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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

05
Dez10

Calendário Pirelli. Karl Lagerfeld assina 36 fotos

olhar para o mundo

 

 

Calendário Pirelli. Karl Lagerfeld assina 36 fotos

 

Mulheres semidespidas, uma marca de pneus e um calendário. Estas três referências transportam-nos imediatamente para uma oficina de automóveis, mas a verdade é que todas juntas têm um significado bem mais glamoroso. A 38.a edição do Calendário Pirelli foi desvendada esta terça-feira, em Moscovo, numa daquelas cerimónias para onde se leva sapatos mais caros do que alguns carros usados. 

A mais recente versão do calendário mais famoso do mundo - que sim, tem lá os 12 meses do ano com os seus respectivos 365 dias - é da autoria do estilista, guru da moda e único homem no mundo que pode usar rabo-de-cavalo e não ser julgado por isso, Karl Lagerfeld.

Depois do calendário assinado pelo polémico Terry Richardson, no Brasil, Lagerfeld fez um conjunto de 36 imagens mais clássicas. Partindo da mitologia greco-romana, o estilista alemão fotografou a preto e branco actrizes (como Julianne Moore, em baixo, à direita) e modelos que "representam a nova ideia de beleza", contou na apresentação do calendário. 

Julianne Moore é a figura central no elenco de "Mythology", produzido em Paris e composto sobretudo por modelos do sexo feminino.

E agora um pouco de história O calendário Pirelli surgiu há 46 anos, quando a marca de pneus pediu a um fotógrafo de renome (em 1964 foi Robert Freeman) para escolher e imortalizar as mulheres mais bonitas do mundo. O objectivo? Motivar os vendedores da marca e animar todos os lugares onde os seus produtos fossem vendidos. Com o tempo, tornou-se um objecto de luxo (é mais caro do que os calendários com colegiais descascadas de que já falámos) com pretensões a obra de arte e vontade de cristalizar a noção de beleza de uma época. Interrompido durante dez anos por causa da crise do petróleo - a de 1974 a 1984, não a de agora - teve pela primeira vez um par de seios expostos em 1972. E a partir desse dia a vida dos mecânicos nunca mais seria a mesma.

 

Via Ionline

22
Set10

AFRICA: SEE YOU, SEE ME!

olhar para o mundo


O projecto Africa.cont e a Câmara Municipal de Lisboa apresentam a exposição de fotografia «AFRICA: SEE YOU, SEE ME!», a partir de 1 de Outubro no Museu da Cidade, em Lisboa.

 

O Africa.cont apresenta a exposição que retrata a história da fotografia africana. A mostra aborda a influência da auto-representação dos africanos e da diáspora nas formas contemporâneas de fotografar África.

De acordo com o curador da exposição, Awam Amkpa, o nome da exposição «AFRICA: SEE YOU, SEE ME!» «foi retirado de um trabalho artístico de um ‘Mammy Wagon’ que vi numa estrada nigeriana há muitos anos atrás». «O camião pretendia que todos os que viajávamos nas perigosas estradas nigerianas tivéssemos consciência da presença uns dos outros, e brindássemos à audácia mútua de seguir em frente», acrescentou Awam Amkpa.

A exposição, que vai abrir no dia 1 de Outubro (com entrada gratuita) e poderá ser visitada até 28 de Novembro, no Pavilhão Preto do Museu da Cidade, em Lisboa, está organizada em três partes distintas. A primeira secção é composta por retratos de africanos que procuram inscrever-se nas paisagens urbanas para as quais migraram.

A segunda secção é uma mostra dos primeiros retratos etnográficos que imaginavam África como terra bravia povoada pelos primeiros «outros» dos europeus. Por fim, a terceira secção, realça fotografias contemporâneas de África, por fotógrafos não-africanos que partilham uma relação de diálogo com os artistas africanos.

O Africa.cont pretende ser uma plataforma privilegiada de visibilidade e lançamento de diversas manifestações culturais (teatro, dança, música ou artes plásticas) com ligações ao continente africano, entenda-se não exclusivamente lusófono. Será instalado numa zona privilegiada da cidade de Lisboa entre a Rua das Janelas Verdes e a Avenida 24 de Julho.

 

Via Disto e daquilo

07
Set10

Gordinhas e sensuais

olhar para o mundo

É um facto: Há mulheres gordinhas muito atraentes. Mais atraentes até do que muitas outras elegantes ou com as famosas medidas perfeitas do 86-60-86.

