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Um olhar sobre o Mundo

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Porque há muito para ver... e claro, muito para contar

Um olhar sobre o Mundo

22
Dez10

Sexo, Dúvidas e Buscas

olhar para o mundo

sexo, sexualidade, dúvidas e buscas

 

A sexualidade ainda é um assunto muito difícil de falar com leveza. Existe uma linha muito ténue entre o adequado e o vulgar, as pessoas ainda não conseguem lidar com a própria sexualidade, na verdade, ainda confundem sexualidade com sensualidade. É bem verdade que uma pessoa sensual lida melhor com a própria sexualidade, mas existe também aquelas que não têm sensualidade nenhuma e vive uma sexualidade exagerada, libertina e inconsequente.

Vejo na nova geração uma "liberdade sexual" maior que as meninas da época da minha adolescência, quero dizer que, sinto que os jovens vivenciam sua sexualidade com menos tabus. O que ainda não sei é se a percepção do que venha ser uma sexualidade saudável está bem esclarecido na "cabecinha" dessas "crianças".

Mulheres que estão entre 30 e 50 anos, tiveram uma educação sexual ainda muito repressora. Grande parte foi educada para ter sexo apenas depois do casamento, que sexo era "sujo" e de que os homens eram apenas grandes "aproveitadores" e, que ter uma vida sexual sendo solteira era "cair na boca do povo". Eu mesma vivi uma adolescência vigiada sexualmente, numa época onde o culto ao corpo teve sua explosão.

Hoje esse culto está voltado para o "corpo perfeito" no lugar da saúde e peso ideal, mas isso é outro assunto. Mas no que diz respeito ao corpo, continuamos tão confusos como no meio e no fim do século passado. Ainda esbarramos nos conceitos pré-estabelecidos pelos valores de nossos pais e os valores que a nova sociedade tem tentado estabelecer nos dias de hoje.

Nos permitiram a sentir e a dizer que sentimos "tesão", mas só pode ser por nossos "homens" e, eles ainda desejam uma "dama" na sociedade e uma "safada" na cama, mas ainda não sabem o que pensar como suas mulheres assumem esses papéis. Por que? Porque nós mulheres continuamos machistas na educação de nossos filhos homens, e fazemos pior com nossas filhas, estamos passando mensagens dúbias, mensagens muito parecidas com as que foram passadas às nossas mães.

Exatamente nesse momento de transição de comportamento sexual é que nos encontramos. Uma transição que já dura décadas, e na minha percepção durará algumas ainda. Sei que em algum tempo as mulheres saberão exatamente que comportamento emitir para ser considerada sensual, quais atitudes adequada para uma "dama" e para a "safada" sem perder o prazer de ter prazer, de seduzir e ser seduzida, de amar e ser amada. Porque nesse momento o q existe é uma confusão de pensamento, uma distorção do que é saudável e o que é nocivo nos comportamentos sexuais.

Uma mulher sensual é percebida por muitos como "fácil", e muitas mulheres realmente usam sua sensualidade de forma inadequada, utilizam o poder de sedução sem critérios pessoais, sem se preocuparem com consequências emocionais e sociais. Muitas devem se perguntar, por que devo me preocupar com que os outros pensam? Realmente não deve se preocupar, mas deve se lembrar que é uma pessoa que vive em sociedade, e que como mulher profissionalmente ativa o comportamento é prioridade, portanto é preciso ter cuidado sim de como "os outros" te percebem.

Estamos vivendo uma transição no comportamento sexual feminino. Não sabemos como nos comportar e nem mesmo como pensar, diferentemente das comportamentos bem estabelecidos no começo do século passado, onde todos sabiam quem eram as "boas moças" e as "moças de vida fácil" - deselegantes esses conceitos. O que quero dizer é que, sabíamos exatamente como nos comportarmos para sermos consideradas "damas"ou "putas". E hoje? Hoje vejo mulheres "comportadas" que trabalham como garotas de programa, e conheço outras muito sensuais cheias de grandes restrições quanto a sexualidade. 

Como psicoterapeuta de relacionamento e de sexualidade, sinto-me engatinhando no que se refere a compreensão do que é adequado e satisfatório para orientação e condução de meus pacientes. Como pesquisadora do comportamento sexual humano, sinto-me em extâse com tantas nuacias a serem estudadas. Como mulher sensual vivo a dualidade de interpretação por parte da sociedade, como mulher que ama um homem viril e sedutor vivo o desejo de fazê-lo feliz - e para isso devo ser uma "safada", e a mulher serena, doce e equilibrada que se faz necessário num relacionamento.

