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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

15
Mar10

Onde comer rodízio de sushi

olhar para o mundo

Rodizio de sushi

 

Um rodízio de sushi é um conceito capaz de horrorizar um típico japonês. Mas a verdade é que a invenção do mundo das carnes brasileiras contaminou o do peixe cru, e há cada vez mais sítios prontos a satisfazer os devoradores insaciáveis de sushi

 

Sushi em ambiente histórico no SushillOut (€29,5)
O rodízio é um best of do que aqui se faz todos os dias, garantem os donos deste restaurante em Alfama. Criado estrategicamente ao domingo, para terminar o fim-de-semana em beleza, e à quarta para dar forças para o resto dos dias, o rodízio do SushillOut tem duas variantes. Uma só de makis (rolos) por 18,50 euros e a completa que já inclui rolos, sashimi, nigiri e gunkan, por 29,50 euros. Nenhum dos dois inclui bebidas, mas nós sugerimos que prove as deliciosas sakemons (sakerinhas de morango) para acompanhar ou uma boa garrafa de vinho. No final pode pedir para repetir os que mais gostou. Normalmente a escolha recai no especial da casa, o rolo Alfama (salmão e morango) e nos salmon skin. Antes de ter carta branca para se deliciar com este sushi, a casa tem duas regras: a reserva para os dias de rodízio é obrigatória e não vale levar para casa os rolinhos que sobrarem.

Travessa do Almargem, 1B-C, Sé-Alfama. Tel: 218 860 053. Aberto de terça a quinta e domingos das 19h00 às 00h30. Sextas, sábados e feriados das 19h00 à 1h00.

Variedade no Tsuki (35€)
O rodízio no Tsuki não serve só para encher a barriga por um preço razoável, mas também para encher os olhos aos clientes com novidades e criações do chefe que normalmente não são servidas. Todos os dias (de segunda a sábado) há rodízio neste restaurante do Príncipe Real. E não há um, mas três tipos. O tradicional custa 20 euros por pessoa, está disponível de segunda a quarta-feira, e inclui temakis, nigiris, hosomakis e uramakis das variedades de peixe disponíveis. Quem preferir uma opção mais completa pode escolher o rodízio de degustação que acrescenta ao primeiro os rolos de sushi de fusão. E mais 5 euros. Para quem tem muito apetite e gosta de variedade sugerimos o rodízio da casa que tem tudo o que os outros trazem mais sashimi. O preço já fica nos 35 euros por pessoa. O Lima Roll e uma criação do chefe Jailton Santos chamada CP Gunkan costumam ser dos mais pedidos.

Rua Nova de S. Mamede, 18, Lisboa. Tel: 213 975 723. Segunda a sexta das 12h00 às 15h00 e das 20h00 às 24h00. Sáb. das 20h00 à 1h00.

Música e sushi no Rock n' Sushi  (20€)
Aqui o rodízio chama-se "all you can eat" e todos os dias da semana há um diferente. A semana começa à segunda com um festival de temakis (cones) de salmão, Califórnia, atum, peixe branco, camarão, vegetais e hot-temakis, por 15 euros por pessoa. De terça a quinta, por 20 euros, o rodízio varia entre o tradicional e a fusão, incluindo sushi, sashimi e ainda pratos da cozinha de fusão. Às sextas e sábados, ao anterior menu junta-se a sobremesa e mais cinco euros. O domingo é dia de "all you can eat for couples and friends", por 16,50 euros. para mais de oito pessoas há um menu especial de rodízio de sushi e sashimi que pode ser saboreado com privacidade no espaço Biombo ou na sala com capacidade para 50 almas famintas. Para apimentar um rodízio, os clientes podem reservar antecipadamente a opção Body Sushi, em que o sushi é servido no corpo de uma pessoa.