Se você não partilha desta opinião e acha que ninguém olha para uma mulher gorda, por ser menos vistosa, está completamente enganada.

Se for gira e sexy, toda a gente olha. Até eu!

Banhinhas sedutoras

 

Há mulheres com banhinhas que são muito sensuais. São altamente femininas, vestem taillers sexys que fazem notar as suas formas avantajadas. Usam e abusam dos saltos altos. Maquilham-se  bem e têm o cabelo sempre muito bem cuidado.

Não se importam com as dietas. Importam-se, isso sim, com uma aparência cuidada.  Isto porque não perderam a  sua autoestima só por serem gordas. Sentem-se bem consigo mesmas. Estão felizes na sua pele e acham-sesexyssedutoras. E são mesmo muito sexys.

A moda das roliças na... moda

 

Não são só a maioria dos homens que apreciam mulheres roliças, até o mundo da moda está a mudar. As modelos plus size, gordinhas, ganham cada vez mais terreno. Não é que isto está a pegar mesmo a sério?!

Muitas agências já têm uma categoria de modelos plus size, ou modelos GG.

A revista Elle francesa, pela primeira vez na sua história, publicou na capa da edição de abril, uma modelo plus size lindíssima. Chama-se Tara Lynn e foi a primeira página da famosa revista feminina. Claro que o assunto causou polémica, até porque as francesas são magras e são consideradas as mulheres mais elegantes de todas.

Uma Tara de mulher

 

Tara Lynn é uma modelo plus size e as suas medidas são de tamanho GG. Além de ser a mulher que apareceu na capa da Elle, a revista ainda lhe dedicou uma sessão fotográfica inteira, inclusive a nu . O resultado não podia ter sido melhor: Tara ficou fantástica.

No fundo, a revista Elle apenas quis provar como uma mulher com medidas normais, ou mais avantajadas, pode ser igualmente bela. E conseguiu. Tara Lynngordinha, é realmente sexy e muito vistosa.

Para terem uma ideia do avanço da tendência desta nova onda, os modelos GG também já têm as suas top models mais badaladas. Por exemplo, Fluvia Lacerda é considerada a top das tops no que respeita a modelos plus size.

Na fotogaleria que se segue, convido-vos a ver a inegável beleza feminina desta mulher e modelo gordinha, que está a fazer sucesso no mundo inteiro.

Vendo as fotos é simples constatar que a moda deixou de ser só para as magrinhas. Podemos ir até mais longe: A gordura reconquistou a formosura. Bye Bye magrinhas.

 

29
Jul10

Família de Ansel Adams contesta autenticidade dos negativos encontrados em 2000

olhar para o mundo

Familia de Ansel Adamns contesta autenticidade das fotografias encontradas

 

A família de Ansel Adams contesta a conclusão de uma equipa de peritos norte-americanos que esta semana disse, sem margem para dúvidas, que os negativos comprados em 2000 por um professor de Fresno, Califórnia, numa venda de garagem eram do fotógrafo norte-americano Ansel Adams, um dos mais importantes nomes da actividade.

 

A equipa, que conta com um especialista de renome, Patrick Alt, foi contratada por uma firma de advogados em nome de Rick Norsigian, o homem que há dez anos comprou os 61 negativos em placa de vidro por 45 dólares e que, desde logo, acreditou serem estas imagens (que entretanto revelou) captadas pelo artista, considerado um dos pais da fotografia nos EUA. 

A equipa de peritos, que esta terça-feira apresentou em conferência de imprensa o relatório final da investigação iniciada em 2003, insiste na autenticidade das imagens e diz que, no seu conjunto, os negativos valem a 200 milhões de dólares (150 milhões de euros). 

Matthew Adams, neto do fotógrafo Ansel Adams, disse ao PÚBLICO não perceber como se chegou a esse valor. A família continua a contestar a forma como foi feita a investigação. Diz por exemplo que o facto de não haver em lado algum registos destes negativos, como acontecia com todo o trabalho de Adams, levanta dúvidas. 

“Pensamos que é irresponsável emitir este parecer com tão poucas provas”, afirmou Matthew Adams por telefone ao PÚBLICO. A família não vai contestar o caso judicialmente, mas acredita que as dúvidas existentes dificultarão a venda das imagens.

 

Via Público

20
Mai10

Professora mostra pipi e é suspensa. Deputado furta gravadores e nada

olhar para o mundo

Portugal hipócrita: o país em que mais vale furtar e ser apanhado em vídeo do que ser fotografada a mostrar o pipi numa revista.

