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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

17
Mai12

WORKSHOP DÁ DICAS DE ENGATE E SEXO EM ESPAÇOS PÚBLICOS

olhar para o mundo

Workshop dá dicas de engate e sexo em espaços públicos

 

Como posso engatar ou ser engatado? E ultrapassada essa questão: como ter uma aventura sexual num espaço público sem ser visto? A estas e outras questões promete dar respostas o primeiro workshop sobre engate e sexo em Portugal, esta segunda-feira à noite, em Lisboa, inserido no movimento 'Primavera Global'.

 

"Fazer cidades democráticas também é preservar os espaços de engate e de sexo em locais públicos, mas discretos. E você, quer vir hoje ao parque?". O convite partiu de uma filósofa, Anabela Rocha, e de um sociólogo, Fernando André Rosa, do coletivo 'Panteras Rosa', que decidiram associar ao protesto global que decorre em 250 cidades mundiais - sete das quais portuguesas - tal formação.

 

A dupla promete fazer desfilar os formandos, a partir das 21 horas e gratuitamente, pelas zonas de circulação e arborizadas do Parque Eduardo VII, em Lisboa, habitualmente usadas para aventuras sexuais. E, ali, entre um arbusto e outro ou atrás de uma árvore, fora da visibilidade pública, ensinar não só técnicas de abordagem e prática sexual em locais públicos, como alertar para casos de violência que tem ocorrido sobre os adeptos destas práticas.

 

Segundo Anabela Rocha, este singular workshop surge como forma de preservar a história deste local como "zona de excelência de engate e de fantasias eróticas, especificamente urbanas, de interação com um estranho".

 

"É necessário refundar as cidades numa perspetiva mais democrática. Este é o nosso contributo nesse sentido. Há aqui uma herança 'queer' (identidades sexuais não normativas) que é necessário não ficar estigmatizada mas antes obter visibilidade e impor-se no mapa da cidade", refere.

 

"A prática de engate 'queer' nos parques favorece as interações sem necessidade de consumir, sem barreiras linguísticas ou de classe", acrescenta.

 

"Occupar o engate" - assim se chama a formação - parte junto à acampada dos elementos que ali se fixaram no sábado à tarde, após a marcha pela Avenida da Liberdade, contra as medidas de austeridade.

 

Além de engatados e quem já engatou, o workshop conta ainda com o contributo do geógrafo Paulo Jorge Vieira, cuja área de investigação incide nesta temática.

 

Retirado do DN

13
Mai12

As posições sexuais preferidas por elas

olhar para o mundo

 

Mesmo que você já tenha feito pelo menos metade das posições do Kama Sutra, você deve querer repetir sempre uma das posições, pode confessar. Toda mulher tem uma posição sexual que a leva aos céus mais rápido, seja porque ela se sente mais poderosa, ou porque pode abraçar mais seu parceiro, enfim, cada uma tem a sua.

 

Mesmo que todas as posições sejam boas, uma delas, vai te ajudar a ter mais controle dos seus movimentos, e assim, você pode saborear melhor o seu cardápio sexual

 

posição papai e mamãe ainda é uma das posições mais amada pelas mulheres, o standard, digamos, é o básico. Entre algumas pesquisas realizadas por revistas femininas, e bate papo entre mulheres, chegamos a essa conclusão. Mas por quê? Além do olho no olho e abraços apertados, ela permite ver a expressão do outro, e serve para quem está começando a se conhecer sexualmente. Essa posição pode ser chamada de ternurinha, é uma das mais "fofas".

 

A posição de Flor de Lótus, aquele em que a mulher senta sobre o homem, esteja ele sentado ou deitado, também é outra queridinha, pois, dá total controle dos movimentos e da penetração para a mulher, nessa manobra o gato fica totalmente à mercê da fêmea.

 

E haja criatividade, para apimentar a vida? Muitas vezes, pequenas variações do mesmo tema, do lugar da transa, ou mesmo alguma brincadeira quente nas preliminares torna o ato em si, ainda melhor.

 

E você Vilamiga? Qual sua posição preferida? Conte para nós.

 

Retirado de Vila Dois

27
Abr12

Aqueça a sua vida sexual

olhar para o mundo

Aqueça a sua vida sexual em sete diasAqueça a sua vida sexual em sete dias

 

O tempo é capaz de esfriar o erotismo de qualquer relação. Por isso, um menu muito picante, com uma semana de duração, é o indicado para que a temperatura volte a subir.

 

“Quando iniciei a minha relação com o Mário, a nossa vida sexual era maravilhosa. Parecia que o desejo nunca acabava e que estávamos sempre disponíveis um para o outro. Com o passar do tempo, e sem que nos apercebêssemos numa primeira fase, os momentos de intimidade tornaram-se cada vez mais espaçados, até que um dia reparei que não fazíamos amor há semanas!”

 

    Da paixão à monotonia

Por certo que muitas de nós nos reconhecemos  na história de Catarina L., 35 anos. Desde o romantismo do boy meets girl até aos imperativos reais do nosso dia-a-dia complicado, o desejo sexual parece ser o primeiro a desaparecer debaixo da avalancha de obrigações e afazeres. Como refere a psicóloga Marta Crawford, “a fase em que um casal se conhece e se apaixona corresponde à de maior actividade sexual: é a altura da descoberta dos corpos um do outro, da paixão, e tudo funciona de forma muito ‘natural’; quando a relação se torna mais estável e o casal passa a viver junto e tem filhos, por vezes passa por uma situação de desinvestimento sexual”.

Ora, a questão é: como reverter o processo? “É preciso alimentar a relação”, salienta a psicóloga. Reservar tempo para a vida a dois, dar espaço e cultivar a intimidade, mostrar disponibilidade para novas experiências são algumas das chaves. Nós reunimo-las num ‘menu’ de sete dias, capaz de varrer a monotonia sexual da sua vida!

 

   SEGUNDA-FEIRA

Próxima paragem: motel

A clandestinidade pode ser muito excitante enquanto motor do desejo sexual. Porém, é muito normal pensar que, quando se trata do companheiro ‘legítimo’, se torna completamente desnecessária. Mas como erotismo é, acima de tudo, muita imaginação e capacidade para fantasiar sobre situações e cenários sensuais, podem, de vez em quando, comportar-se como se fossem amantes e combinarem um encontro amoroso à hora de almoço. Vá ter com ele a um sítio público, onde podem passar despercebidos no meio da multidão (um parque de estacionamento de um centro comercial, por exemplo). Ele estaciona ao seu lado, você entra para o automóvel e vão até um motel. Sim, um daqueles locais especificamente pensados para encontros sexuais. Passam pela portaria e seguem directamente para uma garagem privada, com acesso ao quarto. E aí tem direito a cama redonda, espelhos no tecto e até um varão, caso queira improvisar uma dança (sabia que pode ter lições?). Só têm de apreciar o momento, estimulados pela ideia que todos os minutos estão contados!

Contactos: www.requinte.com.pt; www.dliriusazuis.com; www.habanamotel.com.

