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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

12
Jan11

Salão Erótico do Porto vai mostrar como se fazem filmes para adultos

olhar para o mundo

Salão erótico do porto

 

Os visitantes do Salão Erótico do Porto vão poder assistir à gravação de filmes para adultos "e, até, participar como figurantes", anunciou hoje a organização do evento, que decorre entre 3 e 6 de fevereiro, no pavilhão Multiusos de Gondomar. Para o efeito, o Salão Erótico do Porto abrirá o designado "Estúdio X", onde o cineasta Carlos Resa recriará todos os detalhes de um set de filmagens de uma fita de sexo explícito.

"Aquilo vai ter atores que fazem habitualmente filmes pornográficos e vai ser lançada uma campanha junto das universidades para se ver se alguém também quer fazer parte", explicou à Agência Lusa o relações públicas do evento, Francisco Freixinho.

Público pode participar

 

Do público em geral, quem quiser pode assistir ao vivo à gravação de um filme, "sem perder qualquer detalhe ou ângulo, e até participar como figurante", adiantou.

Este ano em 4ª edição, o Salão Erótico do Porto contará com sete áreas temáticas, sete palcos, mais de 80 artistas, centenas de espetáculos e dezenas de expositores "que apresentarão todo o tipo de artigos essenciais para um mais excitante dia de São Valentim" - Dia dos Namorados. "Vai ter mais palcos, animação mais constante, artistas que nunca cá vieram", sintetiza Francisco Freixinho.

No evento colaborarão estrelas porno portuguesas como Ana Monte-Real, Ângelo Ferro, Erica Fontes e Sylvie Castro e estrangeiras como Ginger Hell (Rússia), Ana Rock (Espanha), Romina (Brasil), Rafa Garcia (Cuba) e Rob Diesel (Suécia), assim como Claudia Claire, artista checa que tem desenvolvido a sua carreira em território espanhol.

Muita oferta para os visitantes

 

Os visitantes poderão participar em aulas de sedução, consultar uma sexóloga, relaxar com uma massagem tântrica, ousar conhecer o mundo swinger ou visitar a área fetiche.

"É uma edição que promete fazer esquecer qualquer crise", ironiza Francisco Freixinho, acrescentando que as pessoas "precisam deste tipo de situações para esquecer um bocado as coisas que já aí estão e as que aí vêm".

A organização estima que o certame seja visitado por 15 mil pessoas e, caso se repita o sucedido no festival similar de Lisboa, confirmar-se-á que "há cada vez mais mulheres a visitar os salões", conclui o relações pública do Salão Erótico do Porto.

 

Via Expresso

06
Dez10

sexo, uma inocência adiada

olhar para o mundo

A inocência adiada

Acredito que a sexualidade vivida demasiado cedo distorce a realidade e torna as crianças emadultos imaturos, decididamente mais infelizes e insatisfeitos por terem crescido depressa demais. Alguém concorda?

Confesso que já penso nisto há meses, para não dizer que o faço já há alguns anos. Mas hoje, talvez como resultado da leitura de algumas notícias que trazem a público o aumento do número de casamentos homossexuais em Portugal e a tenra idade em que a população portuguesa inicia a sua vida sexual, achei que estava na hora de desabafar este sentimento de uma certa confusão social.

Não quero com isto dizer que sou contra o casamento homossexual ou as relações entre indivíduos do mesmo sexo. Creio que cada um tem direito a ser feliz na sua sexualidade. A minha questão coloca-se é com a idade em que de facto um indivíduo tem consciência da sua sexualidade. Isto é, se gosta de indivíduos do mesmo sexo ou do sexo oposto e se tem de facto consciência da experiência sexual em si.

 

Século 21: Nova era ou confusão social

Creio que a nossa sociedade, não sei se por ter estado tão privada da liberdade de ação e pensamento durante tantos anos, criou uma ideia errada do que é realmente a sexualidade, a relação íntima e a identificação com pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto.

As meninas sempre foram habituadas a dormir com meninas e a não serem condenadas por andarem de mãos dadas ou brincarem com bonecas. Já no que diz respeito aos rapazes, a estes sempre lhes foi dito que o correto para eles era jogar à bola e brincar com carrinhos.

Na minha opinião esta é uma falha social, um preconceito. Mas, sinceramente, também acho estranho o contrário e, correndo o risco de ser mal interpretada, não acho mesmo normal que cada vez mais rapazes adolescentes conheçam tão bem com a sua sexualidade, ao ponto de quererem ser parecidos com elas, a nível de modos e comportamentos, e que sejam capazes de se afirmar homossexuais, quando mal ainda chegaram à adolescência ou pouco mais que isso.

Não sei se nos dias de hoje as grandes culpadas somos nós, as mulheres e mães, ou os homens, enquanto pais, que fazem dos filhos e filhas seres andróginos e apenas preocupados com aquilo que os outros pensam ou veem, passando de uma forma fútil, as formas corretas de ser e de estar, através de imagens manipuladas e conceitos politicamente corretos.

E se de um lado os meninos cada vez mais se parecem com meninas, também estas, cada vez mais, são autênticas predadoras sexuais com 14, 15 anos, verdadeiras "lolitas" maquilhadas e produzidas, e capazes de confundir a cabeça dos mais esclarecidos.

Assusta-me esta falta de identificação e maturidade sexual. É certo que com esta idade já tinha dado o meu primeiro beijo de fugida, mas preferia bem mais saltar ao elástico e dar grandes voltas de bicicleta pelo bairro com o maior número de amigos, e falar horas intermináveis nas noites quentes de Verão.

Viamos o "Dirty Dancing", o "Blue Lagoon" e o "Top Gun", mas daí a permitir pouco mais que um toque na cintura e uns beijinhos repenicados, ía muito mais que uma longa metragem.

Tenho saudade. Gostava que os miúdos não descobrissem tão cedo a sexualidade e fizessem dela uma distorcida imagem de afeto. Gostava que brincassem mais, andassem de mãos dadas e sentissem as primeiras borboletas no estômago sem que para isso tivessem de ter relações sexuais prematuras, que vão resultar muitas vezes em más experiências, das quais a gravidez pode nem sempre ser a pior das experiências mas, sem dúvida, uma das mais comuns actualmente

 

Via A Vida de Saltos Altos

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