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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

26
Jan11

Almoço bom e barato

olhar para o mundo

Almoço bom e barato

 

Faça as contas. Quanto dinheiro gasta com os almoços à base de bitoque, massas com molho três queijos, hambúrgueres e, nos dias de extravagância, sushi? Se conseguir a proeza de pagar 7 euros por dia - esforço digno de um atleta de triatlo - são 140 euros por mês. Mas há mais um factor nesta equação alimentar: poder escolher o que come. A dietista Eduarda Alves, directora da Clínica dos Alimentos, defende que é uma escolha mais económica e mais saudável. "Podemos seleccionar o que comemos, fazemos combinados mais saudáveis, em vez de batatas fritas, levamos uma salada ou arroz. E sabemos como foram preparados os alimentos", diz ao i. Nós acrescentamos: até pode recordar os bons velhos tempos da infância quando levava um termo do Snoopy. 

Se passar no Parque das Nações, em Lisboa, na hora do almoço num dia de sol, vai reparar que há cada vez mais pessoas a almoçar na rua. De fazer inveja às senhoras nova-iorquinas que bebem café a escaldar enquanto comem e correm. Sinal dos tempos? "Vejo cada vez mais pessoas no Parque das Nações a comerem como eu. Almoço com duas colegas e trago comida de casa há um ano e meio", explica Susana Pinto, assessora de comunicação, de 28 anos. As vantagens são óbvias: "O facto de ter de pensar no que se vai comer dá outro nível de consciência. Quando comemos por impulso, cheios de fome, caímos nas escolhas menos saudáveis. Além disso, aqui não consigo comer por menos de nove euros." Susana já testou quase todos os restaurantes das redondezas e nada se compara à ementa caseira. Apesar de não ter microondas no trabalho, o termo resolve tudo. "Trago sopa, outras vezes saladas ricas, com ananás, camarão, rúcula, tomate." Susana Pinto reconhece que por vezes é chato andar com saco, talheres e comida, mas compensa. E há sempre um dia da semana para ir ao restaurante. 

Mafalda Afonso, de 27 anos, também faz parte do clube e diz que esta é a melhor forma de "nos safarmos da fast food". "É engraçado ver todo o tipo de marmita e há pessoas que as levam camufladas em sacos de lojas de roupa", diz a delegada comercial. O hábito ficou-lhe dos tempos de estudante e ainda hoje leva a comida que a mãe faz ao fim-de-semana. Quando não é possível, opta por saladas, massas ou peixe cozido com vegetais.

Ao contrário de Mafalda, que já fazia da marmita um hábito, Carla Carromeu, de 28 anos, começou a levar almoço apenas quando sobrava qualquer coisa do jantar. O cardápio parece ser unânime: saladas e sopas. Transportá-las é muito fácil, garante Carla, que trabalha no departamento de marketing de um banco. "Trago a comida em tupperwares e em sacos. Mas nas malas das mulheres cabe quase tudo." À laia de conselho, fica o recado: "Usem caixas quadradas ou rectangulares, são mais práticas." 

Marta Cristiano dá outro conselho: "Habituar-se a cozinhar a mais para ter restos para levar na marmita." A designer está habituada a almoçar em tupperwares e diz que todas as comidas servem. "Desde bacalhau à Brás ou com natas, empadão de carne, caril de frango, arroz de pato, todo o tipo de sopas, frango guisado com massa, ovo mexido com arroz..." Há seis anos que deixou de ser cliente de restaurantes à hora do almoço. "Comecei quando fui trabalhar para a Rua Garrett, a ganhar o ordenado mínimo nacional (na altura 374 euros) e ainda tinha de pagar transportes. Não era comportável comer em restaurantes." Mas Marta, 29 anos, abre-nos o apetite. "Saber a qualidade do que estou a comer é importante. Muitas vezes uso legumes do quintal dos meus pais e frango criado nos galinheiros da minha avó." Convencido? Ah! E não tema ser mal visto pelo seu chefe. Conhecemos relatos que provam que não será discriminado. Aqui fica um exemplo: chefe convida colaboradora jovem para almoçar fora. A profissional recusa o convite, pega na lancheira da Hello Kitty e dirige-se para a copa. Não foi despedida. Garantimos.

 

Via Ionline

10
Nov10

Maioria da comida enlatada contém substância perigosa

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Comida enlatada tem substância perigosa

 

substância prejudicial à saúdeBisferol A (BPA), está presente em cerca de dois terços da comida enlatada consumida nos Estados Unidos. A conclusão é de um estudo realizado por vários peritos da Universidade do Texas que descobriram que esta substância também se encontra presente em alguns produtos conservados em embalagens de plástico.

A substância tem sido associada ao surgimento de várias doenças e problemas de saúde: doenças de coração, cancroproblemas de crescimento. Outro estudo recente aponta o BPA como causador da diminuição do esperma nos homens.

“Precisamos de mais esforços para remover químicos perigosos da cadeia alimentar”, afirma o professor de medicina Arnold Schecter e responsável pelo estudo.