 

 

A comparação não será a ideal, alguns dirão que é pura demagogia. E até pode ser, admito e dou de barato. Mas pelo menos é elucidativa do tratamento algo desfasado que as nossas autoridades dão a dois casos, um mais grave que mete electrónica e outro mais divertido que envolve nudez. Pipi e os gravadores poder-se-ia chamar este filme.

No mesmo país em que assistimos ao furto de dois gravadores por um deputado da Nação sem que o acto tenha consequências profissionais para o senhor vemos uma professora ser suspensa de imediato porque mostrou o pipi e as maminhas na revista Playboy.

O mais grave é que o furto parece ter sido efectuado no interior das instalações da AR e ao que consta a professora não terá realizado a sessão fotográfica na sala de aula ou no recreio com a pequenada toda a bater palmas enquanto jogava à macaca.

O deputado Ricardo diz ter praticado "acção directa" para defender a honra, já a professora Bruna perdeu a honra ao praticar a "acção directa" de despir a roupinha.

Temos por um lado uma professora que não pode continuar a lidar com crianças porque meia Mirandela e alguma malta de Valpaços a viu nua na revista Playboy e por outro um deputado que pode continuar sentado no quentinho daAR depois de todo o país o ter visto "abafar" dois gravadores da revista Sábado. É justo.

Com isto podemos deduzir que para vermos o deputado Ricardo Rodrigues ser suspenso de funções seria provavelmente necessário que este pousasse nu para uma revista feminina ou fizesse um strip-tease durante a comissão de inquérito PT/TVI. A mesma comissão onde vemos o Sr. deputado insistentemente apelar à moral e à legalidade.

Uma coisa é certa, se a "Stôra" Bruna fosse deputada tenho a certeza que não furtaria gravadores ou máquinas fotográficas a jornalistas, até porque provavelmente estaria nua e não teria bolsos para esconder o material. Já o Sr. Deputado, a menos que faça um Lap dance a Mota Amaral não vejo forma de ser admoestado.

Posto isto e fazendo o ponto final de situação: ser professora e cumulativamente mostrar o pipi numa revistaNÃO. Ser deputadofurtar gravadores a jornalistas: SIM

 

Via Expresso

17
Mai10

o estranho caso da professora que tem um pipi

olhar para o mundo

Em Mirandela alguns pais descobriram com a ajuda da revista Playboy que uma das professoras dos seus filhos tem afinal um pipi e duas maminhas. Adivinhem o final da história.

 

 

A "Stôra" Bruna era a responsável pelas AEC (actividades extra-curriculares) dos alunos. Pelos visto também ela própria desenvolvia algumas AEC. Teve azar quando a sua luta desnudada contra a ideia pré concebida de que a revista Playboy não tem qualquer conteúdo pedagógico entrou em conflito com a sua segunda actividade profissional, a mais agasalhada: o ensino.

 

No país dos brandos costumes depressa acorreram a insurgir-se contra esta "pouca vergonha" as mães, os pais e até o Presidente da Câmara imagine-se. As mães dos meninos jamais iriam permitir que a Bruna que os maridos vêem descascada na revista que compram às escondidas pudesse andar por aí a dar aulas aos filhos. Cada Bruna no seu galho. Uma para entreter o maridão outra para ajudar o Fábio a fazer os TPC.

 

Já os miúdos devem ter adorado. Sim, a canalhada adolescente que sonhava à noite com a "Stôra boazona" a andar pela sala de aula usando apenas saltos agulha pode agora visualizar esse sonho em formato de papel a troco de 3,95€. E com sorte ainda ouvem a professora Bruna a dizer no meio da aula "agora vamos todos abrir o manual na página 45 e começar a trabalhar". E os malandrecos tiram todos da mochila a Playboy que o paizinho tinha escondido na gaveta das meias.

 

As meninas da turma já andam a tratar de fazer uma petição para ver se conseguem convencer o professor de Educação Física a pousar em pelota para uma revista feminina. Só com uma bola de andebol na mão e um salpicão de Vinhais na outra.

 

Com isto a alheira de Mirandela anda murcha. Tudo porque os encarregados de educação preferem que os meninos vejam os professores não como homens e mulheres mas como um ser híbrido que se dedica ao ensino. Ou como um bocado de material contraplacado que por acaso marca falta disciplinares.

 

Já a "stôra" Bruna tem a sua curta carreira no Ensino terminada ou pelo menos um saneamento ou transferência à vista. Pais, alunos e a tabacaria Central de Mirandela agradecem por uns motivos e as mães por outros. Final feliz para todos, menos para a senhora professora.

