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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

10
Ago10

Jovens Portugueses escolhem a China para o seu futuro

olhar para o mundo

Jovens portugueses escolhem a China para o seu futuro

 

Rendidos ao bacalhau, ao azeite e ao raiar do Sol português, milhares de chineses foram-se instalando no país a partir da década de 80. Hoje são cerca de 20 mil. Acreditavam em Portugal como terra de oportunidades e traziam na bagagem "negócios da China". Mas agora o número estagnou. A crise fez cair a imigração chinesa em Portugal. "Há cada vez menos chineses a procurar Portugal para viver", comentava o presidente da comunidade chinesa, Y Ping Chow, há cerca de três meses. Mas mais do que estagnar, assiste-se hoje a uma mudança de paradigma. A terra de oportunidades agora é do outro lado da Grande Muralha.

Nas margens do rio amarelo, a realidade é outra. Alguns especialistas dizem que a crise mundial até foi uma bênção para a China, que conseguiu, em 2008, reduzir a taxa de crescimento de 11,7% para 10,6%, valor mais aconselhado pelos economistas. Em 2010, com 86% dos licenciados no mercado de trabalho, a China destronou o Japão e assume-se como a segunda grande potência mundial. O país de arroz, carvão, cereais, algodão, chumbo, zinco, ferro e magnésio foi o que mais cresceu nos últimos 25 anos, e cativa cada vez mais os jovens portugueses. 

"Duas semanas depois de aqui chegar, apercebi-me logo que ia cá ficar por muito tempo", contou ao i, por telefone, a jovem Rita Marta, que vive em Xangai há quatro. Joaquim Moreira de Lemos, cônsul de Portugal em Xangai, explica que "é crescente o número de jovens que descobrem a cidade e manifestam interesse em ficar". Em 2006, o consulado recebeu as primeiras 20 inscrições e, no final do ano, havia quase uma centena. "O número tem vindo a crescer a um ritmo de 30 pessoas por ano", acrescenta. 

Rita e o namorado, João, são apenas dois dos cerca de 250 portugueses que vivem na cidade mais populosa da China. O ritmo de crescimento é semelhante ao da capital, Pequim, onde em 2009 havia quase 300 portugueses inscritos no consulado. São números que não dão toda a ideia da dimensão da comunidade portuguesa na China, já que o i apenas teve acesso às estatísticas dos "portugueses inscritos na secção consular" de Xangai e Pequim. 

João e Rita conheceram-se em Xangai, trabalham no sector de vinhos, vivem juntos, mas têm projectos diferentes. Antes de 2006, data em que chegou à China, João já passara por Espanha, França, Brasil e Moçambique. Cansado de saltar de um lado para o outro, o algarvio tinha decidido que "fosse para onde fosse, queria estabilizar por um tempo". China foi a resposta certa: "É o novo centro do mundo, um país em explosão, onde as oportunidades acontecem diariamente", descreve. Aos 25 anos, começou por estagiar na Câmara do Comércio da União Europeia em Xangai, mas a grande experiência foi na "maior importadora de vinhos da China, a ASC". Depois de dois anos achou que o seu projecto "tinha potencial" e decidiu, em conjunto com um colega italiano, criar uma empresa de comércio de vinhos. "Importamos vinhos italianos para a China. Mas tenho outros projectos que envolvem também vinhos portugueses." João está também a sondar as oportunidades noutros mercados emergentes, como o Brasil. Mas tem uma certeza: "Não vou sair da China nos próximos dois anos." Apesar do entendimento perfeito do casal, rendido aos encantos da metrópole, Rita não ambiciona criar o próprio negócio nem alinhar no do namorado. 