Edifício Alcântara Terra, Rua Fradesso da Silveira, Bloco C, Loja 3, Lisboa. Tel: 913 840 839. Segunda a quinta das 12h00 às 15h00 e das 20h00 às 00h00, às sextas e sábados até às 2h00. Domingos das 20h00 às 24h00. 

Sushi com vista para o mar no Porto Pausa (15€)
Não é um restaurante de sushi, mas esta iguaria do Japão consta da lista, lado a lado com risottos e companhia. Mas só ao jantar. Por 15 euros por pessoa, as quintas, sextas e sábados ao jantar são dias de rodízio com vista para o mar. A reserva é obrigatória para poder usufruir de todas os pratos que compõem este rodízio que começa com o camarão panado, passa para os enrolados e termina nos hot rolls. De momento a lista está em renovação porque o chefe mudou. Aguardam-se algumas novidades para breve. No Porto Pausa, o restaurante transforma-se em bar, dando lugar a um ambiente descontraído.

Via do Castelo do Queijo - Edifício Transparente, Porto. Tel: 220 191 490. Todos os dias das 11h00 às 24h00.

Japonês em ambiente chinês no Nigiri (18€)
Não se deixe intimidar pelo aspecto de restaurante chinês que aparenta ter. A verdade é que em tempos funcionou aqui um. A decoração manteve-se, mas a comida mudou de país. É mais conhecido pelo serviço de take-away, mas também pelo rodízio de sushi dos domingos (18 euros por pessoa). Há para todos os gostos, desde propostas mais tradicionais até peixes mais exóticos como o robalo e rolos originais como um que leva queijo da serra. Para acompanhar há cerveja japonesa ou saké. Para muitos, este é o restaurante japonês com a melhor relação qualidade-preço do Porto. Para compensar a decoração não muito original, os clientes podem ver o sushiman de serviço a preparar o sushi. O serviço é simpático, apesar do pouco vocabulário português dos empregados. 

Avenida Boavista, 1711, R/C, Porto. Tel: 226 066 175. Segunda a domingo das 12h00 às 15h00 e 19h00 às 23h00.

Romântico intimista no Origami (25€)
Fica numa casinha na Rua do Século com lotação esgotada quase todos os dias. O espaço também não abunda, mas o verdadeiro culpado é o menu de degustação (vulgo rodízio) que sai das mãos do chefe paulista André Oliveira. Por 25 euros por pessoa, pode provar-se tudo. A primeira volta é de reconhecimento das invenções do chefe, na segunda pode repetir-se aquilo de que mais se gostou. Os especiais da casa, o Hot Roll e o Crazy Roll (rolo com pasta de salmão, tabasco e cebolinho) costumam fazer parte deste pedido. O espaço do Origami é ideal para reuniões de amigos que pretendem alguma privacidade. E se essa for a sua vontade, quando fizer a reserva peça para ficar numa das duas salas privadas.

R. do Século, 127 (ao Príncipe Real), Lisboa. Tel. 91 235 3646. Horário: Almoço de quarta a sexta. Jantar das 19h00 às 2h00. Encerra ao domingo.

20
Fev10

Onde comer os melhores bifes

olhar para o mundo

Os 10 melhores bifes do país

 

 Bife à Café de São Bento

Muitos dizem que é o melhor da cidade. Pela carne (do lombo, sempre), pelo molho, e pelas discussões importantes que se conseguem escutar durante a refeição. Vicissitudes de um restaurante que tem tanto de pequeno como de concorrido. O facto de não aceitar reservas por vezes complica arranjar uma mesa para provar o bife. Ou complicava, até há cerca de um ano, altura em que o conceito se estendeu ao Casino do Estoril. Aí já com reservas possíveis e cozinha aberta até às duas da manhã.

