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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

25
Nov12

'Fetiches' secretos: o que eles e elas gostam

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Fetiches secretos, do que elas gostam

 

Do que uma multidão de homens e mulheres gostam - mesmo -, mas continua a ser tabu. Conclusões do livro Milhões de Pensamentos Perversos, de Ogi Ogas e Sai Gaddam

 

Diz-se que já tudo foi inventado. O que está a dar é reinventar. E a fantasia humana é ilimitada. "Como é que nunca ninguém se lembrou disto?", perguntaram, um dia, dois neurocientistas americanos, especializados na área computacional. Ogi Ogas e Sai Gaddam, da Universidade de Boston, decidiram criar um modelo da mente sexual de homens e mulheres de todo o mundo. A partir do que fazem, realmente, às escondidas, na grande aldeia global da net. Recolheram e analisaram 400 milhões de pesquisas em motores de busca com conteúdos para adultos: sites, vídeos, comentários, anúncios pessoais, histórias eróticas e romances. As conclusões estão no livro Milhões de Pensamentos Perversos (Lua de Papel, 344 págs., €15,90). Dado número um: nascemos com um equipamento sexual do desejo, programado para encontrar parceiros à medida das nossas mais estranhas taras e manias. Dado número dois: os circuitos mentais da mulher têm duas tomadas e os dos homens só possuem uma. Eles pensam, ao mesmo tempo, com as duas cabeças, perante estímulos visuais. Não admira que as achem complicadas: no equipamento delas, a excitação física e psicológica estão separadas e não há pílula do desejo que lhes valha. Por enquanto. Dado número três: a igualdade de género não funciona na cama. As mulheres raramente pagam para ver pornografia. O cérebro sexual feminino é ativado pelas pistas do enredo, onde todos os detalhes contam. A libido delas acorda diante do herói dominador da cultura pop, que as considera irresistíveis e se submete ou, melhor ainda, as submete com estilo. Numa versão mais obscura, a conflituosa relação entre dois machos alfa, que acabam emocionalmente envolvidos, dá-lhes arrepios e adrenalina (como esquecer a dupla Tom Cruise e Brad Pitt, no filme Entrevista com o Vampiro?).

 

Um homem satisfaz-se com aventura, risco e diversidade. Quer ver pénis, rabos, mamas e pés. Mulheres tenrinhas e maduras. E todo o tipo de interditos, do sadismo à bestialidade. Uma mulher aquece com narrativas românticas e jogos de sedução, onde o contexto é tudo. A explosão de contos eróticos sobre ícones da cultura pop é disso a prova.

 

A megaexperiência de Ogas e Gaddam está para o século XXI como as do investigador Alfred Kinsey para o século que passou. Sem falsos pudores, mostra que certas práticas, etiquetadas pelos especialistas como anormais ou perversas na sociedade dita civilizada, acontecem com mais frequência e normalidade do que é admitido.

 

(A)MORALIDADE SEXUAL


As "pegadas sexuais" dos internautas da amostra trazem à superfície tendências insólitas. Um homem que paga para ter sexo telefónico dispensa a imagem, porque a ideia é dizer palavrões e deixar-se dominar pela operadora. A mulher que aprecia romance também se imagina como prostituta, ou fica arrebatada pela ideia de ser raptada pelo homem das cavernas ou por aquele cavalheiro insuspeito, que a ata e a deixa indefesa. Tanto um como o outro género pela-se por uns bons açoites e excita-se com a possibilidade de enganar o parceiro. Mais bizarro ainda, ser alvo da traição dele (ou dela).

 

A má da fita é a biologia da espécie. A evolução programou o macho para ser caçador reprodutor, cabendo à fêmea precaver-se de jogadas arriscadas, a menos que encontre um protetor forte, capaz de sustentar a prole. Não é de estranhar, por isso, que os adolescentes surjam no topo das preferências sexuais: a juventude é um potente afrodisíaco. O que ainda não se sabia é que as mulheres e homens mais velhos, que surgem nas pesquisas da net com as tags (etiquetas de busca) "mãezinha", "avozinha marota", "paizinho" e "maduro", fazem as delícias de muita gente (basta pensar nas versões masculina e feminina popularizadas em séries como Donas de Casa Desesperadas e Dr. House). Sair da norma é uma forma de evasão comparável à proporcionada pela gastronomia. Seja com picante, molho agridoce, gafanhotos ou cozinha de fusão, o princípio é divertir-se e sair da experiência com satisfação, sem dar relevância a quem veja nisso um gosto perverso. E a pesquisa de conteúdos eróticos gay continua a ser muito popular no ciberespaço. Já contrariando todos os cânones acerca da beleza feminina, as mulheres roliças, com seios a condizer, são delícias gourmet muito solicitadas por quem navega nos motores de busca.

