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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

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Um olhar sobre o Mundo

13
Jun10

O Pirilau e a "Pachachinha"

olhar para o mundo

Algumas pessoas têm horror às palavras pénis e vagina. E assim nasceram o "pirilau" e a "pachachinha". Seria altura de uniformizar os nomes dos órgãos sexuais e não andarmos por aí a inventar.

 

Num hipermercado regressava de uma incursão ao corredor das bolachas quando me deparo com um pequeno ajuntamento à entrada da Parafarmácia. Dois casais novos, uma senhora de alguma idade, uma miúda de 4 ou 5 anos e uma bebé de colo.

No centro a mãe com a filha ao colo falava com a voz colocada de uma guia turística. E num tom como se tivesse por plateia um grupo de excursionistas japoneses. Mas o assunto estava longe de ser o Museu dos Coches ou o Mosteiro da Batalha, tratava-se sim do pipi da pequena que andava a dar problemas.

Falava a senhora da última ida ao pediatra com a bebé. Bebé que estou certo que se conseguisse perceber o que se estava a passar entrava no carrinho da Chico estacionado ali perto e só parava no Algarve.

Eu seguia já em direcção aos congelados quando ouvi a mãe sair-se com a sublime frase "está com uns problemazinhos nos mamilos e na pachachinha". Assim, sem mais nem menos, em alto e bom som junto aos Enos de laranja efervescentes, a vagina da pequenita transformou-se pela boca da própria mãe numa "pachachinha". Seja lá o que isso for.

Fiquei congelado e ainda estava longe das arcas onde jaziam em paz os Cornetos de chocolate à espera de serem ressuscitados pela gula alheia. Uma bebé de aproximadamente um ano e já lhe promoveram a vagina a "pachachinha". Medo.

A verdade é que muitas pessoas (onde me incluo como confirma a palavra "pipi" utilizada mais acima)  têm um problema grave quando se deparam com a necessidade de proferir as palavras pénis e vagina. Nestas ocasiões normalmente optam por um pipi, um pirilau, um bibi ou uma passarinha. Isto na versão meiguinha, porque já lhes ouvi chamar de quase tudo. E ainda há quem invente termos na altura, aumentando ainda mais a confusão.

Se entrarmos no calão profundo teremos de recorrer a uma cábula para anotar todo um rol de termos possíveis, ficam alguns exemplos - Senaita, Xereca, Crica, Amêijoa de Barba, Testa de Cabeça de Carneiro Charolês, Costas de um Sapo, Pão de Mafra Cortado ao Meio, Patareca ou Pechixa para o órgão feminino e pinto, piroca, pirolito, chouriço, mastro, carapau, sarda, cacete, membro, rolo, bilau e bráulio para o masculino.

Enfim, tudo parece servir para fugir ao pénis terrível e à vagina da vergonha.

 

Via 100 Reféns

11
Mai10

As melhores frases do Jorge Jesus desde que está no Benfica

olhar para o mundo

As melhores frases do Jorge Jesus na fase Benfica

 

17 Junho  - Apresentação
"Quero fazer parte da história do Benfica. Quero ganhar títulos no Benfica. Vim para o Benfica não por questões económicas. Vim com um projecto desportivo. Vim porque acredito no projecto desportivo. Vim para o Benfica com a certeza e a convicção de que vou ser campeão nesta casa."

"Sei que só três portugueses é que ganharam o título [no Benfica] mas também quero acrescentar que vou ser o 18.º. Só 17 é que ganharam o título."

