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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

03
Jun12

As 10 principais fantasias sexuais femininas

olhar para o mundo

Conheça as principais fantasias sexuais femininas / Shutterstock

Algumas mulheres têm desejos que os homens nem imaginam

Quando o assunto é fantasia sexual, as mulheres deixam a imaginação ir longe, mesmo que não tenham coragem de colocar tudo em prática. Tem curiosidade sobre o que se passa na cabeça delas? Então, confira a seguir as 10 principais fantasias sexuais femininas, listadas pelo site americano "Ask Men":

Dança particular


Elas sonham em fazer strip-tease, porque se sentem atraentes com a situação e a ereção dos parceiros mostra que estão no controle.

Exibicionismo


As mulheres podem não fazer um filme pronográfico caseiro, mas provavelmente já fantasiaram com isso.m Algumas também sonham em transar em lugares públicos com pessoas assistindo.}

Fantasias de força


São muito populares entre as mulheres e a maioria dos psicólogos acredita que seja porque permitem que elas tenham o sexo selvagem que desejam, sem sentir a culpa que pode aparecer depois. Essa fantasia geralmente envolve um homem lindo levando-a para o quarto. Rapidamente, ele arranca sua roupa e desperta seu corpo.

Voyeurismo


Mulheres também gostam de assistir pessoar transando. Podem fantasiar sobre espiar a janela do vizinho, um casal em um local escondido de um parque ou até uma orgia.

Uma mulher com dois homens


Nessa fantasia, os homens tipicamente são heterossexuais e toda a atenção deles é para ela.

Duas mulheres e um homem


A fantasia raramente envolve o homem tocando a segunda mulher. O que ela quer é que o homem assista às duas e, depois, dê atenção somente a ela. Assim, afasta a preocupação com inveja e ciúme.

Sexo com um estranho


A maioria não colocaria essa fantasia em prática por conta de sentimentos como culpa, mas gosta de pensar nisso. A ideia de um homem lindo se aproximar dela em um bar e levá-la direto para a cama mexe com a libido feminina. 

Professor/aluna


Acredite, elas gostam de se fantasiar de colegiais para que os “professores” mostrem o caminho.

Homem domina mulher


Mulheres fantasiam com homens que tenham pegada, que segurem seus cabelos puxando a cabeça para trás, que as coloque contra a parede e as joguem na cama. Elas querem ser dominadas na cama.

Mulher domina o homem


As mulheres também gostam de sentir que estão no controle. O cenário gira em torno de o homem adorar o seu corpo e implorar por sua atenção.

 

Retirado de Band

17
Mai12

WORKSHOP DÁ DICAS DE ENGATE E SEXO EM ESPAÇOS PÚBLICOS

olhar para o mundo

Workshop dá dicas de engate e sexo em espaços públicos

 

Como posso engatar ou ser engatado? E ultrapassada essa questão: como ter uma aventura sexual num espaço público sem ser visto? A estas e outras questões promete dar respostas o primeiro workshop sobre engate e sexo em Portugal, esta segunda-feira à noite, em Lisboa, inserido no movimento 'Primavera Global'.

 

"Fazer cidades democráticas também é preservar os espaços de engate e de sexo em locais públicos, mas discretos. E você, quer vir hoje ao parque?". O convite partiu de uma filósofa, Anabela Rocha, e de um sociólogo, Fernando André Rosa, do coletivo 'Panteras Rosa', que decidiram associar ao protesto global que decorre em 250 cidades mundiais - sete das quais portuguesas - tal formação.

 

A dupla promete fazer desfilar os formandos, a partir das 21 horas e gratuitamente, pelas zonas de circulação e arborizadas do Parque Eduardo VII, em Lisboa, habitualmente usadas para aventuras sexuais. E, ali, entre um arbusto e outro ou atrás de uma árvore, fora da visibilidade pública, ensinar não só técnicas de abordagem e prática sexual em locais públicos, como alertar para casos de violência que tem ocorrido sobre os adeptos destas práticas.

 

Segundo Anabela Rocha, este singular workshop surge como forma de preservar a história deste local como "zona de excelência de engate e de fantasias eróticas, especificamente urbanas, de interação com um estranho".

 

"É necessário refundar as cidades numa perspetiva mais democrática. Este é o nosso contributo nesse sentido. Há aqui uma herança 'queer' (identidades sexuais não normativas) que é necessário não ficar estigmatizada mas antes obter visibilidade e impor-se no mapa da cidade", refere.

 

"A prática de engate 'queer' nos parques favorece as interações sem necessidade de consumir, sem barreiras linguísticas ou de classe", acrescenta.

 

"Occupar o engate" - assim se chama a formação - parte junto à acampada dos elementos que ali se fixaram no sábado à tarde, após a marcha pela Avenida da Liberdade, contra as medidas de austeridade.

 

Além de engatados e quem já engatou, o workshop conta ainda com o contributo do geógrafo Paulo Jorge Vieira, cuja área de investigação incide nesta temática.

 

Retirado do DN

13
Mai12

As posições sexuais preferidas por elas

olhar para o mundo

 

Mesmo que você já tenha feito pelo menos metade das posições do Kama Sutra, você deve querer repetir sempre uma das posições, pode confessar. Toda mulher tem uma posição sexual que a leva aos céus mais rápido, seja porque ela se sente mais poderosa, ou porque pode abraçar mais seu parceiro, enfim, cada uma tem a sua.

 

Mesmo que todas as posições sejam boas, uma delas, vai te ajudar a ter mais controle dos seus movimentos, e assim, você pode saborear melhor o seu cardápio sexual

 

posição papai e mamãe ainda é uma das posições mais amada pelas mulheres, o standard, digamos, é o básico. Entre algumas pesquisas realizadas por revistas femininas, e bate papo entre mulheres, chegamos a essa conclusão. Mas por quê? Além do olho no olho e abraços apertados, ela permite ver a expressão do outro, e serve para quem está começando a se conhecer sexualmente. Essa posição pode ser chamada de ternurinha, é uma das mais "fofas".

 

A posição de Flor de Lótus, aquele em que a mulher senta sobre o homem, esteja ele sentado ou deitado, também é outra queridinha, pois, dá total controle dos movimentos e da penetração para a mulher, nessa manobra o gato fica totalmente à mercê da fêmea.

 

E haja criatividade, para apimentar a vida? Muitas vezes, pequenas variações do mesmo tema, do lugar da transa, ou mesmo alguma brincadeira quente nas preliminares torna o ato em si, ainda melhor.

 

E você Vilamiga? Qual sua posição preferida? Conte para nós.

 

Retirado de Vila Dois

07
Mai12

30 DICAS SOBRE SEXO PARA MULHERES COM MAIS DE 30

olhar para o mundo
Invista em algumas descobertas sexuais e surpreenda seu parceiro. Foto: Getty Images

Invista em algumas descobertas sexuais e surpreenda seu parceiro

 

Você já fez sexo no primeiro encontro? Costuma ver filmes eróticos? Já tentou usar algemas para ter uma noite diferente com seu namorado? Se você respondeu não para essas perguntas, talvez seja hora de arriscar algumas descobertas sexuais.

 

Por isso, o site Glamour reuniu uma lista com 30 dicas que todas as mulheres com mais de 30 anos devem colocar em prática. Confira a seguir e veja o que falta para você fazer.

 

Se toque e chegue lá
Para sentir prazer, nem sempre é preciso estar acompanhada. Com masturbação, você vai conhecer seu corpo e ter orgasmos sem precisar do seu namorado.