 

Via Expresso

16
Abr10

Catherine Zeta-Jones nua aos 40 anos: ela é assim ou foi ao Photoshop?

olhar para o mundo

Catherine Zeta-Jones posou pela primeira vez, completamente nua, para uma sessão fotográfica da revista feminina "Allure". As imagens da actriz, com 40 anos, estão a causar espanto pelasurpreendente forma física e já deram origem a um debate nas redes sociais sobre se terão sidoalteradas em Photoshop.

Zeta-Jones disse na entrevista que perdeu muitos quilos depois de fazer "A Little Night Music", um musical da Broadway. Afirmou estar orgulhosa com o seu corpo e aparece muito sensual nas fotografias, em especial numa delas.

No Twitter, as mensagens vão desde os elogios a alguns comentários mais cépticos. "A Catherine Zeta-Jones está tão retocada na capa da "Allure" que até parece uma aguarela", dizia um dos tweets.
Será que as fotografias foram alteradas? Veja a imagem principal aqui e decida.

 

Via ionline

16
Jan10

Quando fazer amor se transforma numa queca

olhar para o mundo

A queca de Clara Pinto Correia ... ou será fazer amor?

 

Clara Pinto Correia sobe à pressa as escadas do Centro Cultural de Cascais. Vem até ao último piso, onde está a exposição "Sexpressions", um conjunto de dez fotografias suas captadas pelo marido, o fotógrafo Pedro Palma, durante o acto sexual. Chega atrasada porque vem de outra entrevista para a televisão. "Perguntaram-me logo como tinha sido fingir o orgasmo", protesta a escritora e bióloga. "Tive de pôr tudo na ordem, não fingi orgasmo nenhum", diz, despachada. Na véspera da inauguração da exposição, a 7 de Janeiro, as suas fotografias foram publicadas na internet e geraram uma onda de comentários indignados e sarcásticos. Os últimos tempos não têm sido fáceis. "Estou quase a fazer 50 anos e estou farta de pagar o preço pelas coisas que faço." Apesar disso, fala aberta e apaixonadamente sobre a exposição e a sessão fotográfica, ideia de Pedro, com quem está casada há um ano e meio. Só não gosta de falar do plágio (em 2004 foi acusada de publicar na "Visão" textos copiados da "New Yorker"): "A história está muito mal contada e ninguém me quis ouvir na altura."


Não tem pudor de se expor desta maneira?

Neste contexto não tenho pudor absolutamente nenhum. São espaços para amantes de arte, e acho que fizemos um trabalho magnífico. Quando as fotografias escapam para a internet e começam a aparecer em tudo quanto é sítio com títulos e comentários ordinários, isso claro que prejudica a minha carreira e inferniza-me completamente a vida. 

Noutro país a exposição seria recebida de maneira diferente? Os portugueses são conservadores?

A culpa não é dos portugueses. É das pessoas mal informadas que não estão habituadas a espaços artísticos. Se isto se passasse nos Estados Unidos, haveria mais visitantes e um interesse maior. Ninguém devia fazer comentários antes de ver a exposição, mas somos impotentes... A internet, além de muitas coisas maravilhosas, também nos proporciona estes dissabores horríveis, como estes últimos dias que tenho vivido. Mas isso passa e as coisas boas que fazemos ficam.

Acha que as opiniões mudam depois de uma visita à exposição?

Sinto que aqui reina uma serenidade muito grande. As pessoas lêem os textos de alto a baixo e demoram-se a ver as fotografias. Saem daqui a sentir-se bem, vão com ideias para casa e isso já é muito bom... Ninguém anda a pensar. Cristalizar o estado de paixão desta maneira é uma dádiva muito grande.

É essa a mensagem que quer transmitir, a cristalização da paixão?

Uma mensagem é uma coisa um bocado foleira. Mas aqui nesta sala sente-se uma energia especial que só podemos ir buscar ao amor. As pessoas passaram a falar só de sexo, sexo, sexo, mas isso não é um substituto do poder que o amor nos dá. A frase maravilhosa de Santo Agostinho devia ser o guideline para o comportamento de toda a gente: "Ama e faz o que quiseres." O contentor onde devia estar a energia que o amor nos dá está a ficar vazio... Despacha-se tudo a correr.

Despacha-se o sexo a correr?

Quando fazer amor se transforma numa queca está tudo perdido. Há a ideia de que é preciso despachar tudo a correr, nada é para fruir calmamente. E isto devolve essa calma, essa energia especial mesmo que de uma forma subtil.

