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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

30
Mai09

Como é a Lisboa Gay?

olhar para o mundo

Mundo gay de Lisboa

 

 Há várias décadas que o Príncipe Real é a principal zona gay de Lisboa, por causa dos muitos bares, discotecas e engates. Mas, se ganha na quantidade, perde na qualidade. Não é aí que ficam os melhores ambientes nocturnos gay. É no Bairro Alto - que sempre atraiu certa franja das profissões criativas e liberais, cheias de homens e mulheres homossexuais.

Foi a assíduos do Bairro Alto que o i perguntou pelos dois melhores bares gay de Lisboa. E o prémio, sem grande hesitação, foi quase sempre para? Maria Caxuxa e Purex. Dois sítios colados um ao outro, embora em ruas diferentes, de ambiente bem definido, livre e sofisticado, onde as pessoas se divertem a sério.

O Caxuxa, como é conhecido, puxa mais os homens gay; o Purex, as lésbicas. Tanto um como outro recusam o rótulo de bar gay e, bem vistas as coisas, até têm razão. Há neles de tudo um pouco. Mas não poderia ser de outra maneira, numa cidade onde consta que o apartheid da orientação sexual não existe. Agora dizer que a sexualidade de quem lá vai não importa nada também soa a falso. São os clientes, com as suas características todas, e não só metade delas, que fazem as casas. Se nunca lá foi, experimente.

Para eles: Maria Caxuxa Três salas, um bar, aspecto rústico propositado, um não-sei-quê de seguro e libertino. Um cantor aqui, um bailarino ali, um actor acolá. Sempre muitos gays.

Os actuais donos do Maria Caxuxa trabalharam em tempos noutro bar do Bairro Alto, o Clube da Esquina - assumidamente gay. Há quatro anos, quando abriram o Caxuxa, trouxeram com eles muitos clientes. Além disso, esta antiga tasca e fábrica de bolos (o forno mantém-se, ao centro do bar) foi uma lufada de ar fresco na cidade. Pela atitude - discreta, mas sabida - e pelo ambiente - familiar e moderno. Tudo aquilo que muitos homens gay apreciam.

Situa-se na Rua da Barroca, a principal rua gay do Bairro. Nos concorridos fins-de-semana fica facilmente sobrelotado. Por dentro e por fora. Os lugares sentados são disputados ao centímetro. E à porta junta-se uma multidão compacta de copo na mão. A atracção é tal que há quem prefira comprar bebidas mais baratas nos bares ao lado e ir despachá-las à porta do Caxuxa.

Por não ser um gueto, longe disso, nem vestir a camisola de nenhuma causa, permite que toda a gente se sinta bem lá dentro. O som electrónico modernaço, as excelentes tostas servidas até à uma da manhã e a rapidez do serviço fazem o resto.

Para elas: Purex Em pouco anos tornou-se um dos melhores bares de Lisboa e, por via da clientela que lá vai, um dos melhores bares lésbicos. Há quem lhe chame "fufex". Costuma associar-se às iniciativas LGBT lisboetas, como o Arraial Pride (a maior festa gay anual) e o festival de cinema Queer Lisboa.

As suas responsáveis preferem falar em bar gay friendly, porque dizem receber bem toda a gente. É um facto que sim. Cruzar as grandes portas cor-de-laranja do Purex não é a mesma coisa que meter o pé noutros bares do Bairro. A maior parte deles, verdade seja dita, não são bares - são balcões de venda de bebidas, sem personalidade ou ambiente. Muitas vezes sem nome. No Purex isso não acontece. Há espírito e carácter, ambiente e boa música.

A casa demorou a fazer-se. Tinha uma clientela lésbica pouco dada ao consumo de bebidas, que fazia do espaço uma sala de estar para amigas e conhecidas. As responsáveis conseguiram dar a volta ao caso com uma selecção musical rígida, pouco comercial e atenta às novidades. O suficiente para afastar um público menos exigente e atrair as (e os) vanguardistas.

Via ionline

 

17
Mai09

Dez filmes gay que todos deviam ver antes de morrer

olhar para o mundo

 Filmes gay

 

"Se há um cinéfilo em cada um de nós, pode ser que também haja um cinéfilo dentro do armário em cada um de nós. Hoje arranca o 6.o Ciclo de Cinema LGBT, promovido pela Rede Ex Aequo - associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes - que propõe três dias (15, 16 e 17) de cinema à margem. Antes das projecções, ficam as sugestões de dez filmes gay obrigatórios para minorias informadas ou maiorias curiosas.


Fogo, de Deepa Mehta Duas mulheres indianas com casamentos infelizes tornam-se amigas - e dessa amizade nasce uma relação homossexual. Foi o primeiro filme indiano gay e gerou uma série de protestos. Bárbara Pires, presidente da Rede Ex Aequo, destaca em "Fogo" a "sexualidade numa cultura com regras sociais e religiosas muito severas".

A Minha mãe gosta de mulheres, de Inés París Três irmãs descobrem que a mãe voltou a apaixonar-se. Convidadas para conhecer o seu novo amor, ficam em choque ao saber que o namorado é afinal uma mulher mais nova. Bárbara escolheu o filme pelo tema: "Coming out após a meia-idade e reacção de amigos e familiares."

Assunto de Meninas, de Léa Pool Mary, Tori e Pauline partilham um dormitório num colégio interno. Juntas vão enfrentar dúvidas quanto à orientação sexual. "Amor na adolescência de duas raparigas vivido num ambiente repressivo, o que tem consequências trágicas", comenta a presidente da Ex Aequo.

Milk, de Gus Van Sant Biografia do activista dos direitos homossexuais Harvey Milk. Realizado por Gus Van Sant, valeu a Sean Penn o segundo Óscar da carreira. Retrato fiel de "um período de repressão e de tentativa de supressão de direitos gay", acrescenta Bárbara Pires. 

Tempestade de Verão, de Marco Kreuzpaintner Dois jovens num campo de férias preparam--se para uma prova de remo. Entre dúvidas sobre o seu grau da sua amizade, chega uma equipa de remo gay e a confusão instala-se na cabeça dos protagonistas. Escolhido pela "história de coming out na adolescência".

O segredo de Brockeback Mountain, de Ang Lee Polémico drama vencedor de três Óscares, conta a história de dois cowboys apaixonados. Bárbara Pires assinala "as consequências da homofobia e da repressão social que cria vidas duplas, não vividas na plenitude".

A minha vida em cor-de-rosa, de Alain Berliner Uma tragicomédia sobre Ludovic, uma criança do sexo masculino que acredita ter nascido no corpo errado. Destacada pela "reacção dos pais e pelo ambiente social".

Transamerica, de Duncan Tucker Um road movie de pai e filho, mas onde o pai é transsexual. Obrigatória pela forma como são mostradas "as discriminações e restrições vividas pelos transexuais no seu processo de reatribuição de sexo", aponta Bárbara Pires.

Os rapazes não choram, de Kimberly Peirce Filme que valeu um óscar a Hillary Swank e onde "a homofobia e a transfobia se confudem", assinala Bárbara.

But I'm a Cheerleader, de Jamie Babbit Comédia que satiriza estereótipos e indecisões de adolescência. "As reacções dos pais e as tentativas de cura ou conversão à heterossexualidade tornam este filme essencial", do ponto de vista da presidente da Ex Aequo."

 

Via ionline

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