 

Faça sexo num lugar proibido 
"Seja em seu antigo quarto na casa de seus pais ou em cima da mesa após o trabalho, escolher um lugar proibido vai deixar o clima mais quente", indica a especialista em sexo Lora Somoza.

 

Faça sexo no primeiro encontro
Pelo menos por um momento, esqueça a ideia de viverem felizes para sempre. Às vezes tudo o que uma mulher precisa é sentir prazer. Escolha o homem mais atraente do bar e divirta-se com ele.

 

Use o dedo com o parceiro
Alguns homens ficam tímidos e preferem não tentar, mas deixar a mulher estimular novas áreas com os dedos pode ser muito prazeroso (para os dois!).

 

Crie personagens
A ideia pode parecer um pouco esquisita, mas interpretar personagens pode fazer com que o clima esquente entre vocês. Se faltar criatividade, o site dá a dica: "imagine que ele é um estrangeiro sexy sentado ao seu lado no bar do aeroporto".

 

Assista a filmes eróticos
Assistir a vídeos pornôs não é exclusividade dos homens. Às vezes, mulheres também precisam de inspiração extra na hora de sentir prazer. Você pode ver sozinha ou, se preferir, assistir com ele e ter ideias para colocar em prática em seguida.

 

Conte para ele o que te agrada
Homens não têm como adivinhar, por isso, você precisa avisar se quiser que ele mova a língua mais rapidamente ou vá mais para a esquerda. Acredite, ele vai agradecer a sua ajuda.

 

Use algemas
Todo mundo gosta de assumir o controle total em alguns momentos. Por isso, ele vai se sentir seguro e poderoso se você deixar que ele prenda seus braços com algemas. "Permita que seu parceiro desfrute de seu corpo enquanto você descansa e sente prazer. Vai ser uma experiência incrível", diz Somoza.

 

Dê uma rapidinha
Nem sempre e o sexo precisa ser demorado. Pouco antes de sair para trabalhar, aproveite alguns minutos para fazer sexo com ele. Desse jeito, os dois vão sentir ainda mais vontade de voltar para casa no final do dia.

 

Fique com homens mais velhos
Não tenha medo de descobertas. "Você não gostaria de ver um homem com mais dez anos de experiência sexual que você na cama?", sugere Samoza.

 

Observe ele se masturbando e vice-versa
Ver um homem se masturbando pode ser um jeito de aprender alguns truques. Observe o tipo de toque, a velocidade e as preferências dele para saber como fazer mais tarde.

 

Envie uma foto sexy para ele
Você não precisa estar sem roupa, mas tire uma foto sensual e envie para o seu namorado. Escolha uma lingerie e deixe que ele fique ansioso para o próximo encontro.

 

Tome a iniciativa
Quem disse que eles sempre precisam dar o primeiro passo? Seu namorado também gosta quando você toma iniciativa na hora de começar uma relação sexual.

 

Faça sexo no carro
Caso você não tenha feito isso quando mais jovem, pare o carro em um lugar seguro, como um estacionamento vazio, e convide-o para aproveitar o momento no banco de trás.

 

Faça sexo ao ar livre
Sua cama pode ser mais confortável, mas fazer sexo na varanda pode ser uma experiência estimulante. Isso também vale para lugares desertos, como uma praia tranquila durante a noite.

 

Faça sexo com alguém que adora seu corpo
Ficar com um homem que elogia seu corpo o tempo todo faz com que você se sinta mais confiante e se solte durante o sexo. Além disso, claro, quem não gosta de receber elogios?

 

Fique com um estrangeiro
Você não precisa entender completamente o que ele está dizendo para se sentir atraída. Fazer sexo com um estangeiro vai fazer com que vocês troquem culturas e experiências diferentes.

 

Faça sexo silencioso
Já tentou fazer sexo com alguma outra pessoa por perto? "Um dos meus ex-namorados tinha um companheiro de quarto e tinhamos que ficar quietos enquanto ele estava em casa. Ter que segurar alguns gemidos deixava nossa relação mais quente", diz Erin, de 28 anos.

 

Troque experiências
Não importa quão bom você é na cama, sempre é tempo de aprender. Troque experiências com amigos e pesquise mais sobre novos truques de sedução.

 

Solte a imaginação
Seu melhor amigo? Seu ex? Ryan Gosling? Para se sentir estimulada, sinta-se livre e imagine que você está dormindo com o homem dos seus sonhos.

 

Dance para ele
Sabe quantos homens não se sentem excitados quando uma mulher dança para ele? Nenhum!

 

Use um brinquedo sexual
Não tenha medo de trazer o seu vibrador para a cama. Um orgasmo é um orgasmo e, se você se sente mais empolgada para chegar lá dessa forma, por que não?

 

Faça sexo com mais de um homem
Nem todas as mulheres precisam aceitar essa ideia, mas se você tiver vontade e um pouquinho de coragem, vale a pena passar uma noite com dois homens.

 

Compre um livro de massagens para casais
Não há nada mais gostoso que receber uma massagem antes do sexo. Para não deixá-lo com sono, compre um livro específico e faça massagem para casais que estimula e dá prazer.

 

Use sua lingerie preferida
Vista uma lingerie bem sexy, com cinta-liga, salto e renda. Além de aumentar sua autoestima, ele vai te achar irresistível.

 

Ligue para um cara que você acha atraente
Pesquise na sua agenda de telefones e ligue para um homem que você acha interessante. Tudo bem, você até pode preferir os inteligentes e simpáticos, mas pelo menos uma vez, fique com um homem que você acha atraente.

 

Faça sexo de madrugada
Quando você acorda no meio da noite para fazer sexo, começa o dia seguinte com bom humor.

 

Sussurre palavras quentes
Se você estiver totalmente confortável com seu parceiro, arrisque dizer palavras quentes durante o sexo. Vai deixar o clima ainda mais gostoso.

 

Faça amor
Você até pode provar todas as loucuras do sexo, mas não há nada mais gostoso que fazer amor com quem você realmente gosta.

 

Retirado de Terra

06
Mai12

Sexo... os sonhos

olhar para o mundo
Os lados bons e ruins dos sonhos eróticos

 

Para algumas mulheres falar de sexo ainda é tabu. E revelar seus sonhos mais íntimos, inclusive os eróticos, parece ainda mais complicado. Interpretados como pecado ou como um desejo enrustido, este tipo de sonho costuma expressar algo que, naquele momento de vida da pessoa, tem alguma relevância, mesmo que psiquicamente.

 

Marisa Fortes, psicóloga e especialista em Terapias Cognitivo-Comportamentais, explica: "Os sonhos eróticos podem ocorrer com mais frequência quando a pessoa está em uma fase de pouca ou muita atividade sexual ou, ainda, se questionando sobre suas preferências ou se conhecendo melhor nesse segmento".

 

Os conteúdos dos sonhos eróticos são muito pessoais e variam de acordo com a criatividade. Porém, Marisa conta que os temas mais recorrentes estão relacionados a desejos reprimidos ou situações que despertam curiosidade e vergonha, daquelas que a pessoa não teria coragem de realizar na vida real. "Estar na cama com dois homens ou com mulheres, realizar o ato sexual em locais perigosos ou expostos (rua, elevador, terreno baldio) são alguns exemplos", cita.