"O Benfica, em termos individuais, tem grandes jogadores e como faço em todos os clubes onde tenho passado, os jogadores do Benfica para o ano vão jogar o dobro do que jogaram o ano passado. Só isso. E o dobro se calhar é pouco. "

1 Agosto - Torneio Cidade de Guimarães após 4-0 ao Portsmouth
"Não entramos em euforias. Os jogadores do campeonato português são evoluídos tacticamente e os jogos vão ser mais difíceis"

15 Agosto - Véspera da estreia na Liga frente ao Marítimo
"O Benfica cresceu mais neste curto espaço do que eu pensava. A  equipa já adquiriu processos que eu não pensava ser possível num período tão curto. E ainda vai melhorar. "

30 Agosto - antes do 8-1 ao V. Setúbal e numa altura que tinha apenas dois golos em dois jogos
"Vamos para a terceira jornada. Se tivermos um golo por jornada, no final das 30, será um 'score' que não é o ideal, mas rentabiliza. Agora, se daqui a 10 jogos só tivermos três golos, temos razões para nos preocuparmos e pensar em modificar alguma coisa"


2 Setembro - Insatisfeito com o golo sofrido no 8-1 ao V. Setúbal

"O objectivo é terminar com pouco golos sofridos. É assim que se ganham campeonatos: a marcar mais golos e a sofrer menos".


19 Setembro

"É subjectivo fazermos juízos de valor neste momento. Concordo com o Jesualdo quando diz que o Benfica está mais forte que no ano passado, e talvez também concorde quando ele diz que não estamos mais fortes que eles. Temos os mesmos pontos e estamos os dois atrás do [Sp.]Braga"


20 Setembro - Após vitória em Leiria por 2-1

"A equipa foi guerreira, pois quando não se pode de uma maneira, tem de ser de outra. O campo também não estava muito bom e isto prejudicou. Mas é com este espírito que se fazem os campeões"

25 Setembro - Questionado com as críticas do excesso de penáltis que o Benfica tem beneficiado
"Acho que não temos sido beneficiados. Têm sido decisões bem tomadas pelas equipas de arbitragem. Também já sofremos grandes penalidades e não as discutimos. Temos estado a aceitar todas as decisões."

26 Setembro - Em resposta a Aimar, que afirmou ter sentido a equipa nervosa contra o Leixões
"Não tenho esta opinião [discordando de Aimar]. O que houve é que um jogador que tem alguma influência no jogo da equipa, este sim estava um pouco ansioso, não a equipa. O Aimar tem outra qualidade de jogo, mas quis fazer as coisas muito depressa, de uma forma muito rápida e isto fez com que ele perdesse alguns passes."

3 Outubro - Elogios a Manuel Oliveira
"O futebol está sempre a evoluir, o Manuel de Oliveira nos anos que era meu treinador já era um criador da táctica, ensinou-me muito e algum do conhecimento que tenho hoje devo-o a ele"

17 Outubro - Quando apresentou várias alterações no jogo contra o Monsanto
"Não há suplentes no plantel. Há um treinador que escolhe os melhores e não há um onze padrão no Benfica."

22 Outubro - Após a euforia da goleada ao Everton
"Sentirei orgulho se ganhar títulos no final da época. Temos objectivos para atingir e só se os conseguir é que sentirei orgulho"


25 Outubro - Falando do jogo com o Nacional (6-1)

"Não vai ter muitos golos"


26 Outubro - Incomodado com as notícias da polémica com Manuel Machado, treinador do Nacional
"Não jogámos em túneis, jogámos no campo. O jogo teve noventa e poucos minutos e na segunda parte fizemos quatro golos. No campo é que ganhámos"


30 Outubro - Antes do encontro com o Sporting Braga, que viria a perder 0-2
"O Benfica é muito criativo tacticamente. No sistema que os outros (adversários) possam implementar nunca vão ter uma noção exacta dos posicionamentos do Benfica, que nunca são da mesma forma"

31 Outubro - Após a primeira derrota no campeonato, em Braga por 0-2
“Jogámos contra um bom adversário, que já tinha ganho aqui também a outro nosso concorrente ao título que era o Porto. Sabíamos que era um jogo extremamente difícil. O facto de o Braga marcar o primeiro golo teve alguma influência em termos práticos e também emocionais. A equipa do Braga é uma boa equipa mas o Benfica, depois de ter sofrido o primeiro golo, foi à procura do empate. Conseguiu com o Luisão, com um golo legal... Não foi legal porque o árbitro invalidou mas sei que foi porque já vi as imagens"