As quantidades de BPA encontrados nas amostras são menores do que o limite recomendado, no entanto, Schecter, afirma que este facto não é propriamente tranquilizante, pois, os consumidores são expostas à substância através de várias fontes. Devido a este facto muitos especialistas afirmam que os valores recomendados actualmente deveriam ser cinco vezes inferiores.

“Mesmo que os níveis sejam baixos, não comemos apenas uma coisa por dia, “ disse John Meeker, epidemiologista na Universidade de Saúde Pública do Michigan, acrescentando, “vários estudos feitos em animais revelam que, mesmo com níveis baixos, existem efeitos prejudiciais para a saúde.”

Meeker aconselha a quem estiver preocupado, que escolha produtos frescos ou orgânicos em vez de enlatados.

 

 

Via ionline

15
Out10

Portugal candidata dieta mediterrânica à Unesco

olhar para o mundo

Dieta mediterrânica é óptima para a saúde

 

A Fundação Portuguesa de Cardiologia lançou hoje uma campanha de candidatura da dieta mediterrânica à UNESCO, por ser uma alimentação que reduz o risco de acidentes cardíacos e simultaneamente promove internacionalmente o país.

Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), destaca que Portugal tem uma população de origem mediterrânica e tem um clima mediterrânico, que condiciona a agricultura.

“Temos o azeite, temos o vinho, muita hortaliça, muita fruta mediterrânica, muito peixe da costa portuguesa, que é de água fria. Temos uma alimentação considerada por muitos países como a mais saudável, mas que em Portugal está em retração devido à invasão da fast food”, alertou.

Por isso, o presidente da FPC considera importante que a dieta mediterrânica seja reconhecida pela Unesco, para lhe dar mais visibilidade.

“Como somos produtores de alimentos mediterrânicos, isso vai valorizar os nossos produtos, os nossos restaurantes, o turismo, e podemos ser melhores vendedores da alimentação mediterrânica”, disse, acrescentando que atualmente há uma “recetividade muito grande a esta dieta nos Estados Unidos da América e no norte da Europa, de que iríamos beneficiar”.

Para a campanha de candidatura, a FPC contou com o apoio de um grupo de “Mulheres de Vermelho” apoiantes da dieta mediterrânica na prevenção de doenças cardiovasculares.

Trata-se de uma série de figuras públicas que decidiram dar a cara por esta causa, chamando a atenção para o coração das mulheres, mais vulnerável do que se julga.

“Há uma ideia errada de que as mulheres sofrem do coração mas não morrem do coração e de que os homens não sofrem do coração mas morrem dele. É mentira. A doença cardíaca é a principal causa de morte das mulheres em Portugal e no mundo. Mata mais do que o cancro e é mais fácil de evitar do que o cancro da mama”, sublinhou Manuel Carrageta.

Maria Barroso, a ministra da Saúde, as deputadas Teresa Caeiro e Maria José Nogueira Pintoe a cantora Teresa Salgueiro são algumas destas “mulheres de vermelho”.

O objetivo é apelar ao Governo para que este adote medidas com vista à inscrição da Dieta Mediterrânica na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco.

No arranque da campanha de candidatura foi lançada também uma petição online (http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3248), cujo objetivo é precisamente reunir assinaturas para a FPC apresentar à Unesco.

A candidatura da dieta mediterrânica apresentada conjuntamente pela Grécia, Itália, Espanha e Marrocos, será votada na próxima Sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que decorrerá de 15 a 19 de novembro de 2010, em Nairobi, Quénia.

Manuel Carrageta lembrou que em Portugal, 35 por cento da população morre de doença cardíaca.

 

Via Ionline

14
Out10

Happy Meal demora seis meses a entrar em decomposição

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Um menu Happy Meal demora seis meses a entrar em decomposição

 

O jornal britânico "Daily Mail" noticiou hoje que um menu happy meal demora seis meses a entrar em decomposição.

A experiência foi feita pela artista Sally Davies, de 54 anos, que todos os dias, durante seis meses, fotografou a refeição para um projecto -  "The Happy Meal Project".

"Comprei a refeição a 10 de Abril deste ano e trouxe-a para casa para ver quanto tempo durava", explica a artista que mora em Manhattan. "Escolhi o McDonald's porque é perto de minha casa, mas poderia ter feito o mesmo com as milhares de cadeias de fast-food em Nova Iorque."

Vários dias depois da Happy Meal ter sido comprada, Sally estranhou o facto de não ter qualquer cheiro. Duas semanas depois, as batatas e o hambúrguer ainda tinham a aparência do primeiro dia.

"A única mudança que observei foi que se tornaram duros como uma pedra", disse a artista que é vegan.

Em 2004, Morgan Spurlock fez uma experiência semelhante no documentário "Super Size Me" e durante 28 dias só comeu fast-food.

"Come apenas comida que apodreça", aconselhou o gastrónomo Michael Pollan em Janeiro deste ano no programa de Oprah Winfrey.