 

PROIBIDO É DEVIDO


O sex appeal não escolhe idade, medida ou peso. Mas tem esquemas concretos na mente sexual. Por exemplo, cada "versão" heterossexual apelativa tem o seu equivalente gay (mulher robusta e dominadora/homem pujante e barbudo; "mãe" de outrem, sedutora e marota/"pai" de terceiro, cativante e experiente; rapariga "boazona"/rapaz "pão"). No género porno, os vídeos mais populares mostram os corpos transpirados e as expressões faciais do homem, que agradam tanto aos homossexuais como às mulheres. Os filmes e ficções no feminino estão em franca expansão, por prolongarem a saga, repleta de momentos provocadores. E de elementos de tensão entre personagens, com desejos proibidos.

 

A motivação central de todos é simples: "Surpreende-me com algo que eu ainda não saiba." Os autores deste estudo espantaram cientistas e terapeutas sexuais. E não só. Ogi Ogas faz investigação em biodefesa para os puritanos serviços de segurança dos EUA. A ideia de concretizar o livro e transgredir o politicamente correto terá sido mais forte e falado mais alto.

 

Retirado de O Portal dos Psicólogos

05
Mai11

Entre 4 paredes vale tudo

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Entre quatro paredes vale tudo


Sexo não é tabu para todo mundo não! E essa história de que entre quatro paredes vale tudo não é clichê. Há muita gente por aí que deixou de lado o padrão do certo e errado imposto pelas gerações passadas e não tem mais medo de revelar o que gosta e o que não gosta, o que quer e o que não quer fazer.

 

Mas desde que seja entre quatro paredes...

 

Ana é publicitária, tem 30 anos e já começa dizendo que não lembra quantos anos tinha quando se masturbou pela primeira vez. "Faço isso desde que me conheço por gente", revela. "Sozinha, com suas fantasias e a garantia absoluta de que mais ninguém saberá o que aconteceu é o cenário perfeito para transar com você mesma, conhecer seu corpo, seu ritmo... se descobrir".

 

A publicitária afirma que, às vezes, curte uma coisa mais selvagem, com tapas e palavrões, e outras vezes curte algo mais romântico, lento e com voz baixa. "Não há porque fazer um manual do sexo. É necessário se conhecer para saber respeitar os seus limites e o seu tempo. Mas sem preconceito, ansiedade ou culpa. O que vale sempre é gozar e ver o outro (ou os outros) gozar".

 

Eduarda, artista plástica de 29 anos, acredita entre quatro paredes vale tudo, tudo mesmo. "Uma vez fui ao motel com um casal de amigos (casados). Confesso que foi alucinante, diferente, mas não sou lésbica e nem gosto de mulheres", afirma. "Nós usamos fantasias, brincamos com a mente dele, fizemos sexo com ele, o seduzimos e o deixamos se sentir o cara, já que estava transando com duas!", conta.

 

Para quem não quer inovar tanto, a artista plástica dá outras dicas: "Acho que podemos brincar com a mente dos homens, como contar histórias quentes de algum casal conhecido e imaginar diferentes situações - sexo junto com eles ou somente com ela - enfim, aonde a imaginação chegar!", conta. "Assistir a filmes pornôs na hora do ato deixa o homem excitado na maioria das vezes", sugere.

 

Marcela Vieira, estudante de 19 anos, disse que vale variar de posições e apostar em fetiches, como algemas, chicotes, fantasias, máscaras e camisolinhas sensuais. "Outra opção são as brincadeirinhas tipo os dadinhos", completa. Ah, e nem pense que a diversão com doce de leite é coisa de BBB não. E mais: dá para incluir um bom toque de romantismo.

 

"Uma vez meu namorado fez uma surpresa no motel. Fui ao banheiro e ele me trancou lá. Quando abriu a porta, havia um caminho lindo de flores, com morangos, leite moça, doce de leite... Brinquei muito com esses docinhos", lembra feliz.

 

Via Vila Dois

02
Nov10

Sexo: Acidentes com brinquedos sexuais

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Acidentes com brinquedos sexuais

 

 

A primeira vez que ouvi uma história de alguém que sofreu um acidente com um vibrador foi no final do ano passado. Um quase acidente, na verdade, muito mais engraçado do que trágico. Uma amiga me contou que, depois de um jantar romântico com o namorado, os dois voltaram para casa animados e ele pegou o vibrador dela (um massageador de clitóris, pequeno, portanto, cuja função não é penetrar a vagina) para estimulá-la. Só que ele se empolgou demais e introduziu o massageador nela. Resultado: o objeto ficou preso dentro dela… e vibrando. Ela disse que ficou desesperada, quase chorando, em pé na cama –  já se imaginando na emergência do hospital explicando para os médicos o que tinha acontecido -, enquanto o namorado tentava resgatar o objeto perdido. No fim, o vibrador foi retirado das profundezas sem a necessidade do vexame no hospital.

