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Um olhar sobre o Mundo

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23
Jan10

Lisboa:CREL vai continuar cortada por "tempo indeterminado"

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Crel cortada por tempo indeterminado

 

 circulação na A9 (CREL) entre Queluz e Pontinha continua interdita em ambos os sentidos, devido a um deslizamento de terras, não havendo ainda previsão de reabertura, segundo aProtecção Civil e a GNR.

Fonte do Comando-Geral da GNR disse à Agência Lusa que os trabalhos para repor a normalidade da situação foram iniciados hoje pelas 07:40.

Aquele troço foi interditado devido ao perigo de queda para a via de postes de alta tensão, em consequência do deslizamento de terras, afirmou a mesma fonte.

À Lusa, porta-voz da Brisa, Franco Caruso, disse que o corte da via (na sequência do deslizamento ocorrido na sexta-feira) se mantém, não tendo havido ainda uma evolução significativa. "Estamos ainda no terreno a monitorizar e a controlar a situação", indicou Franco Caruso, esclarecendo que os trabalhos em curso se destinam à remoção dos postes e cabos de alta tensão da EDP.

Segundo a mesma fonte, o deslizamento de terra "ainda não está estabilizado", não tendo por isso sido ainda iniciado o trabalho de remoção de terras: "É uma massa de terra muito grande. Pensamos iniciar esse trabalho em breve, mas ainda não foi possível". "É um corte por tempo indeterminado", garantiu a mesma fonte à TSF.

Fonte da EDP disse à Lusa que os postes não foram removidos mais cedo por não haver condições de segurança no pavimento. "Estivemos durante a noite no local e continuamos", acrescentou a porta-voz da EDP, Maria Antónia Fonseca, segundo a qual o deslizamento de terras arrastou os postes, mas estes "não estão a cair para a estrada". "Estão para o lado contrário. O pavimento da estrada é que está a abater, daí a dificuldade em colocar as gruas", referiu.

A situação deixou na sexta-feira sem luz alguns habitantes da zona durante 10 minutos, de acordo com a mesma fonte.

Via Ionline

19
Set09

Brisa condenada por acidente com javali

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Autoestrada, brisa condenada por acidente

 

O Tribunal de Alenquer condenou a Brisa - Auto Estradas de Portugal a pagar uma indemnização não indicada aos pais da jovem que em Novembro de 1999 morreu num acidente provocado por um javali quando viajava na A1.


A juíza considerou que "a factualidade apurada permite afirmar com segurança a culpa efectiva da ré Brisa na omissão do cumprimento da sua obrigação de garantir a segurança da circulação, designadamente através da construção de vedações que não permitam a entrada na via de animais, mormente de grande porte como é o caso de um javali".

O acórdão - conhecido esta semana - refere que a Brisa "nem sequer provou genericamente ter cumprido as suas obrigações de vigilância e de conservação das redes laterais da via, uma vez que se apurou a existência de um espaço na parte de baixo da vedação, através do qual o javali se introduziu na via, espaço esse que no dia seguinte ao do acidente foi tapado", provando que "não se justificava que existisse naquele local, nomeadamente para evitar o entupimento de linhas de água". 

António Oliveira, pai de Sandra, que à data do acidente tinha 28 anos, disse à agência Lusa que a sentença "vem fora de tempo". Declarando ter "pudor" em falar em dinheiro quando se trata da perda da sua filha, António Oliveira disse à Lusa que não lhe custa "exigir à Brisa o que ela tanto gosta", lamentando a atitude da concessionária, que, segundo ele, começou por lhe escrever uma carta dizendo que não tinha qualquer responsabilidade no acidente. "Tiveram que engolir o sapo, de dizerem que estava tudo bem quando tudo estava mal", disse, recomendando a quem recebe da Brisa a "carta tipo" com que habitualmente a concessionária responde, que a "rasgue" e arranje "coragem" para lutar contra um "gigante" e uma "máquina que não anda". 

Além da morosidade da justiça, obrigando a "remexer" com sentimentos que magoam - "é uma 'moedeira'" -, António Oliveira considera incompreensível que o Instituto de Medicina Legal tenha demorado três anos a entregar o relatório sobre as causas da morte de Sandra, documento essencial "para não haver mais jogo de empurra". Ainda houve uma tentativa de atribuição da responsabilidade pela morte de Sandra à viatura que vinha atrás e que embateu violentamente no seu carro, mas o documento do IML terá concluído pela gravidade das lesões provocadas pelo primeiro embate, disse. 

Durante o julgamento ficou a saber-se que "cerca de uma ou duas semanas" antes do acidente que vitimou Sandra "ocorreu pelo menos um outro acidente de viação com um javali, do qual a ré Brisa teve conhecimento", precisamente entre os quilómetros 30 e 39 da A1 (o embate de viatura da jovem com o javali ocorreu ao quilómetro 31,7).

Contactado pela Lusa, o gabinete de relações públicas da Brisa informou que ainda está a decorrer o prazo para eventual recurso, pelo que a empresa está a analisar o processo e decidirá "oportunamente" se recorre ou não.

 

Via Público

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