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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

25
Jun10

Ponto G : um esforço para sensibilizar os profissionais do sexo

olhar para o mundo

 

Ponto G

 

A prostituição tem vindo gradualmente a deslocar-se das ruas e vielas para um contexto do interior, em apartamentos, bares ou clubes. No âmbito de uma aproximação dos trabalhadores do sexo e dos seus clientes, o Porto G vai ao encontro das casas onde esta actividade é exercida, no Grande Porto.

 

 

Prevenir e sensibilizar é o objectivo desta equipa, projecto integrado em actividades da Agência Piaget para o Desenvolvimento (APDES).

Marina Garcia, uma das psicólogas, enviou um relatório ao tvi24.pt onde refere que, inicialmente, contactavam por telefone os trabalhadores do sexo que tinham colocado anúncios no jornal e apresentavam o projecto e serviços que ofereciam. Fizeram também um cartão-de-visita que distribuíam pelos utentes para que estes o pudessem divulgar entre si.

«Depois de algum tempo de intervenção no terreno, começámos por receber pedidos de visitas domiciliárias. Podemos afirmar, pelos pedidos quase diários de visitas aos apartamentos, que esta é a principal forma de divulgação do projecto, por trabalhadores do sexo que já usufruíram dos nossos serviços e que os recomendam a outros», explica.

Distribuição de preservativos, informação sobre práticas sexuais de menor risco, cuidados de enfermagem como vacinação e rastreio da tuberculose, apoio psicossocial e encaminhamento para serviços de comunidade são algumas das acções desenvolvidas pelo Porto G.

As visitas são sempre cuidadosamente programadas e agendadas, de modo a não interferir com o horário de trabalho e normalmente duram cerca de hora e meia. «As visitas domiciliárias são momentos fulcrais da intervenção do Porto G, em que a equipa procura criar um espaço educativo e momentos de reflexão», refere a psicóloga.

As doenças sexualmente transmissíveis são sempre um tema central e a equipa lança alertas para os riscos de práticas sexuais sem uso de preservativo, utilização de lubrificantes inadequados, prática de higiene inadequada, entre outros.

O Porto G participa activamente na luta pela legalização do trabalho sexual, como «uma actividade profissional digna e uma opção totalmente legítima».

«Mais do que julgar e oprimir, importa aceitar, informar e facilitar às pessoas recursos para que tomem decisões informadas».

 

Via IOL Diário

27
Abr10

O telemóvel dos orgasmos múltiplos

olhar para o mundo

Há quedas que podem ser perigosas. A britânica Randy Amanda Flowers não voltou a ser a mesma depois de ter caído da Wii Fit. De acordo com o «Daily Star», a jovem de 24 anos ficou tarada sexual depois do tombo.

 

Dez sessões de sexo por dia é o mínimo para Randy, para quem basta a vibração do telemóvel para a excitar ao ponto de ter orgasmos múltiplos. Foi diagnosticada com o Síndrome da Excitação Sexual Permanente, que provoca um grande afluxo sanguíneo aos órgãos sexuais.

 

A causa poderá ser uma inflamação na zona pélvica que estimula os nervos do clítoris. Esta doença não tem cura e a maneira que Randy encontrou para entar controlar a permanente excitação é, simplesmente... respirar fundo.

 

Via TVI 24

13
Jan10

Cuide da sua saúde, veja se tem diabetes

olhar para o mundo

Mais de 400 mil portugueses com diabetes sem o saberem

 

Se é uma pessoa sedentária, com excesso de peso, um grande perímetro abdominal ou se a sua alimentação é descontrolada e hipercalórica, fique a saber que reúne uma quantidade significativa de ingredientes para estar entre os mais de 400 mil portugueses que não sabem que têm diabetes. Um perfil que é agravado se já tiver casos na família, se tiver nascido com mais de quatro quilos ou, no caso das mulheres, se tiver desenvolvido diabetes durante a gravidez.

 

 Os números, a que o PÚBLICO teve acesso, fazem parte do relatório anual do Observatório Nacional da Diabetes, que será hoje apresentado no Museu da Electricidade, em Lisboa, e que estima que o país tenha quase um milhão de pessoas entre os 20 e os 79 anos com esta patologia. Uma doença que já representa para o Estado, só em custos directos, mil milhões de euros, o que corresponde a sete por cento do total da despesa em Saúde em 2008 e a 0,7 por cento do PIB português. 


