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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

17
Nov10

Como passar o Natal sem gastar dinheiro

olhar para o mundo

A situação não é para brincadeiras. O Pai Natal também está falido e tornou-se mendigo.

Ainda assim o Natal não deixa de ser uma época especial em que nos lembramos de quem mais amamos e é por isso que, mesmo com as dificuldades que se avizinham, não podemos deixar de o passar em harmonia com todos aqueles que nos são mais queridos.

Nem o Pai Natal vai conseguir fugir à crise
Nem o Pai Natal vai conseguir fugir à crise

Se o Pai Natal está na miséria, vamos ajudá-lo.

Cinco sugestões para poupar (e muito) na quadra


1º Junte-se com os seus e peça a cada um que traga alguma coisa que se coma;

2º Não gaste um cêntimo com as decorações. Procure na arrecadação os enfeites de Natal dos outros anos e volte a utilizá-los;

3º Certamente que tem algumas velas novas nas gavetas. Ou então acenda as que já foram usadas. Não vai precisar de comprar mais apenas por uma noite;

4º Não vá para aquelas filas intermináveis dos hipermercados na época de Natal. Procure a mercearia lá do bairro ou da terra da sua mãe e compre exclusivamente o essencial;

5º PRENDAS? Poupar aqui é o mais fácil: Estabelece desde de logo um lema para toda a família respeitar. Por exemplo: "Dar as prendas mais originais sem gastar dinheiro";

Seis exemplos de prendas de borla...


1º Não tem lá para casa uma colecção de CDs que já não ouve? Então despache-os e ofereça-a ao primo, tio ou outro membro da família que sempre os cobiçou. Aproveite e junte esta mensagem original: "Disseste-me uma vez que adoravas esta colecção, é com todo o carinho que me lembrei de ti";

2º Porque não recorda o croché e o põe em prática umas semaninhas antes do Natal, fazendo uns cachecóis para as suas primas? E depois diga com aquele ar feliz e contente: "Fui eu que fiz";

3º Se houver crianças, porque é que não combina com as outras mães e fazem-nas trocar brinquedos entre si? O que era do outro, o seu filho ia adorar certamente. As crianças gostam e cobiçam sempre aquilo que é do outro e que não têm. (Os adultos também, mas isso é outra história);

 

4º Se há quem tenha cães, ofereçe um cartão, criado por si, com contactos úteis de hotéis e outros serviços de norte a sul do país para os amiguinhos de quatro patas;

 

5º Se for um cibernauta habitual, versátil a navegar e a descobrir coisas naInternet, pode sempre criar uma prenda muito especial: Dedicar umblogue a alguém muito querido. Com fotos, vídeos e mensagens únicas. Depois de o oferecer, pode sugerir que a pessoa continue a alimentar esse blogue;

 

6º Se for versátil com tecnologia e edição de imagem surpreenda toda a família com um vídeo feito por si. Uma produção que contenha fotos e vídeos antigos, que todos vão adorar recordar. Faça cópias em CD ou DVD e ofereça a todos os membros da família.

..mais um, mas imaterial


Você gostaria tanto de oferecer uns bilhetes para uma peça de teatro à sua mãe ou avó mas, infelizmente, o teatro nem sempre é acessível a todas as carteiras, principalmente no período de crise que atravessamos.

É por isso que aqui lhe deixo outra alternativa. Esta certamente que toda a família vai adorar ter na noite da consoada.

Junte alguns elementos da família e preparem vocês mesmo diversos números para apresentarem uns aos outros, como se de uma peça de teatro se tratasse. Vai ver que os vizinhos ainda lhe batem à porta para querer assistir.

Como fazer então esse show de variedades?

- Uns podem cantar;

- Outros podem dançar;

- Há sempre aqueles que sabem contar anedotas (atenção, só são válidas as de bom gosto e sem brejeirices);

- Outros pode muito bem declamar poemas ao som músicas bonitas que um outro elemento da família toque;

- Depois não se esqueça que há ainda a possibilidade de alguém poder preparar um número especial com o cão ou o gato da casa. Já pensou como era divertido?

Seria um espectáculo digno de uma noite em família em que você mesmo poderia brilhar, mostrando os seus dotes e incentivando os seus cunhados, irmãos, primos e tios a fazerem o mesmo. Pense nisso;

A melhor prendas de todas


Nos dias que correm há certamente uma prenda que todos nós gostaríamos de receber das pessoas que amamos:Um voucher de tempo. Sim, leu bem: o tempo é actualmente é um dos bens mais preciosos do mundo, já que praticamente ninguém o tem.

Faça da seguinte maneira: Escreva num cartão elaborado por si a frase:  "Voucher de 24 horas do meu tempo só para ti".  Com disponibilidade e marcação prévia. Verá que a pessoa que o receber vai ficar imensamente feliz. Mas lembre-se: essas 24 horas são para passar realmente dedicadas a quem as ofereceu, sem telemóveis, computadores ou o que quer que seja que roube um segundo dessa prenda que deu quem ama.

Recuperar o (verdadeiro) espírito natalício


Já viu agora quantas soluções existem para passar um Natal sem gastar praticamente um cêntimo?

Lembre-se que poupar dinheiro é a melhor atitude que podemos ter para este Natal, mesmo que estejamos bem empregados e tenhamos um bom subsídio de Natal.  Até porque 2011 vai ser bem penoso e convém começar já a poupar.

Posto isto, embora ainda seja um bocadinho cedo, resta-me deixar este vídeo e desejar a todos um FELIZ NATAL!