9 Novembro - Após vitória sofrida com a Naval, com um golo de Javi García no final
"Foi uma vitória de uma equipa campeã”


28 Novembro - Após empate a zero em Alvalade, falando da época
"Marcámos 31 golos e o resto são peanuts"

6 Dezembro - Após 4-0 à Académica
"Quem trabalha nesta casa só tem um objectivo. Já disse isto várias vezes e não vale a pena estar sempre a repetir. Todos os jogos são para ganhar. E se ganharmos mais vezes que os outros, nomeadamente o Sp. Braga e o FC Porto, podemos chegar ao título. Queremos estar no topo, mas ainda não estamos lá. É o Braga quem lidera porque nos derrotou"

19 Dezembro - Antes do Benfica-FC Porto
“Os nossos adeptos fazem a diferença. Não só na Luz como também nos jogos fora. Precisamos de um apoio condicional e apaixonado, como é característico deles."

20 Dezembro - Após 1-0 ao FC Porto
“Vencemos com raça de campeão. Os jogos ganham-se com atitude e enquanto houve jogo foi uma excelente partida”

23 Dezembro
"Devo confessar que já recebi a melhor prenda, aquela que mais desejava este ano. O que mais queria era a vitória sobre o FC Porto. Essa era a grande lembrança que ambicionava ter. Felizmente o Pai Natal, melhor dizendo, os meus jogadores, conseguiram oferecê-la"

27 Dezembro
"Conseguimos conquistar a confiança de todos à custa do bom futebol que temos praticado, e da grande qualidade de jogo."

"A equipa vai ficar mais forte na segunda volta porque vamos ter hábitos mais comuns e nos conhecemos melhor"

23 Janeiro
"A onda do Benfica está muito forte”

6 Fevereiro - Após empate a um golo em Setúbal
“Fizemos um autogolo e falhámos uma grande penalidade. Isto deixou-nos um pouco desiludidos, custa sempre"

22 Fevereiro
"Pela qualidade que temos demonstrado na temporada, exigem ao Benfica três factores: vitória, golear e nota artística, mas isso é na patinagem artística. Estamos cansados é de ganhar muitas vezes"

27 Fevereiro - Após goleada em Matosinhos (4-0) e antes do Sporting-FC Porto
"Se posso prometer o título? Desde que entrei nesta casa sempre acreditei que o Benfica podia ser campeão."

“Bem, para ser sincero, tenho de dizer que vou agora puxar pela vitória do Sporting”


7 Março - Após 3-1 ao Paços de Ferreira
“Nunca faço análises ao desempenho dos árbitros e este jogo acho que até foi fácil para o árbitro, porque não teve casos. Mas curiosamente os amarelos que mostrou, tirando o do Di María, foi a jogadores que ficaram ‘no risco'. Concordo com ele na jogada do Saviola, não há grande penalidade, mas houve contacto e por isso o jogador caiu. Mostrar um cartão amarelo porque houve contacto? Os árbitros têm de ser menos teóricos e mais práticos. Têm de ler menos livros e perceber mais de futebol!”

20 Março
"Só falo pelo Benfica. O meu grande objectivo é o campeonato. Tínhamos quatro provas para disputar no início da época; agora temos três possibilidades e queremos ganhá-las. Sou um treinador ambicioso, estou numa fase importante e quero ganhar mais”


21 Março - Após conquista da Taça da Liga
"Quero dedicar este título ao meu pai"


26 Março - Comentando a nomeação para o Benfica-Sp. Braga
“O Pedro Proença é um bom árbitro. Tecnicamente tem muita qualidade nas suas apreciações, disciplinarmente também, por isso creio que vai conjugar-se com as equipas em campo para proporcionar um bom jogo de futebol"


27 Março - Após triunfo sobre o Sp. Braga
"Só me sentirei mais perto do sonho quando as jornadas ditarem que o Benfica já é campeão nacional. Em duas jornadas tudo se pode alterar, por isso temos de trabalhar como até aqui"