 

O lado bom desse tipo de sonho é a possibilidade que a mulher passa a ter de extravasar qualquer tipo de tensão que tenha sido acumulada e que pode ser produzida, até mesmo por estímulos banais, como ver um filme ou ler um artigo. "Aliás, a função do sonho é a de ‘aliviar’ a mente de um acúmulo de informações que absorvemos em nosso cotidiano e que podem gerar estresse", explica Marisa.

 

Mas os sonhos eróticos nem sempre são agradáveis. A psicóloga revela que alguns podem passar dos limites de tolerância da pessoa e trazer temas ligados à violência ou perversões. Algumas vezes, chegam a ser considerados pesadelos de cunho sexual. "Eles podem despertar sentimentos de angústia e aflição, seja porque a mulher não se sente à vontade com esse tipo de conteúdo, seja porque, de alguma forma, o sonho produz culpa ou mal-estar", esclarece Marisa. "Também pode ser preocupante se a mulher passar a viver desses sonhos, usando-os como uma fuga da realidade e evitando se relacionar com pessoas reais, de carne e osso", completa.

 

De qualquer forma, para lidar com esses sonhos eróticos, a chave é procurar avaliar a impressão que eles desencadeiam em nós. Marisa conta que um problema bastante frequente é a tentativa da mulher de lidar com a culpa, que é comum após essa ocorrência, especialmente se os sonhos eróticos tiverem um conteúdo mais violento ou que desafiam fortemente o senso moral vigente ou religioso. "É dessa culpa que muitas mulheres, principalmente as mais velhas, procuram se libertar. Mas nem sempre é fácil", revela.

 

Sonho x realidade


Enganam-se as mulheres que pensam que o sonho sempre representa o que se quer fazer no plano real. Ele pode ser apenas uma forma de dar significado às questões não resolvidas. "Ou podem ainda ajudar a mulher a lidar com desejos e vontades que não entende ou aceita muito bem. Mas entre o sonhar e o desejo de concretização há uma grande distância", diz Marisa.

 

Para a psicóloga, o impacto de um sonho erótico pode durar algum tempo, principalmente se ele se repete com alguma frequência. Portanto, em alguns casos, a lembrança ou o relato de um sonho pode ter utilidade durante o ato sexual, funcionando como um estímulo extra. "Da mesma forma, sonhos desagradáveis recorrentes podem diminuir a libido, especialmente se a pessoa se recusa a trabalhar internamente a fonte de angústia a eles relacionada, gerando um estado emocional que pode afetar negativamente a vida sexual", ressalta.

 

Marisa acha que não há uma interpretação determinada para cada tipo de sonho. Para ela, tudo depende de como esse conteúdo interage com a estrutura psíquica da pessoa, sua bagagem emocional e trajetória de vida. "Cada pessoa é única e o significado daquele sonho para ela também é único. Às vezes, um sonho específico que uma pessoa teve quer dizer muita coisa se relacionado ao que ela está vivendo, em outros momentos isso não quer dizer nada", garante.

Trabalhando com hipóteses, Marisa dá alguns exemplos: quando uma pessoa tem um sonho recorrente de fazer sexo em público, pode significar que tem o desejo de ser reconhecida em suas habilidades ou admirada por seu potencial. "Talvez a pessoa não consiga ascender profissionalmente, apesar de todo o seu esforço", explica. "E quando a mulher sonha com situações envolvendo prazer sem limites, como fazer sexo com diversas pessoas ao mesmo tempo, pode significar que ela é muito reprimida".

 

Para finalizar, a psicóloga ratifica: "Nem sempre um sonho carece de interpretação, sendo apenas um simples reflexo do cotidiano da pessoa. O fato de sonhar que está matando alguém não significa necessariamente que você seja, no fundo, um assassino. Da mesma forma, pode acontecer um sonho de conteúdo sexual e isso não significa necessariamente algo problemático". Mas caso o fato se repita, a ponto de perturbar a pessoa e atrapalhar suas atividades diárias, aí sim é hora de procurar ajuda.

 

 

Retirado de Vila Dois

27
Abr12

Aqueça a sua vida sexual

olhar para o mundo

Aqueça a sua vida sexual em sete diasAqueça a sua vida sexual em sete dias

 

O tempo é capaz de esfriar o erotismo de qualquer relação. Por isso, um menu muito picante, com uma semana de duração, é o indicado para que a temperatura volte a subir.

 

“Quando iniciei a minha relação com o Mário, a nossa vida sexual era maravilhosa. Parecia que o desejo nunca acabava e que estávamos sempre disponíveis um para o outro. Com o passar do tempo, e sem que nos apercebêssemos numa primeira fase, os momentos de intimidade tornaram-se cada vez mais espaçados, até que um dia reparei que não fazíamos amor há semanas!”

 

    Da paixão à monotonia

Por certo que muitas de nós nos reconhecemos  na história de Catarina L., 35 anos. Desde o romantismo do boy meets girl até aos imperativos reais do nosso dia-a-dia complicado, o desejo sexual parece ser o primeiro a desaparecer debaixo da avalancha de obrigações e afazeres. Como refere a psicóloga Marta Crawford, “a fase em que um casal se conhece e se apaixona corresponde à de maior actividade sexual: é a altura da descoberta dos corpos um do outro, da paixão, e tudo funciona de forma muito ‘natural’; quando a relação se torna mais estável e o casal passa a viver junto e tem filhos, por vezes passa por uma situação de desinvestimento sexual”.

Ora, a questão é: como reverter o processo? “É preciso alimentar a relação”, salienta a psicóloga. Reservar tempo para a vida a dois, dar espaço e cultivar a intimidade, mostrar disponibilidade para novas experiências são algumas das chaves. Nós reunimo-las num ‘menu’ de sete dias, capaz de varrer a monotonia sexual da sua vida!

 

   SEGUNDA-FEIRA

Próxima paragem: motel

A clandestinidade pode ser muito excitante enquanto motor do desejo sexual. Porém, é muito normal pensar que, quando se trata do companheiro ‘legítimo’, se torna completamente desnecessária. Mas como erotismo é, acima de tudo, muita imaginação e capacidade para fantasiar sobre situações e cenários sensuais, podem, de vez em quando, comportar-se como se fossem amantes e combinarem um encontro amoroso à hora de almoço. Vá ter com ele a um sítio público, onde podem passar despercebidos no meio da multidão (um parque de estacionamento de um centro comercial, por exemplo). Ele estaciona ao seu lado, você entra para o automóvel e vão até um motel. Sim, um daqueles locais especificamente pensados para encontros sexuais. Passam pela portaria e seguem directamente para uma garagem privada, com acesso ao quarto. E aí tem direito a cama redonda, espelhos no tecto e até um varão, caso queira improvisar uma dança (sabia que pode ter lições?). Só têm de apreciar o momento, estimulados pela ideia que todos os minutos estão contados!

Contactos: www.requinte.com.pt; www.dliriusazuis.com; www.habanamotel.com.

 

Dança do varão: Círculo de Dança de Lisboa, R. Adelaide Cabete, 6 – Carnide; tel.: 21 712 06 00; e-mail: info@circulodedancadelisboa.com; www.circulodedancadelisboa.com.

 

TERÇA-FEIRA

     Sessão privada de cinema

Fiquem em casa para um serão caseiro. A diferença é o filme que vai passar no vosso DVD! Para começar, e caso ache o tradicional filme pornográfico ‘muita areia para a sua camioneta’, podem alugar ou comprar um erótico. As nossas sugestões? Bem, desde a clássica série ‘Emanuelle’ ao estético ‘De Olhos Bem Fechados’ ou ao estridente ‘Shortbus’, sem esquecer os revisitados ‘Nove Semanas e Meia’, o ‘Último Tango em Paris’ e ‘O Império dos Sentidos’, as escolhas são muitas.