A jovem de Lamego começou por trabalhar numa empresa que importava vinhos portugueses, através do programa INOV Contacto. No final do estágio, que naquela altura era de nove meses, recebeu um convite para continuar. Enquanto reflectia sobre a proposta, Rita viajou um mês e meio para o deserto asiático e passou um mês em Portugal. "Depois voltei. Sabia que ia voltar. Xangai é mais dinâmica que Nova Iorque, tem eventos diferentes todos os dias e o comércio de vinhos está em grande crescimento aqui." Aceitou a proposta, mas seis meses depois decidiu mudar de emprego para "poder progredir no sector". Ao ler uma entrevista com director-geral da gigante espanhola Torres, a jovem portuguesa resolveu de imediato contactá-lo. O resto foi simples: "Enviei-lhe um email, disse aquilo que achava da empresa, as minhas ideias e uma hora depois obtive resposta. Encontramo-nos no dia seguinte e fui contratada para gerente da marca de vinhos portugueses." Rita assumiu também um dos novos projectos da empresa: a Vinoteca Torres em Xangai. Hoje é responsável pela "gestão das contas de prestígio". Trabalho a que dedica seis dias por semana, "nunca menos do que oito, nove horas diárias". Sobre o vinho espanhol tem a melhor opinião. E, apesar de não se considerar uma especialista em vinhos, a jovem de Lamego acredita que o dinamismo e a ambição dos chineses levará o vinho fabricado no país ao topo do mundo nos próximos cinco anos.

Jovens empreendedores Os portugueses que chegam a Xangai têm, na sua maioria, menos de 40 anos, "trabalham em quadros de empresas multinacionais ou por conta própria", informa Joaquim Lemos. Trabalhar por conta própria é também uma das novas aventuras dos jovens na China. Desde o final de Junho, 88 mil licenciados criaram as suas próprias empresas, segundo o ministro conselheiro, Shaogang Zhang. João Gago em Xangai e Nuno Baptista em Pequim aderiram à tendência. 

Portugal - Espanha - Tailândia e Pequim. Este foi o percurso seguido por Nuno Baptista desde que aos 18 anos deixou Lisboa. E, com apenas 23 anos, fundou o "The Ultimate Favour Club". A empresa, na área da educação, oferece cursos de Inglês para chineses e conta com cerca de 40 colaboradores - americanos, ingleses e chineses - e 200 alunos. "Pequim é o melhor sítio do mundo para trabalhar", confessa. Nuno concluiu a licenciatura em Comunicação e Imagem e tem como objectivo expandir o ensino de inglês e, futuramente, de português e espanhol, a todos os distritos de Pequim. Com apenas 23 anos, nunca sentiu que a idade representava uma "barreira nos negócios". Contudo, sempre que lhe perguntam idade, mente e responde 27 ou 30. "Digo isso para me proteger e passar uma imagem de maior profissionalismo e experiência. Aqui joga-se muito com a aparência." Apesar de considerar Pequim "uma cidade moderna mas com demasiadas tradições", o regresso a Portugal não faz parte dos planos. "Portugal só para férias. Gosto muito do Alentejo e da região do Algarve, mas para trabalhar não creio."

Quem parece partilhar da mesma ideia é Isabel Castro. Tem 31 anos e mudou-se para Macau em 2001. Desde o início de Julho que dirige o jornal "Ponto Final". O i não conseguiu obter junto do consulado em Macau o número exacto de emigrantes portugueses lá sedeados. "São perto de 100 mil, mas alguns são chineses que ainda antes da transferência da administração obtiveram a nacionalidade portuguesa, bem como macaenses." Porém, Isabel conta ao i que, quando chegou, apenas dois anos depois da transferência do território de Portugal para a China, "ninguém queria ir para Macau, com receio da administração chinesa". Mas a vaga de emigração lusa voltou entre 2002 e 2003. Especialmente encabeçada por jovens das áreas de advocacia, jornalismo, arquitectura e engenharia. "Na minha redacção somos cinco portugueses e posso afirmar com toda a certeza que, dez anos depois de Portugal ter deixado Macau, o território continua a ser um destino de vida dos portugueses."

 

Via Ionline

19
Jul10

As 10 primeiras coisas que os homens reparam

olhar para o mundo

As 10 primeiras coisas em que eles reparam

 

Claro que nem todos os homens são iguais e nem todos são atraídos pelo mesmo tipo de mulher, mas em geral podemos dizer que a primeira coisa para onde eles olham é:

- Seios - Se achavam que eles olhavam primeiro para os vossos lindos olhos para vos prescrutar o íntimo e avaliar a subconsciente e procurar indícios de alma gémea, estão a apontar demasiado lá para cima. Eles até podem passar pelos olhos, mas escorregam à velocidade da luz e só páram (quando páram) no decote. Em havendo decote, não precisa de ler o resto do artigo. Em não havendo decote, ou em não havendo decote suficientemente vertiginoso para lhes reter a atenção durante mais de dois segundos, então talvez subam (com um pequeno suspiro) em direcção aos olhos. Mas atenção: seios grandes só funcionam se a cintura for fina, se toda ela for grande, nada feito.

