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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

01
Fev11

Os homens também choram.. ou, quando as vitimas são eles

olhar para o mundo

 

Os homens também chora, ou, quando as vitimas são eles

Quem me conhece sabe que sou acérrima defensora dos direitos do Homem e que me indigno sempre que leio ou vejo mais uma notícia sobre a violência dos homens contra as mulheres. No outro dia falava sobre isso com um amigo meu e prometi-lhe escrever sobre o outro lado do espelho, mostrando que eles também sofrem.

 

Se por uma lado é desprezível que, em pleno século XXI, as mulheres continuem a ser vítimas de violência doméstica, hediondo é também o facto de, cada vez mais, se assistir à violência da mulher contra o homem, muitas vezes - se não na maior parte delas - através da pressão psicológica, manipulação e intrépidos joguetes familiares.

Do alto da sua masculinidade, eles ainda têm vergonha em afirmar que são violentados, alvo de perseguição e que esta violência não se mede em equimoses, mas em nódoas negras emocionais, que ferem o corpo, mas sobretudo a alma. E quando existem filhos, estes servem de desculpa para uma violência que não é física mas é psicologicamente atroz.

Palavra de homem

 

Quis falar com alguém para que as palavras não fossem apenas estatística e com o João troquei sentimentos e desabafos de uma vítima no masculino. Divorciado, com 40 anos e pai de dois filhos, de 4 e 6 anos.

Do testemunho fica algum pudor e até vergonha em falar a verdade mas, acima de tudo, a força de quem leva a vida em frente e desabafa: "Uma mulher consegue levar um homem à loucura na pressão incansável que faz sobre a sua família, a sua mãe, os seus amigos, as suas ações mais inofensivas. Em maior ou menor escala, praticamente todas o fazem. A constante insatisfação de uma mulher face ao que considera ser o homem ideal, incinera autoestimas dos seus companheiros diariamente. E, naturalmente, pode levar a questões muito mais graves".

É violência quando homem ou mulher privam o cônjuge de estar com filhos


Apesar da revolta diz que sempre esteve na linha da frente, no que respeita à defesa das mulheres, mas cansado de viver com o inimigo desabafou: "Se mudares o género verás que o crime é o mesmo e existe na mesma proporção, só que tem menos estatística por duas simples razões: os homens ainda têm vergonha de o denunciar; os homens perdem em tribunal se a mulher disser que é tudo mentira. Pior, se uma mulher for colocada perante um juiz e disser que é vítima destes crimes, o homem é culpado até prova do contrário. Se for o homem a denunciar, a mulher é inocente até prova do contrário. Como vês a violência contra os homens também toma várias formas, tanto pode ser física, como psicológica, emocional, verbal, económica e sexual. O objectivo da pessoa que agride é sempre o de controlar a vítima, isolá-la, torná-la frágil e insegura. O agressor é frequentemente a mulher, a companheira ou a namorada, mas também pode ser a ex-mulher, a ex-companheira, ex-namorada, mãe, irmã e filha".

 

"A coragem vê-se em quem defende minorias, não maiorias"


Perante este testemunho senti a obrigação de mostrá-lo aos homens, não para desculpá-los mas para lhes mostrar que a violência existe e que não devem temer denunciá-la, porque sempre que se calam tornam-se coniventes com uma situação inaceitável, quer seja no masculino quer no feminino.

"É violência quando homem ou mulher privam o cônjuge de estar com filhos. Após a separação é uma prática criminosa hedionda e nojenta aceite como algo normal entre as mulheres. Nunca vi ou tive conhecimento de uma amiga que tentasse demover outra de privar o marido de ver os filhos após a separação. Pelo contrário. Que espécie de ser joga com o que de mais sagrado há para um progenitor? Desculpa o desabafo, mas cada vez tenho menos esperança de ver uma mulher a escrever sem medo sobre o que as mulheres são capazes de fazer (e fazem) aos homens dentro e fora das quatro paredes. Não desprezo e jamais desprezaria a violência contra mulheres. Desprezo sim as análises que continuam a dar o enfoque nessa tónica, simplesmente porque há menos dados públicos do contrário. A coragem vê-se em quem defende minorias, não maiorias".