18 Abril - Após vitória em Coimbra por 3-2

“O Benfica está a um pequeno passo do título, um passo decisivo e que é o mais difícil. Era importante não perder este jogo e continuamos com uma vantagem de 6 pontos sobre o Sp. Braga"


24 Abril - A duas semanas do título
"Ainda não fomos campeões e não podemos mandar os foguetes antes da festa"

 

 

Via Ionline

03
Mai10

No Bairro de Aldoar o tema do momento é o tema de qualquer momento: sobreviver

olhar para o mundo

A palavra crise pouco dirá a quem vive em crise desde que vive? “Quem é muito pobre quer lá saber da crise!”, prega Esmeralda Mateus, presidente Associação de Moradores do Bairro de Aldoar, na zona ocidental do Porto. A reformada diz isto e logo o desdiz: “E se, com essa crise, acabam com o rendimento social de inserção [RSI]? De quê que esta gente vai viver?”

Há muito desocupado encostado às paredes limpas do bairro construído há 41 anos para alojar quem vivia nas barracas. “Não arranjam trabalho”, legenda Cecília Pinto, atrás do balcão do bar associativo, contas enegrecidas pelos fiados. A filha dela está com 20 anos e não vai além de umas horitas num infantário. “Tirou o 9.º ano. Fez um esforço, mas tirou-o, com a graça de Deus. Afinal, não sei para quê!”

Uma espécie de calvário é percorrido por quem não consegue entrar no mercado de trabalho ou dele sai e esgota subsídio de desemprego e subsídio social de desemprego sem conseguir reempregar-se. O RSI pode, então, surgir como única forma de atenuar a severidade da pobreza. Esmeralda Mateus não quer que se pense que a mais polémica prestação social é alguma fartuna: “Uma pessoa sozinha recebe 187 euros e isso para que dá? Onde estão as voltas de ouro que antes se viam ao pescoço? Foram vendidas ou estão no prego! Ainda bem que a canalha, agora, tem almocinho na escola! Todas as noites há gente a vasculhar os caixotes do lixo ao pé do supermercado!”

As notícias chegam pelo televisor incrustado na parede – sempre ligado na TVI: falam nas descidas do rating, nas turbulências na bolsa, nas pressões do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu, das medidas do Plano de Estabilidade Económica. Já nem as ouvem – é como se ali estivesse a professora do Charlie Brown a pronunciar frases incompreensíveis. Apesar de trazerem cortes no subsídio de desemprego, fiscalizações nas prestações sociais.

O tema deste momento é o tema de qualquer momento: sobreviver. E isso, agora, pode ser abalado com o aumento das rendas decretado pela câmara. Cecília pagava 32 euros por um T3 e passou a pagar 54. A crise dela é essa. Está nervosa, muito nervosa. Tem de pagar contas correntes de renda, luz, água e contas atrasadas de renda, luz, água. E, como ela, muitos vizinhos do bairro – alvo de recuperação no exterior e nas zonas comuns. Alegra-a o marido ter arranjado trabalho nas obras, em Espanha: “Uma pensão de invalidez de 200 euros que eu tenho! Ou pagava contas ou comprava comida! Não pagava, que os meus filhos têm de comer.” Mas não se sente segura: “Aquilo em Espanha também não está bom. A qualquer altura o podem mandar embora.”

Talvez a sua grande inquietação não seja, afinal, muito diferente da da classe média que com ela se cruza na freguesia. Diana Peres, engenheira civil de 25 anos, está preocupada com “a falta de emprego” e convencida de que “a verdade ainda não foi toda revelada”. José Fernando – fogueiro que a crise no têxtil atirou para a reforma antecipada – mata o tempo num minúsculo café comprado pelo filho, empregado no sector automóvel: “Se ele ficar desempregado, vem para aqui.”