2 - Pernas - Há quem diga que deviam ter o primeiro lugar. Se calhar deviam. Se calhar têm. Palavras para quê.

3 - Roupa feminina - Tudo depende do que eles acham que é feminino. Basicamente, em termos de moda eles encalharam todos nos anos 80. Adoram uma mulher vestida de vermelho-fogo, com saia justa, maquilhagem à matadora, e saltos altos. E cabelo comprido, evidentemente. E loiro, evidentemente. Botas bicudas, nós amamos porque nos dão umas pernas mais compridas, mas eles odeiam, acham que vamos dar-lhes pontapés das canelas.

4 - Cabelo - Para já, odeiam cabelo curto. Desperta os fantasmas homossexuais que há neles. Gostam mais de alguma coisa onde se possam agarrar. Nós achamos que estamos despenteadas, eles acham que estamos agradavelmente selváticas. Então se se for loura, passa automaticamente para característica reparável nº1. Se não for loura, passa para nº 10 porque eles só notam que não é loura, a não ser que esteja de férias na Dinamarca. Se for loura, não interessa que seja falsa ou verdadeira, porque eles não dão por isso (não lhes interessa nada como é que o conseguimos, isso é lá connosco, só lhes interessa o facto de se ser loura). Também são incapazes de perceber se estamos ou não maquilhadas, só reparam se estamos mais giras ou menos giras. Não se sabe muito bem de onde vem este fascínio pelas louras, parece que são mais luminosas e eles sofrem todos de imensas dioptrias e dá-lhes menos trabalho assim de repente descobrir onde é que está uma loura.

5 - Altura - As baixinhas podem ser engraçadinhas mas têm logo menos poder de sedução, para já porque dão menos nas vistas, têm menos território por onde espalhar as suas qualidades, e além disso os homens são preguiçososo e não lhes apetece mexer o pescoço para olhar muito para baixo.

6 - Boca - Os homens são bastante mais pré-históricos do que nós (embora eles gostem de pensar que não) e uma boca polpuda é sinal de que se é uma boa reprodutora. Claro que isso é a última coisa que lhes passa pela cabeça (pelo menos conscientemente, e pelo menos à maioria deles que não querem ser patriarcas, ou pelo menos não neste momento). O que eles verdadeiramente apreciam é uma boca que lhes apeteça beijar. Convém que não esteja coberta de baton com um ar demasiado peganhento, que lhes desperta fantasmas de plantas carnívoras. Também convém que seja sorridente. Os homens adoram mulheres ‘divertidas', quer dizer, que não compliquem nem façam ondas quando ele quiser ficar a ver o Benfica num sábado à tarde em vez de vir passear ao Guincho.

7 - Cintura fina - Mas se for tudo fino tipo tábua de lavar, vai passar por eles como um holograma, nem vão reparar que entrou alguém na sala. Mesmo que simpatize consigo, vai tratá-la sempre como o seu irmão mais novo, dizer que é uma tipa porreira, dar-lhe palmadões nas costas, convidá-la para jogar hóquei com ele ao sábado de manhã, enganar-se no seu nome até ao fim da temporada, e gritar "remata, Zé Manel, remata!" sem quaisquer segundas intenções.

8 - Rabo - Tal como nos seios, um rabo grande só conta como qualidade se vier acoplado a uma cintura fina, coisa que para nossa desgraça raramente acontece. Se tudo for grande, vão achar que é um clone da mãezinha deles, ou da ‘mulher' do Botero que está no Parque Eduardo VII. Outra desgraça é que nós passamos o tempo a tentar diminuir a parte de trás de maneira a que caiba nas calças de ganga, e eles adoram que se tenha qualquer coisa para mostrar.