 

Dança do varão: Círculo de Dança de Lisboa, R. Adelaide Cabete, 6 – Carnide; tel.: 21 712 06 00; e-mail: info@circulodedancadelisboa.com; www.circulodedancadelisboa.com.

 

TERÇA-FEIRA

     Sessão privada de cinema

Fiquem em casa para um serão caseiro. A diferença é o filme que vai passar no vosso DVD! Para começar, e caso ache o tradicional filme pornográfico ‘muita areia para a sua camioneta’, podem alugar ou comprar um erótico. As nossas sugestões? Bem, desde a clássica série ‘Emanuelle’ ao estético ‘De Olhos Bem Fechados’ ou ao estridente ‘Shortbus’, sem esquecer os revisitados ‘Nove Semanas e Meia’, o ‘Último Tango em Paris’ e ‘O Império dos Sentidos’, as escolhas são muitas.

 

E agora está a pensar: “sim, mas o que é que isso pode fazer pela minha vida sexual”? Bem, muito, ou não houvesse um voyeur dentro de cada um de nós, mesmo que não gostemos de o admitir. Observar o prazer dos outros é uma forma de chegar ao nosso próprio prazer. Por isso, sentem-se bem juntinhos no sofá e carreguem no play. E, quando a vontade chegar, só têm de esquecer o filme...

Contactos: alugue na internet, em www.blueplanetdvd.com.

 

QUARTA-FEIRA

     ‘Amigos’ novos  na cama

Sim, é verdade: não vão sozinhos para a cama. Mas não se tratam de amigos de carne e osso, mas de todos os acessórios que podem ajudar a criar um clima de maior erotismo. Falamos da tradicional venda, das algemas, dos vibradores, das bolinhas chinesas, que se adquirem em sex shops. Bem, não se assuste! Não tem de os levar todos ao mesmo tempo, além de que só o deve fazer caso se sinta confortável e sempre com o pressuposto de que vai experimentar: se não gostar, pára de imediato. E não parta do princípio que os brinquedos sexuais podem substituir a relação física entre si e o seu companheiro – eles constituem mais uma forma de explorar o vosso prazer  – ou que estão associados a qualquer tipo de ‘desvio’ – os estudos comprovam que são as pessoas com relações estáveis que mais recorrem a eles.

  

QUINTA-FEIRA

Tudo… menos isso

Chama-se ‘estimulação sensorial’ e os praticantes do tantra ioga fazem-no como parte do ‘treino’. Como explica a psicóloga Marta Crawford, “são colocadas algumas restrições, como, por exemplo, não existir uma relação coital. Isso dá espaço ao casal para (re)descobrir outras formas de sexua-lidade, como as carícias, os beijos, reforçando a confiança, a liberdade, a sensação de segurança na relação e o desejo sexual, de uma forma harmoniosa, sem pressão, sem medo, sem agressividade”. Esta noite, é isso mesmo que vão fazer: tudo, menos penetração! Lembre-se que o prazer tem que ver com todos os sentidos.

 

   SEXTA-FEIRA

Soltar a língua

Sabia que as palavras têm um enorme potencial erótico? Quantas vezes experimenta o desejo de se libertar e dizer certas ‘coisas’ ao seu parceiro, mas inibe-se, pois tem medo de soar ridícula? Pois bem, este é o dia destinado a falarem ‘mal’. Se está nervosa, aqui ficam algumas dicas:

• Esqueça aquilo que aprendeu. É verdade que na vida quotidiana é feio dizer palavrões, mas na cama essa máxima não se aplica.

• Pratique quando estiver sozinha: imagine-se a ter relações com o seu companheiro. Quais as palavras que a podiam excitar caso as ouvisse? E a ele, o que tem vontade de dizer?

• Comece devagar. Não é do dia para a noite que se vai conseguir libertar por completo, mas agora vai dar os primeiros passos.

• Encontre o tom de voz: pode sussurrar, gritar, falar mais depressa ou mais devagar. O fundamental é que se sinta confortável.

  

SÁBADO

O último dos tabus


 

DOMINGO

Jogo de cama


Os miúdos podem passar o dia em casa dos avós e, como vocês até têm de se deitar cedo porque amanhã é segunda-feira, aproveitem a tarde para fazer um pequeno jogo: chama-se strip poker. As regras são simples: trata-se de uma variação do jogo de póquer só que, em vez de se perder dinheiro, perdem-se peças de roupa. Quando já não há peças de roupa a tirar, quem está a perder tem de executar um ‘castigo’ escolhido por quem está a ganhar… Se quiser, experimente também o Kamasutra Play, um jogo de cartas destinado a dar a conhecer novas e arrojadas posições (E29,95), ou o Paradice, em que há dois dados, um dos quais indica a posição e o outro o local da casa onde a devem ‘executar’ (E4,95).


Via Activa

09
Abr12

Fazer o próprio vídeo erótico, já pensou na ideia?

olhar para o mundo

Faça seu próprio vídeo erótico

No grande e delicioso universo erótico, podemos encontrar de tudo, acessórios, livros e os "tradicionais" filmes de sexo explícito, com público cativo a diversas gerações. Quem é que não se motivou para valer com as cenas quentes desses filmes? Enfim, é divertido e excitante.

 

E se você já tinha se imaginado como estrela desse show, agora você pode produzir seu filme apimentado onde quiser e nós damos algumas dicas de quem entende.

 

É importante se preocupar com a iluminação e pense se vai querer mostrar o rosto, e o mais importante, quem terá acesso a esse vídeo e se a produção será exibida na internet. Se seu parceiro realmente for de sua total confiança é outro fator importante.

 

A produtora de vídeos eróticos e ex-BBB Mayara Medeiros esteve na Erotika Fair que aconteceu em março e comentou sobre essas e outras dicas muito importantes. Afinal de contas esse vídeo tem o objetivo de divertir e tornar a sua vida sexual mais divertida. Ele não pode nem deve ser fonte de estresse.

 

Prefira uma meia luz para dar um clima mais sensual às imagens ou ilumine mais o local próximo à câmera. O cenário do sei vídeo erótico caseiro pode ser qualquer cômodo da casa, além do quarto, pode até ser a sala, ou até mesmo uma mesa de escritório. Porém, pense em produzir no capricho, você pode jogar um lenço vermelho ou roxo sobre um abajur e montar seu script e figurino.

 

Abuse do charme e ousadia, e imite uma estrela pornô, assista alguns filmes para se inspirar e se solte. O up na vida afetiva e sexual é garantido. Uma sugestão nossa é copiar uma cena de filme que você tenha gostado. Faça de surpresa, é claro.

 

Seu gato pode ter um papel definido, você que será roteirista, diretora e produtora é que manda. O objetivo é brincar, portanto, não exponha marcas e logotipos de produtos, e preferencialmente, arquive isso fora do computador, num cd, ou num pendrive, ou ainda no seu celular. Prive pela tranqüilidade e segurança.

