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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

04
Out10

Os aviões do futuro vão ser transparentes

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Os aviões do futuro vão ser transparentes

 

Daqui a 40 anos pode ser possível viajar num avião construído com materiais transparentes. O objectivo é que os passageiros possam ver, através das paredes, por exemplo, o Coliseu de Roma, o Pão de Açucar, ou o Mosteiro dos Jerónimos.
A ideia partiu dos engenheiros da construtora de aviões, Airbus, de acordo com a revista The Engineer. A empresa quer utilizar os conhecimentos científicos que já existem actualmente,  de forma a desenvolver projectos futuros no mundo da aviação. A Airbus destaca o uso de materiais transparentes, eliminando a necessidade de usar janelas, e ao mesmo tempo, possibilitando uma vista com um ângulo de 360 graus. O chão também está pensado em transparente. A construtora pretende utilizar as fibras vegetais, para evitar a aplicação de plásticos e metais, de forma a proteger o meio ambiente.

 

Via Ionline

31
Jul10

O regresso dos voos supersónicos

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O regresso dos aviões supersónicos

Voar de Nova Iorque a Paris em 4h14 pode voltar a ser possível. Uma empresa norte-americana quer disponibilizar jactos supersónicos mas... só para ricos.

 

 

A Aerion Corporation diz que tem tudo pronto para ressuscitar os voos supersónicos intercontinentais. A empresa de aviação norte-americana garante que já reuniu os 80 milhões de dólares necessários para por no ar o projecto Supersónic Business Jet.

Um avião para executivos e pessoas verdadeiramente ricas, que lhes permitirá voar entre nova Iorque e Paris em apenas quatro horas e catorze minutos.

 

Este avião que ultrapassa a barreira do som pode voar a uma velociadade de Mach 1,5 (o equivalente a 1.840 km/h), com um alcance máximo de 4.000 milhas

A ligação entre a costa Este dos Estados Unidos e alguns pontos da Ásia poderá ser assegurada em pouco mais de nove horas, com uma escala.

A Aerion não está sozinha nesta 'corrida' ao avião supersónico, sendo já certo que outras companhias como a Cessna, a Sukhoi ou a  Tupolev também estão interessadas em voltar ao assunto.

Recorde-se que o mundo foi servido de voos supersónicos comerciais entre 1976 e 2000, ano em que um acidente com um Concorde, perto de Paris, pôs fim à carreira daquelas aeronaves.

 

Via Expresso

31
Mar10

A tecnologia 4G está aí a chegar

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O 4G está a chegar

 

Descarregar o "Estado de Guerra" para o telemóvel em dois segundos, ver três canais em alta definição ao mesmo tempo ou participar numa conferência de vídeo em tempo real com a máxima qualidade. Estas são algumas das coisas que vai poder fazer quando a quarta geração (4G) chegar aos telemóveis e às placas de banda larga para portáteis, em 2011. 

"É a fibra no móvel", simplificava ontem Alfredo Baptista, administrador da PT, durante aquela que foi a primeira demonstração pública de 4G em Portugal. Feita pela operadora móvel do grupo, TMN, a demonstração será seguida de testes-pi-loto em Portugal e no Brasil já nos próximos meses. Tudo está a ser feito com apoio de sete parceiros-chave - Cisco, Alcatel-Lucent, Nokia Siemens Networks, Motorola, Ericsson, Huawei e ZTE. São os maiores players do mercado e vão permitir à TMN ser uma das primeiras empresas no mundo a avançar. 

O 4G está a ser desenvolvido desde 2004 e, na verdade, chama-se LTE (que significa Long-Term Evolution), uma evolução natural do 3G. "O LTE tem a particularidade de ser um standard já estabilizado, que será adaptado por todos", explicou Alfredo Baptista, adiantando que se trata de "um salto qualitativo". Por ser em tecnologia IP (protocolo internet) e não na tradicional TDM, será verdadeiramente possível a tão falada convergência fixo-móvel. 

Além disso, a adopção mundial vai acabar com as diferenças de tecnologia móvel entre as várias zonas do globo - GSM na Europa, CDMA na América, W-CDMA no Japão. Porque tem uma arquitectura diferente, é possível adaptar o hardware existente nas redes das operadoras e pô-lo a funcionar em 4G, bastando modificar o software. Antes, o hardware de segunda geração só funcionava com software de segunda geração e o mesmo para o 3G. Resultado: as operadoras não terão de fazer migrações complicadas e disruptivas do serviço para passar a oferecer velocidades estonteantes.

Não é um exagero. Em Portugal, já há ofertas de 100 megas nas ligações fixas, mas a média ronda os oito a dez megas. Com a LTE, estamos a falar de 100 megas no telemóvel ou portátil: muito mais que os actuais 7,2 megas da 3,5G. E não se ficará por aqui. "O débito vai evoluir para 300 megas e depois para um giga", adiantou Alfredo Baptista. Com base na nova infra-estrutura e capacidade da rede, as operadoras vão poder oferecer muito mais serviços. Os clientes da PT que têm MEO, por exemplo, poderão aceder a tudo no portátil ou telemóvel tal e qual fariam se estivessem em casa. Com a mesma qualidade e rapidez. 

Por outro lado, a latência será muito mais baixa (o tempo de trânsito da informação). Isto é particularmente importante para jogar videojogos online, já que quem tiver as conexões de resposta mais rápida ganhará vantagem. Além disso, a arquitectura diferente permite que o débito que chega às estações-base não dependa da largura de banda. 

O que falta

A tecnologia já está madura, mas ainda não estão reunidas todas as condições necessárias. É preciso que haja cada vez mais telemóveis e placas de banda larga para o LTE. Depois, falta que a Anacom lance o leilão para atribuir o espectro - a LTE funciona nas frequências 2,6 GHz e 800/900 MHz. Estas últimas, o chamado dividendo digital, ficarão livres quando a televisão analógica for desligada, em 2012. 

Os preços não deverão ser muito diferentes dos já praticados. A massa crítica vai permitir preços razoáveis, até porque haverá lugar a maior integração de serviços e pacotes. Na primeira oferta comercial de LTE, lançada pela sueca Teliasonera em Dezembro de 2009, os clientes pagam 60 euros por 30 megas (embora a oferta vá até aos 80).

 

Via ionline

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