9 - Olhos - Pronto, já cá estamos. Aliás, em vez de ‘olhos' devia constar ‘pestanas'. Mas eles não olham para nós e mergulham lá dentro, como nós fazemos, não, permanecem a dar braçadas à superfície. Como são bastante básicos, não conseguem distinguir pelos seus olhos se você é uma boa alma ou uma desgraçada vingativa que lhe vai fugir com o multibanco e com o MP3 quando ele for ao bar buscar-lhe um cafezinho. Só conseguem ver se são azuis ou castanhos, grandes ou pequenos, mas basicamente nem é que reparem muito nisso, só notam vagamente se são ‘giros'. O resto das características dos olhos eles nem sabem as palavras para os descrever, o que também não interessa nada.

10 - Voz - De cama. O que se entende por voz de cama: baixa e rouca. Quem tem voz de cama geralmente fuma três maços de cigarros por dia e tem uma pele de pergaminho, mas eles não ligam muito à pele de pergaminho, desde que não se pareça que se tem 100 anos. Também não ligam muito ao facto de irmos morrer de ataque de coração antes dos 40. Do que eles gostam é de uma boa voz de cama. O que eles odeiam: uma voz estridente e alguém a rir muito alto e a contar anedotas que eles não percebem.

3 coisas a que nós ligamos...

... mas eles não.

1 - O nosso trabalho - Até podemos trabalhar num talho, se formos talhantes altas e louras, vão achar lindo, mesmo que sejam condes. Só começam a preocupar-se um bocado depois de terem ido para a cama connosco 5 vezes.

2 - Alguns quilos a mais - Claro que, se formos baleias, eles vão achar exactamente isso, que somos baleias, e aí nada feito. Mas o conceito de baleia para eles é bastante mais realista: é preciso mesmo que se seja uma baleia. Se formos apenas um bocadinho rechonchudas, vão achar lindo. Aliás, nem vão achar nada, nem dão por isso.

3 - Perfume - Nós achamos absolutamente imprescindível, passamos horas na perfumaria a tentar escolher o mais sexy, sentimo-nos nuas quando saímos de casa sem ele. Os homens só notam se tivermos despejado o frasco em cima. E estivermos nuas.

 

Via Activa

17
Jul10

Como apimentar uma relação sexual que anda morna

olhar para o mundo

Como apimentar a relação sexual

A relação está morna? O sexo está cada vez mais raro? Você prefere ver um filme a transar com seu marido? Não se preocupe. Com um pouco de boa vontade e criatividade é possível reverter essa situação. O site Health.com dá algumas dicas certeiras para esquentar sua vida sexual:

1- Organizem uma viagem de aventura, façam um curso de culinária ou uma aula de dança. De acordo com um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology, casais que participam juntos de atividades diferentes, emocionantes e divertidas mostram-se mais satisfeitos em suas relações.

2- Coma alimentos considerados afrodisíacos, como amendoim, abacate e pimenta. Além de dar um up no sexo, ainda melhora a fertilidade.

3- Não minta sobre seus gastos. Muitos casamentos entram em crise por problemas financeiros, mas, para nossa sorte, especialistas garantem que não é saudável que os dois tenham a mesma visão sobre dinheiro. Por isso, não precisa mais dizer que aquela bolsa nova foi presente da mãe.

4- Lingeries vermelhas sempre fizeram parte do imaginário masculino. Por isso, use e abuse da cor na hora de escolher a sua e prepare uma surpresa para ele.

5- O maridão está viajando? Que tal sexo por telefone? Ligue para ele e diga o que está vestindo, fale sobre a última vez que transaram ou sobre o que gostaria de estar fazendo caso ele estivesse ao seu lado. E peça para que ele faça o mesmo. É diversão na certa.

 

Via 180 Graus

12
Jul10

Afinal o que é normal quando se fala de sexo?

olhar para o mundo

Sexo, afinal o que é normal?

 

Perder a virgindade antes dos 18 anos

 

O mesmo estudo concluiu que, por cá, a idade média de perder a virgindade ronda os 16 anos e nove meses, quatro meses mais cedo que a média internacional e exactamente a mesma idade dos norte-americanos e búlgaros. Preocupante é o facto dos jovens portugueses afirmarem só terem tido alguma educação sexual a partir dos 14 anos e de um terço dos participantes no estudo confessar já ter praticado sexo desprotegido.