 

Via Vila Dois

25
Mar12

A crise chegou ao sexo?

olhar para o mundo

A crise chegou ao sexo

 

Contas para pagar, desemprego, falta de clientes, filhos a pedir brinquedos... A crise instalou-se nos lares portugueses e chegou ao quarto - e à cama. Falámos com casais, consultámos sexólogos, terapeutas e médicos e tentámos traçar o diagnóstico: afinal, como é que a austeridade está a afetar a nossa vida sexual? E como é que estamos a lidar com isso?

 

Quando decidiu pedir alteração do horário, a enfermeira Sandra queria mais tempo para investir na relação com o namorado. Cansada de sair sempre às 23h00 do centro de saúde madeirense onde trabalha, farta de não ter vida social e de perder sucessivamente concertos e peças de teatro, colocou a vida pessoal acima das exigências profissionais e aceitou perder quase duzentos euros no fim do mês - garantidos pelas horas de trabalho noturno - para ter tempo para Pedro, professor do ensino primário, que entra às nove e sai às seis. Arrependeu-se. O corte nos subsídios, o aumento da taxa de IRS e a prestação do carro baralharam-lhe as contas do final do mês.

 

Passou a sair mais cedo mas está longe de andar feliz. E o objetivo não foi alcançado: planeia cada vez menos programas a dois e o desaire financeiro fá-la ter cada vez menos vontade de se entregar à intimidade com o namorado. Rondam ambos os 30 anos, são funcionários públicos, não correm o risco de perder os empregos repentinamente e têm a vida pela frente. Mas pensar no futuro tornou-se doloroso. Sobretudo quando o presente não facilita a vida a dois. Pedro tem a matemática em dia e os cálculos feitos: sem subsídios de férias e de Natal, este ano vai perder cerca de quatro mil euros, úteis para pagar o mestrado em que se tinha inscrito e de que entretanto já desistiu. A relação tem quase dois anos, mas tem ultrapassado obstáculos e provações. Resistirá também à crise? «Sem dúvida», diz ele. «Agora damos mais valor ao tempo que passamos juntos.»

 

No entanto, o sexo é mesmo menos frequente. «A Sandra levanta-se às oito da manhã e trabalha o dia inteiro. À meia-noite quer dormir», diz ele. Não se veem todos os dias, mas não desistiram das saídas mesmo que os programas sejam cada vez mais low cost: desde jantar no hipermercado com happy houra partir das 22h30 - «é a única hipótese de continuarmos a jantar fora» até aproveitar as promoções para comprar presentes um ao outro, tudo tem de ser orçamentado e esquematizado. Sandra deixou de viajar e Pedro, natural de Mirandela, pela primeira vez não passou o Natal com os pais e decidiu ficar na ilha. Uma avaria no carro levou-lhe o dinheiro dos bilhetes. As contrariedades da vida diária deixam-nos sem vontade para se entregarem ao prazer, um peso comum a tantos casais nacionais que, sem conseguirem fugir à crise, se deixam afetar e acabam por cortar numa das poucas atividades sem custos, que pode até diminuir níveis de stress e ajudar ao controlo da ansiedade: o sexo.

 

«Quando a vida funcional deixa de ser estável, obviamente vai atrapalhar a vida emocional», confirma a psicóloga e terapeuta de casais Celina Coelho de Almeida. «Quando os casais percebem que não têm dinheiro para pagar as despesas têm de cortar numa série de coisas importantes para a sua dinâmica. As pessoas podem ficar mais fechadas, mais pessimistas e, portanto, menos disponíveis para a relação. E isto provoca um choque e uma readaptação.» Ou seja: um casal com uma boa estrutura, feita de cumplicidade e intimidade, será capaz de resistir a esta turbulência, ainda que momentaneamente possa tirar menos prazer da relação. Se não houver suporte emocional de parte a parte, será difícil para a relação «aguentar estes impactes». «A crise não é motivadora da separação», diz Celina Coelho de Almeida, «mas pode ter um efeito catastrófico».

 

Mas nem todos os casais enfrentam a crise da mesma forma. E se, para uns, o momento económico parece ter erguido barreiras que ainda não se sabe quão intransponíveis se tornarão, para outros a ausência do stress do trabalho parece ter revitalizado a vida a dois. É esse o caso de Maria e de Francisco. Vivem em Lisboa, ela é Relações Públicas, ele piloto de aviação. Quando começaram a namorar, há dois anos e meio, Maria, 33 anos, tinha ficado desempregada há poucos dias. «O tempo foi aproveitado para o romance. Não faltaram dias de praia, jantares à luz de velas na varanda, conversas até às seis da manhã. Sentia-me de férias, não estava desesperada porque sempre juntei dinheiro e tinha noção que durante o verão era improvável arranjar trabalho. E não me enganei: aproveitei o verão todo e só encontrei emprego no outono.»

 

No seu caso, a atividade sexual até melhorou. «Sobretudo a frequência. Preciso de muitas horas de sono, detesto acordar cedo, e às oito da noite já me sinto estoirada, só quero jantar e ir para a cama. Ou seja, durante a semana, quando estava a trabalhar, o sexo não era inexistente, mas era raro. Às vezes parece que tínhamos de combinar quando íamos ter sexo: "No sábado, porque não há energia para mais". Eu pelo menos não aguento o cansaço.» Seis meses depois, Maria voltava ao desemprego. «Nesta época, a frequência sexual era capaz de ser maior. Mais do que o número de vezes que tínhamos sexo, a disponibilidade era outra por não me sentir cansada. Nestas épocas, era quase sempre à luz do dia, altura em que ainda não tínhamos as baterias gastas. Foi uma época ótima, porque passámos muito tempo juntos.»

 

Cada pessoa - e cada casal - encontra uma forma de lidar com a crise. Mas há outros fatores a interferir no estado de espírito. A sensação de projetos adiados, nomeadamente a maternidade, também pode influenciar o desmoronar da vida íntima: as mulheres têm mais dificuldade em lidar com a frustração do desejo de serem mães, ainda que neste campo o cérebro, mais do que a emoção, pareça ditar as escolhas das portuguesas. Já em tempo de crise - e muito associado ao adiamento do casamento e ao prolongamento dos estudos, que favorece uma entrada mais tardia na vida ativa - o declínio da fecundidade é a nota dominante nos estudos mais recentes sobre a situação demográfica em Portugal. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2009, a média de idades das portuguesas que tiveram o primeiro filho foi de 28,6 anos. E o nível da taxa de fecundidade entre os 35 e os 39 anos tem vindo a aproximar-se da do grupo dos 20 aos 24. Por outras palavras, os portugueses têm filhos cada vez mais tarde. E cada vez menos filhos.