Temos um longo caminho pela frente, não sei como as coisas vão se definir, nem mesmo sei se viverei para ver esse novo comportamento estabelecido. Sei apenas que nesse processo de aprender um novo comportamento sexual teremos muitas dúvidas e muitas buscas.

 

Via Psicóloga LU

22
Dez10

O Natal no mundo

olhar para o mundo

Em Itália é La Befana quem entrega os presentes

 

Itália

"La Befana" Quem pensa que o Pai Natal nasceu para todos é porque nunca visitou Itália nesta quadra. Os italianos também tem o São Nicolau, mas preferem a tradição mais antiga da "La Befana". Esta simpática bruxa estava demasiado atarefada com as lides da casa para acompanhar os três reis magos na visita ao Menino Jesus já lá vão 2010 anos. Quando terminou as tarefas, já não sabia como encontrá-los. Agora, a Befana tem de distribuir presentes na noite de 5 de Janeiro a quem se portou bem. Os meninos mal comportados recebem cinzas. 

Holanda

Sinterklaas e Zwarte Piet Quando começamos a pensar no Natal, os holandeses já estão a meio caminho. Pelo menos no que toca aos presentes para as crianças. Na noite de 5 de Dezembro, a véspera do dia de São Nicolau, o Sinterklass (um personagem inspirado no Pai Natal que parece um cruzamento de Papa e São Nicolau) vem de Espanha num barquito com os seus ajudantes negros, os Zwarte Piet, que fazem lembrar os mouros. No dia 25 e 26 o Pai Natal e o Menino Jesus entram em acção e há presentinhos para a malta mais crescida.

Austrália

Calor e praia Natal com protectores solares, água salgada e calções de banho é uma coisa estranha. Mas na Austrália o Pai Natal sofre muito com o calor e é comum as pessoas comemorem na praia. Em Sidney até fazem piqueniques na praia Bondi. Os presentes são trocados no dia 25 de Dezembro e não na noite de consoada.

Rússia

Mulher ajudante A globalização costuma baralhar as tradições, por isso no país dos Czares convivem alegremente o São Nicolau e o Dyed Moroz (Avô gelo). Os presentes trocam-se no dia 7 de Janeiro (Natal segundo a Igreja Ortodoxa) e estão a cargo do Dyed Moroz, que viveu umas férias forçadas quando o regime Soviético proibiu o feriado natalício. O Pai Natal russo, mais magro e elegante, conta com uma ajudante especial, a Snegurochka. Dizem que é a sua neta, mas ainda não há certezas quanto à natureza do relacionamento. Mas evitemos temas polémicos.

Belém

Santos Na terra de Jesus o Natal não é celebrado por todos. Relembremos as nossas noções de geografia, e ficamos a perceber que Belém fica em Israel, a terra dos judeus. Na noite de consoada é tradição fazer-se uma procissão até à igreja da Natividade. O Pai Natal também aparece por lá, mas aqui a religião fala mais alto do que o sr. de vermelho da Coca-Cola. Como há várias igrejas, da ortodoxa à católica, o Natal celebra-se até dia 18 de Janeiro com a Igreja Apostólica Arménia.

Espanha

caganer Se o Menino Jesus só recebeu os presentes quando os reis magos chegaram, por que razão havemos de os receber noutro dia? Esta é a posição espanhola. O dia dos reis, 6 de Janeiro, é a grande festa. Mas os nosso "irmãos" têm uma tradição, no mínimo, peculiar são os caganer. Os pequenos bonecos catalães datam do século XVIII e simbolizam esperança, prosperidade e fertilização (por razões óbvias) para o próximo ano.

Suiça

Christkindi O Pai Natal foi ultrapassado por uma simpática criança chamada Christkindi, que é uma espécie de anjo com uma coroa. No fundo, Christkindi é Cristo que usa um trenó para distribuir presentes. Na Suíça, o São Nicolau aparece apenas para dar doces no dia 6 de Dezembro. O dia da troca de presentes respeita a tradição dos reis magos e costuma ser no dia 6 de Janeiro. Mas em algumas regiões, há quem troque de prendas no dia 1 de Janeiro.

Etiópia

ganna A igreja ortodoxa celebra o nascimento de Jesus a 7 de Janeiro, porque usam o calendário Juliano, diferente do nosso que é o gregoriano. Calendários à parte, o dia chama-se Ganna e na véspera os etopes fazem jejum. Na manhã de Natal, as pessoas vestem-se de branco e vão visitar os familiares. Também há troca de presentes, mas são coisas simbólicas. As crianças em vez de receberem o Buzz oferecem-lhes roupa.