Ana Cristina Pereira
Público
30/04/10

 

Via Meninos de ninguém

28
Mar10

Se está à procura de emprego não escreva disparates no Facebook

olhar para o mundo

 

O presidente de uma consultora norte-americana andava à procura de um estagiário e decidiu consultar o Facebook para saber mais sobre um candidato que parecia promissor. Acabadinho de se licenciar pela Universidade do Illinois, o jovem descrevia os seus maiores interesses como sendo "fumar ganzas", "disparar sobre pessoas" e "sexo obsessivo". Tudo, é claro, no mais puro calão norte-americano. Resultado: o presidente da consultora deitou o currículo para o lixo. 

"As redes sociais transformaram-se num mercado de trabalho", garantiu ontem João Laborinho Lúcio, sócio da Pedro Raposo & Associados, durante o seminário "Do código de conduta à reputação das empresas", realizado em Lisboa. O advogado chamou a atenção para algo que a maioria dos utilizadores de sites como o Facebook e o Twitter parecem ainda não ter percebido: as empresas usam as redes para avaliar os candidatos e chegam mesmo a fazer recrutamento através da própria rede social. 

De acordo com os dados do mais recente estudo sobre esta questão, o "Online Reputation in a Connected World" da consultora Cross-Tab, 70% dos directores de recursos humanos norte-americanos e metade dos directores europeus admitem rejeitar candidatos com base nos perfis do Facebook. No entanto, apenas 7% dos utilizadores norte-americanos e 13% dos europeus disseram acreditar que as suas informações nas redes sociais poderiam ter impacto junto do empregador. 

Reputação O problema de mostrar fotos de bebedeiras a pessoas que conheceu apenas num ambiente profissional é a sua associação à empresa onde trabalha. Para Salvador da Cunha, director-geral da Lift Consulting, "as redes sociais não podem ser ignoradas". O director da agência citou dados da Sophos, segundo os quais 72% das empresas acreditam que o comportamento dos seus empregados nas redes sociais pode comprometer a evolução do negócio. A Coca-Cola, por exemplo, pede aos colaboradores que estejam atentos e denunciem casos de abuso. A Telstra, operadora australiana de telecomunicações, obrigou os 40 mil funcionários a ter formação em redes sociais, especialmente em Facebook. 

Parece um exagero? Os casos mais mediáticos de escândalos que começaram em redes sociais sugerem o contrário. Por ser um fenómeno tão recente, a explosão das redes sociais - há 1,7 milhões de portugueses no Facebook - não foi acompanhada de um ajustamento dos comportamentos. O resultado é que estes espaços são usados de forma displicente, por vezes até divulgando informações internas das empresas.

O que fazer O advogado João Laborinho Lúcio afirma que as redes sociais podem destruir a reputação de uma empresa em pouco tempo. E como é impossível estar de fora, a solução é criar um código de conduta que previna comportamentos bizarros e deixe bem claro quais serão as consequências (ver caixa). O código da tecnológica Intel, por exemplo, permite que se escreva negativamente mas sem recorrer ao insulto. E para aqueles que "acham" que não estão no Facebook, como alertou a directora da empresa WeFind, Milena Melo, o melhor é pensar duas vezes e olhar para o caso do chefe dos serviços secretos britânicos, John Sawers, que apareceu em calções de banho no perfil criado pela mulher.

02
Fev10

Deixem jogar o Mantorras ..... já não dá!

olhar para o mundo

Deixem jogar o Mantorras!

 

Quem nunca percebeu o fenómeno Mantorras devia escolher uma de duas experiências. Ir aoEstádio da Luz num daqueles jogos em que o avançado entra nos últimos minutos; ou ir a Luandavê-lo jogar na selecção e depois perceber como (não) consegue andar na rua. Mas hoje em dia o melhor seria mesmo encontrar o Pedro Manuel no bairro onde nasceu, o Sambizanga, a fugir daqueles que aparecem e dizem ser primos ou amigos - é que Mantorras nunca jogou tão pouco, esta temporada só fez uma partida oficial no Benfica (e agora outra na selecção). Pior, aquele a quem chamaram "novo Eusébio" está cansado de lutar contra a lesão no joelho e pode abandonar a carreira. Deixou de fazer sentido dizer: "Deixem jogar o Mantorras."