Tomei a liberdade de escrever. Não podia deixar um amigo silenciado na dor, se antes lhe tinha pedido para se colocar na linha da frente. A violência contra os homens existe, assim como contra as mulheres, como tal deve ser denunciada, as vítimas protegidas e os transgressores condenados.

 

Relembre a reportagem - Violência doméstica: Quando as vítimas são eles

 

Via A Vida de Saltos Altos

01
Fev11

Música Portuguesa do dia : Maria Guinot - Silêncio E Tanta Gente

olhar para o mundo

 

 

Letra
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou

Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar

Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou

 

 

31
Jan11

Música Portuguesa do dia : Miguel Gameiro - O teu nome

olhar para o mundo

 

 

Só para afastar esta tristeza
para iluminar meu coração
falta-me bem mais tenho a certeza,
do que este piano e uma canção.

 

Falta me soltar na noite acesa
o nome que no peito me sufoca,
e queima a minha dor.

 

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou entao dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

 

Porque todo ele é poesia,
corre pelo peito como um rio
devolve aos meus olhos a alegria
deixa no meu corpo um arrepio,
porque todo ele é melodia
porque todo ele é perfeição.


É na luz que vem.

Falta-me dize-lo lentamente
falta soletra-lo devagar,
ou então bebe-lo como um vinho,
que dá força pro caminho
quando a força faltar.

 

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

 

Porque todo ele é melodia
e porque todo ele é perfeição.
É na luz que vem.

 

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

 

 

30
Jan11

Música do Mundo: Aime Moi -Claude Barzotti & Michell Torr

olhar para o mundo

 

 

 

 

Letra

Danser, du regard et des mains apprivoiser
Une proposition, un pourparler, une invitation à tout oublier

Tanguer, comme les radeaux dérivent, les canoës
Comme le vin enivre, se griser, comme un tango, tanguer, se renverser

Tomber, comme l'oiseau porté par les grands vents
Comme le bateau au fond de l'océan, comme on choisit de vivre le néant

Aime-moi {ou ou} aime-moi {ou ou ou ou}
Aime-moi {ou ou yeah} aime-moi {ou ou}

Danser, fermer les yeux ne surtout plus penser
Du bout des doigts te toucher, te troubler
Dire que je danse, mais t'apprivoiser

Tomber, dans cet orage, mourir foudroyé
Dans ce volcan, me perdre et m'y brûler
Mourir d'amour et en ressusciter

{ Aime-moi }
Comme une parenthèse, une pose une trêve, un vide ou je me noie
{ Aime-moi }
Comme l'amour en rêve sans interdit, sans règle, ne plus penser qu'à ça
{ Aime-moi }
Et comme un sacrilège assouvir le cortège de mes désirs de toi
{ Aime-moi }
Et j'arrête le temps, respire à contre-temps, ne respire presque pas

Aime-moi
{ Je trace le chemin de la bouche et des mains, te dessine la voie }
Aime-moi
{ Et c'est moi qui décide, qui t'emmène et te guide et dispose de toi }
Aime-moi
{ Te manger comme une pomme qu'on croque et abandonne, te prendre comme un homme }
Aime-moi
{ Je connais la manière et comment il faut faire pour trouver la lumière }

Aime-moi {ou ou} aime-moi {ou ou ou ou}
Aime-moi {ou ou yeah} aime-moi {ou ou}
Aime-moi {ou ou} aime-moi {ou ou ou ou}
Aime-moi {ou ou yeah} aime-moi {ou ou}

 

 

 

29
Jan11

Música do Mundo: Jean Francois Maurice - 28 à l'ombre

olhar para o mundo

 

 

Letra
Lui :
Monaco,
28 degrés à l'ombre
C'est fou, c'est trop
On est tout seuls au monde
Tout est bleu, tout est beau.
Tu fermes un peu les yeux, le soleil est si haut.
Je caresse tes jambes, mes mains brûlent ta peau.