Santa Claus Singing Jingle Bells, His Favorite Christmas Song

 


 

Via A vida de saltos altos

08
Set10

Querem ver que foram os miúdos a abusar do Carlos Cruz e Cª?

olhar para o mundo

Com a quantidade de dúvidas levantadas começa a pairar a ideia de que tudo foi inventado e queninguém na realidade abusou dos miúdos da Casa Pia. Ou será que o objectivo é mesmo esse? Criar a suspeita lançar a confusão.

 

 

Para uma criança ser violada normalmente é preciso existir um violador. É de La Palisse. As marcas do corpo e no interior não brotam por geração espontânea. Neste caso não estamos a falar de uma mas de várias crianças abusadas. Outras houve que não deram a cara. Sofreram em silêncio. Fechadas na vergonha. E é com desconfiança que vejo alguns levantarem suspeitas sobre a veracidade dos factos relatados por quem teve a coragem de falar. E mais, desdenhar decisões do tribunal tentando feri-las, descredibiliza-las, sem nada saberem do processo.

Se os abusados fossem os próprios filhos teriam estas pessoas a mesma atitude? Utilizariam os mesmos argumentos? Não acreditariam na sua palavra? Se sim já cá não está quem falou. Ou será que a dúvida só existe porque os miúdos são alunos da casa Pia e não dos Salesianos? É que os casapianos não têm culpa de ser órfãos na sua maioria e por isso mais susceptíveis a que algo do género lhes aconteça. Estiveram entregues a uma instituição que foi incapaz de os defender ao longo de décadas. Isso torná-los-á, só por si, em mentirosos? Se fossem oito meninos de um colégio "bem" de Lisboa a denunciar os actos as dúvidas manter-se-iam?

Que os culpados o façam, entendo. Nenhum pedófilo admite que o é, muito menos quem negou sê-lo desde o inicio, nem arguido era à altura. Até o Bibi "coitado" não é pedófilo. É um pobre diabo que foi abusado em criança. Como tal achou que deveria fazer o mesmo às gerações que se seguiram. Estes senhores, sem vergonha, fazem conferências de imprensa, mentem, manipulam e utilizam a sedenta comunicação social, criam sites da carochinha, advogados histéricos. Tudo vale para lançar a confusão. E no fim vêm os do contra manifestar a dúvida. Os mesmos que gritariam o "rei vai nu e é um grande pedófilo" caso o processo tivesse resultado em absolvições.

Nunca tinha visto uma pessoa condenada a vários anos de prisão efectiva dar-se ao luxo de vir enxovalhar juízes minutos após finalizada a audiência que o condenou, numa conferência de imprensa previamente preparada. Seguiu-se o jornal da noite, o telejornal, as rádios, em Inglês, Francês, Espanhol, nos jornais, programas de debate e na internet. Uma autêntica palhaçada. Só faltou traduzirem em mandarim. O Sr. Televisão de volta. Malabarismos. Valem o que valem.

Agora assistir a pessoas com responsabilidade lançarem a suspeição, criar nebulosidade sob decisões que não aceitam ou crêem ser não acertadas, baseados nos mesmos argumentos que os pedófilos usam, o de que as crianças mentem, para tentar mascarar o óbvio é que me parece podre. Sórdido mesmo.

Estes senhores foram considerados culpados por actos pedófilos, não assaltaram o café da esquina. E se para algumas pessoas é fácil dizer que as crianças mentem, que os juízes acreditam na mentira, que as decisões traduzem imprecisões ou baseadas em provas circunstanciais, então será justo dizer, em nome da igualdade que muitos adoram apregoar quando lhes convém, que os pedófilos também podem mentir, ou não?

 

 

Via 100 reféns

16
Jul09

Professor-blogger acusa universidade de censura

olhar para o mundo

Professor acusa universidade do Minho de Censura

 

Daniel Luís escreve desde 2004 no blogue Dissidências, onde faz sátira social. No início não assinava os textos, mas a partir de 2007 o sucesso do blogue trouxe--lhe uma projecção que o obrigou a revelar a identidade. Foi nessa altura que Daniel Luís, o docente de Sociologia da Educação da Universidade do Minho, começou a ter problemas. 


"Em Dezembro de 2007, os meus colegas disseram-me que o blogue trazia má imagem para a universidade e devia fechar o blogue, porque se não o fizesse iriam até às últimas consequências, em termos disciplinares", conta o professor. O caso teve eco na opinião pública e Daniel Luís, que se sentiu "pressionado a fechar o blogue por medo de perder o emprego", acabou por reabri-lo depois da garantia do reitor da universidade, Guimarães Rodrigues, de que manteria o emprego. 

Ano e meio depois, o docente, que também é doutorando no departamento, foi surpreendido pela notícia de que poderia não ver o seu contrato de trabalho renovado. Para o departamento é uma questão profissional, relacionada "com o prazo de entrega dos capítulos do doutoramento e não com a actividade de Daniel Luís como autor", defende Paulo Silva Dias, presidente do Instituto de Educação e Psicologia (IEP). Daniel Luís reconhece o atraso, mas liga a decisão aos textos que escreve. "É uma facada nas costas, um atentado à liberdade de expressão", acusa. Silva Dias nega: "Podemos não concordar com o conteúdo, mas o autor é livre de publicar o que quiser."

A decisão sobre a continuidade de Daniel Luís como docente será tomada ainda hoje, na reunião do instituto, em Braga.

 

Via ionline

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