 

E agora está a pensar: “sim, mas o que é que isso pode fazer pela minha vida sexual”? Bem, muito, ou não houvesse um voyeur dentro de cada um de nós, mesmo que não gostemos de o admitir. Observar o prazer dos outros é uma forma de chegar ao nosso próprio prazer. Por isso, sentem-se bem juntinhos no sofá e carreguem no play. E, quando a vontade chegar, só têm de esquecer o filme...

Contactos: alugue na internet, em www.blueplanetdvd.com.

 

QUARTA-FEIRA

     ‘Amigos’ novos  na cama

Sim, é verdade: não vão sozinhos para a cama. Mas não se tratam de amigos de carne e osso, mas de todos os acessórios que podem ajudar a criar um clima de maior erotismo. Falamos da tradicional venda, das algemas, dos vibradores, das bolinhas chinesas, que se adquirem em sex shops. Bem, não se assuste! Não tem de os levar todos ao mesmo tempo, além de que só o deve fazer caso se sinta confortável e sempre com o pressuposto de que vai experimentar: se não gostar, pára de imediato. E não parta do princípio que os brinquedos sexuais podem substituir a relação física entre si e o seu companheiro – eles constituem mais uma forma de explorar o vosso prazer  – ou que estão associados a qualquer tipo de ‘desvio’ – os estudos comprovam que são as pessoas com relações estáveis que mais recorrem a eles.

  

QUINTA-FEIRA

Tudo… menos isso

Chama-se ‘estimulação sensorial’ e os praticantes do tantra ioga fazem-no como parte do ‘treino’. Como explica a psicóloga Marta Crawford, “são colocadas algumas restrições, como, por exemplo, não existir uma relação coital. Isso dá espaço ao casal para (re)descobrir outras formas de sexua-lidade, como as carícias, os beijos, reforçando a confiança, a liberdade, a sensação de segurança na relação e o desejo sexual, de uma forma harmoniosa, sem pressão, sem medo, sem agressividade”. Esta noite, é isso mesmo que vão fazer: tudo, menos penetração! Lembre-se que o prazer tem que ver com todos os sentidos.

 

   SEXTA-FEIRA

Soltar a língua

Sabia que as palavras têm um enorme potencial erótico? Quantas vezes experimenta o desejo de se libertar e dizer certas ‘coisas’ ao seu parceiro, mas inibe-se, pois tem medo de soar ridícula? Pois bem, este é o dia destinado a falarem ‘mal’. Se está nervosa, aqui ficam algumas dicas:

• Esqueça aquilo que aprendeu. É verdade que na vida quotidiana é feio dizer palavrões, mas na cama essa máxima não se aplica.

• Pratique quando estiver sozinha: imagine-se a ter relações com o seu companheiro. Quais as palavras que a podiam excitar caso as ouvisse? E a ele, o que tem vontade de dizer?

• Comece devagar. Não é do dia para a noite que se vai conseguir libertar por completo, mas agora vai dar os primeiros passos.

• Encontre o tom de voz: pode sussurrar, gritar, falar mais depressa ou mais devagar. O fundamental é que se sinta confortável.

  

SÁBADO

O último dos tabus


 

DOMINGO

Jogo de cama


Os miúdos podem passar o dia em casa dos avós e, como vocês até têm de se deitar cedo porque amanhã é segunda-feira, aproveitem a tarde para fazer um pequeno jogo: chama-se strip poker. As regras são simples: trata-se de uma variação do jogo de póquer só que, em vez de se perder dinheiro, perdem-se peças de roupa. Quando já não há peças de roupa a tirar, quem está a perder tem de executar um ‘castigo’ escolhido por quem está a ganhar… Se quiser, experimente também o Kamasutra Play, um jogo de cartas destinado a dar a conhecer novas e arrojadas posições (E29,95), ou o Paradice, em que há dois dados, um dos quais indica a posição e o outro o local da casa onde a devem ‘executar’ (E4,95).


Via Activa

21
Abr12

MULHERES PRECISAM DO TOQUE PARA ATINGIR O ORGASMO

olhar para o mundo

 

Por mais que o homem se esforce para descobrir as zonas erógenas da parceira, somente ela sabe a maneira certa de ser estimulada para atingir o orgasmo. O problema é que muitas mulheres, literalmente, não se tocam, seja por vergonha ou por educação repressora, e é justamente essa falta de conhecimento do próprio corpo que atrapalha na hora do sexo.

 

A mulher que não se estimula, conforme a psicóloga clínica e sexóloga Maria Lúcia Beraldoexplica, se torna refém, incapaz de conduzir a situação para o que lhe for mais favorável.

 

A experiência sexual neste caso acaba sendo muito genitalizada, voltada para a penetração. "Assim, a mulher tende a cometer três enganos: cria expectativas excessivas em torno da penetração, ancora sua satisfação na competência sexual do parceiro e acaba definindo o orgasmo como algo ‘que rola’, o que não é verdade. A mulher deve fazê-lo acontecer", diz.

 

Entre as possíveis consequência dessa falta de autoconhecimento estão a anorgasmia (dificuldade de orgasmo) e a diminuição da excitação pela perda da concentração. "Neste processo, ela poderá ficar impaciente, fingir o orgasmo ou interromper o ato. Com o tempo, a dificuldade de orgasmo pode acarretar na falta de libido, que é outra disfunção sexual", alerta a sexóloga. "As mulheres que não se tocam possivelmente tiveram a relação com o seu corpo e sensualidade inibida, não tocam livremente seus parceiros, não demonstram o seu interesse sexual e não expressam suas fantasias ou ouvem as do outro, independente de querer realizá-las ou não", completa.

 

Uma brincadeira para incentivar o parceiro a encontrar suas zonas erógenas pode ser interessante, mas Dra. Maria Lúcia pensa que a iniciativa tem sua função equivocada quando a mulher confia somente no toque do outro para saber de si. "Ela fica dependente do parceiro. Porém, quando o relacionamento não dá certo, mas a parceira sabe o que gosta e como gosta, poderá ser feliz sexualmente com outra pessoa, pela qual tenha atração, e poderá fazer as coisas que ela sabe que aumentam a sua própria excitação e que potencializam o seu desejo e prazer", garante.

 

O caminho do autoconhecimento, segundo a sexóloga, é a masturbação, principalmente o toque no clitóris, pois é ele quem desencadeia o orgasmo durante a penetração. Há algumas posições de penetração, cujo estímulo é direito, que podem levar ao orgasmo. "A partir da masturbação a mulher descobre como gosta de ser tocada, orienta o parceiro, toca-se usando as mãos dele, sem culpa ou medos", diz.

 

E orienta: a mulher precisa pensar mais em sexo durante o dia e aprender a gostar de sexo e não só do ato. Para isso, deve libertar sua capacidade de sentir prazer a partir dos órgãos do sentido. "Preste mais atenção no gosto das coisas que come, no prazer de tocar coisas com texturas diferentes, em ouvir uma música agradável. É importante aprender a focar, pois isso permite ampliar a resposta dos sentidos. Estes devem ser explorados ao máximo a partir das coisas banais do dia a dia", explica Dra. Maria Lúcia.