Elle :
Ne dis rien,
Embrasse-moi quand tu voudras
Je suis bien,
L'amour est à côté de [D] toi.

Lui :
On est bien

Lui :
Monaco,
28 degrés à l'ombre
Tu ne dis plus un mot
J'éteins ma cigarette, il fait encore plus chaud
Tes lèvres ont le goût d'un fruit sauvage
Et voilà,
Comme une vague blonde
Tu m'emportes déjà.

Elle :
Ne dis rien,
L'amour est au-dessus de moi.

 

 

28
Jan11

Música Portuguesa do dia : Carlos Paião - Vinho do Porto

olhar para o mundo

 

 

Letra

 

Primeiro a serra semeada terra a terra 
Nas vertentes da promessa 
Nas vertentes da promessa 
Depois o verde que se ganha ou que se perde 
Quando a chuva cai depressa 
Quando a chuva cai depressa

E nasce o fruto quantas vezes diminuto 
Como as uvas da alegria
Como as uvas da alegria
E na vindima vão as cestas até cima 
Com o pão de cada dia
Com o pão de cada dia 

Suor do rosto pra pisar e ver o mosto 
Nos lagares do bom caminho
Nos lagares do bom caminho 
Assim cuidado faz-se o sonho e fermentado 
Generoso como o vinho
Generoso como o vinho

E pelo rio vai dourado o nosso brio 
Nos rabelos duma vida
Nos rabelos duma vida 
E para o mundo vão garrafas cá do fundo 
De uma gente envaidecida
De uma gente envaidecida

Vinho do Porto 
Vinho de Portugal 
E vai à nossa 
À nossa beira mar 
À beira Porto 
À vinho Porto mar 
Há-de haver Porto 
Para o nosso mar 

Vinho do Porto
Vinho de Portugal 
E vai à nossa 
À nossa beira mar 
À beira Porto 
À vinho Porto mar 
Há-de haver Porto 
Para o desconforto 
Para o que anda torto 
Neste navegar 

Por isso há festa não há gente como esta 
Quando a vida nos empresta uns foguetes de ilusão 
Vem a fanfarra e os míudos, a algazarra 
Vai-se o povo que se agarra pra passar a procissão 
E são atletas, corredores de bicicletas 
E palavras indiscretas na boca de algum rapaz 
E as barracas mais os cortes nas casacas 
Os conjuntos, as ressacas e outro brinde que se faz 

Vinho do Porto vou servi-lo neste cálice 
Alicerce da amizade em Portugal 
É o conforto de um amor tomado aos tragos 
Que trazemos por vontade em Portugal 

Se nós quisermos entornar a pequenez 
Se nós soubermos ser amigos desta vez 
Não há champanhe que nos ganhe 
Nem ninguém que nos apanhe 
Porque o vinho é português

 

 

27
Jan11

Música Portuguesa do dia : Donna Maria - Vinho do Porto

olhar para o mundo

 

 

Letra

Primeiro a serra semeada terra a terra 
Nas vertentes da promessa 
Nas vertentes da promessa 
Depois o verde que se ganha ou que se perde 
Quando a chuva cai depressa 
Quando a chuva cai depressa

E nasce o fruto quantas vezes diminuto 
Como as uvas da alegria
Como as uvas da alegria
E na vindima vão as cestas até cima 
Com o pão de cada dia
Com o pão de cada dia 

Suor do rosto pra pisar e ver o mosto 
Nos lagares do bom caminho
Nos lagares do bom caminho 
Assim cuidado faz-se o sonho e fermentado 
Generoso como o vinho
Generoso como o vinho 

E pelo rio vai dourado o nosso brio 
Nos rabelos duma vida
Nos rabelos duma vida 
E para o mundo vão garrafas cá do fundo 
De uma gente envaidecida
De uma gente envaidecida 

Vinho do Porto 
Vinho de Portugal 
E vai à nossa 
À nossa beira mar 
À beira Porto 
À vinho Porto mar 
Há-de haver Porto 
Para o nosso mar 

Vinho do Porto
Vinho de Portugal 
E vai à nossa 
À nossa beira mar 
À beira Porto 
À vinho Porto mar 
Há-de haver Porto 
Para o desconforto 
Para o que anda torto 
Neste navegar 

