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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

27
Jan11

Luciana, Djaló e o estranho caso de Lyonce Viikctória

olhar para o mundo

Quando ouvi pela primeira vez que Luciana Abreu e o jogador Yannick djaló tinham tido umaLyonce Viikctória pensei tratar-se do último modelo da Skoda. Afinal era uma menina. Parabéns ao casal.

 

Na paragem de autocarro dizia uma velhota para o marido, pouco interessado no assunto, "aqui na Revista dizem que a menina se vai chamar lyonce viitórya - "Lyonce da fusão de Luciana e Yannick e Viiktórya pelo nosso amor ter triunfado e vencido todos os obstáculos e a má-língua de tanta gente" "estás a ver Armando- dando-lhe uma ligeira cotovelada- isto sim é amor verdadeiro". Armando de mãos nos bolsos encolheu os ombros e resmungou "o meu primo Rui também teve um Lyonce, era um perdigueiro lindo que costumávamos levar para a caça e passear no Cabo Espichel".

Pessoalmente gosto do nome e principalmente do processo usado para a escolha. Acho inovador, bonito e fica no ouvido: Lyonce, Lyonce... filha sai de cima da avó que ela já tem a dentadura pendurada no queixo. Maria vitória ou Leonor Vitória seria vulgar, agora uma Lyonce Viikctória não vai passar despercebida em nenhuma creche ou colégio deste país, e parece-me ser mesmo essa a intenção.

Mas no meio disto tudo acho estranho terem permitido o registo da pequena com este nome, porque normalmente são bastante rígidos na aceitação de nomes pouco comuns, daí ter associado logo o nome a um modelo de um automóvel de leste e não a uma bebé, porque o registo automóvel costuma ser bem mais ágil e menos conservador nestas situações. Diga o ano, matricula, cor, marca, modelo, peso, cavalos, cilindrada e já está. Pega-se na Fábia, na Felícia ou no Murano e prego a fundo.

Se a moda pega vai ser engraçado assistir ao aparecimento frequente de nomes formados pela junção do nome dos progenitores e associados ao sentimento que nutrem um pelo outro ou aquilo que os aproximou.

Imaginem que em vez de uma Luciana e um Yannick temos uma Rafaela e um Alberto cuja relação é amargurada. Desta união pode vir nascer um menino chamado Felato Amargus. Ou da conflituosa relação entre Ana e Paulo gerar-se uma Paulana Porradis. E se tiver sido o mar a unir um casal - a mãe Vanessa, peixeira de profissão e o pai Chico, pescador - o fruto podia ser uma Chanessa da Caparica ou um Chissa Espadarte. Um casal que se conheceu no estádio do dragão poderia ter a caminho uma Zelmira Topo Norte. Por fim uma filha nascida de uma relação de 20 minutos entre Silvana e um desconhecido poderia nascer uma Ruvana vinte euros.

No fundo Luciana e Djaló iniciaram uma verdadeira revolução na tradicional forma de escolher o nome de bebés neste país. Estão de parabéns.

 

Via 100 reféns

11
Abr10

A mulher do amigo é homem...então e a filha?

olhar para o mundo

A mulher do amigo é homem, então e a filha?

 

Arranjou-a bonita, sim senhor. Se me tivesse perguntado antes, dir-lhe-ia que nem pensasse em tal coisa. Porque, não me venha cá com histórias, só nos envolvemos com quem queremos envolver-nos, e não há testosterona ou lindos olhos que nos desviem do que nos convém. O amor não é nem altruísta nem desinteressado.

Por outro lado, não há nenhum mal no relacionamento em si, pois, sendo os dois adultos, pouco interessa que um seja mais adulto que o outro; é a percepção que as pessoas têm, especialmente o seu amigo e pai da menina, que constitui um problema sério. Desde já lhe digo que ele, a não ser que seja muito à frente, não vai levar a coisa a bem, nem pouco mais ou menos. Se você andasse com a mulher dele, provavelmente sentir-se-ia menos traído. É assim a natureza do homem. 

Antes de mais, certifique-se de que ela gosta mesmo de si e não está apenas a querer chatear o pai, que lhe perdoará a ela mas nunca o desculpará a si.

Se realmente a coisa é séria, vai ter de falar a sós com ele, e o mais depressa possível (se a coisa não for séria, então é um inconsciente e não precisa de conselhos, nem os merece). Não espere que lhe perdoe e aceite a coisa, mas mostre um mínimo de dignidade e aguente estoicamente a cena desagradável que fatalmente irá ocorrer. Claro que lhe vai dizer que gosta muito dela, que lutou contra a aproximação e que se sente envergonhado, mas nada do que disser anula o facto de que anda a dormir com a sua querida filha, para quem ele queria o melhor - e o melhor certamente não incluía um companheiro de farra com idade para ser pai dela. Não tente sequer a conversa de continuarem amigos, pois quem vai decidir se continuam é ele, e decidirá que não. 

Aconselho-o a mudar de bairro e a só aparecer quando tiver um filho nos braços, um lar montado e uma dedicação canina estampada no rosto. Um dia, daqui a muitos anos, pode ser que ele aceite.

A amizade está perdida; veja se a está a trocar pelo verdadeiro amor, ou vai acabar sem uma nem outro.

 

Via Ionline

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