"Vou conversar com a família e depois dar uma conferência de imprensa para divulgar o que decidi", disse o angolano, ainda em Luanda, onde participou na CAN. A dúvida está lançada mas uma coisa é certa, aos 27 anos o adeus à selecção está praticamente garantido. Resta saber se também põe fim num percurso que iniciou há sensivelmente dez anos e que o levou do Alverca - estreia em Outubro de 1999, lançado por José Romão num jogo contra o Vitória de Guimarães - ao Benfica. 

Foi na Luz que nasceu o fenómeno. Quem o viu chegar, em 2001, pensava estar perante o novo Eusébio. Luís Filipe Vieira disse logo: "Só sai por 18 milhões de contos" - 90 milhões de euros para afugentar o interesse do AC Milan. O africano franzino, que tinha sido dispensado do Barcelona e que o mesmo Vieira acolheu no Alverca, era então um atleta inspirado que só parava à falta, fosse contra quem fosse. Daí o célebre "deixem jogar o Mantorras". É claro que esses tempos já não seriam possíveis hoje, Mantorras deixou de poder ser o novo Eusébio quando, à segunda operação, os médicos perceberam que a cartilagem do joelho direito tinha desaparecido. Depois ainda lhe abriram a perna mais duas vezes e lá foi recuperado para ser uma espécie de arma secreta a termo certo - contam-se os minutos que pode entrar, para tentar resolver jogos. O Mantorras do último título (2004/05), com Trapattoni, foi isso mesmo, decisivo, com cinco golos que deram duas vitórias (Marítimo e Estoril) e um empate (Estoril), quase sempre em cima do último apito, para aumentar o drama na bancada.

O Benfica de Jorge Jesus, agora, está longe do sofrimento desse tempo (Cardozo e Saviola fazem alguma diferença quando comparados com Nuno Gomes e Karadas) e já não se pedem os mesmos milagres. Esta época Mantorras não fez qualquer minuto no campeonato e apenas foi chamado para um jogo da Taça de Portugal, contra o Monsanto (goleada 6-0, não foi preciso nenhum golo dos seus). Entretanto foi convocado para a Taça das Nações Africanas mas Manuel José deu-lhe apenas 29 minutos de utilização, com o Malawi. No jogo da eliminação, com o Gana, a perder por 1-0, o treinador português nem se lembrou de o colocar. Se a selecção angolana fosse o Benfica de 2004-05, estava-se mesmo a ver qual seria a substituição...

Sem influência no Benfica e na selecção, Mantorras passa os dias entre a fisioterapia e os treinos, mantendo a condição física mínima à espera de ser chamado. Aos 27 anos continua com tempo, ninguém corre atrás dele, nem sequer corre o risco da dispensa, normal para qualquer futebolista. Luís Filipe Vieira renovou-lhe o primeiro contrato feito no Benfica e na época 2008/09 até pagou, por 2 milhões de euros, os 50 por cento do passe que tinham ficado na posse do Alverca em 2001. 

Agora resta saber qual é a vontade de quem sofre. É a que conta porque o clube tem uma dívida de gratidão com o futebolista que lá destruiu o joelho. Na época passada, quando chegou ao Benfica, Quique Flores chegou a dizer que Mantorras deveria ser dispensado. Obviamente ainda não tinha percebido de quem estava a falar. O espanhol é que acabou por ir embora.

 

Via ionline

27
Jan10

Bizarro:Confundiu ladrão com o marido e tentou ter sexo com ele

olhar para o mundo

Chinesa tentou fazer sexo com o ladrão

 

Pensando ser seu marido, mulher se jogou sobre o bandido.
Mas ela notou que o cabelo estava diferente e acendeu as luzes.

 

Uma chinesa confundiu um ladrão com seu marido e tentou fazer sexo com o homem que havia invadido no dia 13 de janeiro sua casa em Changsha, na província de Hunan, segundo reportagem do jornal "China Daily". 