Por isso há festa não há gente como esta 
Quando a vida nos empresta uns foguetes de ilusão 
Vem a fanfarra e os míudos, a algazarra 
Vai-se o povo que se agarra pra passar a procissão 
E são atletas, corredores de bicicletas 
E palavras indiscretas na boca de algum rapaz 
E as barracas mais os cortes nas casacas 
Os conjuntos, as ressacas e outro brinde que se faz 

Vinho do Porto vou servi-lo neste cálice 
Alicerce da amizade em Portugal 
É o conforto de um amor tomado aos tragos 
Que trazemos por vontade em Portugal 

Se nós quisermos entornar a pequenez 
Se nós soubermos ser amigos desta vez 
Não há champanhe que nos ganhe 
Nem ninguém que nos apanhe 
Porque o vinho é português

 

 

26
Jan11

Música Portuguesa do dia : Carlos Paião - Pó de Arroz

olhar para o mundo

 

 

Letra
Pó de Arroz,
Na face das pequenas
Será beleza apenas, só
Uma corzinha com

Pó de arroz
Rosa é, mulher o pôs
E o homem vai nas cenas
Eva e Adão outra vez

É como enfeitar um embrulho
Arroz com gorgulho talvez



REFRÃO: Pó de arroz
Do teu arrozal
Esse pó que é fatal
És a tal que se encanta com

Pó de Arroz
Não faz nenhum mal
É de arroz integral
Infernal, quando chegas com
Todo o teu arroz (bis)



Pó de Arroz
Tens hoje só pra mim
Pós de perlimpimpim
És um arroz doce sim

Pode ser
Um canto de sereia
Serei a tua teia
E tu serás meu algoz

Mas quando te vais alindar
Alindada vens dar no arroz

 

25
Jan11

Música Portuguesa do dia : Tiago Bettencourt & Mantha - Pó de arroz

olhar para o mundo

 

 

Letra

 

Pó de Arroz
Tens hoje só pra mim
Pós de perlimpimpim
És um arroz doce sim

Pode ser
Um canto de sereia
Serei a tua teia
E tu serás meu algoz

Mas quando te vais alindar
Alindada vens dar-me o arroz

Pó de arroz
Do teu arrozal
Esse pó que é fatal
És a tal que me encanta com

Pó de Arroz
Não faz nenhum mal
É de arroz integral
Infernal, quando chegas com
Todo o teu arroz

24
Jan11

Música Portuguesa do dia: Tiago Bettencourt & Mantha - "O Labirinto"

olhar para o mundo

 

 

Letra

 

 

A vida é distante 
No tempo suspenso 
A vida é distante 
No nosso presente 
É quente o que vejo 
Mas frio o que sinto 
É mentira o que tenho 
Mas sei o que vejo 
No meu labirinto

 

A vida é distante 
De tempo intenso 
A vida é distante 
No fumo imenso 
É quente o pó 
É cego o nó 
É mentira o que vem 
Mas vejo o que sinto 
No meu labirinto

 

No meu labirinto 
Há gente que cai 
Depois de perder há gente que cai

 

Vê quem parou

Olha o que dói.

 

A vida é distante 
E o tempo foge 
A vida é distante 
E o tempo urge 
Está quente o Sol 
Mas frio o chão 
Tudo é ilusão!!! 
Não vês o que sinto 
No meu labirinto?

 

Que enquanto se compra 
Enquanto se quer 
Enquanto se tira 
O mundo suspira 
Enquanto se mata 
O mundo dispara 
E vamos caindo... 
É isto que sinto no meu labirinto

 

No meu labirinto 
Há gente que cai 
Depois de perder há gente que cai

 

Vê quem parou

Olha o que dói.

 

Quando chuva cai 
Vê que não sai 
Quando chuva cai 
Vê que não sai

 

Entro no túnel para ver a luz

 

Quando chuva cai 
Vê que não sai. 
Quando chuva cai 
Vê que não sai, não sai, não sai

 

 

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