 

Usar brinquedos sexuais

 

Não pretendem substituir o sexo com o parceiro nem a ligação emocional entre os amantes. Bem pelo contrário. Servem para tornar o sexo divertido, diferente, ousado e para "intensificar o prazer", como diz Lou Paget no livro ‘Prazer Total'. A indústria cresceu 1000% nos EUA desde o início da década de 90, porque há uma pressão cada vez maior para a manutenção das relações duradouras, e esta faz-se com o recurso à imaginação. Claro que pode ser estranho inclui-los repentinamente na relação. Um primeiro contacto pode fazer-se com uma visita às sex shops e consulta dos catálogos disponíveis em alguns sites da Internet. Convém saber, primeiro, para que servem e como se usam. Vibradores, dildos, anéis para o pénis (para intensificar a erecção), lubrificantes para facilitar a penetração, acessórios que estimulam o clítoris durante a penetração vaginal, são só algumas sugestões. Tenha o cuidado de os manter limpos, não os emprestar e de usar lubrificantes à base de água para os que são feitos de látex.

 

Masturbar-se, mesmo com vida sexual activa

 

"A maior parte das mulheres só consegue chegar ao clímax, com regularidade, por meio da estimulação do clítoris (quer manual quer oralmente)", escreve Lou. Também por isso, muitas só chegam ao clímax quando estão sozinhas. "Há uma percentagem, 70%, que confessa masturbar-se", refere ainda a autora. Não há nisso nada de anormal ou pecaminoso nisso. Até porque, se não conhecermos a mecânica do nosso prazer, como ensinamos ao companheiro o que nos faz sentir melhor? A masturbação não tem de ser um acto solitário, pode fazer-se a dois.

 

Não ter um longo currículo de parceiros

 

O estudo da Durex situa os portugueses a meio da tabela no que respeita ao número de parceiros sexuais ao longo da vida: a média é de 7. Já os australianos e os turcos gabam-se do dobro.

 

Apesar de todos os amantes nos ensinarem qualquer coisa (nem que seja pela negativa...), a quantidade não faz o currículo de um bom amante.

 

"Como é diferente o amor em Portugal!..."

 

O estudo da Durex revelou alguns dos hábitos sexuais dos portugueses... e dos seus pecadilhos.

 

- 24% admite já ter sido infiel (mais 2% que a média internacional)

- Quase 50% diz que não precisa de acessórios sexuais mas 10% admitem usar vibradores

- O sexo anal é a experiência sexual preferida (44%), logo seguida do one night stand (sexo de apenas uma noite).

- Só 20% recorrem à pornografia - a média internacional é de 41%.

- Fora do quarto, os locais preferidos (por ordem decrescente) são o carro, casas de banho, praia e... o quarto dos pais (credo!).

 

Via Activa

23
Mar10

Os Jovens, a virgindade e a penetração

olhar para o mundo

Os médicos deixam o aviso: os mais novos têm mais comportamentos de risco e estão mais expostos às doenças sexualmente transmissíveis.

"Uma relação sexual implica cuidados preventivos e segurança na partilha dos afectos. Coisa que nesta faixa etária, até aos 15 anos, é difícil, pois existe grande imaturidade emocional", realça o psicólogo clínico Tiago Lopes Lino.

"O início da actividade sexual precoce traz maiores riscos para a saúde", concorda Patrícia Gouveia, do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), que desenvolveu um estudo sobre "O comportamento sexual e a virgindade na adolescência em Portugal".

Uma das conclusões a que chegou é que os rapazes correm riscos porque têm mais sexo ocasional e as raparigas porque iniciam a sua vida sexual com rapazes mais velhos.

No entanto, os especialistas admitem que os comportamentos de risco ainda estão muito relacionados com a falta de informação. "O maior perigo está no facto de os adolescentes acreditarem que a virgindade só se perde pela penetração. Por isso, continuam a manter comportamentos sexuais que continuam a colocá-los em risco, seja pelo sexo anal, sexo oral ou práticas masturbatórias", explica Patrícia Gouveia.

"A primeira experiência sexual não ocorre somente na primeira relação sexual, mas sim nas primeiras manifestações da sexualidade (desejo sexual, masturbação e orgasmo) que muitos adolescentes iniciam aquando da puberdade, sozinhos ou em grupo", completa Tiago Lopes Lino.