 

Via Ionline

02
Out10

Os melhores sítios para comer tripas à moda do Porto

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Os melhores sítios para comer tripas

 

O provérbio diz que a necessidade aguça o engenho. A história do Porto demonstrou que também serviu para aguçar o apetite. Durante os Descobrimentos, pediram aos portuenses alimentos para abastecer as naus que iam tomar Ceuta. As carnes seguiram e a população ficou com as miudezas. A partir das tripas, imaginaram-se muitas alternativas na cozinha. Nasciam as "Tripas à Moda do Porto", que figuram na montra dos mais importantes símbolos da cidade. Raul Solnado elogiou-as e José Mourinho provou-as quase por correio. Descubra alguns dos melhores sítios para as comer.

O Líder Manuel Moura, proprietário deste restaurante, não tem dúvidas que as tripas são um "ex-libris" da cidade do Porto. Nada pode faltar na receita: "A touca e o estômago do animal, mão de vaca, feijão branco, cenoura, refogado com cebola, bacon e toucinho fresco, chouriço, bom azeite, sal, pimenta e cominhos." Para acompanhar, arroz branco seco. É servido numa caçarola e decorado com salsa picada, frango desfiado e orelheira de porco fresca. E um bom vinho tinto, "seja maduro ou verde". Preços: por 16,5 euros comem duas pessoas. 

Alameda Eça de Queiroz.

A Cozinha do Manel Às quartas-feiras e sábados, os amantes das tripas podem rumar à Cozinha do Manel. No passado fim-de-semana, "mais de trinta pessoas pediram para levar tripas para casa", garante ao i Manuel Mendes. Tiveram mesmo de confeccionar tripas "adicionais" porque "o desejo do cliente é sempre uma obrigação". O proprietário avisa que as tripas têm de estar "bem lavadas e cozidas". Uma dose é servida por dez euros. Rua do Heroísmo.

Pombeiro O prato é "muito requisitado" neste local. Quando venceram o primeiro prémio num concurso, em 2002, pediram-lhes que passassem a cozinhá-lo "todos os dias", conta Manuel Pinto Pereira. Os ingredientes passam no teste da qualidade, "vêm da aldeia", e os fregueses, de todo o lado... "Vem gente de Lisboa comer as tripas. No tempo em que o Mourinho estava no Chelsea, os amigos levaram-lhe tripas. Ele ainda não passou por cá, mas sei que as comeu e repetiu. Também já as levaram para a Bélgica e um dos grandes admiradores deste restaurante foi Raul Solnado. Escreveu que fazíamos as melhores tripas do universo e o papel ainda está na parede", garante. Preços: 8,5 euros para uma pessoa e 15 euros para duas. Rua do Capitão Pombeiro.

O Buraco Há 40 anos que o ritual se repete no restaurante O Buraco. Todas as sextas-feiras as tripas enchem as mesas. "Qualquer estrangeiro que aqui vem pede tripas", refere o proprietário Manuel Azevedo. A casa é conhecida pelo peixe fresco, mas todos os dias há um "prato forte" de carne no menú. Diz quem sabe que depois de comer tripas o melhor é não ter muito que fazer. Sirva, por exemplo, com uma reserva duriense "Coimbra de Mattos" e a seguir vá "dormir uma soneca". Preços: seis euros para uma pessoa, 12 euros para duas. Rua do Bolhão.

Casa Correia Uma das mais-valias deste estabelecimento é o facto de ser uma tasquinha típica. Os clientes parecem gostar, porque "já há pouco disso", refere José Pereira Correia. Mas não só. Ele próprio torna-se um cliente regular das tripas que a mulher prepara às quintas-feiras. Gosta "muito" de um "pratinho muito apreciado no Porto". Um dos segredos está no "variedade de carnes". Preços: Meia dose por 8,5 euros e por 13,5 euros comem duas pessoas. Rua Dr. Barbosa de Castro.

Se ainda não se decidiu, esmiúce as restantes sugestões do Chefe Hélio Loureiro, presidente da Confraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto. "O Tripeiro", onde se comem tripas "muitíssimo bem confeccionadas"; o restaurante "Casa Aleixo", espaço emblemático mais conhecido pelo polvo, mas com uma "persistência de receituário" que torna as tripas "das melhores da cidade" e o espaço "Salsa & Loureiro", no Hotel Porto Palácio, que serve tripas à quarta-feira.

 

Via ionline

09
Ago10

Onde comer o melhor peixe em Lisboa

olhar para o mundo

Onde comer peixe em Lisboa

 

Apetece-lhe saborear um peixe fresco e saboroso, na cidade ou, melhor ainda, de olhos postos no mar? Ninguém melhor que o crítico gastronómico Duarte Calvão, responsável pela organização do evento Peixe em Lisboa, para sugerir alguns sítios onde se pode comer bom peixe. Perguntámos e ele respondeu sem grandes dúvidas.