 

Graças à contraceção, a redução do número de nascimentos pode não estar diretamente relacionada com a frequência sexual dos portugueses, mas não deixa de ser um barómetro a considerar. E se, em tempos antigos, a crise motivou um baby boom pela falta de distrações e ausência de tecnologias que hoje absorvem grande parte da nossa atenção, atualmente a situação é bem diferente: o risco calculado e o planeamento familiar impedem gravidezes que, em épocas de contenção forçada, podem ser fonte de despesas a evitar. Os únicos dados disponíveis até à data sobre 2011 referem-se aos testes de diagnóstico precoce de doenças metabólicas, o vulgar «teste do pezinho». Os números divulgados pelo INE confirmam as expetativas: apenas 97 112. Desde 1960, quando se iniciou a contabilização rigorosa de nados-vivos em Portugal, apenas dois anos tiveram menos de cem mil nascimentos: 2009 e 2011.

 

Ainda assim, o ideal é não desesperar e acreditar que a pirâmide etária nacional ainda tem salvação. Porque 2012 ainda tem uns quantos bebés para registar. Que o digam João e Teresa, empresários na casa dos 40, a viver em Cascais, que foram surpreendidos com mais uma gravidez. Teresa está à espera do terceiro filho do casal, numa altura em que o trabalho aumenta e a atividade sexual diminui. «Como empresários, e com um negócio e colaboradores para pagar, a dedicação é cada vez maior», diz João. «A crise tem-nos obrigado a trabalhar mais para manter os negócios em crescimento, o que não é fácil. A falta de tempo é o maior fator, mas também o cansaço. Logo, o clima de romance por vezes não é o mais propício e a atividade sexual diminui», lamenta, embora garanta que, apesar do cansaço, parte também do casal fazer um esforço adicional. «É obrigatório que o casal se reinvente, largue as crianças num fim de semana e passeie. As tarefas diárias dão cabo do estofo de qualquer um e o apetite sexual é obviamente afetado. Às vezes estamos os dois em casa, com os portáteis no colo, a trabalhar às 23h30 com os miúdos a dormir, em vez de nos deitarmos cedo, namorarmos e podermos dormir umas boas horas. O que nos safa é que temos consciência disso e combatemo-lo de uma forma positiva. Com umas aventuras esforçadas, umas saídas de fim de semana, um jantar romântico.» como o último que tiveram, que deu origem ao terceiro filho, que deverá nascer em abril.

 

Mas nem todos se podem dar ao luxo de ter três filhos. Ou dois, sequer. O dinheiro a menos obriga a muitas contenções de despesas. E quando os fundos faltam, dificilmente sobram recursos para consultar um especialista e iniciar a terapia de casal que pode dar uma ajuda. «Pontualmente, tenho um caso ou outro que acaba por não ter capacidade para levar até ao fim o processo terapêutico», diz Celina Coelho de Almeida. A sexóloga Marta Crawford sente o mesmo problema: «Muitos casais começam a espaçar as sessões, dizem que não têm capacidade para vir com tanta regularidade.» A preocupação sobre os problemas financeiros veio influenciar a disponibilidade para o sexo, e apesar de procurarem soluções para a quebra na intimidade, «há quem chegue e diga logo à partida que está desempregado, mas precisa imenso de vir», acrescenta Marta Crawford. «E perguntam se eu faço um desconto.»

 

Nem sempre a terapia acaba por salvar o casamento, porém. Possivelmente porque já não havia grande volta a dar. E a crise acaba por ser pretexto para pôr fim a uma relação que já não funcionava: as preocupações com o lado mais prosaico da vida servem muitas vezes de desculpa para o afastamento do casal. Mas, se não for esse o caso, «há sempre alternativas», diz Marta Crawford, mesmo que seja preciso inventar programas para substituir as escapadelas de fim de semana ou os jantares a dois no restaurante favorito. «Há pouco tempo um casal dizia-me: "Não temos dinheiro para viajar, para jantar fora, para ir ao cinema, estamos amorfos em casa a olhar para a televisão." É este espírito depressivo que temos de tentar combater.» Até porque o sexo pode ser terapêutico: «Durante a atividade sexual libertamos uma série de neurotransmissores que nos fazem sentir bem, que fazem que as pessoas se sintam mais próximas, logo, mais capazes de vencer os obstáculos», explica a especialista.

 

Isabel e Duarte, residentes em Almada, viveram alguns destes constrangimentos na pele. «Em sete anos o meu marido esteve cinco anos desempregado», diz Isabel, 45 anos. «O facto de não haver disponibilidade monetária para fazer coisas de que se gosta ou para nos cuidarmos faz que tenhamos menos vontade de socializar, seja a que nível for. Num primeiro momento, há tanta coisa que preocupa que nem nos lembramos que era bom ter vida sexual», admite. Ainda assim, Isabel acredita que é possível remar contra a maré, embora tenha noção da dificuldade de manter a libido a funcionar.

 

«A individualidade de cada um é muito importante porque, apesar de muito unidos, cada um tem as suas coisas e podemos partilhar o que vivemos em comum.» Ao fim de trinta anos de casamento, Isabel garante que «existem mil maneiras de reacender a paixão e colocar a libido a funcionar. Mas tem de ser a dois. «Temos um espírito aberto, mantemos as nossas amizades, saímos juntos e separados, não temos crianças, nunca dormimos separados. E além disso, gostamos de sexo...», diz a rir. «Amar não custa dinheiro, além de que podemos sempre receber muito em troca.»

 

O princípio faz sentido e as palavras são sábias, mas será que os dois elementos do casal pensam da mesma forma? E os homens, sentem isso de maneira diferente das mulheres? Marta Crawford acha que não. «O homem é mais pragmático na sexualidade e consegue pôr mais rapidamente os problemas de lado, mas nem sempre. As mulheres talvez sejam mais complicadas.». No entanto, segundo o sexólogo Júlio Machado Vaz, um despedimento ou despromoção normalmente faz que seja o homem o mais afetado na sua sexualidade. A razão? Os estereótipos clássicos. «Os homens, sobretudo os mais velhos, sentem a situação como uma ameaça à sua virilidade e estatuto de chefes de família. Acresce que costumam ter mais dificuldades em abrir-se sobre os seus problemas», explica o psiquiatra. «O número de queixas vem subindo e com elas os efeitos sexuais colaterais. Há pessoas que me referem, surpresas, que já não se lembram de pensar em sexo.»

 

A situação não se vive apenas em Portugal. Já em fevereiro de 2009 a revista brasileira Época dava conta de uma investigação realizada nos EUA, segundo a qual 62 por cento das mulheres norte-americanas apontava a crise como responsável por a vida sexual ter piorado. No ano anterior, no Canadá, 12 por cento dos inquiridos numa sondagem admitiam ter tido um casamento desfeito devido a «motivos financeiros» nos seis meses anteriores. Em Londres, uma pesquisa realizada com operadores e corretores da Bolsa de Valores mostrou que 79 por cento deles acredita que o risco de o seu casamento acabar aumenta durante períodos de recessão. E em Wall Street, o problema atingiu proporções tais que foi criado um Dating a Banker Anonymous - «Namoradas de Financeiros Anónimas», numa tradução literal. Segundo o The New York Times, o grupo pretende levar as chamadas «viúvas de Wall Street» a partilhar o abandono emocional e sexual que sentem.