 

Se o parceiro não estiver focado apenas no próprio prazer, pode estimular a mulher a se tocar, criando fantasias e situações que possa inserir muito toque antes da penetração. "Ele pode pedir que ela se toque para ele ver! Nem precisa ser direto no clitóris, mas ir aumentando a sensualidade dos toques dela aos poucos", sugere a psicóloga. Se a parceira for muito rígida, o homem pode apontar isso, mas sem fazê-la se sentir culpada ou inferior. Com jeitinho, ele a ajuda a encarar a situação ou a procurar ajuda profissional.

 

Apesar de vários tabus sobre o tema terem caído por terra, Dra. Maria Lúcia afirma que a proporção de mulheres que ainda encontram barreiras para se conhecerem sexualmente não é a mesma das gerações anteriores e que essa inibição persiste porque hoje se superestima o sexo e se subestima a sexualidade. "Se os pais não tiverem como dar conta das questões sexuais de seus filhos, devem rever seus conceitos e sua própria história, mas não se abster ou reprimir excessivamente. A masturbação, por exemplo, é um processo de autodescoberta incrível, mas muitas pessoas ficam confusas em relação a isso", comenta.

 

A sexóloga diz ainda que ao ver uma criança se masturbando, dependendo da idade, o melhor é distraí-la e mudar o foco, para que ela entenda que essa prática é muito pessoal. "O que não se deve é espancar, falar que Deus está vendo, que o anjo da guarda vai embora, que ninguém vai respeitá-la. Isso mina a sensualidade e desperta a culpa, apesar de não aplacar o desejo", diz. "Nós, mulheres, temos que agir para que nossas próximas gerações não continuem reféns de fantasmas que elas já aniquilaram. O prazer que sentimos é o prazer que nos permitimos. Somos no sexo aquilo que somos diante da vida."

 

Via Viladois

09
Abr12

Fazer o próprio vídeo erótico, já pensou na ideia?

olhar para o mundo

Faça seu próprio vídeo erótico

No grande e delicioso universo erótico, podemos encontrar de tudo, acessórios, livros e os "tradicionais" filmes de sexo explícito, com público cativo a diversas gerações. Quem é que não se motivou para valer com as cenas quentes desses filmes? Enfim, é divertido e excitante.

 

E se você já tinha se imaginado como estrela desse show, agora você pode produzir seu filme apimentado onde quiser e nós damos algumas dicas de quem entende.

 

É importante se preocupar com a iluminação e pense se vai querer mostrar o rosto, e o mais importante, quem terá acesso a esse vídeo e se a produção será exibida na internet. Se seu parceiro realmente for de sua total confiança é outro fator importante.

 

A produtora de vídeos eróticos e ex-BBB Mayara Medeiros esteve na Erotika Fair que aconteceu em março e comentou sobre essas e outras dicas muito importantes. Afinal de contas esse vídeo tem o objetivo de divertir e tornar a sua vida sexual mais divertida. Ele não pode nem deve ser fonte de estresse.

 

Prefira uma meia luz para dar um clima mais sensual às imagens ou ilumine mais o local próximo à câmera. O cenário do sei vídeo erótico caseiro pode ser qualquer cômodo da casa, além do quarto, pode até ser a sala, ou até mesmo uma mesa de escritório. Porém, pense em produzir no capricho, você pode jogar um lenço vermelho ou roxo sobre um abajur e montar seu script e figurino.

 

Abuse do charme e ousadia, e imite uma estrela pornô, assista alguns filmes para se inspirar e se solte. O up na vida afetiva e sexual é garantido. Uma sugestão nossa é copiar uma cena de filme que você tenha gostado. Faça de surpresa, é claro.

 

Seu gato pode ter um papel definido, você que será roteirista, diretora e produtora é que manda. O objetivo é brincar, portanto, não exponha marcas e logotipos de produtos, e preferencialmente, arquive isso fora do computador, num cd, ou num pendrive, ou ainda no seu celular. Prive pela tranqüilidade e segurança.

 

Via Vila Dois

25
Mar12

A crise chegou ao sexo?

olhar para o mundo

A crise chegou ao sexo

 

Contas para pagar, desemprego, falta de clientes, filhos a pedir brinquedos... A crise instalou-se nos lares portugueses e chegou ao quarto - e à cama. Falámos com casais, consultámos sexólogos, terapeutas e médicos e tentámos traçar o diagnóstico: afinal, como é que a austeridade está a afetar a nossa vida sexual? E como é que estamos a lidar com isso?

 

Quando decidiu pedir alteração do horário, a enfermeira Sandra queria mais tempo para investir na relação com o namorado. Cansada de sair sempre às 23h00 do centro de saúde madeirense onde trabalha, farta de não ter vida social e de perder sucessivamente concertos e peças de teatro, colocou a vida pessoal acima das exigências profissionais e aceitou perder quase duzentos euros no fim do mês - garantidos pelas horas de trabalho noturno - para ter tempo para Pedro, professor do ensino primário, que entra às nove e sai às seis. Arrependeu-se. O corte nos subsídios, o aumento da taxa de IRS e a prestação do carro baralharam-lhe as contas do final do mês.

 

Passou a sair mais cedo mas está longe de andar feliz. E o objetivo não foi alcançado: planeia cada vez menos programas a dois e o desaire financeiro fá-la ter cada vez menos vontade de se entregar à intimidade com o namorado. Rondam ambos os 30 anos, são funcionários públicos, não correm o risco de perder os empregos repentinamente e têm a vida pela frente. Mas pensar no futuro tornou-se doloroso. Sobretudo quando o presente não facilita a vida a dois. Pedro tem a matemática em dia e os cálculos feitos: sem subsídios de férias e de Natal, este ano vai perder cerca de quatro mil euros, úteis para pagar o mestrado em que se tinha inscrito e de que entretanto já desistiu. A relação tem quase dois anos, mas tem ultrapassado obstáculos e provações. Resistirá também à crise? «Sem dúvida», diz ele. «Agora damos mais valor ao tempo que passamos juntos.»

 

No entanto, o sexo é mesmo menos frequente. «A Sandra levanta-se às oito da manhã e trabalha o dia inteiro. À meia-noite quer dormir», diz ele. Não se veem todos os dias, mas não desistiram das saídas mesmo que os programas sejam cada vez mais low cost: desde jantar no hipermercado com happy houra partir das 22h30 - «é a única hipótese de continuarmos a jantar fora» até aproveitar as promoções para comprar presentes um ao outro, tudo tem de ser orçamentado e esquematizado. Sandra deixou de viajar e Pedro, natural de Mirandela, pela primeira vez não passou o Natal com os pais e decidiu ficar na ilha. Uma avaria no carro levou-lhe o dinheiro dos bilhetes. As contrariedades da vida diária deixam-nos sem vontade para se entregarem ao prazer, um peso comum a tantos casais nacionais que, sem conseguirem fugir à crise, se deixam afetar e acabam por cortar numa das poucas atividades sem custos, que pode até diminuir níveis de stress e ajudar ao controlo da ansiedade: o sexo.

 

«Quando a vida funcional deixa de ser estável, obviamente vai atrapalhar a vida emocional», confirma a psicóloga e terapeuta de casais Celina Coelho de Almeida. «Quando os casais percebem que não têm dinheiro para pagar as despesas têm de cortar numa série de coisas importantes para a sua dinâmica. As pessoas podem ficar mais fechadas, mais pessimistas e, portanto, menos disponíveis para a relação. E isto provoca um choque e uma readaptação.» Ou seja: um casal com uma boa estrutura, feita de cumplicidade e intimidade, será capaz de resistir a esta turbulência, ainda que momentaneamente possa tirar menos prazer da relação. Se não houver suporte emocional de parte a parte, será difícil para a relação «aguentar estes impactes». «A crise não é motivadora da separação», diz Celina Coelho de Almeida, «mas pode ter um efeito catastrófico».