Isto quando o principal problema da diabetes está nas complicações que traz se não for detectada precocemente, lembra ao PÚBLICO o coordenador do estudo e presidente da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, Luís Gardete Correia. “Já atingimos uma prevalência que só estava prevista para 2015”, alerta. O que significa que é provável que, em 2025, se ultrapassem as piores expectativas: milhão e meio de doentes. 

E este é um dado que se reflecte nos gastos: em 2008 saíram dos cofres do Estado 535 milhões só para medicamentos, testes de glicemia e hospitalização — tendo mais de metade deste valor ficado para esta última categoria. Em 2020, estima-se que seja precisa uma verba de 480 milhões de euros só para fármacos. 

Luís Gardete Correia lembra, ainda, que a diabetes é a principal causa de enfartes do miocárdio em pessoas com menos de 40 anos, a primeira causa de cegueira, insuficiência renal e amputações não traumáticas de membros e um dos principais factores de risco para enfartes e acidentes vasculares cerebrais na população em geral. Segundo o relatório, 25 por cento dos doentes com insuficiência renal crónica que estão a fazer hemodiálise têm diabetes e mais de 11 por cento das pessoas com esta doença desenvolvem retinopatia (uma lesão não inflamatória da retina que custa por ano 195 milhões de euros). 

Apesar disso, os centros de saúde raramente têm consultas da especialidade e o prometido rastreio de retinopatia a nível nacional continua por se fazer. “A aposta deve ser na prevenção e em colaborar com as autarquias e os centros de saúde onde os enfermeiros podem ser um bom pivot, ao serem quem tem mais contacto com a população. Precisamos de uma aposta politicamente assumida e da parte da comunicação social continuam a faltar programas sobre estilos de vida saudáveis”, acrescenta o médico, em referência sobretudo à diabetes tipo 2 (antes conhecida como não insulinodependente), o género mais frequente, que está associado a factores ambientais e que tem vindo a ganhar expressão nos jovens, apesar de os idosos continuarem a ser os mais afectados. 

 

Via Público

19
Nov09

Portugal continua com valores de infecção por HIV acima da média da Europa Ocidental

olhar para o mundo

Portugal tem numero de infectados por HIV elevados

 

Portugal tem uma taxa de prevalência do HIV/Sida de 0,5 por cento na população entre os 15 e os 49 anos, continuando acima da média da Europa Ocidental (0,2 por cento), revela hoje um relatório das Nações Unidas.

 

 No entanto, os valores registados em Portugal são idênticos ao conjunto dos países europeus, adianta o relatório sobre a Situação da População Mundial do Programa das Nações Unidas para a População (UNFPA) "Enfrentando um mundo em transição: mulheres, população e clima", apresentado hoje em Lisboa.


Portugal tem valores acima de países como a Áustria, Bélgica, Alemanha, todos com uma taxa de prevalência de 0,2 por cento, Polónia (0,1 por cento) e França e Itália (0,4 por cento).

A nível da prevalência do uso de contraceptivos, Portugal encontra-se abaixo da média da Europa Ocidental: 67 por cento das portuguesas usam algum método e 63 por cento utilizam métodos modernos.

Na Europa Ocidental, esses valores situam-se, respectivamente, em 77 e 74 por cento, mas em todo o continente europeu as taxas aproximam-se das portuguesas, com 69 e 56 por cento, respectivamente.

O número de gravidezes na adolescência continua muito superior: por cada mil adolescentes portuguesas dos 15 aos 19 anos, 17 são mães, mais dez do que a média da Europa Ocidental.

Contudo, em relação a todos os países da Europa, Portugal tem uma taxa idêntica de gravidezes na adolescência.

Relativamente à mortalidade infantil, Portugal tem os mesmos valores que a Europa Ocidental. Por cada mil nascimentos, morrem quatro crianças.

A esperança de vida para a população portuguesa é de 75,7 anos para os homens e 82,2 para as mulheres, valores aproximado da Europa Ocidental: 77,7 homens e 83,4 mulheres.

O relatório adianta ainda que Portugal passará dos actuais 10,7 milhões de habitantes para os 10 milhões em 2050, o que representa uma diminuição de 6,5 por cento.

Já países como Áustria, Bélgica, França, Irlanda, Espanha e Reino Unido verão, pelo contrário, a sua população crescer ao longo dos próximos 40 anos.

Mas a tendência global da Europa Ocidental aponta para um decréscimo do número de habitantes, passando dos actuais 188,2 milhões para 184,9 milhões. 

O relatório sublinha que "o planeamento familiar, os serviços de saúde reprodutiva e as relações de género podem influenciar o rumo futuro das alterações climáticas e afectar a forma como a humanidade se adapta à subida dos níveis do mar, ao agravamento das tempestades e às secas intensas.

