório e vou
Zangado, bem vindo ao passado
Pecado, arrependido, queimado
Zangado, bem vindo ao passado
Pecado, fundido e queimado
Zangado, bem vindo ao passado
Pecado, arrependido, queimado
Letra
Dunas, são como divãs,
Biombos indiscretos de alcatrão sujo
Rasgados por cactos e hortelãs,
Deitados nas Dunas, alheios a tudo,
Olhos penetrantes,
Pensamentos lavados.
Bebemos dos lábios, refrescos gelados (refrão)
Selamos segredos,
Saltamos rochedos,
Em camara lenta como na TV,
Palavras a mais na idade dos "PORQUÊ"
Dunas, como que são divãs
Quem nos visse deitados de cabelos molhados bastante enrolados
Sacos camas salgados,
Nas Dunas, roendo maçãs
A ver garrafas de óleo boiando vazias nas ondas da manhã
Bebemos dos lábios, refrescos gelados,
nas dunas!
Em camara lenta como na TV,
Nas dunas..
Nas dunas..
Naasss duunas...
Naasss duunas..
Refrescos gelados...
Como na Tv.
Nas duunas..
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) vai abrir um concurso internacional ainda este ano para a instalação de um sistema de radares que deve ficar pronto em 2011. Está prevista a instalação de 300 caixas de radar sobretudo em itinerários principais (IP) e estradas nacionais, das quais apenas 100 vão ter (aleatoriamente) um radar instalado. Este sistema resulta em parte dos critérios definidos num estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), recentemente entregue.
O estudo, entre outras abordagens, incidiu sobre os critérios que conjugaram variáveis como a relação entre a velocidade e o número de acidentes em determinadas zonas. A opção por IP tem a ver, segundo o presidente da ANSR, Paulo Marques, com o facto de as auto-estradas serem mais seguras.
A GNR confirmou ao i não possuir nenhum radar fixo em todo o país - a não ser que se contem aqueles que estão fixos por um período limitado, os radares montados pela GNR num determinado local ou automóveis que no interior têm um radar. No entanto, em ambos os casos, são retirados no final das operações.
Para já, o único radar fixo nas estradas portuguesas é operado pela ANSR e está instalado na A25, que liga Aveiro a Vilar Formoso, numa curva de 240 graus, conhecida por "bossa do camelo", na zona do Caçador em Viseu. Isto para além dos municipais no Porto e em Lisboa.
A Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, recentemente publicada em Diário da República, prevê outras medidas de controlo da velocidade. Uma delas é a obrigatoriedade de passar a ser elaborado todos os anos um plano nacional de fiscalização com estratégias em três vertentes - velocidade, consumo de álcool ou drogas e sistemas de retenção (cinto e cadeiras infantis).
correio pouco fiável Todos os anos circulam na internet informações sobre radares, locais de operações stop conhecidos, automóveis utilizados pelas forças de segurança, matrículas e modelos e até cilindrada e potência das supostas viaturas da GNR, e outras informações, mas a maioria delas não corresponde à verdade. Por exemplo, num desses textos que circulam por correio electrónico, uma das matrículas atribuída a um carro descaracterizado da GNR veio a revelar-se a matrícula de um automóvel particular de um oficial da corporação. A GNR adiantou que apenas algumas informações são verdadeiras. No entanto, não têm nada contra a proliferação desta informação na rede, sobretudo se ela servir para prevenção ou inspirar cuidados especiais.
Paulo Flor, porta-voz da PSP, explicou ao i que "estão a ser preparadas várias operações [de trânsito] para o Verão", mas que "neste momento" não é conveniente "divulgar pormenores". Já a GNR não quis adiantar quais as estratégias que vai usar para solucionar os problemas do tráfego no período estival.
Via Ionline