Rua de S. Bento 212, Lisboa. 213 952 911/Pç. José Teodoro dos Santos Estoril. 214 669 835. Preço: €19

Bife XL 
Talvez por estarem separados por apenas 300 metros, diz-se que o bife do restaurante XL vive na sombra do do vizinho Café de São Bento. Discutir se tal consideração é justa ou injusta far-nos--ia desviar do essencial. E o essencial é que o Bife XL é bom. Dos melhores da cidade. Carne tenra, um molho de natas e alho forte q. b. e batatas pequenas e caseiras a acompanhar. Nem sempre é fácil arranjar mesa, e o ambiente semi-exclusivo pode assustar os estreantes. Mas não há que temer.

Calçada da Estrela 57, Lisboa. 213 956 118. Preço: €18,70

Bife do lombo à Toni (dos Bifes)
Quando se põe bifes e Lisboa na mesma frase é quase um ultraje terminá-la sem falar do Toni. Dos bifes, isto é. Se o Café de São Bento é um clássico, o Toni dos Bifes é um Clássico com maiúscula. São muitos anos não a virar frangos, mas a servir bifes, do lombo e não só, no Saldanha, em frente ao Monumental. Quando este último ainda era teatro, os ditos saíam frequentemente da cozinha para os camarins dos grandes actores da época. Hoje em dia o Toni pode já não ter o glamour de outros tempos, mas continua a ser uma das paragens obrigatórias no mundo das carnes vermelhas.

Avenida Praia da Vitória 50 F, Lisboa. 213 536 080. Preço: €15

Bife do lombo à Café do Paço
Não figura habitualmente nos roteiros para o melhor bife da cidade, mas tal é só uma questão de tempo. O Café do Paço é uma casa recente que segue, contudo, o velho trâmite da porta fechada, que só se abre depois de tocada a campainha. Lá dentro está uma sala de aspecto clássico, poltronas vermelhas e mobiliário conservador. O ar austero do espaço contrasta com a simpatia dos empregados, gente com experiência nestas andanças que não hesitará em recomendar o óbvio: o excelente bife do lombo à casa, com um molho que o vai fazer gastar todo o pão que estiver na mesa. E tudo isto disponível até perto das duas da manhã.

Rua Paço da Rainha 62 A, Lisboa. 218 880 185. Preço: €16

Naco na Pedra do Edmundo
Se nunca acertam no ponto em que pretendem o bife não há nada como seguir a norma do it yourself. E não estamos a falar de viagens ao talho e estadias na cozinha. Não. A solução chama-se naco na pedra. Do lombo ou do novilho (se for fim do mês), este é sempre um dos pratos mais pedidos na cervejaria Edmundo, em Benfica. A carne vem crua em cima de uma pedra previamente aquecida e cabe ao comensal cozinhá-la a gosto. É acompanhada de molhos e batatas fritas caseiras. Se o Edmundo estiver cheio saiba que a iguaria também é recomendável no Pregoeiro ou no Coreto, em Carnide (que parece ser, estranhamente, a capital nacional da especialidade).

Av. Gomes Pereira 1, Lisboa. 217 154 502. Preço: €11,50 (novilho) €16,80 (lombo)

Bife Kobe do Olivier Café
Chamam-lhe o Rolls Royce dos bifes. O champanhe dos bovinos. E quem prova diz que nunca comeu nada assim. Chama-se bife Kobe porque vem, originalmente, da homónima região japonesa, o berço das vaquinhas Wagyu. Dizemos vaquinhas porque as ditas são mimadas diariamente com sessões de massagem, música clássica e várias doses de cerveja japonesa. Delas resultam os melhores nacos de carne vermelha do planeta. Paga-se caro, é certo, mas que todo o amante dos bifes não pode passar sem experimentar. Em Lisboa, Olivier da Costa é um dos (poucos) adeptos da especialidade, e no seu Olivier Café, serve-a acompanhada de manteiga wasabi e lima.