 

Apesar de o stress ser mais frequente em pessoas que trabalham no mundo financeiro, devido ao desgaste psicológico, a verdade é que a sombra do desemprego e das reduções salariais tem sido um fator determinante nos últimos tempos, precisamente devido à ligação que muitos homens continuam a teimar fazer entre salário ganho e virilidade.

 

«As disfunções da libido têm muito que ver com o humor da pessoa», diz José Palma dos Reis, chefe de serviço de Urologia do Hospital Santa Maria. «Mas o conceito de "disfunção sexual" é muito lato e envolve várias situações: disfunção da libido, disfunção erétil e disfunção orgásmica.» No atual contexto de crise, em que o stress pessoal tende a atingir níveis elevados, «será de esperar uma disfunção da libido: «O stress, e sobretudo a depressão, manifestam-se por via desta disfunção.» Mas não é preciso fazer soar os alarmes. Geralmente esta disfunção e a erétil não têm de estar relacionadas - ao contrário do que muita gente pensa. Além disso, «a disfunção erétil pode ser tratada com medicamentos».

 

Nestes casos, no entanto, Palma dos Reis considera «normal e expetável que haja um agravamento dos casos existentes, porque muitas vezes os pacientes não têm capacidade de pagar os medicamentos». Quatro comprimidos custam cerca de quarenta euros, um valor proibitivo para muita gente nos tempos que correm.

 

Quintino Aires é sexólogo, leva 22 anos de consultas, e não tem dúvidas: «os homens são os mais afetados por estas preocupações. Numa mudança financeira, social e económica, as mulheres começam rapidamente a utilizar a lógica. Os homens sentem-se mais perdidos». Por isso, em terapia, são sobretudo as mulheres quem relata a procura de sexo - nem sempre com o companheiro - para aliviar e esquecer as preocupações. Curiosamente, apesar da crise, no último ano e meio o sexólogo registou um aumento das consultas com queixa de natureza sexual. «Num olhar rápido, o sexo serve para dar prazer, mas não só. Serve para criar intimidade naqueles dois adultos que são diferentes. Se ela existir, então uma despromoção, uma empresa a falir, os bancos que deixam de dar crédito... tudo isso faz o casal esforçar-se e inventar alternativas. Se não, a probabilidade de a relação quebrar é muito maior», explica.

 

A situação de Eduardo e Rita, com 48 e 39 anos, não é muito diferente. Vivem em Bragança e ainda não pensaram na terapia, talvez por estarem mais longe dos grandes centros urbanos. Mas vivem o dia a dia com a sensação de «quem anda a contar tostões», sobretudo desde que a empresa de venda de material informático de Eduardo desceu abruptamente na faturação. «Tínhamos uma vida sexual normal», diz Rita, administrativa numa instituição de ensino, «mas agora chega-se ao fim do dia e o sexo não apetece». Eduardo, cansado das deslocações entre clientes que as vendas lhe vão exigindo, preocupado com o futuro dos colaboradores da loja, confessa-se «cada vez mais descontente», mas reconhece que é necessário deixar os problemas à porta de casa «antes que a vida familiar desmorone».

 

Têm dois filhos, uma rapariga de 3 e um rapaz de 9 anos, que também não ajudam a aliviar as tensões. «Todas as tardes, quando vou buscá-la à escola, a conversa é sempre a mesma: "Mãe, compras-me uma coisa?" Já lhe disse que tem de cortar a palavra "compras" do dicionário.» Juntos há cerca de 15 anos, o casal ainda não perdeu a ligação forte que os une, mas o sexo é quase forçado, «como se decidíssemos que temos de sair um bocadinho deste mundo de problemas e de crise», diz Eduardo. Antes, quando levávamos as coisas de forma mais descontraída, não era assim.»

À noite, depois de deitarem as crianças, reconhecem que lhes sobra pouco tempo para porem a conversa em dia e os poucos minutos em que se sentam no sofá servem para ver o noticiário da noite ou a primeira parte de um filme que esteja a começar. Um erro grave que a sexóloga Marta Crawford aponta todos os dias aos casais que recebe: «É preciso desligar a televisão! Primeiro, porque se poupa na conta da eletricidade, e depois porque a TV ocupa demasiado espaço na vida das pessoas. Quem adormece no sofá a fazer zapping não vai dali para a cama ter um momento de intimidade.»

 

Pelo menos neste quesito, João e Teresa, o casal de Cascais, parece estarem no bom caminho. «Uma vez por semana, religiosamente, vemos um filme e vamos para a cama cedo», diz João. O resto acontece naturalmente.

 

*Todos os nomes de casais desta reportagem são fictícios, a pedido dos próprios

 

Via JN

21
Mar12

Sexo e prazer sem pudores

olhar para o mundo

Sexo e prazer sem pudores

Tem dúvidas sobre um dos maiores prazeres da vida? Nós respondemos a algumas perguntas "proibidas"

 

Que mulher não tem uma série de dúvidas sobre sexo e alguma vergonha de perguntar? Isso é normal. Mas estas interrogações não podem significar um obstáculo ao prazer. “Quanto mais a mulher conhecer o seu corpo, mais fácil será explorar a sua própria sexualidade”, diz a psiquiatra Carla Gil.

 

1. Sou muito tímida para pedir o que quero na cama. Como encontrar a forma certa de o dizer?

A melhor maneira de expressar os seus desejos é a subtileza. “Em vez de dizer ao parceiro que quer ser beijada no pescoço, por exemplo, ofereça-lhe o pescoço! Quando ele começar, incentive-o a continuar”, sugere Nelma Penteado, professora de artes sensuais.

 

2. É normal as mulheres se masturbarem?

Completamente normal. “A masturbação é importante para a mulher descobrir em que partes do seu corpo sente mais prazer”, explica o sexólogo Carlos Borges.A masturbação não tem de incluir a penetração de objectos, como um vibrador, ou do dedo. Basta dar prazer à mulher.

 

3. Sinto dor nas relações. O meu médico diz que não tenho nada fisicamente. Porque me dói?

Pode ter vaginismo, uma contracção da musculatura da vagina, que impede a entrada do pénis. Ao forçar a penetração, o homem provoca a dor. Também pode ser falta de lubrificação, por causas físicas (problema hormonal) ou psicológicas.

 

4. As grávidas podem fazer sexo normalmente?

Desde que não seja uma gravidez considerada de risco, a mulher pode fazer sexo normalmente. Caso a futura mamã sinta contracções no final da gravidez, é melhor evitar o ato sexual. No entanto, se ela e o bebé estão de perfeita saúde e o médico autorizar, é possível ter sexo.

 

5. O meu parceiro ejacula rapidamente. Como faço para prolongar esse tempo?

Quando o homem ejacula antes dos cinco minutos de penetração e não consegue controlar esse impulso, é possível que ele tenha ejaculação precoce. Geralmente, isso é causado por factores psicológicos como ansiedade ou trauma sexual na infância e deve ser tratado por psicólogos especializados.