Tavares
"Há um bocado a ideia de que o melhor peixe é comido grelhado, mas é evidente que um bom peixe também brilha quando o prato é mais sofisticado. Há restaurantes que têm acesso aos melhores produtos e isso sente-se. Um dos pratos de peixe mais notáveis criados nos últimos anos em Portugal é o Mergulho no Mar, do José Avillez, no Tavares." Mas o que é o Mergulho no Mar? É um prato de robalo cozido a baixa temperatura, durante 20 minutos, acompanhado de bivalves como lingueirão, mexilhão e berbigão, e servido com algas alface de mar, Dulcea carnosa, kodium e salicórnia e escaldado no final com água de mar ligeiramente alimonada. 

Monte Mar
E porque a paisagem também faz parte de uma refeição, pedimos a Duarte Calvão um prato de peixe saboreado com vista sobre o mar. "Há um restaurante na estrada do Guincho, o Monte Mar, com uma varanda sobre o mar e que tem sempre muito bom peixe. Além dos célebres filetes de pescada com arroz de berbigão, tem peixe do dia grelhado, assado à padeiro ou no sal, bacalhau assado, linguado frito com açorda e medalhões de cherne."

Ribamar

Outro lugar que Duarte Calvão gosta de recomendar é o restaurante Ribamar, em Sesimbra. Situado na Avenida dos Náufragos e com uma magnífica vista sobre o mar, é o porto de abrigo dos verdadeiros apreciadores de peixe. "Servem peixe grelhado muito bom e têm óptimos peixes com receitas, do imperador cozido em vapor ao pregado ou ao robalo, até pratos típicos de Sesimbra, como os choquinhos à pé descalço", diz Duarte. Choquinhos à pé descalço? João Garcia, empregado do Ribamar, explica: "São chocos com tinta. O prato vem assim, não tem companhia. O acompanhamento, que pode ser batata frita ou cozida, tem de ser pedido. É um prato de pescadores. Já os pratos de peixe, como o linguado grelhado, têm alho francês e tomate em vapor a acompanhar."

Lautausco

"Adoro sardinhas assadas e elas vão engordando ao longo do Verão. Há quem diga que as melhores são as do fim do Verão. Costumo comê-las no Lautasco, um restaurante em Alfama com pátio ao ar livre, assadas com pão, que fica bem embebido na gordura da sardinha", sublinha Duarte Calvão. No Lautasco, o dono, José Martins, explica o segredo das sardinhas que serve: "Temos sardinhas até Outubro, porque ela vai engordando. Este ano Junho foi mau, ela estava muito seca, agora já pinga. Também temos um arroz de lulas com gambas, arroz de tamboril, cataplana mista de peixe e as famosas pataniscas de bacalhau com arroz de tomate, que servimos há mais de 35 anos."

A Travessa 
A terminar, Duarte Calvão dá mais uma dica. "Não posso deixar de referir A Travessa, em Lisboa, já que o António Moita, um dos proprietários, é um grande especialista em peixe. Em vez de pedir os pratos de sempre, é bom ouvir a sua sugestão para o dia." Vamos então ouvir a sugestão de António Moita, pescador desde muito novo: "Hoje recomendo os lombos de peixe-galo com emulsão de champanhe, que vão para a mesa com legumes salteados, puré de nabo e batata cozida com casca e salteada. Também temos a raia em vapor com manteiga queimada e alcaparras e o tamboril flamejado numa base de creme de marisco." Segue-se uma curiosa revelação. "Os portugueses gostam cada vez menos de ver espinhas no prato, por isso, servimos tranches de corvina grelhada numa cama de folha de espinafre e com redução de lima, para não ser a história do peixe grelhado, ponto final. E ao sábado temos os mexilhões feitos no tacho com alho-francês e vinho branco ou nata fresca, que acompanha com batatas fritas."

 

Via ionline

14
Jul10

Gelados. As fábricas onde gostávamos de trabalhar

olhar para o mundo

Gelados

 

Na fábrica do Santini fazem-se 600 litros de gelados por dia e esperam-se mais com a abertura da loja em Lisboa, na sexta-feira. Na Artisani, alguns gelados são batidos à mão

 

Entrar na fábrica da Santini, a geladaria mais famosa do país, é como entrar numa sala de operações. À porta, Eduardo Santini, de 33 anos, neto do geladeiro italiano e fundador da casa, Attilio Santini, recebe-nos com toucas, batas brancas e sacos azuis para os sapatos. Só assim equipados podemos entrar no armazém perto da estação de São João do Estoril onde, desde há 5 anos, se fazem 600 litros de gelado por dia. 

Na fábrica onde tudo está pintado de branco - paredes, tecto, os doze empregados e até nós próprios, fardados a rigor - a agitação começa cedo. Às oito da manhã chega a fruta que será lavada e descascada por duas senhoras atarefadas: morangos gigantes como não se encontram no supermercado, limões invulgarmente amarelos, mangas bem cheirosas e espécies mais exóticas como maracujá roxo ou pêssego paraguaio. "O sabor mais pedido é morango", esclarece Eduardo, perante a torre de caixas que se ergue junto ao lava-loiças, onde a fruta é "seleccionada e desinfectada".