Rua do Alecrim 23, Lisboa. 213 422 916; Preço: €35

Bife à Cortador do Tachadas
O bife não é especialmente tenro nem prima por um sabor distinto. E o restaurante não tem um requinte especial. Ou, de todo, qualquer requinte. Mas o Tachadas e o respectivo bife à Cortador estão nesta (distinta) lista por uma razão. Pelo bruá. O bruá é uma palavra inventada por jornalistas desportivos que chegou a altura de aplicar a outras secções da imprensa. Designa surpresa. E surpresa é o que acontece cada vez que um bife à Cortador chega a uma das mesas do restaurante. Não é em vão que também lhe chamam bife A4. É a medida que todos conhecem, admiram e partilham no Tachadas. Com gosto.

Rua da Esperança 174-176, Lisboa. 213 976 689. Preço: €9,80

Rosbife Spazio
E agora diz o leitor indignado: "mas o rosbife não é bife, ensinou-me a minha avó em 1963". Pois não é. Mas discriminar a peça só porque é cortada e vai ao forno também não é bonito. E o facto de haver quem domine esta especialidade em Lisboa, como Justa Nobre, faz com que seja imperativo abrir uma excepção. É ao Spazio, o mais recente poiso do casal Nobre, que o rosbife continua a atrair uma clientela fiel desde os tempos da Ajuda. E o rosbife continua igual a si mesmo, saboroso, com as batatas assadas que servem de acompanhamento ideal.

Avenida Sacadura Cabral 53B, Lisboa. 217 970 760. Preço: €16, 80

Bife do lombo com pimenta do Vaskus 
O conceito de steakhouse é das poucas coisas que nos faltam importar dos Estados Unidos. Ou, pelo menos, importar em massa, já que até existem, pecam apenas por ser poucas e passar despercebidas. O Vaskus é uma dessas excepções. Por lá encontram-se bifes em diferentes contextos, da picanha ao bife do lombo, que é a escolha certa, principalmente quando acompanhado do molho especial de pimenta. E , já que estamos numa de recomendações, as caipirinhas e a picanha também são de experimentar.

Rua Passos Manuel 30, Lisboa. 213 522 293. Preço: €18,50

Bife de chorizo do La Paparrucha
Pode pensar-se na Argentina como uma espécie de paraíso para muitos homens. Tem mulheres bonitas, futebol espectáculo (ou com perfume selvagem, como diria Gabriel Alves) e carne de qualidade. No La Paparrucha não se podem confirmar as duas primeiras, infelizmente, mas os famosos bifes de chorizo - o equivalente ao que nós, portugueses, chamamos vazia - são parte integrante do menu. A carne, geralmente com dois dedos de altura e idealmente servida mal passada, é uma excelente representante diplomática do país. E a vista panorâmica sobre Lisboa ajuda à digestão.

Rua D. Pedro V 18, Lisboa. 210 462 673. Preço: €19 

 

Outros bifes

 

Cervejaria João Gordo
O segredo do Bife à Marrazes está nos enchidos de porco preto e no acabamento com Sagres Boémia.

Rua D. Carlos I, n.º 29, 2415 – 406 Leiria; www.joaogordo.com
Aberto de segunda a sábado, até às duas da manhã. Preço: €9,5

Toca do Coelho 
Bife especial na frigideira: vem numa caçoila de barro, depois de preparado na frigideira. É envolvido num molho à base de natas e whisky.

Rua 5 Outubro, n.º 72, São Martinho do Bispo, 3040, Coimbra. Preço: €9,6

O Gargalo
O Fileto Pimenta Verde é um delicioso bife de vaca grelhado com molho de pimenta verde. Vem com batatas gratinadas  e salada de couve roxa.

Largo do Pé da Cruz, 30, 8000-154 Faro. Preço: €13,5

Adega Nova
Naco de novilho, que pode ser da vazia ou do lombo e é trazido cru para a mesa, sendo o cliente que cozinha, à sua vontade o bife numa chapa quente. Vem acompanhado de batatas fritas e salada.