6. Que doenças da terceira idade podem prejudicar a minha vida sexual?


De acordo com Anne Hooper alguns distúrbios nessa faixa etária podem comprometer a relação sexual. Entre eles, estão a artrite, que ataca as articulações e prejudica a mobilidade durante a relação sexual. Outros inimigos  são as diabetes, que podem provocar infecções vagina e vulva, caso não seja tratado adequadamente. Nos homens, as diabetes podem causar impotência.

 

7. Quais são as fantasias que as mulheres querem realizar

Um estudo realizado pela terapeuta sexual americana Gina Ogden mostrou quais são as fantasias que as mulheres mais desejam realizar. Elas são:

1 Fazer sexo com um ator, cantor ou outro homem lindo e famoso.

2 Ser dominada pelo parceiro durante o ato sexual.

3 Ser amarrada pelo parceiro durante a relação.

4 Sexo com alguém proibido, como o cunhado ou o vizinho.

5 Sexo com algum professor ou com um aluno.

6 Cenários românticos, como sexo numa praia ao luar.

7 Experimentar o acto sexual com outras mulheres.

8 Fazer sexo com sentimentos profundos envolvidos.

9 Sexo em locais perigosos, que aumentam a emoção.

10 Usar brinquedos sexuais, como vibradores.

 

8. Costumo pensar noutros homens para ter um orgasmo. Depois sinto culpa. Fantasiar é igual a trair?

Fantasias ajudam o casal a não cair na rotina. Mas, se as encara como traição, isso indica que se sente insatisfeita na relação.

 

9. Devo fingir orgasmo para satisfazer o meu marido?

Esse é um conflito comum para muitas mulheres. Elas preferem fingir um orgasmo a admitir que não tiveram prazer. Uma solução é parar de fingir e pedir ao parceiro carícias que facilitem o seu orgasmo.

 

10. Em que lugar da vagina a mulher sente maior prazer?

É no famoso ponto G, aquele tal que promete orgasmos intensos e maravilhosos. Ele fica atrás do osso púbico, dentro da parede da vagina. Pode encontrá-lo explorando a vagina com o dedo ou com toques do parceiro.

 

11. Porque é que a vagina faz uns barulhos estranhos?

Porque o movimento do pénis faz entrar e sair ar da vagina. Isso é normal, mas, se o barulho for escandaloso, opte pelo bom humor. Se quiser evitar esse ruído estranho, faça sexo na posição de concha.

 

12. O que fazer se o meu parceiro falhar na cama?

Seja carinhosa. “Trate a situação com naturalidade”, ensina Carla Gil. Beije-o, abrace-o, puxe outro assunto. A excitação voltará naturalmente e podem recomeçar a folia com mais fôlego.

 

13. Sinto mais prazer nos preliminares do que no acto. É normal?

É sim. Nos preliminares, o casal descobre os pontos sensíveis um do outro. “As pessoas acham que a penetração é a parte mais importante, mas é só mais uma etapa”, explica Carla Gil.

 

14. Há problema em fazer sexo menstruada?

A menstruação não  deve atrapalhar em nada. “A maioria dos homens não sente nojo. A mulher é que acha anti-higiénico”, afirma Carla Gil. Agora, se o seu parceiro se sente desconfortável com o facto, que tal convidá-lo para uma sessão de prazer debaixo do chuveiro?

 

15. Tenho vergonha de receber e fazer sexo oral, mas queria experimentar. Como?

Que tal começar por brincar? Pode ser com chantily (ou mel), por exemplo. Passe-o nas partes do seu corpo em que gostaria de ser excitada e deixe a língua do seu parceiro fazer o resto. Vá só até onde quiser.

 

16. Invejo uma amiga que diz sentir muito prazer com o sexo anal. Como obter esse prazer?

É uma questão de exercício. A região anal proporciona prazer, porque é uma zona erógena. Mas como não tem lubrificação natural, alguns vasos da entrada do ânus podem romper com a penetração e provocar sangramento e dor. Para evitar isso, use lubrificantes e relaxe durante a penetração.

 

17. Adoro sexo com o meu parceiro, mas só chego ao orgasmo quando me masturbo. Como mudar isso?

Algumas mulheres não atingem o orgasmo com a penetração. “Isso acontece porque o clitóris fica afastado  da entrada da vagina, não permitindo a sua estimulação pelo pénis”. Neste caso, o parceiro deve estimulá-lo com a mão. Mas isso também pode ser um bloqueio emocional. Há mulheres que não conseguem entregar-se de corpo e alma ao acto sexual.

 

18. Tenho vontade de experimentar o sexo oral simultâneo, mas não sei se o meu marido quer. Como sugerir-lhe isso?

Não sugira. A cama não é uma área para travar debates, e sim um local de prazer onde, em princípio, deve acontecer tudo o que o casal desejar. Se  está com vontade de experimentar um 69,  dê o primeiro passo e deixar as coisas acontecerem.

 

Via Activa

26
Fev12

Há quem tenha preguiça sexual?

olhar para o mundo
E quando bate a preguiça sexual


Ninguém consegue ser um vulcão em erupção na cama o tempo todo. Da mesma maneira que acordamos indispostos para trabalhar ou até mesmo para sair de casa para conhecer alguém especial, podemos sentir o mesmo na hora de fazer sexo. A falta de vontade de mudar de posição ou de caprichar nas preliminares são alguns indícios da chamada de preguiça sexual.

 

A primeira coisa a se observa nesse cenário é que esse comportamento se manifesta de maneira diferente em homens e mulheres.

E sabe de quem é a culpa? Dos hormônios! A Dra. Arlete Gavranic, psicóloga, terapeuta sexual e coordenadora da pós-graduação em terapia do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática), explica melhor essa relação:

 

"O homem é sempre muito ativo parasexualidade por conta da testosterona, um hormônio de ação. Já a mulher oscila de acordo com o ciclo de progesterona e estrogêneo", adianta. "Na primeira fase do ciclo ela está mais disponível para o sexo e na segunda fase a progesterona faz com que a mulher fique mais afetuosa e busque mais o carinho do parceiro", completa.

 

E conforme as obrigações do dia a dia vão aumentando, os pensamentos voltados para o sexo ficam cada vez mais escassos. No caso da mulher, que nas últimas três décadas assumiu jornada tripla de trabalho, esse comportamento se torna mais evidente. "Ela trabalha fora, cuida da casa e filhos e ainda precisa vivenciar sua sexualidade. E nem sempre conta com a ajuda do parceiro para cuidar dos serviços domésticos e dos filhos. Então quando ela chega na cama quer apenas um carinho, um abraço aconchegante, e para muitos homens isso serve como rejeição, preguiça do ponto de vista sexual", comenta a especialista.

 

É importante lembrar também que homens e mulheres veem a sexualidade de maneira diferente. Os homens são mais genitalizados, voltados para o corpo. Tanto é que a fantasia sexual de muitos deles é fazer um ménage a trois. Já a mulher é mais romântica e sonha em fazer amor numa praia, por exemplo. "Os estímulos sociais são outro item que serve como diferencial. Enquanto os homens gostam de ver filminhos e trocar piadinhas de sacanagem, as mulheres não são educadas para pensar, visualizar em sexo. A mulher tem a mente sensualizada, se contenta em ver a foto de um ator com o corpo escultural", diz a terapeuta.