Em breve, os morangos estarão na sala ao lado, o "laboratório", como é conhecida. É aí que Eduardo Fuertes, de 61 anos, o genro de Attilio Santini, guarda a receita que herdou quando o geladeiro italiano morreu em 1995. "Ele adoeceu e tive de começar também a fazer gelados", conta. Há 35 anos, no dia em que pôs os pés pela primeira vez em Portugal (arrastado pela sua namorada, a filha de Santini) começou logo a trabalhar ao balcão da loja de Cascais. "Na altura éramos só três a atender: eu, a minha sogra e mais uma empregada", conta Eduardo Fuertes. "Passávamos o dia a trabalhar e no Verão nem via a praia. Era lá que fazíamos também os gelados, numa sala que não era nem metade desta."


No laboratório, Eduardo Fuertes pesa numa pequena balança o açúcar que será colocado no balde onde já está a fruta esmagada. Numa prateleira estão frascos com "alguns ingredientes que temos de ter sempre à mão", como o manjericão, essencial para combinar com limão, um dos sabores clássicos. 

Vários empregados apressam o passo no corredor da fábrica com baldes de gelado na mão. Alguns já saíram da máquina que vomita gelado com a consistência exacta e estão prontos a serem armazenados numa das salas frigoríficas onde se lê "Produto Final" ou levados para a loja. Outros ainda precisam de ser batidos ou pasteurizados. O genro de Attilio Santini prevê que, em breve, a fábrica onde nas paredes até se vêem fotografias do rei de Espanha - um dos muitos fãs destes gelado - se torne pequena. Na próxima sexta-feira (ou na quinta-feira se o balcão que vem de Itália chegar mais cedo), a loja Santini no Chiado abre as portas. Eduardo está preparado para a enchente e acredita que a produção pode aumentar para 1300 litros de gelado por dia, a capacidade máxima da fábrica.

UM CAROÇO NO GELADO

Luísa Lampreia, de 35 anos, está prestes a inaugurar uma fábrica dentro da sua loja de gelados, a Artisani, que abriu as portas no início de Junho, na Avenida Álvares Cabral, em Lisboa. "Através do vidro, os clientes vão poder ver os gelados a serem feitos e a saírem das máquinas", conta. "Vai ser bom porque muitas vezes as mães não deixam os filhos comer mais um gelado porque acham que lhes vai fazer mal. Não sabem que é só fruta e água. O único mal que pode haver é o açúcar."

Para que não fiquemos com dúvidas, Luísa mostra-nos a fábrica onde actualmente os gelados são feitos para a loja e para revenda em restaurantes de chefes como Chakall ou Vítor Sobral. Num armazém modesto na Rua do Olival, em Lisboa, Isabel, de batedeira na mão, tritura polpa de pêssego para um gelado, ritual que repete todos os dias desde há 26 anos. De repente, a batedeira encontra um objecto sólido: Isabel não tinha reparado num caroço dentro do balde. "É para ver como os gelados são feitos mesmo com fruta e água." Água do Luso, como sublinha a carta da geladaria que até tem baloiços mais apelativos do que os do Jardim da Estrela, ali mesmo ao lado. Mais artesanal é quase impossível.

 

Via Ionline

17
Abr10

A febre dos cupkakes

olhar para o mundo

A febre dos cupcakes

 

Muito antes de Carrie Bradshaw devorar cupcakes em "O Sexo e a Cidade", já eram o bolo mais famoso de Nova Iorque. Agora chegaram a Portugal

 

CupCakes Bazaar 

A primeira vez que Inês Moura e Joana Duarte mostraram os seus cupcakes ao mundo foi numa feira de artesanato urbano no bairro lisboeta da Bica. E aí semearam a dúvida entre os visitantes que nem sabiam se estavam perante um objecto decorativo ou algo comestível, tal eram as cores e o grau de perfeição destes bolinhos. Depois da primeira dentada, as dúvidas desfaziam-se com a mesma rapidez que o doce na boca. Apesar das cores vivas, as duas responsáveis pelo projecto Cupcakes Bazaar garantem que não usam corantes e que tentam fazer uma versão mais saudável deste género de queque. Existem vários sabores para as bases e para os cremes e as combinações ficam ao gosto do freguês. 

Boa escolha: Cupcake de chocolate e framboesa

Encomendas: cupcakesbazaar@gmail.com ou 962 321 164/ 913 328 418. Os preços começam nos 2,50€ e seis é o número mínimo da encomenda.

Little Upside-Down Cake

Sanda Vuckovic Pagaimo é jugoslava e vive há nove anos em Portugal. Começou a fazer cupcakes na brincadeira com os filhos, com várias cores e decoração. Pouco tempo depois começaram a chegar as encomendas. São muitas as variedades de bases e coberturas que faz, tudo com ingredientes biológicos, mas as melhores reacções que já teve foram aos cupcakes de framboesa (base e cobertura feita com framboesas frescas), abóbora ou cenoura (base com abóbora ou cenoura, cobertura com crème fraîche), ou um tipo cuja base é tipo soufflé de chocolate com cobertura também de chocolate. Sanda é versátil nas suas criações. Pode substituir açúcar por outras coisas (adoçante natural, agave) ou usar frutas para os tornar mais saudáveis. E para intolerantes ao glúten pode fazer a base com farinhas sem glúten.

