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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

28
Out10

Vídeo hilariante: Fátima Lopes paga-lhe as contas nem que tenha de ir ao chão

olhar para o mundo

Pensava que já tinha visto tudo em televisão, mas a TVI tem o condão de surpreender. A recém-contratada Fátima Lopes paga-lhe as contas do mêsnem que para isso tenha de ir ao chão, literalmente. Veja.

 

Logo na estreia do programa "Agora é que conta- a apresentadora Fátima Lopes foi atropelada de frente por duas senhoras enroladas em quilos de esponja enquanto gritava a plenos pulmões "vamos embora, vamos embora" como se estas tivessem Teixeira dos Santos no seu encalce com o IVA de 23% a morder-lhes o rabo.

As senhoras queriam de tal forma ver as contas da luz/gás/etc. pagas que partiram aos pulos, numa histeria desenfreada como gazelas anafadas com o cio em direcção à apresentadora. Uma luta feroz para agarrar uma pequena bola e responder à pergunta sobre pateta: o cão de Walt DisneyMais lesta, a badocha de cinturão verde acabou por levar de rojo a querida Fátima, que por ali andou a rebolar entalada entre as "matrafonas" e o cenário. Depois, Fátima ainda conseguiu meter água, fazendo a pergunta fornecendo a resposta.

Por 35 mil euros por mês também ia ao chão e não me importava de ser espalmado contra cenários em directo todos os dias, empurrado por tudo o que fosse balofa com um osso de algodão pendurado no pescoço e 50 metros de celofane a envolver-lhes as partes. E ainda me ria a rebolar no chão enquanto fingia que não achava toda a situação ridícula. Tudo para lhes pagar as contas mensais. Tudo pela caridade. Meus amigos: até fazia o pino enquanto analisava as facturas da TV Cabo.

É profundamente deprimente criar-se um programa para pagar contas correntes da vida particular das pessoas a troco da exposição destas ao ridículo. Não deixa de ser um aproveitamento desonesto do desespero alheio. Certamente não terão sido obrigadas a ir ao programa, mas só dar-lhes essa oportunidade por interesse comercial de uma estação televisiva, falsamente imbuída de um espírito solidário, não deixa de ser uma exploração. As pessoas vão, obviamente, aproveitar. Até porque muitos preferem ir à televisão e ter as contas pagas a efectivamente ter um dia de trabalho. Sinal dos tempos.

É por isso sublimemente metafórico que logo no primeiro programa a apresentadora tenha ido ao tapete. É que no chão somos todos iguais, com 35 mil euros por mês ou com 35 euros de luz por pagarTouchdown. Veja!

 

05
Jul10

a Igreja não vive só de avé-marias.. os escândalos do vaticano

olhar para o mundo

A igreja não vive só de avé marias

 

Gianluigi Nuzzi era jornalista na revista italiana "Panorama" quando lhe foram parar às mãos duas malas com cinco mil documentos sobre as actividades "nada santas" do Instituto para Obras Religiosas (IOR), mais conhecido como banco do Vaticano, entre as décadas de 1970 e 90. O amontoado de papéis incluía extractos bancários, cartas secretas, relatórios confidenciais, balanços sigilosos e, durante 20 anos, foi cuidadosamente compilado por monsenhor Renato Dardozzi, conselheiro do IOR desde 1974 até ao final de 1990. Antes de morrer, Dardozzi deixou uma exigência no testamento: o arquivo que construíra em segredo deveria ser tornado público. "Para que todos saibam o que aconteceu", garante Gianluigi Nuzzi. 

Os documentos deram origem ao livro "Vaticano SA" (Editorial Presença). Uma primeira advertência para os mais cépticos e pouco dados a teorias da conspiração: "Não é um livro contra o Vaticano, mas relata actos de homens que gozaram de uma confiança mal depositada", explica Gianluigi, que até admite ser baptizado, apesar de não ser católico praticante. "Tenho o problema que aflige todos os filósofos. Se o ser humano é um relógio, quem é o relojoeiro? Estou numa fase em que me interrogo sobre a fé", confessa. O investigador, que interrompe a entrevista como i para ir buscar uma cerveja, fica desconfortável quando tem de falar de si próprio, mas entusiasma-se quando se lhe pede para explicar os complexos esquemas que o Vaticano escondeu durante mais de 30 anos.