 

Mas nem todos os casais enfrentam a crise da mesma forma. E se, para uns, o momento económico parece ter erguido barreiras que ainda não se sabe quão intransponíveis se tornarão, para outros a ausência do stress do trabalho parece ter revitalizado a vida a dois. É esse o caso de Maria e de Francisco. Vivem em Lisboa, ela é Relações Públicas, ele piloto de aviação. Quando começaram a namorar, há dois anos e meio, Maria, 33 anos, tinha ficado desempregada há poucos dias. «O tempo foi aproveitado para o romance. Não faltaram dias de praia, jantares à luz de velas na varanda, conversas até às seis da manhã. Sentia-me de férias, não estava desesperada porque sempre juntei dinheiro e tinha noção que durante o verão era improvável arranjar trabalho. E não me enganei: aproveitei o verão todo e só encontrei emprego no outono.»

 

No seu caso, a atividade sexual até melhorou. «Sobretudo a frequência. Preciso de muitas horas de sono, detesto acordar cedo, e às oito da noite já me sinto estoirada, só quero jantar e ir para a cama. Ou seja, durante a semana, quando estava a trabalhar, o sexo não era inexistente, mas era raro. Às vezes parece que tínhamos de combinar quando íamos ter sexo: "No sábado, porque não há energia para mais". Eu pelo menos não aguento o cansaço.» Seis meses depois, Maria voltava ao desemprego. «Nesta época, a frequência sexual era capaz de ser maior. Mais do que o número de vezes que tínhamos sexo, a disponibilidade era outra por não me sentir cansada. Nestas épocas, era quase sempre à luz do dia, altura em que ainda não tínhamos as baterias gastas. Foi uma época ótima, porque passámos muito tempo juntos.»

 

Cada pessoa - e cada casal - encontra uma forma de lidar com a crise. Mas há outros fatores a interferir no estado de espírito. A sensação de projetos adiados, nomeadamente a maternidade, também pode influenciar o desmoronar da vida íntima: as mulheres têm mais dificuldade em lidar com a frustração do desejo de serem mães, ainda que neste campo o cérebro, mais do que a emoção, pareça ditar as escolhas das portuguesas. Já em tempo de crise - e muito associado ao adiamento do casamento e ao prolongamento dos estudos, que favorece uma entrada mais tardia na vida ativa - o declínio da fecundidade é a nota dominante nos estudos mais recentes sobre a situação demográfica em Portugal. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2009, a média de idades das portuguesas que tiveram o primeiro filho foi de 28,6 anos. E o nível da taxa de fecundidade entre os 35 e os 39 anos tem vindo a aproximar-se da do grupo dos 20 aos 24. Por outras palavras, os portugueses têm filhos cada vez mais tarde. E cada vez menos filhos.

 

Graças à contraceção, a redução do número de nascimentos pode não estar diretamente relacionada com a frequência sexual dos portugueses, mas não deixa de ser um barómetro a considerar. E se, em tempos antigos, a crise motivou um baby boom pela falta de distrações e ausência de tecnologias que hoje absorvem grande parte da nossa atenção, atualmente a situação é bem diferente: o risco calculado e o planeamento familiar impedem gravidezes que, em épocas de contenção forçada, podem ser fonte de despesas a evitar. Os únicos dados disponíveis até à data sobre 2011 referem-se aos testes de diagnóstico precoce de doenças metabólicas, o vulgar «teste do pezinho». Os números divulgados pelo INE confirmam as expetativas: apenas 97 112. Desde 1960, quando se iniciou a contabilização rigorosa de nados-vivos em Portugal, apenas dois anos tiveram menos de cem mil nascimentos: 2009 e 2011.

 

Ainda assim, o ideal é não desesperar e acreditar que a pirâmide etária nacional ainda tem salvação. Porque 2012 ainda tem uns quantos bebés para registar. Que o digam João e Teresa, empresários na casa dos 40, a viver em Cascais, que foram surpreendidos com mais uma gravidez. Teresa está à espera do terceiro filho do casal, numa altura em que o trabalho aumenta e a atividade sexual diminui. «Como empresários, e com um negócio e colaboradores para pagar, a dedicação é cada vez maior», diz João. «A crise tem-nos obrigado a trabalhar mais para manter os negócios em crescimento, o que não é fácil. A falta de tempo é o maior fator, mas também o cansaço. Logo, o clima de romance por vezes não é o mais propício e a atividade sexual diminui», lamenta, embora garanta que, apesar do cansaço, parte também do casal fazer um esforço adicional. «É obrigatório que o casal se reinvente, largue as crianças num fim de semana e passeie. As tarefas diárias dão cabo do estofo de qualquer um e o apetite sexual é obviamente afetado. Às vezes estamos os dois em casa, com os portáteis no colo, a trabalhar às 23h30 com os miúdos a dormir, em vez de nos deitarmos cedo, namorarmos e podermos dormir umas boas horas. O que nos safa é que temos consciência disso e combatemo-lo de uma forma positiva. Com umas aventuras esforçadas, umas saídas de fim de semana, um jantar romântico.» como o último que tiveram, que deu origem ao terceiro filho, que deverá nascer em abril.

 

Mas nem todos se podem dar ao luxo de ter três filhos. Ou dois, sequer. O dinheiro a menos obriga a muitas contenções de despesas. E quando os fundos faltam, dificilmente sobram recursos para consultar um especialista e iniciar a terapia de casal que pode dar uma ajuda. «Pontualmente, tenho um caso ou outro que acaba por não ter capacidade para levar até ao fim o processo terapêutico», diz Celina Coelho de Almeida. A sexóloga Marta Crawford sente o mesmo problema: «Muitos casais começam a espaçar as sessões, dizem que não têm capacidade para vir com tanta regularidade.» A preocupação sobre os problemas financeiros veio influenciar a disponibilidade para o sexo, e apesar de procurarem soluções para a quebra na intimidade, «há quem chegue e diga logo à partida que está desempregado, mas precisa imenso de vir», acrescenta Marta Crawford. «E perguntam se eu faço um desconto.»

 

Nem sempre a terapia acaba por salvar o casamento, porém. Possivelmente porque já não havia grande volta a dar. E a crise acaba por ser pretexto para pôr fim a uma relação que já não funcionava: as preocupações com o lado mais prosaico da vida servem muitas vezes de desculpa para o afastamento do casal. Mas, se não for esse o caso, «há sempre alternativas», diz Marta Crawford, mesmo que seja preciso inventar programas para substituir as escapadelas de fim de semana ou os jantares a dois no restaurante favorito. «Há pouco tempo um casal dizia-me: "Não temos dinheiro para viajar, para jantar fora, para ir ao cinema, estamos amorfos em casa a olhar para a televisão." É este espírito depressivo que temos de tentar combater.» Até porque o sexo pode ser terapêutico: «Durante a atividade sexual libertamos uma série de neurotransmissores que nos fazem sentir bem, que fazem que as pessoas se sintam mais próximas, logo, mais capazes de vencer os obstáculos», explica a especialista.