Boa escolha: Cupcake de framboesa

Aceita encomendas através de sandapagaimo.blosgpot.com ou tlm: 91 611 1172 para a zona de Lisboa. Cada cupcake custa €2.

Cakeshop Mónica Pereira

Nesta loja de fabrico artesanal de bolos, os cupcakes são apenas uns entre muitos. Aqui faz-se doçaria conventual, bolos caseiros, cake design, muffins e brownies e muito mais. Para poder provar os cupcakes de Mónica Pereira, decorados e personalizados com cobertura em pastas de açúcar ou chocolate, vai ter que encomendá-los. A lista de combinações possíveis de massa e coberturas é imensa, mas os mais desejados são os que têm bases de chocolate, laranja, limão e avelã com cobertura de trufados de chocolate, queijo-creme e brigadeiro. No Natal e Páscoa, Mónica Pereira prepara colecções especiais. Os preços vão dos €2 aos €10. 

Boa escolha: Massa de chocolate negro com Cream Cheese

Centro Comercial Douro, piso 1, loja 21, Vila Nova de Gaia. Tel: 223 751 955. Segunda a sexta das 9h30 às 19h00, sábado das 10h00 às 18h00.

Tease

Frescos mais frescos não podiam ser. A Tease, "uma padaria rock'n'roll" (definição dos donos) em pleno Bairro Alto, abre as portas na próxima terça-feira, mas os seus cupcakes já são famosos. O conceito Tease não se centra apenas no cupcake, mas sim em todo o lifestyle associado a estes bolos. "Somos uma pastelaria urbana, com um estilo de vida rebelde associado a estes pequenos prazeres", contam os donos. Todos os dias vão ter cupcakes como os Simply Lovely Vanilla, Chocolate Chip Lovers, Red Velvet my Hearts com coberturas de queijo-creme, baunilha, chocolate, toffee e natas. Depois há os especiais, como um de lichias e cobertura de rosas ou um de cenoura com queijo mascarpone e lima. Para quem tem cuidado com a linha, há cupcakes light sem açúcar e com a cobertura de merengue em vez de manteiga. Os preços variam entre os €2,20 e €2,75.

Boa escolha: Cupcake de cenoura com queijo mascarpone e lima

Rua do Norte, 31-33 (Bairro Alto), Lisboa. Tlm: 969 105 525.

Merry Cupcakes

Quando se passa pelo quiosque do Campo Pequeno logo pela manhã quase que nem se vê as empregadas tal é quantidade de cupcakes que se acumulam em cima do balcão. E é quase impossível passar por eles e não querer levar um para o caminho. Talvez essa seja a razão pela qual desaparecem tão depressa. São feitos com uma massa semelhante à dos queques que pode ser de chocolate, baunilha ou red velvet (uma espécie de chocolate). Em cima podem levar qualquer cobertura, todas feitas à base de baunilha e queijo-creme, com mais ou menos enfeites: flores, corações, bolas de futebol. Os tamanhos são feitos à medida dos gulosos e dos que querem continuar a provar as coisas boas da vida sem desgraçar a linha: o mini merry cupcake (de 1,10€ a 1,50€) ou merry cupcake (1,85€ a 2,25€).

Boa escolha: Merry CupCake red velvet com cobertura de cream cheese. 

Os cupcakes podem ser comprados neste quiosque do Centro Comercial do Campo Pequeno, em Lisboa, ou encomendados através de http://merrycupcakes.blogspot.com ou do telefone 91 376 3665

 

Via ionline

15
Mar10

Onde comer rodízio de sushi

olhar para o mundo

Rodizio de sushi

 

Um rodízio de sushi é um conceito capaz de horrorizar um típico japonês. Mas a verdade é que a invenção do mundo das carnes brasileiras contaminou o do peixe cru, e há cada vez mais sítios prontos a satisfazer os devoradores insaciáveis de sushi

 

Sushi em ambiente histórico no SushillOut (€29,5)
O rodízio é um best of do que aqui se faz todos os dias, garantem os donos deste restaurante em Alfama. Criado estrategicamente ao domingo, para terminar o fim-de-semana em beleza, e à quarta para dar forças para o resto dos dias, o rodízio do SushillOut tem duas variantes. Uma só de makis (rolos) por 18,50 euros e a completa que já inclui rolos, sashimi, nigiri e gunkan, por 29,50 euros. Nenhum dos dois inclui bebidas, mas nós sugerimos que prove as deliciosas sakemons (sakerinhas de morango) para acompanhar ou uma boa garrafa de vinho. No final pode pedir para repetir os que mais gostou. Normalmente a escolha recai no especial da casa, o rolo Alfama (salmão e morango) e nos salmon skin. Antes de ter carta branca para se deliciar com este sushi, a casa tem duas regras: a reserva para os dias de rodízio é obrigatória e não vale levar para casa os rolinhos que sobrarem.

Travessa do Almargem, 1B-C, Sé-Alfama. Tel: 218 860 053. Aberto de terça a quinta e domingos das 19h00 às 00h30. Sextas, sábados e feriados das 19h00 à 1h00.