 

Preliminares sempre!


A partir do momento em que a falta de vontade de faze sexo se tornar constante, o nome dado a isso não é preguiça. Entre os motivos que levam a mulher a fugir de sexo estão problemas no relacionamento, mágoas, falta de carinho ou de capricho nas preliminares por parte do parceiro ou até mesmo dificuldade de lubrificação ou de atingir o orgasmo. "Em outros casos, a mulher deixa de investir na relação por conta de problemas no trabalho, com os filhos ou outro problema que envolva sua vida fora da cama. É a chamada fase morna da relação", comenta Dra. Arlete.

 

Neste momento, o homem precisa colocar em prática o dom da compreensão e tentar entender que, dependendo do grau e da quantidade de problemas pelos quais a parceira passa, às vezes fica difícil se entregar sem medidas, como se nada estivesse acontecendo. "Ao mesmo tempo, os problemas não podem ser sempre empecilho para não cuidar da sexualidade e intimidade. A mulher tem muita dificuldade em ‘se desligar’, mas em certos momentos ela precisa apertar o botão ‘off’ e, literalmente, fechar a porta do quarto para viver sua intimidade com o marido. Caso contrário ela estará sempre cansada e indisposta para colocar em prática seus desejos sexuais".

 

Quantas vezes por semana?


Quando a preguiça se instala no parceiro, a mulher precisa analisar com calma a periodicidade dessa situação. O homem costuma estar sempre disposto a fazer sexo, a menos que esteja passando por um momento de estresse. "Se isso acontece com frequência, pode ser sinal de que o parceiro está focando seu desejo em outro lugar ou pessoa. Sabemos que o índice de mulheres que traem ainda é grande, mas ainda é menor do que o masculino", diz Dra. Arlete.

 

Não é possível mensurar a frequência com que a preguiça sexual bate à porta do quarto, tudo depende do relacionamento do casal naquele determinado momento. A psicóloga comenta que, em tempos harmoniosos, há casais que fazem sexo 2, 3 vezes por semana. E em momentos de forte preocupação ou crise chega, a ter uma relação em 10, 15 dias.


"A libido é a energia da vida. Se o casal encontra tempo para vivenciar sua sexualidade, seja dentro de casa ou durante uma viagem, abre portas para que esse desejo aflore, equilibre a relação". E dá algumas dicas: "Permita-se mudar de vem em quando. Use uma lingerie nova, faça um curso de dança, compre um gel com sabor, experimente uma posição que não seja ‘papai e mamãe’, Sair as rotina também ajuda a espantar o desinteresse sexual."

 

Via Vila Dois

17
Fev12

Saiba o que fazer quando ele decepciona no sexo

olhar para o mundo

Saiba o que fazer quando ele decepciona no sexo

 

 

A vida a dois nunca é fácil. É preciso entender o outro, conciliar as diferenças e saber lidar com as mais adversas situações. Talvez, uma das mais difíceis para o casal enfrentar está relacionada a sexualidade, as diversas saias justas da vida conjugal. A psicóloga e terapeuta sexual Maria Lúcia Beraldo, especialista no assunto, dá dicas de como lidar com seis situações propostas pelo canal GNT. 

Ele se recusa a fazer sexo oral, mas eu curto. O que fazer? 

A dica é conversar sobre o assunto, se ele não gosta de praticar sexo oral. É preciso descobrir o que o incomoda. Se for a secreção lubrificante liberada pelo órgão sexual feminino, vale sugerir a prática logo depois de um banho juntos, lembrando que a depilação deve estar em dia. "O desconforto também pode ser contornado com brincadeiras que estimulem o paladar com gelatina ou algo gelado podem atrair o homem para uma novidade", explica Maria Lúcia. 

Ele teve uma ejaculação precoce. E agora? 

O momento não é para riso tampouco para mostrar decepção. A dica é tornar o fato positivo. Um convite do tipo "já vi que você se liga fácil. Quer dar um tempinho para começarmos de novo?", será inegável. 

Quero uma rapidinha e ele, uma performance. Como negociar? 

É preciso dizer com todas as letras o que você deseja e, para convencê-lo, que tal falar sedutoramente no ouvido dele que está muito a fim de chegar lá. Mas se mesmo assim, ele querer uma relação mais longa, a mulher pode sugerir que ela tenha o orgasmo primeiro, depois que ambos descansem um pouco e, em seguida, retomem a relação.

 

Meu parceiro gosta de carícias na região anal. Isso significa que ele pode ser gay? 

Sentir prazer nesta região do corpo não significa que seu parceiro seja homossexual. "Para esclarecer de uma vez por todas: a estimulação anal pode sim dar prazer ao homem, tanto pela quantidade de enervação no ânus quanto pela estimulação da próstata", explica a terapeuta sexual Maria Lúcia Beraldo. 


Quando ele não consegue ter uma ereção, como é possível aliviar o clima? 

Se a situação é eventual, não esquente pode acontecer com qualquer um que esteja tenso ou preocupado. Relaxe e use sua imaginação. "Ereção é consequência", esclarece a especialista Maria Lúcia Beraldo. Portanto vale uma conversa picante ao pé do ouvido e carícias em pontos erógenos. Mas se o problema é recorrente, não tem saída, a ajuda de um profissional é fundamental. 

Ele gosta de dizer e ouvir palavra "muito quentes" durante o sexo. Demonstro que fico ofendida ou embarco na fantasia? 

A dica é encontrar um meio-termo no linguajar durante as relações sexuais e liberar palavras que não agridem tanto mas que satisfaçam o parceiro. Use sua criatividade, desperte personagens que vão falar mais do que as palavras. Na opinião da terapeuta sexual Maria Lúcia Beraldo, o sexo de hoje está caminhando para uma modalidade de "monogamia quente", o que significa que o homem não precisa mais buscar fora de casa um tipo de relação que não seria apropriado moralmente ter com sua mulher em casa. 

 

Via Bonde


24
Jan12

O sexo faz bem

olhar para o mundo
Há "ticklers" para todos os gostos

 

Vibradores sofisticados que carregam por USB. "Ticklers" coloridos de silicone, semelhantes a peculiares instrumentos alienígenas, mas que afinal provocam umas quantas (e aprazíveis) cócegas. Anéis vibratórios, óleos, fragâncias. Tudo com assinatura. Tudo com design.

 

"O sexo faz bem e torna as pessoas melhores." Partindo desta premissa, um colectivo de designers e "gente de bom gosto e espírito aberto" criou a Little Everyday Pleasures (LEP), um portal que, depois de alguns adiamentos, será lançado dentro de um mês.

 

Não ao sexo 'kitsch'

Aqui não há nomes, o conceito não passa por aí, avisam. Interessa sim dizer adeus aos "veludos, à renda, ao estilo 'boudoir', ao sexo 'kitsch'".