 

Mas contei tudo isso porque acabei de ler uma matéria que fala sobre acidentes com brinquedos sexuais. O artigo diz que a maioria das histórias que circulam pela internet (nos Estados Unidos) é lenda urbana e que a incidência desse tipo de problema é pequena (não me lembro de ter visto muitas histórias do gênero circulando por aqui). O autor cita o que diz ser o primeiro estudo populacional sobre o tema, publicado em 2009 na revista científica “Sex and Marital Therapy”. Os pesquisadores levantaram, durante onze anos, todos os registros de acidentes envolvendo brinquedos sexuais em prontos-socorros dos Estados Unidos. Não foram levados em consideração aqueles que envolviam outros tipos de objetos, como tubos de desodorante, escovas de dentes etc… (minha irmã trabalha em um hospital e sempre conta histórias divertidíssimas envolvendo a retirada de tais objetos de lugares impensáveis- assunto para um próximo post). Eis as conclusões do estudo:

  • 6799 pessoas de 20 anos ou mais foram tratadas nos prontos- socorros dos Estados Unidos por conta de acidentes envolvendo brinquedos sexuais
  • Os homens se acidentaram mais do que as mulheres
  • Pessoas de 30 a 39 anos foram as que mais se machucaram
  • 74% dos acidentes envolviam um vibrador, 13% dildos, 2% anéis e 11% outros
  • 78% dos ferimentos foram anais, 18% na vagina e no pênis e 4% outros

Você já sofreu algum acidente (ou quase) envolvendo brinquedos sexuais?

 

Via sexpédia

23
Abr10

Falando de fetiches: Ela e os cães

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Ela e os cães dela... zoofilia

 

Rachel Petterson, uma norte-americana de Jefferson, no estado de Oregon, foi detida esta semana sob a acusação de agressões sexuais a dois cães.

O mais bizarro neste caso é o facto de Rachel nem estar a ser investigada quando foi efectuada a detenção. A polícia estava a fazer uma busca à casa de do casal Petterson porque o marido de Rachel, Sam, fora detido em Março por armazenamento de pornografia infantil. Durante a pesquisa no computador, as autoridades encontraram imagens da mulher a praticar sexo com os dois animais domésticos.

Ao ser interrogada, a mulher de 32 anos admitiu ter praticado os actos sexuais com os cães, referindo, no entanto, que não tinha conhecimento de estar a ser filmada pelo marido.

Imagens incriminatórias foram ainda descobertas no telemóvel de Sam.

Rachel será julgada em Maio, podendo ser condenada a uma pena de dois anos de cadeia.

 

Via Correio da Manhã

 

17
Mar10

As enfermeiras Holandesas e os favores sexuais

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Enfermeiras Holandesas fartas dos pedidos sexuais dos apcientes

 

"Eu imponho o limite" é o nome campanha lançada pelas enfermeiras holandesas, cansadas dos pedidos de favores sexuais por parte dos pacientes.

Liderado pela União das Enfermeiras Holandesas, o movimento já tem um site, onde as profissionais podem denunciar doentes mais atrevidos. A campanha teve início depois de uma enfermeira, de 24 anos, ter sido assediada por um paciente de 42. A jovem decidiu apresentar queixa contra o doente, que alegadamente terá conseguido favores sexuais de outras enfermeiras.

 

Via Ionline

26
Jan10

Quando se fala de fetiches, o carro ganha

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sexo no carro

 

Em 2007, a seguradora britânica Yes Insurance resolveu fazer uma pesquisa um pouco diferente. Após entrevistar 4 mil motoristas, descobriu que o Volvo Estate é o carro preferido quando se trata de conforto e espaço para o sexo. Não é pra menos: os bancos da perua têm oito opções de posição, além de um portamalas espaçoso. 


A pesquisa da seguradora também apurou que 68% dos entrevistados já transaram no carro. Desses, cerca de 6% já causaram algum dano ao automóvel durante a aventura. Mas pouquíssimos acionaram o seguro para conserto. "E para explicar, como faz?", pergunta o estudante Daniel* de 22 anos. Pouco depois de tirar a habilitação, ele usou o carro do pai para dar uns amassos na namorada. 

"Paramos numa rua deserta e o clima rolou. Eu pulei para o banco e reclinei um pouco, para ficar em cima dela". Até aí, Daniel estava realizando um antigo desejo e estava contente. Mas no meio da transa, tomou um susto. "O banco cedeu. Eu acho que foi bobeira minha, eu deveria ter reclinado o banco por completo". Depois disso, nenhum dos dois conseguiu continuar. Foram embora, com um banco no chão. E para explicar ao pai? "Disse que não sabia o que havia acontecido. Que minha namorada estava sentada e, de repente, caiu!". 

Na internet rolam verdadeiros manuais do sexo automotivo. E tem desde papai-e-mamãe a noventa graus até contorcionismos de fazer inveja ao Kama Sutra. As posições incluem todos os bancos do carro e até mesmo o capô - se você tiver em um lugar deserto o bastante para tamanha proeza. 

Mas é preciso ter cuidado. Além do perigo do flagra, não se pode esquecer que o carro é uma arma. Não entendeu? Roberto* adorou quando recebeu uma sessão de sexo oral da namorada, a caminho de um restaurante. "Foi na Marginal Pinheiros. Foi tão bom que quase bati o carro", conta ele aos risos. 

 

Via Oba Oba

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