Variedade no Tsuki (35€)
O rodízio no Tsuki não serve só para encher a barriga por um preço razoável, mas também para encher os olhos aos clientes com novidades e criações do chefe que normalmente não são servidas. Todos os dias (de segunda a sábado) há rodízio neste restaurante do Príncipe Real. E não há um, mas três tipos. O tradicional custa 20 euros por pessoa, está disponível de segunda a quarta-feira, e inclui temakis, nigiris, hosomakis e uramakis das variedades de peixe disponíveis. Quem preferir uma opção mais completa pode escolher o rodízio de degustação que acrescenta ao primeiro os rolos de sushi de fusão. E mais 5 euros. Para quem tem muito apetite e gosta de variedade sugerimos o rodízio da casa que tem tudo o que os outros trazem mais sashimi. O preço já fica nos 35 euros por pessoa. O Lima Roll e uma criação do chefe Jailton Santos chamada CP Gunkan costumam ser dos mais pedidos.

Rua Nova de S. Mamede, 18, Lisboa. Tel: 213 975 723. Segunda a sexta das 12h00 às 15h00 e das 20h00 às 24h00. Sáb. das 20h00 à 1h00.

Música e sushi no Rock n' Sushi  (20€)
Aqui o rodízio chama-se "all you can eat" e todos os dias da semana há um diferente. A semana começa à segunda com um festival de temakis (cones) de salmão, Califórnia, atum, peixe branco, camarão, vegetais e hot-temakis, por 15 euros por pessoa. De terça a quinta, por 20 euros, o rodízio varia entre o tradicional e a fusão, incluindo sushi, sashimi e ainda pratos da cozinha de fusão. Às sextas e sábados, ao anterior menu junta-se a sobremesa e mais cinco euros. O domingo é dia de "all you can eat for couples and friends", por 16,50 euros. para mais de oito pessoas há um menu especial de rodízio de sushi e sashimi que pode ser saboreado com privacidade no espaço Biombo ou na sala com capacidade para 50 almas famintas. Para apimentar um rodízio, os clientes podem reservar antecipadamente a opção Body Sushi, em que o sushi é servido no corpo de uma pessoa.

Edifício Alcântara Terra, Rua Fradesso da Silveira, Bloco C, Loja 3, Lisboa. Tel: 913 840 839. Segunda a quinta das 12h00 às 15h00 e das 20h00 às 00h00, às sextas e sábados até às 2h00. Domingos das 20h00 às 24h00. 

Sushi com vista para o mar no Porto Pausa (15€)
Não é um restaurante de sushi, mas esta iguaria do Japão consta da lista, lado a lado com risottos e companhia. Mas só ao jantar. Por 15 euros por pessoa, as quintas, sextas e sábados ao jantar são dias de rodízio com vista para o mar. A reserva é obrigatória para poder usufruir de todas os pratos que compõem este rodízio que começa com o camarão panado, passa para os enrolados e termina nos hot rolls. De momento a lista está em renovação porque o chefe mudou. Aguardam-se algumas novidades para breve. No Porto Pausa, o restaurante transforma-se em bar, dando lugar a um ambiente descontraído.

Via do Castelo do Queijo - Edifício Transparente, Porto. Tel: 220 191 490. Todos os dias das 11h00 às 24h00.

Japonês em ambiente chinês no Nigiri (18€)
Não se deixe intimidar pelo aspecto de restaurante chinês que aparenta ter. A verdade é que em tempos funcionou aqui um. A decoração manteve-se, mas a comida mudou de país. É mais conhecido pelo serviço de take-away, mas também pelo rodízio de sushi dos domingos (18 euros por pessoa). Há para todos os gostos, desde propostas mais tradicionais até peixes mais exóticos como o robalo e rolos originais como um que leva queijo da serra. Para acompanhar há cerveja japonesa ou saké. Para muitos, este é o restaurante japonês com a melhor relação qualidade-preço do Porto. Para compensar a decoração não muito original, os clientes podem ver o sushiman de serviço a preparar o sushi. O serviço é simpático, apesar do pouco vocabulário português dos empregados. 

Avenida Boavista, 1711, R/C, Porto. Tel: 226 066 175. Segunda a domingo das 12h00 às 15h00 e 19h00 às 23h00.

Romântico intimista no Origami (25€)
Fica numa casinha na Rua do Século com lotação esgotada quase todos os dias. O espaço também não abunda, mas o verdadeiro culpado é o menu de degustação (vulgo rodízio) que sai das mãos do chefe paulista André Oliveira. Por 25 euros por pessoa, pode provar-se tudo. A primeira volta é de reconhecimento das invenções do chefe, na segunda pode repetir-se aquilo de que mais se gostou. Os especiais da casa, o Hot Roll e o Crazy Roll (rolo com pasta de salmão, tabasco e cebolinho) costumam fazer parte deste pedido. O espaço do Origami é ideal para reuniões de amigos que pretendem alguma privacidade. E se essa for a sua vontade, quando fizer a reserva peça para ficar numa das duas salas privadas.