"Chamamos-lhes 'tecnicamente virgens', porque praticam actividades sexuais que não o coito, pensando que não estão a fazer sexo", classifica ainda Patrícia Gouveia, que espera que esta investigação possa servir para a criação de programas que alertem pais, professores e os próprios jovens para esta realidade. "Eles preocupam-se com a gravidez indesejada, mas não se lembram das doenças sexualmente transmissíveis".

Tiago Lino lembra ainda que a perda precoce da virgindade pode gerar confusões em termos de orientação sexual. "Em termos de psicologia do desenvolvimento, uma das características desta fase é a homossociabilidade (rapazes acompanham rapazes e raparigas acompanham raparigas). Só por volta dos 15 anos é que os grupos se tornam heterogéneos (rapazes e raparigas acompanham-se mutuamente)", defende.

 

Via DN

14
Nov09

Mãos à obra", que se vai falar de sexo responsável

olhar para o mundo

Sexo responsável

 

Os pássaros fazem-no, as abelhas fazem-no e agora em Espanha ensina-se a fazê-lo. A província da Extremadura lançou a campanha "Mãos à obra", que incentiva os jovens a conhecerem o sexo responsável através da masturbação. 


Sob o mote "O prazer está nas tuas mãos", o projecto - que partiu de uma parceria entre o Conselho da Juventude e o Instituto da Mulher - implicou um investimento de 14 mil euros e promete workshops sobre amor-próprio e confiança, sessões de esclarecimento com a discussão de temas como a anatomia e a fisiologia sexuais feminina e masculina, promovendo a prática da "exploração solitária" através das carícias. Por abordar uma questão sensível e moralmente complexa, a campanha foi imediatamente bombardeada de críticas pela Associação Católica-Romana de Espanha. A Igreja não reconhece completamente o sexo pelo prazer carnal e defende a procriação como propósito único do acto sexual. E mais nada, que tudo o resto é pecado. Mas mudam-se os tempos... e a ideia é precisamente "ensinar o sexo de maneira descomprometida e saudável", justifica a ministra da Saúde espanhola, Aída de Rivera, assumida defensora da campanha. Os jovens agradecem a proposta, mas não a levam a sério. A grande maioria não reconhece dúvidas e diz conhecer bem "o fio à meada". Belén Adrián, espanhola de 17 anos, estudante, é diferente. Em conversa com i admitiu "saber pouco sobre o orgasmo feminino" e diz que vai "experimentar" os ensinamentos da campanha. "Até porque estou a pensar iniciar-me sexualmente e quero estar preparada", admite.

 

Via ionline

13
Jul09

Um pénis normal tem rugas?

olhar para o mundo

 Como se mexe a lingua num linguado?

 

O telemóvel começa a vibrar. São adolescentes anónimos a enviar perguntas sobre sexo por sms. 


"Se tomar um duche antes de fazer sexo, há menos probabilidades de engravidar?"; "Um pénis normal tem rugas?"; "O meu namorado não gosta que eu faça barulho durante o sexo, mas eu não consigo evitar, o que posso fazer?"

Cada pergunta receberá uma resposta cautelosa, sem juízos de valor, devolvida por texto directamente para os telemóveis. Quem responde é um adulto sem nome nem cara, da Campanha de Prevenção da Gravidez Juvenil, da Carolina do Norte.

Namoradeiros "Porque é que os rapazes pensam que é fixe dormir com uma rapariga e ir contar aos amigos?"

James Martin é o membro da equipa que está de serviço às mensagens de texto esta semana. Tem 31 anos, é casado e pai de um bebé de poucos meses. Envia as respostas à pergunta anterior. "Na maioria dos casos, porque acreditam que fazer sexo faz deles tipos fixes", digita, acrescentando, "a maioria dos rapazes ultrapassa essa fase".

A educação sexual nas salas de aula, dizem os especialistas americanos, é ineficaz ou simplesmente insuficiente.

Nos últimos 15 anos, responsáveis das escolas e políticos têm debatido agressivamente a questão dos programas de educação sexual. Entretanto, perante a deterioração dos comportamentos sexuais de risco dos adolescentes, têm-se procurado formas de alargar a educação e informação para além da sala de aulas americanas.