Já tinha isso em mente quando decidiu fazer as fotos? A ideia deste projecto foi sua?

Nunca me tinha passado pela cabeça fazer uma coisa assim. Sou professora universitária, não sou artista plástica. Eu e o João Pedro, no nosso primeiro dia de namoro, no Miradouro de Santa Catarina, começámos a falar destemperadamente de projectos que tínhamos na algibeira. Ele falou-me da maneira como mudam as expressões das mulheres quando estão a fazer amor e de como seria interessante pôr uma série de máquinas a apontar para a cara de uma mulher.

Para a sua cara...

Como isso só seria bonito com uma pessoa profundamente apaixonada, chegámos à conclusão de que os dois podíamos perfeitamente fazê-lo. Nenhuma pessoa fica bonita no sexo, mas uma pessoa apaixonada e entregue à pessoa que ama transfigura-se. Fica com um sorriso que não tem em circunstância alguma, um brilho nos olhos que não é deste mundo e que a levanta não sei quantos centímetros acima do chão.

O tema do prazer é pouco explorado?

O prazer feminino tem sido um tema tão pouco estudado que a mim, nestas condições, me interessaria explorá-lo. Até quase à nossa era, o orgasmo só existia para induzir a mulher a copular, porque o mais provável era ficar grávida. O prazer só servia para convencer a mulher a correr esses riscos tremendos. Nós herdámos esta cultura e é importantíssimo que comecemos a acarinhar, a fruir e a olhar nos olhos o prazer feminino.

Então aceitou logo ser fotografada?

Foi uma sintonia maravilhosa. Propus ao João Pedro fazer um texto para acompanhar as fotografias sobre o que se passa na cabeça da mulher à medida que o prazer dela aumenta. Da beatitude, o estado de transcendência de duas pessoas, à descida à terra e a voltarem a falar um com o outro. Escrevi-o muito antes das fotos e só lhe mostrei quando estava pronto. 

Que material utilizaram para fotografar?

Houve várias sessões e nem todas correram bem. As coisas técnicas, o João Pedro pode explicar melhor que eu [ver página seguinte]. Sei que o quarto estava cheio de tralha e estavam montes de flashes a disparar ao mesmo tempo. 

Foi fácil abstrair-se das câmaras?

Se uma pessoa está completamente apaixonada e a fazer amor com o homem que ama, não liga a disparos de máquinas. É a mesma coisa que estar música a tocar ou efeitos especiais. Mas não seria confortável a presença de uma terceira pessoa.

As câmaras não são, de certa maneira, uma terceira pessoa?

Máquinas são máquinas... Elas estavam lá para disparar, eram uns efeitos luminosos, uns sons que se ouviam... podia ser um espectáculo luminoso só para nós. Isso a mim não me incomodava nada, estava a fazer o que era normal: entregar-me ao homem que amava.

Como seleccionaram as fotografias?

Foi o Pedro. Tenho absoluta confiança nele. A minha parte era o texto. Da mesma maneira que ele não se meteu no texto, eu não me meti nas fotografias. A única que escolhemos juntos foi a do cigarro.

Foi encenada?

Nenhuma foi encenada.

Nas dez fotografias está de olhos fechados. Foi propositada essa escolha?

Foi pena só terem vindo parar à exposição fotografias em que estou de olhos fechados. É um cliché tramado. Não é verdade, nós não fazemos amor de olhos fechados. Sobretudo quando estamos apaixonados, queremos ver a cara da outra pessoa e na maior parte das fotografias estou de olhos abertos. Eu gosto de ver.

Tem alguma fotografia preferida?

Gosto muito de algumas fotografias em que estou com os olhos abertos. Há uma que pareço uma adolescente a quem alguém deu uma coisa muito boa... um chocolate...

Como é que a sua família reagiu às imagens?

As minhas irmãs ligaram-me quando começaram a ver a porcaria toda que saiu nos jornais pimba e tudo o que apareceu na internet. Telefonaram-me a perguntar se precisava de ajuda ou de alguma coisa. Pior que os comentários foram os títulos que puseram nas notícias... É mortificante. Não têm sido dias fáceis...

É o preço que paga por tentar fazer uma coisa diferente?

É. Com toda a franqueza, estou quase a fazer 50 anos e estou farta de pagar o preço pelas coisas que faço. Isto para mim foi a gota de água, tanta ordina- rice...

Pior que o que se disse na altura do plágio?