 

Isabel e Duarte, residentes em Almada, viveram alguns destes constrangimentos na pele. «Em sete anos o meu marido esteve cinco anos desempregado», diz Isabel, 45 anos. «O facto de não haver disponibilidade monetária para fazer coisas de que se gosta ou para nos cuidarmos faz que tenhamos menos vontade de socializar, seja a que nível for. Num primeiro momento, há tanta coisa que preocupa que nem nos lembramos que era bom ter vida sexual», admite. Ainda assim, Isabel acredita que é possível remar contra a maré, embora tenha noção da dificuldade de manter a libido a funcionar.

 

«A individualidade de cada um é muito importante porque, apesar de muito unidos, cada um tem as suas coisas e podemos partilhar o que vivemos em comum.» Ao fim de trinta anos de casamento, Isabel garante que «existem mil maneiras de reacender a paixão e colocar a libido a funcionar. Mas tem de ser a dois. «Temos um espírito aberto, mantemos as nossas amizades, saímos juntos e separados, não temos crianças, nunca dormimos separados. E além disso, gostamos de sexo...», diz a rir. «Amar não custa dinheiro, além de que podemos sempre receber muito em troca.»

 

O princípio faz sentido e as palavras são sábias, mas será que os dois elementos do casal pensam da mesma forma? E os homens, sentem isso de maneira diferente das mulheres? Marta Crawford acha que não. «O homem é mais pragmático na sexualidade e consegue pôr mais rapidamente os problemas de lado, mas nem sempre. As mulheres talvez sejam mais complicadas.». No entanto, segundo o sexólogo Júlio Machado Vaz, um despedimento ou despromoção normalmente faz que seja o homem o mais afetado na sua sexualidade. A razão? Os estereótipos clássicos. «Os homens, sobretudo os mais velhos, sentem a situação como uma ameaça à sua virilidade e estatuto de chefes de família. Acresce que costumam ter mais dificuldades em abrir-se sobre os seus problemas», explica o psiquiatra. «O número de queixas vem subindo e com elas os efeitos sexuais colaterais. Há pessoas que me referem, surpresas, que já não se lembram de pensar em sexo.»

 

A situação não se vive apenas em Portugal. Já em fevereiro de 2009 a revista brasileira Época dava conta de uma investigação realizada nos EUA, segundo a qual 62 por cento das mulheres norte-americanas apontava a crise como responsável por a vida sexual ter piorado. No ano anterior, no Canadá, 12 por cento dos inquiridos numa sondagem admitiam ter tido um casamento desfeito devido a «motivos financeiros» nos seis meses anteriores. Em Londres, uma pesquisa realizada com operadores e corretores da Bolsa de Valores mostrou que 79 por cento deles acredita que o risco de o seu casamento acabar aumenta durante períodos de recessão. E em Wall Street, o problema atingiu proporções tais que foi criado um Dating a Banker Anonymous - «Namoradas de Financeiros Anónimas», numa tradução literal. Segundo o The New York Times, o grupo pretende levar as chamadas «viúvas de Wall Street» a partilhar o abandono emocional e sexual que sentem.

 

Apesar de o stress ser mais frequente em pessoas que trabalham no mundo financeiro, devido ao desgaste psicológico, a verdade é que a sombra do desemprego e das reduções salariais tem sido um fator determinante nos últimos tempos, precisamente devido à ligação que muitos homens continuam a teimar fazer entre salário ganho e virilidade.

 

«As disfunções da libido têm muito que ver com o humor da pessoa», diz José Palma dos Reis, chefe de serviço de Urologia do Hospital Santa Maria. «Mas o conceito de "disfunção sexual" é muito lato e envolve várias situações: disfunção da libido, disfunção erétil e disfunção orgásmica.» No atual contexto de crise, em que o stress pessoal tende a atingir níveis elevados, «será de esperar uma disfunção da libido: «O stress, e sobretudo a depressão, manifestam-se por via desta disfunção.» Mas não é preciso fazer soar os alarmes. Geralmente esta disfunção e a erétil não têm de estar relacionadas - ao contrário do que muita gente pensa. Além disso, «a disfunção erétil pode ser tratada com medicamentos».

 

Nestes casos, no entanto, Palma dos Reis considera «normal e expetável que haja um agravamento dos casos existentes, porque muitas vezes os pacientes não têm capacidade de pagar os medicamentos». Quatro comprimidos custam cerca de quarenta euros, um valor proibitivo para muita gente nos tempos que correm.

 

Quintino Aires é sexólogo, leva 22 anos de consultas, e não tem dúvidas: «os homens são os mais afetados por estas preocupações. Numa mudança financeira, social e económica, as mulheres começam rapidamente a utilizar a lógica. Os homens sentem-se mais perdidos». Por isso, em terapia, são sobretudo as mulheres quem relata a procura de sexo - nem sempre com o companheiro - para aliviar e esquecer as preocupações. Curiosamente, apesar da crise, no último ano e meio o sexólogo registou um aumento das consultas com queixa de natureza sexual. «Num olhar rápido, o sexo serve para dar prazer, mas não só. Serve para criar intimidade naqueles dois adultos que são diferentes. Se ela existir, então uma despromoção, uma empresa a falir, os bancos que deixam de dar crédito... tudo isso faz o casal esforçar-se e inventar alternativas. Se não, a probabilidade de a relação quebrar é muito maior», explica.

 

A situação de Eduardo e Rita, com 48 e 39 anos, não é muito diferente. Vivem em Bragança e ainda não pensaram na terapia, talvez por estarem mais longe dos grandes centros urbanos. Mas vivem o dia a dia com a sensação de «quem anda a contar tostões», sobretudo desde que a empresa de venda de material informático de Eduardo desceu abruptamente na faturação. «Tínhamos uma vida sexual normal», diz Rita, administrativa numa instituição de ensino, «mas agora chega-se ao fim do dia e o sexo não apetece». Eduardo, cansado das deslocações entre clientes que as vendas lhe vão exigindo, preocupado com o futuro dos colaboradores da loja, confessa-se «cada vez mais descontente», mas reconhece que é necessário deixar os problemas à porta de casa «antes que a vida familiar desmorone».

 

Têm dois filhos, uma rapariga de 3 e um rapaz de 9 anos, que também não ajudam a aliviar as tensões. «Todas as tardes, quando vou buscá-la à escola, a conversa é sempre a mesma: "Mãe, compras-me uma coisa?" Já lhe disse que tem de cortar a palavra "compras" do dicionário.» Juntos há cerca de 15 anos, o casal ainda não perdeu a ligação forte que os une, mas o sexo é quase forçado, «como se decidíssemos que temos de sair um bocadinho deste mundo de problemas e de crise», diz Eduardo. Antes, quando levávamos as coisas de forma mais descontraída, não era assim.»

À noite, depois de deitarem as crianças, reconhecem que lhes sobra pouco tempo para porem a conversa em dia e os poucos minutos em que se sentam no sofá servem para ver o noticiário da noite ou a primeira parte de um filme que esteja a começar. Um erro grave que a sexóloga Marta Crawford aponta todos os dias aos casais que recebe: «É preciso desligar a televisão! Primeiro, porque se poupa na conta da eletricidade, e depois porque a TV ocupa demasiado espaço na vida das pessoas. Quem adormece no sofá a fazer zapping não vai dali para a cama ter um momento de intimidade.»

 

Pelo menos neste quesito, João e Teresa, o casal de Cascais, parece estarem no bom caminho. «Uma vez por semana, religiosamente, vemos um filme e vamos para a cama cedo», diz João. O resto acontece naturalmente.