 

Via Ionline

19
Dez10

Sexo, tudo o que eles devem saber sobre elas

olhar para o mundo

Tudo o que eles devem saber sobre elas

Quantas vezes não desabafámos: "Ai se eles soubessem..." E vice-versa. Pedimos a algumas mulheres que dissessem aos homens algumas coisas que eles deviam saber sobre elas, e pedimos a vários homens que fizessem o mesmo em relação às mulheres.

ELES NÃO DESCONHECEM QUE...

 

Sim, gostamos que nos ofereçam flores. É assim tão difícil de perceber?

Se gostaram mesmo de nós, por que é que não nos telefonam logo no dia seguinte? Se não telefonarem, pensamos que afinal não querem nada. Atenção: se nos telefonarem três dias depois, está TUDO estragado. Mas basta ligar uma vez, ou deixar mensagem. Nada de atacar com três ou quatro telefonemas. Logo no primeiro encontro, se houver interesse, é bom que marquem novo encontro. Se interessar, a resposta será qualquer coisa como: "quarta-feira saio mais cedo, podemos jantar." Se não quisermos, a resposta será: "Um dia destes. Depois falamos." E um ‘não' é um ‘não' mesmo, não é uma mulher que se está a fazer difícil. Se não atendermos o telemóvel três vezes seguidas, é porque não estamos interessadas. Excepções: a) Não pagámos a conta, b) Fomos raptadas por terroristas.

Homem que é Homem abre a porta do carro, paga a conta da primeira vez, e não deixa uma senhora no meio da noite abandonada na rua. Não é questão de etiqueta: essas pequenas coisas provam que não se é desleixado, forreta nem narcisista.

As mulheres não são misteriosas nem querem dizer uma coisa diferente do que aquela que dizem. As mulheres dizem exactamente o que pensam, os homens é que não gostam de ouvir.

Odiamos homens a cheirar a cavalo e que não trocam de calças há três dias. Gostamos de homens que tenham pente e banheira em casa e lhes dêem uso. Cabelo comprido, tenham paciência, é para nós.

As mulheres gostam de homens que gostem de mulheres. Nem todos os homens que gostam de mulheres gostam de mulheres. Quer dizer, nem todos os heterossexuais gostam genuinamente de conversar com as mulheres e de as ouvir e de as apreciar. Observem o modo de actuação de um mulherengo. Segredo principal? Gosta genuinamente da companhia das mulheres. Atenção: as mulheres não gostam de homens que gostem de todas as mulheres. Acham logo que, se qualquer uma serve, elas não são qualquer uma.

As mulheres não gostam de homens que se armam em bons. As mulheres gostam de homens que tratam bem os velhinhos, os cãezinhos, as crianças, as tias e os empregados do restaurante.

A cabeça continua a ser o orgão sexual mais apelativo para as mulheres.Quase nunca nos apaixonamos por homens bonitos: apaixonamo-nos por tipos inteligentes e misteriosos. Não podem é ser gordos nem sebentos.

Não somos naturalmente magras e 90% de nós tem celulite. Se isto vos faz impressão, apaixonem-se por uma vassoura.

As mulheres NÃO gostam de filmes de acção. As mulheres estão-se nas tintas para um filme onde o único argumento é saber se um camião vai ultrapassar um tractor a jacto.

90% das vezes em que eles acham que estamos a sofrer de síndroma pré-menstrual, não estamos. Estamos mesmo chateadas.

Conversas sobre se o Benfica vai passar à segunda divisão interessam-nos zero. As mulheres também não querem saber todas as histórias da tropa deles, da altura em que eles foram paraquedistas em Tancos, nem a história dos amigalhaços que fizeram a recruta com eles, como o Malaquias que era de Almeirim e tinha de pôr pensos higiénicos nas botas. Também não nos interessa como é que arranjaram o cano que puseram debaixo do lava-loiças. Faça e cale, é o ideal.

Um homem tem de servir para alguma coisa: conversar, cantar-nos para adormecer, ler-nos Shakespeare em voz alta, levar o carro à revisão

Saltos altos são brutalmente desconfortáveis.

A mania dos grupos é fatal. Mas a mania das saídas exclusivas em parelha também. Há que encontrar um equilíbrio entre os momentos a sós e saídas com outras pessoas.

Ao contrário do que se pensa, nós somos muitíssimo fáceis de contentar. A sério. Basta que nos amem honestamente e não olhem para o lado enquanto conversam connosco.

Quando perguntamos se eles tiveram um bom dia, não queremos realmente saber por que é que o Teixeira das finanças não gosta do Pereira da contabilidade. As mulheres não têm paciência para jogos de poder. O que nós queremos saber é se pensaram em nós durante o dia, e, quando muito, se o Teixeira anda a ‘comer' a Sãozinha do marketing.