A história está muito mal contada e ninguém me quis ouvir na altura. Eu já encerrei o capítulo há muito tempo... Já aguentei muita merda... São aqueles momentos em que eu, que gosto muito do meu país, me dá vontade de fazer as malas e voltar para os Estados Unidos.

Se não fosse uma figura pública, acha que a exposição teria este impacto?

Ainda era melhor num sítio em que ninguém me conhecesse, porque as pessoas não estavam a ver a Clara Pinto Correia. Estavam a ver uma mulher a ter prazer.

 

Via Ionline

09
Jan10

As Fotos dos Orgasmos genuínos de Clara Pinto Correia...

olhar para o mundo

 

Orgasmos genuinos de Clara Pinto Correia

 

Em Cascais, há dez fotos com expressões de Clara Pinto Correia, retratada pelo marido, Pedro Palma.

 

O fascínio habitava a cabeça de Pedro Palma, jornalista e cartoonista, há muitos anos. "Queria perceber a evolução das expressões da mulher durante o orgasmo até à do sofrimento final, em que parece estar a ser torturada", diz. Pelo caminho atravessou-se-lhe Clara Pinto Correia, com quem se casou. E surgiu a exposição Sexpressions, inaugurada ontem em Cascais: três câmaras, três tentativas, seis mil fotos e os orgasmos no rosto de Clara estão em exibição. A ideia é mais ambiciosa: internacionalizar a mostra.

Ainda que Pedro Palma se mantenha na penumbra do conhecimento sobre a matéria em causa ("não estou totalmente iluminado"), a exposição, diz o autor, "está lindíssima". "Já andam muitos comentários horrorosos na internet, mas nunca foi para expor a Clara. Este foi um projecto para uma exposição, as fotos nem sequer estão à venda", acaba por se defender.

As dez fotografias são o resultado final das cerca de seis mil obtidas em três fases diferentes (uma primeira "desastrosa", uma segunda mais animadora e, uma terceira que "foi de vez"). E a plataforma (exposição), a possível. "A ideia original era fazer um livro muito cuidado e caro. O Paulo Teixeira Pinto [Babel] mostrou interesse, mas não chegámos a um acordo a tempo", explica Pedro. O que não lhes restringiu a ambição: "Estamos à procura de um patrocinador para internacionalizarmos a exposição. Talvez para Madrid, por exemplo", prossegue. Mas, nesse caso, já seguindo a ideia original de uma mostra com 20 fotos (o Centro Cultural de Cascais, que acolhe a exibição até 7 de Fevereiro, não tem espaço). Para já, deu para fazer um catálogo de cem exemplares numerados e assinados.

No trabalho de Pedro Palma e Clara Pinto Correia, garante o jornalista, não há encenações. Foram mesmo cenas de sexo do casal, com três câmaras fixas e muito planeamento para que o corpo de Pedro não travasse a trajectória das câmaras a caminho da cara de Clara. "Por isso é que só poderia ser feito por um casal", justifica. Só a intimidade, defende, poderia garantir a genuinidade que assegura estar retratada em Cascais.

O tema (sexo) é prenhe de mitos. Serão todos os orgasmos genuínos "Fingidos? De jeito nenhum". Existe, então, o ponto G? "Não acredito nisso. O único que conheço é o da aeronáutica [força G]. Mas talvez a foto final, com a Clara a fumar relaxada, seja afinal o ponto G..."

 

Via DN

 

17
Dez09

Sexting: sabe o que significa?

olhar para o mundo

Sexting

 

 Um em cada seis adolescentes já o fizeram, e "sexting" é uma das palavras que a maioria dosjovens norte-americanos conhece actualmente. De acordo com um novo estudo"Adolescentes e Sexting", organizado pelo "The Pew Internet & American Life Project", ofenómeno é a razão para o aumento das contas de telemóvel. Mas do que se trata afinal?Sexting designa o fenómeno de enviar fotografias em que o dono do telemóvel está nu ouseminu a outras pessoas. 15% dos inquiridos assume ter recebido mensagens deste tipo e, num país onde 58% dos adolescentes com 12 anos e 83% dos jovens com 17 têm telemóveis, não admira que as imagens circulem pelos ecrãs de muitíssimos iPhone.

"Os adolescentes explicaram-nos que este tipo de imagens de carácter sexual tornaram-se recorrentes nas relações. Estas imagens são partilhadas como parte de uma relação sexual, ou mesmo como substitutas dessa mesma relação. E também entre amigos, como entretenimentoou piada" explicaram os investigadores. 

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