Algumas universidades e hospitais criaram páginas na internet para responder às perguntas dos adolescentes. Recentemente, os investigadores começaram a explorar formas de se chegar aos jovens através de redes sociais.

E agora, explicam-nos os especialistas em educação sexual, o último projecto é este novo serviço onde se podem difundir por telemóvel informações de natureza íntima e prática aos adolescentes.

"A tecnologia diminui a vergonha e o embaraço", diz Deb Levine, director de uma organização sem fins lucrativos que lançou vários programas de saúde assentes em tecnologia. "É indicado para jovens. Sob o ponto de vista cultural não é com prelecções de adultos que ficam a saber alguma coisa sobre o assunto."

"Gosto de raparigas" O que mais preocupa Bill Brooks, presidente do Conselho de Política Familiar da Carolina do Norte, é a falta de supervisão. "Se eu não conseguisse controlar o acesso a estas informações, desactivava o serviço de mensagens de texto", explica. "No caso da Internet, os pais são aconselhados a criarem bloqueios nos computadores e a colocarem os aparelhos num lugar central da casa. Mas os miúdos têm acesso a esse tipo de coisas através dos seus próprios telemóveis - e isso não se pode controlar."

Os membros das equipas estabeleceram directrizes. Não dar conselhos médicos - incentivar os inquiridores a falarem com um médico. Não promover o aborto. Se necessário, reencaminhar as pessoas para clínicas locais, para sites ou para números de emergência. Dar conselhos bem pensados e afectivos. Ler as respostas duas vezes antes de as enviar. Nunca usarem o sarcasmo. 

O Centro permitiu que um repórter do "New York Times" lesse alguns registos dos contactos telefónicos, depois de terem sido retiradas as indicações de números de telemóvel e de localidade. As perguntas abrangiam todo o espectro da adolescência, desde o tonto ao terrível. Aliando a capacidade que os adolescentes têm de falar sem rodeios à concisão das mensagens de texto, as perguntas eram por vezes brutalmente directas: "É dela que gosto ou do sexo?" Ou: "O que acontece quando se engole um bocado de preservativo?" 

Algumas questões poderiam ter sido enviadas a revistas para adolescentes de há 50 anos: "Porque é que as raparigas não gostam de rapazes baixos?" "Cmo se mexe a língua qdo se dá 1 linguado?" Mas muitas perguntas vão além do manual de treino básico: "Gosto de rapazes, mas também gosto de raparigas. O que devo fazer?" ("Algumas pessoas gostam de quem gostam. Só a própria pessoa pode ter a certeza e saber o que está certo para ela", foi a resposta do serviço.)

A primeira vez O que ressalta vivamente dos registos dos contactos telefónicos é o desejo dos adolescentes de se libertarem de um peso. Uma noite, quando Martin se preparava para se ir deitar, o telemóvel vibrou. Ele leu a mensagem e sentou-se de repente. "Violaram-me na infância e só fiz sexo há pouco tempo, será que tecnicamente a minha primeira vez foi a violação, ou foi há pouco, quando fiz sexo?"James Martin escreveu três rascunhos. Uma hora depois, respondeu por texto: "A primeira vez é o que cada um faz dela. Acho que a primeira vez pode ser muitas coisas (boa, má, embaraçosa, maravilhosa), mas deve ser sempre consensual. A primeira vez de uma pessoa é a primeira vez que opta por fazer sexo e não quando uma pessoa horrível a forçou."

 

Via ionline

29
Mai09

Abusadas na net

olhar para o mundo

Abusadas na net

 

Sente uma vergonha sem fim... Todos olham agora para si horrorizados, tristes, desiludidos. E nem sequer sabe explicar como tudo começou. Conheceram-se num chat e pouco depois a conversação rodava à volta de um único assunto: sexo. Ele assegurou-lhe que não havia nada de mal e ela era já tão matura, tão crescida, tão linda... e dona do seu corpo. Então, porque não mostrá-lo?, perguntava o seu novo amigo da Internet.