Uma Igreja nada santa Não é uma história. São vários enredos, que incluem mortes misteriosas, silêncios, suspense, muitos pecados e demasiadas omissões. "No Vaticano a verdade nunca é uma só. Muito menos quando se trata de números", garante. 

O arquivo de Dardozzi permite reconstituir a existência, no IOR, de contas da máfia - por exemplo de Vito Ciancimino, condenado por ligações à Cosa Nostra e à máfia siciliana. O Vaticano terá tentado, também, financiar a criação de um novo partido político. Até os donativos dos fiéis para serem rezadas missas pelos defuntos seriam usados para outros fins. Tudo com base num sistema de contas encriptadas. 

"Eram abertas em nome de fundações que não existiam, como 'fundo para a leucemia' ou 'fundo para as crianças pobres'", recorda Gianluigi Nuzzi. Essas contas eram identificadas apenas por códigos numéricos, que conduziam aos pseudónimos dos seus titulares, como "Roma", "Ancona" ou "Omissis" - este último remeteria para Giulio Andreotti, primeiro-ministro de Itália por sete vezes, pelo partido democrata-cristão. "Ainda hoje não se sabe ao certo quanto dinheiro terá passado por estas contas, mas no mínimo entre 276 a 300 milhões de euros." 

Em Fevereiro de 1992 arranca, em Itália, a operação "Mãos Limpas", que tem como alvo os políticos da primeira república, depois do escândalo do megassuborno Enimont. E é aqui que os magistrados percebem "que boa parte do dinheiro tinha passado pelo banco do Vaticano e era depois depositado em contas no estrangeiro". O esquema era possível graças ao estatuto e aos acordos com o Estado italiano que ainda hoje permitem ao IOR "um modo de operação bancária offshore". O banco também goza de uma administração autónoma na Santa Sé; os seus dirigentes não podem ser interrogados, processados ou presos em Itália. O Vaticano pode até nem responder às rogatórias da justiça, se assim o entender. "Apesar de já ter sido assinada uma convenção monetária entre o Vaticano e a União Europeia que obrigará a Santa Sé, a partir de Janeiro de 2011, a adequar as suas normas às do espaço comunitário no que diz respeito à lavagem de dinheiro", adianta o jornalista. 

O arquivo de Dardozzi permite também perceber que João Paulo II "foi informado das irregularidades em 1992 e nada fez". E que o Papa tem direito a um fundo pessoal e confidencial que escapa aos balanços oficiais que a Santa Sé apresenta todos os anos. Só em 1993, João Paulo II terá arrecadado 121,3 milhões de euros. Até agora, o Vaticano não se pronunciou sobre este livro polémico que já está traduzido em oito países.

 

Via ionline

23
Jul09

Assim se vê a grandeza do Benfica!

olhar para o mundo

 

Benfica, Voltamos já

 

Desporto: Benfica -- Orçamento de 29 MEuro aprovado por esmagadora maioria dos 52 sócios presentes.

Via Expresso

 

Orçamento do clube para 2009/10 aprovado por apenas 52 sócios

 

A esmagadora maioria de uma das menos concorridas Assembleias Gerais da história do Benfica, com 52 sócios presentes (incluindo os membros dos órgãos sociais), aprovou, esta quinta-feira, um orçamento de 29 milhões de euros para 2009/10, no Estádio da Luz.

 

Vinte dias depois de Luís Filipe Vieira ser reeleito presidente do Benfica, num terceiro mandato e novamente com mais de 90 por cento dos votos, só na segunda chamada o pavilhão n.º 2 da Luz ultrapassou a dezena de associados para a análise do projecto da direcção para a nova temporada. 

 

 

Via Publico

 

Mas eles não eram 6 milhões?, e mais de 100000 sócios? onde estavam todos os outros?

 

 

 

 

 

 

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