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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

28
Jan11

"Bibi" - o fantoche mentiroso

olhar para o mundo

"Bibi" apareceu a dizer que segundo ele afinal está tudo inocente no processo Casa Pia. Que tudo não passaram de mentiras e que foi manipulado pelos copos de água da PJ. Patético. Nojento.

 

 

Esta "entrevista" do "Bibi" a um tal de Carlos Tomás é das coisinhas mais decadentes e hilariantes que tenho visto em televisão. E acreditem que eu tenho visto muita porcaria nos últimos tempos, fruto das programações.

O problema do Sr. "Bibi" começa logo no seguinte ponto. Se assume que é mentiroso ou foi não deixou certamente de o ser depois de apanhar 18 anos de cadeia. Once a liar always a liar. Porque estaria agora a dizer a verdade? Não terão 18 anos de cadeia relativizado a verdade. Lembrou-se que afinal tudo inventado. Estava drogadinho, coitadinho.

Mas adiante. A forma como Carlos Tomás - jornalista que foi co-autor, em 2004, de um livro de Marluce ("Carlos Cruz - As Grades do Sofrimento"), ex-mulher de Carlos Cruz, condenado neste processo a sete anos de prisão efetiva (coincidências?) induz o entrevistado é patética. "Então e bebia o copo de água, só água? E depois? Sentia-se mal?" Ora, eu quando bebo um copo de água sinto-me bem, o único efeito será uma ida eventual aos lavabos, não me lembro nunca de ter ficado pedófilo por beber água. Para a fantochada ser total só faltou mesmo a pergunta:" É verdade que o seu verdadeiro nome não é 'Bibi' pois não?" "Sim é verdade... Até isso eu inventei, o meu verdadeiro nome é Carlos Silvino, o 'Bibi' só existe na minha cabeça e ele sim é um pedófilo de primeira apanha".

"Bibi" bebia a água da PJ e transformava-se em predador sexual e pedófilo. Logo, o líquido não poderia ser soro da verdade, porque toda a gente sabe que este homem é heterossexual, sempre foi um verdadeiro garanhão dentro da Casa Pia. E nunca tocou numa criança! Mas bebia a água misteriosa e desatava a acusar pessoas indiscriminadamente, a falar em locais, situações, embaixadores, fotografias, datas, números de telefone, orgias etc. "Bibi" tornava-se num autêntico predador esquizóide depois de beber o seu copito. Só me pergunto como terão feito em tribunal, foi o desgraçado para as sessões com um suporte de soro atrás com a agulha espetada diretamente na veia?

Num país a sério o Sr. "Bibi", o jornalista e quem mais está por detrás deste embuste todo que surgiu, imagine-se, outra coincidência, um dia depois da distribuição no Tribunal da Relação do recurso deste processo, iam todos a tribunal, sim senhor, mas sentadinhos com o rabinho no lugar do réu, por mais uma vez tentarem achincalhar quem investiga, emporcalhar quem julga, e descredibilizar as sentenças proferidas. A justiça já é suficientemente "frágil" para compactuar com mais uma novela da treta do Sr. "Bibi", do Sr. Carlos, do Sr. Sá Fernandes e companhia LDA.

 

Via 100 Reféns

06
Set10

Casa Pia: "A este ritmo o processo vai acabar por prescrição"

olhar para o mundo

"Seis anos foi o que demorou só o julgamento, normalmente a fase dos recursos demora muito mais", argumenta o Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, lembrando que alguns dos crimes foram cometidos nos anos 90.

 

 

O Bastonário da Ordem dos Advogados (OA), Marinho Pinto, considera que a manter-se o ritmo das decisões judiciais no processo da Casa Pia, cujo julgamento demorou seis anos, os crimes vão acabar por prescrever.

"Não se pode dizer que correu bem um processo em que uma das suas fases demora seis anos. Quando [o julgamento] demora seis anos, é terrível, a manter-se este ritmo, eu digo muito claramente que o processo vai acabar por prescrição", disse Marinho Pinto, ontem à noite, numa tertúlia no Casino da Figueira da Foz.

Intervindo na tertúlia "125 minutos com...", Marinho Pinto lembrou que alguns dos crimes foram cometidos nos anos 90 e "começam já a prescrever em 2016, daqui por seis anos".

"Seis anos foi o que demorou só o julgamento, normalmente a fase dos recursos demora muito mais", argumentou.

Segundo o Bastonário da OA, há julgamentos que duram um dia e cujos recursos para os tribunais da Relação "demoram, às vezes, nove, dez meses, um ano, dois ou três anos".

"Eu estou à espera de um acórdão da Relação há três anos", exemplificou.

 

"Prudência" com estatísticas de Noronha do Nascimento

 

 

Instado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia, a comentar afirmações do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha do Nascimento, segundo as quais aquela instância superior decide recursos em três ou quatro meses, Marinho Pinto negou que assim seja.

"O Dr. Noronha do Nascimento tem umas estatísticas muito especiais que eu não quero comentar aqui. Quero só dizer que é uma grande mentira, resultante da soma de pequenas verdades", sublinhou.

Para Marinho Pinto as "estatísticas" de Noronha do Nascimento têm de ser interpretadas "com muita prudência e muita cautela".

"Ele acaba de dizer que o Supremo Tribunal de Justiça decide em três meses ou quatro. Isso não é verdade, há lá processos que estão há bastante mais meses", argumentou o Bastonário.

Por outro lado, Marinho Pinto disse ser necessário levar em conta que, nos dias de hoje, "praticamente não há um recurso para o Supremo Tribunal de Justiça em matéria cível".

"Mesmo em matéria criminal, aqueles que a lei permite que vão para o Supremo, o Supremo manda para as Relações", disse.

Via Expresso

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