R Francisco Barreto 24, 8000-344, Faro. Preço: €12,5

Munich II
Em Coimbra, quem quer bom bife vai ao Restaurante Munich II. A iguaria, servida numa caçarola de barro, é composta por bife da alcatra com ovo a cavalo, regada com um molho especial (segredo do chef…) e acompanhada por batatas fritas aos palitos.

Rua do Brasil, n.º 344, 3030-175 Coimbra. Preço: Entre €9,50 e €15

Penedo
“Mais simples não podia ser”, resume Pedro Silva ao descrever o famoso “bife na pedra” que serve diariamente no restaurante. Vai para a mesa cru, apenas com tempero de alho e sal. É sobre pedra quente que o “bom naco de lombo de vitela” adquire o ponto certo.

Avenida 25 de Abril, 3270-162 Pedrogão Grande - Leiria, Preço: €12,5

Adega da Marina
Na Adega da Marina, em Lagos, pode provar um belo naco de novilho na brasa. O bife do lombo é grelhado no carvão. Vem acompanhado com batatas fritas.

Avenida dos Descobrimentos, nº 35, 8600 Lagos. Preço: €8,15

Via Ionline

16
Jan10

as melhores padarias de Lisboa e Porto

olhar para o mundo

Padarias de Lisboa e Porto

 

Se há coisa que conforta a alma e o estômago em dias frios, é um pãozinho acabado de sair do forno com a manteiga ainda a derreter. Escolhemos sete padarias em Lisboa e no Porto que lhe vão fazer água na boca

 

01. Confeitaria do Bolhão


Nesta padaria centenária, localizada na Baixa portuense, mesmo ao lado da Pérola do Bolhão, a fauna é bem diversa. Senhoras de idade convivem com uma clientela mais jovem lado a lado. Nas prateleiras e nas vitrinas a diversidade também é a imagem de marca. Aqui há mais de trinta variedades de pão. O bijoux sai com muita frequência, mas o de centeio, o tipo Mealhada, o pão moreno, o de soja, as regueifas e pão-de-leite de todos os tamanhos e feitios também são muito desejados. "Há quem venha de longe só para comprar o nosso pão", conta o responsável da loja. A competição entre pão e bolos é feroz nesta casa de paredes verdes. Não deixe de provar também os queques e as bolachas caseiras.
R. Formosa, 339, Porto. Domingo a sexta das 7h00 às 21h00, sábado das 7h às 19h30.

02. Quinoa
Abriu há menos de um mês e já promete fazer história. Além de casa de chá e loja gourmet, é uma padaria de produção biológica, o que significa que não são usados fermentos nem aditivos. Tudo é feito a partir do método da fermentação natural. Um processo mais lento, mas que também é mais saudável e de fácil digestão. Tudo isto se reflecte nos preços dos pães, que variam entre os 30 cêntimos e os 4,50 euros. Do forno da Quinoa saem todas as manhãs cerca de dez variedades de pão quentinho: bola de água, bagels, pão de centeio com sementes e especiarias, pão de aveia, de passas e nozes e o que dá o nome à casa, o de quinoa. Para levar para casa ou para serem consumidos no local, com uma chávena de chá a acompanhar.
Rua do Alecrim, 54, Lisboa. Tel: 213 473 926. De segunda a quarta, das 8h às 20h. De quinta a sábado, das 8h às 24h. Domingo, das 9h às 15h.

03. Pão Doce
Logo pela manhã, as prateleiras do pão estão tão cheias como a loja. As variedades são muitas; a dificuldade está só na escolha, porque é tudo muito bom. Há o pão-tigre, o pão alemão, a mistura clara e a escura, o pão da avó e muitos outros. Na montra, queques gigantes, merendinhas e uma bola deliciosa clamam pela nossa atenção. E facilmente a conseguem. Não se pode é ficar a apreciá-las no local porque não há sítio para sentar. É pegar e tentar resistir até casa ao aroma do pão acabado de fazer. Quem não conseguir, pode sempre aproveitar a proximidade ao jardim da Gulbenkian para fazer um piquenique rápido. 
Av. Duque Ávila 56 - D (junto à Av. 5 de Outubro), Lisboa. Tel: 213 141 068. Das 8h às 20h, de terça a domingo.