 

*Todos os nomes de casais desta reportagem são fictícios, a pedido dos próprios

 

Via JN

21
Mar12

Sexo e prazer sem pudores

olhar para o mundo

Sexo e prazer sem pudores

Tem dúvidas sobre um dos maiores prazeres da vida? Nós respondemos a algumas perguntas "proibidas"

 

Que mulher não tem uma série de dúvidas sobre sexo e alguma vergonha de perguntar? Isso é normal. Mas estas interrogações não podem significar um obstáculo ao prazer. “Quanto mais a mulher conhecer o seu corpo, mais fácil será explorar a sua própria sexualidade”, diz a psiquiatra Carla Gil.

 

1. Sou muito tímida para pedir o que quero na cama. Como encontrar a forma certa de o dizer?

A melhor maneira de expressar os seus desejos é a subtileza. “Em vez de dizer ao parceiro que quer ser beijada no pescoço, por exemplo, ofereça-lhe o pescoço! Quando ele começar, incentive-o a continuar”, sugere Nelma Penteado, professora de artes sensuais.

 

2. É normal as mulheres se masturbarem?

Completamente normal. “A masturbação é importante para a mulher descobrir em que partes do seu corpo sente mais prazer”, explica o sexólogo Carlos Borges.A masturbação não tem de incluir a penetração de objectos, como um vibrador, ou do dedo. Basta dar prazer à mulher.

 

3. Sinto dor nas relações. O meu médico diz que não tenho nada fisicamente. Porque me dói?

Pode ter vaginismo, uma contracção da musculatura da vagina, que impede a entrada do pénis. Ao forçar a penetração, o homem provoca a dor. Também pode ser falta de lubrificação, por causas físicas (problema hormonal) ou psicológicas.

 

4. As grávidas podem fazer sexo normalmente?

Desde que não seja uma gravidez considerada de risco, a mulher pode fazer sexo normalmente. Caso a futura mamã sinta contracções no final da gravidez, é melhor evitar o ato sexual. No entanto, se ela e o bebé estão de perfeita saúde e o médico autorizar, é possível ter sexo.

 

5. O meu parceiro ejacula rapidamente. Como faço para prolongar esse tempo?

Quando o homem ejacula antes dos cinco minutos de penetração e não consegue controlar esse impulso, é possível que ele tenha ejaculação precoce. Geralmente, isso é causado por factores psicológicos como ansiedade ou trauma sexual na infância e deve ser tratado por psicólogos especializados.

6. Que doenças da terceira idade podem prejudicar a minha vida sexual?


De acordo com Anne Hooper alguns distúrbios nessa faixa etária podem comprometer a relação sexual. Entre eles, estão a artrite, que ataca as articulações e prejudica a mobilidade durante a relação sexual. Outros inimigos  são as diabetes, que podem provocar infecções vagina e vulva, caso não seja tratado adequadamente. Nos homens, as diabetes podem causar impotência.

 

7. Quais são as fantasias que as mulheres querem realizar

Um estudo realizado pela terapeuta sexual americana Gina Ogden mostrou quais são as fantasias que as mulheres mais desejam realizar. Elas são:

1 Fazer sexo com um ator, cantor ou outro homem lindo e famoso.

2 Ser dominada pelo parceiro durante o ato sexual.

3 Ser amarrada pelo parceiro durante a relação.

4 Sexo com alguém proibido, como o cunhado ou o vizinho.

5 Sexo com algum professor ou com um aluno.

6 Cenários românticos, como sexo numa praia ao luar.

7 Experimentar o acto sexual com outras mulheres.

8 Fazer sexo com sentimentos profundos envolvidos.

9 Sexo em locais perigosos, que aumentam a emoção.

10 Usar brinquedos sexuais, como vibradores.

 

8. Costumo pensar noutros homens para ter um orgasmo. Depois sinto culpa. Fantasiar é igual a trair?

Fantasias ajudam o casal a não cair na rotina. Mas, se as encara como traição, isso indica que se sente insatisfeita na relação.

 

9. Devo fingir orgasmo para satisfazer o meu marido?

Esse é um conflito comum para muitas mulheres. Elas preferem fingir um orgasmo a admitir que não tiveram prazer. Uma solução é parar de fingir e pedir ao parceiro carícias que facilitem o seu orgasmo.

 

10. Em que lugar da vagina a mulher sente maior prazer?

É no famoso ponto G, aquele tal que promete orgasmos intensos e maravilhosos. Ele fica atrás do osso púbico, dentro da parede da vagina. Pode encontrá-lo explorando a vagina com o dedo ou com toques do parceiro.

 

11. Porque é que a vagina faz uns barulhos estranhos?

Porque o movimento do pénis faz entrar e sair ar da vagina. Isso é normal, mas, se o barulho for escandaloso, opte pelo bom humor. Se quiser evitar esse ruído estranho, faça sexo na posição de concha.

 

12. O que fazer se o meu parceiro falhar na cama?

Seja carinhosa. “Trate a situação com naturalidade”, ensina Carla Gil. Beije-o, abrace-o, puxe outro assunto. A excitação voltará naturalmente e podem recomeçar a folia com mais fôlego.

 

13. Sinto mais prazer nos preliminares do que no acto. É normal?

É sim. Nos preliminares, o casal descobre os pontos sensíveis um do outro. “As pessoas acham que a penetração é a parte mais importante, mas é só mais uma etapa”, explica Carla Gil.

 

14. Há problema em fazer sexo menstruada?

A menstruação não  deve atrapalhar em nada. “A maioria dos homens não sente nojo. A mulher é que acha anti-higiénico”, afirma Carla Gil. Agora, se o seu parceiro se sente desconfortável com o facto, que tal convidá-lo para uma sessão de prazer debaixo do chuveiro?

 

15. Tenho vergonha de receber e fazer sexo oral, mas queria experimentar. Como?

Que tal começar por brincar? Pode ser com chantily (ou mel), por exemplo. Passe-o nas partes do seu corpo em que gostaria de ser excitada e deixe a língua do seu parceiro fazer o resto. Vá só até onde quiser.

 

16. Invejo uma amiga que diz sentir muito prazer com o sexo anal. Como obter esse prazer?

É uma questão de exercício. A região anal proporciona prazer, porque é uma zona erógena. Mas como não tem lubrificação natural, alguns vasos da entrada do ânus podem romper com a penetração e provocar sangramento e dor. Para evitar isso, use lubrificantes e relaxe durante a penetração.

 

17. Adoro sexo com o meu parceiro, mas só chego ao orgasmo quando me masturbo. Como mudar isso?

Algumas mulheres não atingem o orgasmo com a penetração. “Isso acontece porque o clitóris fica afastado  da entrada da vagina, não permitindo a sua estimulação pelo pénis”. Neste caso, o parceiro deve estimulá-lo com a mão. Mas isso também pode ser um bloqueio emocional. Há mulheres que não conseguem entregar-se de corpo e alma ao acto sexual.

 

18. Tenho vontade de experimentar o sexo oral simultâneo, mas não sei se o meu marido quer. Como sugerir-lhe isso?

Não sugira. A cama não é uma área para travar debates, e sim um local de prazer onde, em princípio, deve acontecer tudo o que o casal desejar. Se  está com vontade de experimentar um 69,  dê o primeiro passo e deixar as coisas acontecerem.

 

Via Activa

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