R. do Século, 127 (ao Príncipe Real), Lisboa. Tel. 91 235 3646. Horário: Almoço de quarta a sexta. Jantar das 19h00 às 2h00. Encerra ao domingo.

11
Fev10

Onde comer as melhores tostas mistas do país

olhar para o mundo

As melhores tostas mistas do país

 

1. RADICAL CAFFÉ 

Há quem passe a noite de Natal a jantar uma tosta Radical (€3,80), com fiambre, queijo e maionese de alho caseira. "Pessoas como eu, que detestam o Natal", explica a dona, Ana Fidalgo, que abriu o café com o ex-marido há 14 anos. As tostas (de galinha, de atum ou mista com banana) são dignas de uma noite de consoada ou de um fim de tarde depois da praia na Costa da Caparica.
Avenida General Humberto Delgado, 13 B, Costa da Caparica. Todos os dias das 12h00 às 02h00

2. JÜRGEN'S

António Baeta, dono do bar Jürgen's, faz em média 250 tostas por semana. "As que mais vendo são as de galinha [€4,70]", conta. As tostas "com um pão parecido com broa" são tão grandes que dão para duas pessoas. "Mas depende. Há até quem coma duas depois de fumar uns charros ou com uma grande ressaca", diz António. Uma coisa é certa: são ideais para acabar em grande uma noite no Bairro Alto.
Rua Diário de Notícias, 68 A (Bairro Alto), Lisboa. Todos os dias das 16h00 às 02h00

3. BG BAR

Poucos sabem que o Bar do Guincho tem outro espaço em cima do mar no Estoril. E poucos sabem que aqui se fazem as melhores tostas da zona. "É um senhor velhote que se entretém a fazer o pão", diz o responsável, Pedro Baptista. Há 12 variedades de tostas e a mais popular é a de fruta tropical com queijo creme e canela.
Alameda Columbano, 6, Monte Estoril. Todos os dias, excepto às terças, das 12h00 às 2h00

4. ROYALE CAFÉ

Em pleno Chiado, o Royale Café é ideal para os almoços preguiçosos de fim-de-semana. As tostas (que aqui se chamam tostadas) em pão pita com cogumelos e courgettes ou peru e caril (€6,50) são uma boa companhia para uma tarde no pequeno jardim do café.
Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 29 (Chiado), Lisboa. De segunda a sábado das 10h00 às 00h00; domingos das 10h00 às 20h00

5. VERTIGO CAFÉ

O Vertigo Café mudou de dono, mas o chefe Félix manteve a decoração e a especialidade da casa: as tostas.
Travessa do Carmo, 4 (Chiado), Lisboa. Todos os dias das 10h00 às 00h00

6. FÁBULAS

As tostas têm nome de histórias de encantar. Há a Rapunzel, com fiambre e queijo, a Romeu, com frango, e a Robin Hood, com cogumelos e queijo. O espaço também encanta e, além de internet grátis, funciona como galeria de arte. 
Calçada Nova de São Francisco, 14, Lisboa. Segunda a quarta das 9h00 à 1h00, de quinta a sábado das 9h00 às 02h00

7. CULTURA DO CHÁ 

Além da lista de 26 chás e infusões, a Cultura do Chá tem umas tostas "grandes e deliciosas". "É o que os nossos clientes dizem", explica Luís, o dono da casa de chá que abriu em 2001. As tostas já foram de pão alentejano, mas agora são de "uma massa parecida com a de brioche". Há tostas de atum e frango com cenoura ou banana e outras sanduíches gratinadas.
Rua das Salgadeiras, 38 (Bairro Alto), Lisboa. Todos os dias das 12h00 às 21h30

8. PRAIA DOS INGLESES

Fica na Foz, uma das zonas mais nobres do Porto, e é uma das mais agradáveis esplanadas da cidade. A ementa é variada e vai desde o polvo até ao bacalhau. Mas o que aqui interessa são as óptimas tostas ali confeccionadas, sempre frescas e com ingredientes que deixam a simples mista a um canto. O preço médio das tostas é de cinco euros.

Rua Coronel Raul Peres, 4150 - Porto

9. PETER CAFÉ SPORT

Está há cinco anos na Ribeira e, além do gin tónico, uma das atracções do espaço é a Açoreaninha, um cruzamento entre a tosta mista e a francesinha. O segredo está na pasta de linguiça dos Açores. Custa sete euros. 
Cais da Ribeira, 24, Porto. Todos os dias das 11h00 à 01h00 (às sextas e sábados até às 02h00)

10. ESPLANADA GRÃO N'AREIA 

Mesmo em frente ao Atlântico, na marginal de Gaia, as especialidades são o peixe grelhado e o marisco. Mas também serve umas deliciosas tostas (atum, frango, etc) com um pão tipo saloio que é de chorar por mais. 
Avenida Beira-Mar, 4400-382 - Vila Nova de Gaia. Todos os dias das 09h00 à 01h00 (sexta e sábado até às 02h00)

Via Ionline

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