"Os acordos e as políticas nacionais em matéria de alterações climáticas têm mais probabilidade de ser bem sucedidos a longo prazo, se tiverem em conta a dinâmica populacional, as relações de género, o bem-estar das mulheres e o acesso das mesmas a serviços e oportunidades", conclui o relatório.

 

Via Público

01
Jul09

Adolescente descobre doença que nenhum médico via

olhar para o mundo

Jessica Terry

 

Jessica Terry, 18 anos, passou a última década de consulta em consulta à procura de uma explicação para vómitos, febres altas e diarreias constantes. Passava grandes temporadas sem poder ir à escola, fechada em casa. Mas o primeiro diagnóstico para a sua doença só chegou em Janeiro, e foi feito pela própria numa aula - numa experiência de ciências, a professora pediu para olharem para a sua pele ao telescópio. Jessica descobriu um granuloma, uma inflamação específica de algumas doenças crónicas. O passo foi fundamental para os médicos perceberem que tinha a doença de Crohn. 

"É estranho resolver o meu próprio problema médico. Ninguém me dava respostas, eu estava sempre doente", disse a adolescente à "CNN".
O caso divulgado este mês pela imprensa americana surpreende a comunidade médica: Como é que uma adolescente a olhar para um microscópio de escola consegue ver o que nenhum médico viu?
Mary Margaret Welch, a professora que presenciou a descoberta, recorda o episódio: "Ela chamou-se a dizer que lhe parecia ter descoberto algo. Parecia-me um granuloma. Tirei uma fotografia e enviei-a a um patologista. Em 24 horas, respondeu de volta a confirmar".
Corey Siegel, especialista americano neste tipo de doenças, explica que os granulomas, que indiciam a doença de Crohn, são difíceis de encontrar e nem sempre estão presentes. "Elogio o trabalho meticuloso da Jessica", frisou à mesma cadeia televisiva.
A doença de Crohn é uma inflamação crónica numa ou mais partes do tubo digestivo. O diagnóstico ocorre geralmente entre os 20 e 30 anos. Em Portugal, estima-se que a doença inflamatória do intestino, que engloba ainda as colites ulcerosas, afecte 13.500 pessoas, com 140 novos casos por ano. 

 

Via ionline

13
Mar09

Nasceu para salvar a vida do irmão

olhar para o mundo

 Javier é ainda um bebé de colo mas já salvou a vida do irmão mais velho, Andrés. A transfusão de sangue do cordão umbilical do primeiro bebé geneticamente seleccionado em Espanha foi bem sucedida, ajudando o irmão a vencer uma forma de anemia congénita.

“O pequeno Andrés logrou superar a enfermidade, graças à transfusão de sangue do cordão umbilical do irmão”, revelou a Junta da Andaluzia, em Espanha. Javier, de cinco meses, nasceu em Outubro fruto de uma fertilização “invitro” de um embrião limpo do defeito genético que afectava o irmão mais velho.

O transplante de medula, efectuado a 23 de Janeiro no Hospital Virgem do Rocio, em Sevilha, permitiu a André superar a doença, uma  beta-talassemia maior, a forma mais grave de anemia devido a uma anormalidade dos genes da hemoglobina.

Andrés, que de momento faz apenas visitas de rotina ao hospital, já não precisa das transfusões sanguíneas que antes o mantinham vivo. “Podemos falar de cura da doença, dado que há aproximadamente um mês e meio que a criança não necessita submeter-se a uma transfusão”, disse fonte do hospital Virgen del Rocío de Sevilla, citada pelo jornal “Voz de Galícia”, em Espanha.

"Aceitou o transplante perfeitamente", disse em conferência de imprensa um dos médico responsáveis pelo procedimento, José María Pérez Hurtado. “Andrés está muito contente. Recuperou o gosto de brincar, de comer. Isto mudou-lhe a vida”, disse a mãe das crianças, em declaração à Rádio Nacional Espanhola, reproduziras pela Agência France Press.

"Os sonhos realizam-se, mas há que ter fé e trabalhar muito”, argumentou Guillermo Antiñolo, director da Unidade de Genética, Reprodução e Medicina Fetal do hospital Virgen del Rocío. "Queremos deixar uma mensagem clara: esta técnica tem muitas possibilidades de êxito para enfermidades muito concretas, de base genética. Para as leucemias, por exemplo, as possibilidades reduzem para metade", acrescentou, em declaração ao jornal “El Mundo”.

 

Via Diario de Noticias

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