 

"A ideia foi criar um sítio com que nos identificássemos visualmente e que fugisse do imaginário que habitualmente rodeia um vibrador e um dildo."

 

Não se consideram uma "sex shop", mas sim uma "boutique" que vende objectos de prazer e de design. Palavras de ordem: sofisticação e simplicidade. É um ambiente 'clean', mas colorido. Criativo e funcional. E em inglês: "Não vamos ficar cingidos ao nosso país só porque é curto." A verdade é que mesmo lá fora não há muitos projectos deste género. 

  

O conhecimento destes objectos e produtos veio do trabalho ligado ao design. Começaram a ver que muitos "nomes importantes" estavam a desenhar produtos de prazer. Tom Dixon, o designer que está por trás da gigante Habitat, já assinou um vibrador para a marca de lingerie Myla. O seu discípulo, Michael Young, criou "Saba", apresentado com muita pompa e pouca circunstância (construiu um lustre com 350 vibradores). 

 

"Temos objectos que podem estar perfeitamente à vista, não envergonham ninguém." O objectivo também não é promover tabus. O propósito da LEP está traçado: "Ajudemos as pessoas a libertarem-se!" 

 

As ilustrações eróticas de Júlio Dolbeth


A imagem do site foi criada por Júlio Dolbeth, o único nome assumido do projecto. Os desenhos são simultaneamente sensuais e cómicos. Também as secções do site têm um registo diferente. Em "Bling Bling" encontram-se acessórios "luxosos e requintados", como pestanas postiças e roupa interior. "Warm-up" remete para os preliminares. Há velas e lubrificantes, mas também "playlists".

 

"Paper on demand" é uma das partes "mais bonitas do site", acreditam os criadores. Vendem-se livros, ilustrações, revistas, filmes. Aqui está "Dirty Diaries", trabalho controverso financiado pelo Instituto de Cinema da Suécia, uma colecção de 13 curtas pornográficas realizadas por feministas suecas. Há fotografias de Brett Lloyd e revistas como a Kink e a Marikink da dupla Paco & Manolo ou a Richardson. 

 

Via P3

23
Jan12

SEXO, PROIBIDO É MAIS GOSTOSO?

olhar para o mundo
Se o casal só tem prazer no sexo em locais públicos, isso pode indicar algum problema, diz especialista / Hidden/Sxc.hu

 

Psicóloga e terapeuta sexual explica por que alguns casais gostam de fazer sexo em lugares públicos

O ditado popular "o que é proibido é mais gostoso" é utilizado pela maioria dos casais que gostam de inovar a relação sexual, passar por aventuras ou até mesmo acreditam que não conseguem segurar o tesão. Porém, até que ponto fazer sexo em lugares públicos é saudável?

 

Tem quem ache que transar na cama é melhor, por outro lado, outros se sentem excitados por saber que podem ser descobertos a qualquer momento. Segundo a psicóloga e terapeuta sexual Adriana Visioli, muitos consideram o sexo em locais públicos mais prazeroso por conta da adrenalina, pela possibilidade de serem flagrados ou até mesmo correrem risco.

 

"Outro motivo também muito comum nesses casos é pelo momento em que o casal se encontra, quando o desejo sexual e a excitação tomam conta, e pelo impulso acabam tendo relação sexual ali mesmo, seja no carro, no banheiro de uma festa, ou em qualquer outro lugar", explica.

 

A favor

 

O programador Adriano Ribeiro, de 26 anos, revela que já transou na escada de um prédio, ônibus de viagem, piscina, praia, estacionamento de shopping, mas que a sua vontade é de experimentar no vagão do metrô. “Todos os lugares que fiz foi porque tive vontade e no momento não tinha outro lugar”.

 

Entretanto, para a especialista, o perfil psicológico do casal que se submete a fazer sexo podendo ser flagrado por alguém é, geralmente, formado por aqueles que são exibicionistas ou até mesmo que sentem mais prazer com outras pessoas assistindo.

 

A analista de Recursos Humanos Janine Alves, de 24 anos, confirma a afirmação da especialista. “A primeira vez que transei em lugar público foi dentro de um ônibus na volta de um parque de diversões, justamente pela sensação de poder ser descoberta e ouvida”, revela. 

 

Obsessão 

 

Para a advogada Larissa Rodrigues, de 23 anos, a adrenalina e a possibilidade do flagra deixam o sexo mais divertido. 

 

Entretanto, de acordo com a terapeuta é preciso avaliar até que ponto essa vontade influencia o sexo do casal. Se a vontade de fazer sexo só acontecer quando estiverem em local público, isso pode significar que algo deve estar errado. 

 

O comportamento pode se tornar uma obsessão. “Um exemplo é quando começa a ser prejudicial para a vida do casal, pode ser desde socialmente como também no próprio relacionamento, e mesmo assim não conseguem parar com este comportamento sexual", esclarece.

 

 

Contra sexo em locais públicos

 

Mas há quem seja contra. Para a estudante Marília Casari, de 19 anos, sexo deve ser feito somente com privacidade “Ninguém precisa ver o que rola entre ambos. É uma ‘entregação’ do casal, um momento especial. Não vejo sentido algum em fazer em lugares públicos, pois é uma coisa íntima”, defende.

 

Já Juliana Gama, de 23 anos, considera a atitude uma falta de respeito com a população. “Acima de tudo, acredito que a penalidade de atentado ao pudor deveria ser mais rigorosa”.

 

O jovem Gustavo Mendonça engrossa o coro. Ele acredita que transar em público é ‘coisa’ de quem quer aparecer. “A pessoa torna o ato público e tira o momento especial do casal”.

 

Casal 

 

A psicóloga Adriana diz que é primordial para a intimidade de um relacionamento que o casal compartilhe fantasias. Seja em lugares diferentes ou maneiras diferentes. O importante é não se acomodar e não cair na rotina.

 

Porém, é preciso respeitar os desejos do parceiro. Segundo a terapeuta, o que pode ser prazeroso para alguns, pode ser um experiência desconfortável para outros. "É importante compartilhar fantasias entre o casal, mas também é necessário respeitar os limites de cada um", finaliza.

 

Crime 

 

Os casais mais animados, que gostam de ter experiências sexuais em lugares públicos, devem se lembrar que a atitude é crime. O advogado Mauro César Bullara Arjona diz que a pessoa que flagar um casal praticando ato obsceno pode chamar a polícia. "Quem faz sexo em local público pode responder por ato obsceno, artigo 233 do Código Penal, e serem condenados de três meses a um ano".

 

Mauro diz ainda que "a vítima, deve chamar a polícia e, se houver detenção em flagrante, deve acompanhar os policiais a delegacia para também prestar seu depoimento”.

 

“A pessoa poderá responder pelo crime de ato obsceno, mas por se tratar de crime de pequeno potencial ofensivo não será preso e aguardará o julgamento em liberdade, o qual pode não ocorrer caso o Ministério Público faça acordo com os acusados para a aplicação antecipada de pena não privativa de liberdade, ou seja, prisão”, conclui o advogado.

 

Via Band

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