04. Padaria Ribeiro
É ponto de passagem obrigatório na cidade para todos os gulosos e amantes de pão quentinho. Desde finais do século xix que a praça onde está instalada era o local de eleição para os vendedores de pão de Avintes e de Valongo. Foi um desses comerciantes, Joaquim Ribeiro da Silva Lima, e um sócio que abriram a Padaria Ribeiro. Nos dias de hoje não há um único portuense que não conheça a fama do pão desta casa ou dos deliciosos biscoitos que aqui se fabricam. Das tradicionais regueifas que provocam filas à porta nas épocas festivas, ao pão de soja, a pães com nome a soar a guerreiro viquingue: prokorns (rico em ingredientes naturais como linhaça, soja, sementes de girassol e farelo de trigo), ou vikorns, um pão com cereais enriquecido com vitamina B, ferro e fósforo. Aqui há de tudo.
Pç. Guilherme Gomes Fernandes, 21-27, Porto. Segunda a sábado das 7h às 20h.

05. O Moleiro
Esta é a padaria companheira dos que se levantam cedo para ir trabalhar. O conforto de um pãozinho acabado de sair do forno é a melhor coisa para começar o dia. Abre as portas às 7h30 e só volta a encerrá-las às oito da noite. O pão só sai do forno até às 13 horas, mas mesmo depois continua delicioso. O pão moleiro, caseiro de Mafra, em tamanho grande, é a especialidade da padaria. Mas à hora do almoço há hambúrgueres feitos com o pão da casa. Nos dias de feira no Príncipe Real, este é o melhor sítio para terminar a volta.
Rua do Século, 238. De segunda a sexta, das 7h30 às 20h. Sábados e feriados, das 8h30 às 20h.

06. Panificação do Chiado
É o local preferido dos moradores do Chiado para tomar o pequeno-almoço. Dos moradores e não só. Poucos resistem ao aroma a pão quente e bolos que se espalha por toda a rua às primeiras horas da manhã. Foi aqui que nasceram as famosas vianinhas, pelas mãos de um mestre do pão que veio especialmente de Viena em 1919. E é aqui que, ainda hoje, se continuam a fabricar pão e bolos para distribuir por meia Lisboa. Com o tempo, a variedade de pão aumentou, o que torna uma ida à Panificação do Chiado um problema dilacerante. O que levar? Um pão de centeio da Baviera, um pão de uvas, uma baguete francesa, bolas de Mafra ou uma broa de milho? Qualquer destas hipóteses é uma escolha deliciosa.
Calçada do Sacramento 26-32, Lisboa. Segunda a sexta, das 7h às 19h. Sábado, das 8h às 19h. Domingo, das 11h às 19h.

07. Padaria Paul Année
Foi a primeira padaria biológica de Lisboa e é a única a funcionar com a classificação kosher, o que significa que o processo de fabrico obedece à lei judaica. A loja, que é herdeira de uma das mais prestigiadas e conhecidas padarias biológicas de Amesterdão, abriu portas em Lisboa pelas mãos de Gerard Seelt, herdeiro de um dos sócios do fundador Paul Année. Com farinha integral ou de mistura, com levedura ou fermentação natural, daqui saem dezenas de variedades de pão por dia. Há com sementes de girassol, de trigo, de centeio, de passas e avelãs, de arroz e sem glúten. Há até um pão feito a partir de uma semente de trigo. Chama-se kamut e é óptimo para pessoas alérgicas ao trigo.
Travessa da Légua da Póvoa, 26 (junto ao Páteo Bagatela), Lisboa. Segunda a sexta das 9h30 às 14h e das 15h às 18h30. Sábado das 9h às 13h.

 

Via Ionline

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