Porque não explorá-lo em frente à webcam?, sugeria, argumentando que tal o faria o homem mais feliz do mundo. Bastava ela querer.
'Maria' foi cedendo aos poucos, invadida pela curiosidade própria da adolescência. E de assustada com as propostas ousadas de 'António' passou a sentir-se até... lisonjeada. Aquele homem mais velho é nela, uma miúda de 14 anos, que está interessado. Depois, ninguém vai descobrir. Que mal poderá acontecer? Fechada no seu quarto, está em segurança. Será um segredo que ficará entre os dois. Um segredo de adultos.

Durante cerca de dois meses, 'Maria' tem em frente à câmara todos os comportamentos masturbatórios que o amigo mais velho lhe pede. Sente-se desajeitada, há tantas coisas que nunca imaginou sequer, mas 'António' garante-lhe que ela é maravilhosa... Finalmente, resolve também ele aparecer na webcam, para lhe provar como é grande o prazer que sente, mas quase não revela o rosto, insiste em focar a zona genital, e 'Maria' volta a sentir-se incomodada e receosa. Ele convence-a a marcarem um encontro. Ela, uma vez mais, acede. Mas uma pista deixada involuntariamente no computador alerta um familiar. E o encontro falha, antes de ser consumado o abuso físico. Para trás, ficam, no entanto, semanas de abuso psicológico.

'Maria' existe (o seu verdadeiro nome não interessa): ela foi uma das crianças vítimas de abuso online cujo caso chegou à Justiça no ano passado, e que aqui relatamos com base nos seus principais factos e no modus operandi dos predadores, como 'António', um homem na casa dos 40 anos. Este foi um dos cerca de vinte casos que em 2008 foram alvo de investigação criminal e que os especialistas na área temem não serem mais do que a "ponta do iceberg". Estimativas recentes da Polícia Judiciária (PJ) apontam para a existência de cerca de 30 mil crianças entre os 10 e os 15 anos aliciadas sexualmente na Internet, o que corresponderia a 5% das que têm acesso à net - um número que ainda poderá pecar por defeito.

O estudo "As Crianças e a Internet", coordenado por Ana Nunes de Almeida, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, revelou, no início do ano, que 16% de crianças daquela faixa etária admitem comunicar com estranhos e quase 6% já marcaram encontros com pessoas que conheceram online.

Na vitimologia sexual através de tecnologias como a Internet e o telemóvel mantém-se o enquadramento tradicional: são crimes altamente estigmatizantes, em que as vítimas podem viver complexos processos psicológicos marcados pela vergonha e a culpabilização, e optar por não os denunciar. E quando o fazem, falam o estritamente necessário sobre o tema. "Querem esquecer e pôr o assunto para trás das costas", sublinha Tito de Morais, um especialista de segurança na Internet que criou o sítio miudossegurosnanet .

Nem sempre é fácil ou possível. Seis anos após ter sido vítima de um predador sexual na Internet, 'Ana' ainda sofre com aquilo por que passou tinha apenas 14 anos. O relato do drama e o pedido de ajuda foi feito por e-mail a Tito de Morais, contactado recentemente pela jovem na sequência da publicação de um artigo na imprensa que a fez ponderar a apresentação de queixa às autoridades. Ao contrário de 'Maria', 'Ana' não fez qualquer denúncia apesar de estar na posse de dados que, aparentemente, levariam à identificação do indivíduo.

Tal como não respondeu à solicitação do Expresso para relatar a sua história, sendo Tito de Morais quem fez uma descrição genérica de um abuso tirado quase a papel químico de tantos outros. 'Ana' conheceu o seu futuro perseguidor no Hi5 , a rede social por excelência dos jovens, estabeleceu-se uma relação de confiança do amigo mais velho que ouve e compreende, mas tem também um discurso cativante e sedutor, e que, a dada altura, fica na posse de fotografias suas - no caso, não é dito qual o tipo de imagens, mas estas variam sempre entre a simples nudez e as poses com algum carácter sexual explícito.

Quando a jovem se recusa 'a continuar' - não especifica se para situações mais ousadas mas ainda online, se para um encontro pessoal... - as suas fotografias e dados pessoais começaram a aparecer na Internet. Por todo o lado. 'Ana' entrou em depressão durante um ano e só conseguiu contar à mãe era já maior de idade.

Veja o resto da noticia aqui:http://aeiou.expresso.pt/abusadas-na-net=f517132

 

Via Expresso

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