A mulher identificada apenas como Qiu disse que levou um susto, quando descobriu que o homem com quem quase manteve relações sexuais era um bandido, e não seu marido. 

Qiu disse à polícia que estava dormindo, quando ouviu alguém entrar no seu quarto. Pensando que o ladrão fosse seu marido, a mulher se jogou sobre o homem na tentativa de fazer sexo com ele. 

Nesse instante, o invasor a empurrou e começou a abraçá-la. No entanto Qiu percebeu que o cabelo estava muito grande para ser o do seu marido. Ela acendeu as luzes e descobriu que estava com um estranho em sua cama. 

Após ouvir os gritos da mulher, o marido de Qiu, que estava na casa de um vizinho, correu para dentro de sua casa e dominou o ladrão.

 

Via G1

 

21
Jan10

Amor e uma autocaravana

olhar para o mundo

Amor e uma autocaravana

 

Carlos e Isilda Lopes têm uma vista diferente todos os dias. Às vezes preferem acordar e espreguiçar-se em frente ao Mediterrâneo. Outras gostam de estar perto da civilização e estacionam a autocaravana perto do mais concorrido centro comercial de Lisboa, o Colombo. Já Teófilo Ramos pode deixar o despertador tocar até dez minutos antes das aulas começarem. A sua carrinha está estacionada quase em frente à escola e, ao contrário dos colegas, não tem de gastar dinheiro todos os meses com o aluguer de uma casa.

Inês Sousa orgulhava-se de ter a melhor vista de Lisboa: estacionada em frente ao Tejo, ia para o trabalho de bicicleta até engravidar e comprar uma casa mais espaçosa no Porto.

Há quem prefira a liberdade da vida sobre rodas às paredes de um apartamento. Laurinda é um bom exemplo disso. Apesar de ter casa numa das zonas mais cobiçadas de Lisboa, a Avenida de Roma, não troca a sua autocaravana por nada. Na companhia do seu periquito Quicas, tem a mesma rotina que tinha em casa: cozinha, toma banho, lava a loiça e até fala com os amigos na internet.

A única preocupação constante de todos os que optam por este estilo de vida é encher semanalmente o depósito da água e despejar a casa-de-banho numa estação apropriada. "Infelizmente há poucos sítios em Portugal onde isso se possa fazer", diz Isilda Lopes que já percorreu a Europa na sua autocaravana. "França é o melhor país para viajar assim. Há condições excepcionais e áreas próprias de paragem."

Em Lisboa são poucos os sítios onde as carrinhas e autocaravanas são bem-vindas e cada vez mais são afixados sinais de proibição de estacionamento. "Costumava ficar ao pé da Torre de Belém e do Padrão dos Descobrimentos, mas depois proibiram", conta Maria, de 49 anos, que há dois anos vive numa autocaravana. A sua empresa vai abrir uma filial em Madrid e Maria terá de vender a autocaravana. "É uma cidade mais perigosa e por isso prefiro vendê-la aqui", diz. "Estou a pedir 30 mil euros por ela."

Uma autocaravana por estrear custa em média 60 mil euros, mas há quem opte por uma carrinha comercial a menos de metade do preço e a transforme numa casa. É o caso de João Lourenço, que só não tem uma casa-de-banho.

 

veja o resto da noticia no Ionline

20
Dez09

Estrela assume a sua Homossexualidade

olhar para o mundo

 Jogador de Rubgy assume a sua homossexualidade

 

Gareth Thomas é um dos jogadores de râguebi mais conhecidos do País de Gales. Ontem admitiu que era homossexual. A revelação provocou reacções positivas de activistas dos direitos dos homossexuais e especulação sobre outras estrelas do desporto que poderão seguir-se.

"Só quero agradecer a toda a gente pela fantástica resposta que recebi, em meu nome, da minha família e dos meus amigos", disse o jogador. "Espero que ao revelar isto, o meu exemplo possa fazer a diferença para outros na minha situação.

 

Via Ionline

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