Adoramos beijos no pescoço (beijos, não chupões) mas a maioria prefere dar-nos calduços na cabeça e chamar-nos ‘miúda'. Odiamos que nos chamem ‘miúda'. As mulheres gostam de ser tocadas com suavidade. Além disso, os pontos de prazer não estão onde eles pensam que estão. A penetração geralmente não adianta grande coisa se não souberem onde é que fica o clítoris. Esqueçam acrobacias no telhado. A maioria das mulheres não está de facto interessada no 69 e prefere fazer amor confortavelmente. Uma rapidinha não nos diz nada. Por que é que nunca ninguém fala numa lentinha? Outra coisa: nós levamos mesmo mais tempo a chegar lá.

Odiamos homens que apitam aos outros na estrada. E daqueles que de repente desatam a andar a 210 para mostar como são viris e dominam a máquina. Ficamos imediatamente a achar que são primários, enquanto eles ficam a pensar que nos impressionaram.

Nós não somos mães deles.

Precisamos de espaço de vez em quando. Sozinhas. E não, não é porque deixámos de gostar deles e andamos a pensar trocá-los pelo Pereira da contabilidade.

As mulheres não podem esperar para ser mães enquanto eles se decidem se será mesmo aquela ou não a mulher da vida deles. Decidam-se ou saiam de cima. As mulheres não podem ter o primeiro filho aos 63 anos.

Não somos fixas, e isso é bom, e não é preciso passarem a vida a stressar porque ontem gostávamos de caril de frango e hoje já não. É a vida. Apanhem a onda e sigam.

Fingimos acreditar em metade das petas que eles contam. Mas vamos vingar-nos assim que pudermos e eles não vão ficar a saber.

Gostam de nós? Lutem por nós. As mulheres odeiam bananas e têm um enorme respeito pelos que arriscam levar tampas.

 

Via Activa

18
Dez10

Sexo, A primeira vez da mulher

olhar para o mundo

sexo, a primeira vez

 

Será que o corpo feminino manda sinais quando a garota está preparada para transar ? Quais sinais ?

Estas são algumas dúvidas que aflige muitas adolescentes ou até mesmo mulheres, pois transar pela primeira vez, ou seja, perder a virgindade é uma decisão muito importante na vida de qualquer garota, entretanto não existem sinais que mostre que o momento certo chegou ou não.

O amadurecimento sexual virá no momento certo na vida de todas as jovens, ele acontece de forma fisiológica e psicológica.

Mais do que “excitação” é preciso que a garota esteja segura e saiba bem o que está fazendo para não se arrepender depois. É sempre útil se informar em relação aos métodos contraceptivos existentes e tomar cuidado com as doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Portanto antes de começar na vida sexual é indicado passar em um ginecologista de confiança para tirar todas as dúvidas antes de tomar essa importante decisão.

Seja feliz, faça sexo seguro com camisinha, caso tenha ficado alguma dúvida deixe nos comentários…

 

 

Via Mundo das Tribus

17
Dez10

Transplante de células estaminais curou homem com VIH

olhar para o mundo

Transplante de células estaminais curou a sida

 

Timothy Ray Brown submeteu-se a uma cirurgia de células estaminais em 2007 que, segundo um estudo científico publicado no jornal "Blood", curou-lhe a infeção do VIH, com um tratamento que lhe podia ter custado a vida.

 

 

Desde o início da semana que circula na Internet uma atualização do caso de Timothy Ray Brown, o norte-americano conhecido como o "Paciente de Berlim", que estava infetado com o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), o retrovírus responsável pelo vírus da sida.

Nos últimos anos, graças ao avanço da ciência e a custo de uma grande quantidade de medicamentos, quem sofre desta doença tem visto a sua qualidade de vida melhorar, apesar de não haver nenhuma cura conhecida. Até agora.

O norte-americano Timothy Ray Brown tomava um cocktail de comprimidos para combater o VIH desde 2003, apesar de sofrer desta doença desde 1995. Em 2006, descobriu que sofria de leucemia mieloide e, determinado a curar esta forma de leucemia, submeteu-se a um tratamento de alto risco.

Parou a sua medicação de antirretrovirais e, no Charité, o hospital da Universidade de Berlim, iniciou um tratamento de quimioterapia, que destruiu grande parte das suas células imunitárias, e ainda radiação em todo o corpo, antes de realizar um transplante de células estaminais, acto a que aproximadamente um em cada três pacientes não sobrevive.

Mas Timothy Ray Brown sobreviveu, livrou-se do seu tipo de leucemia e, como se não bastasse, as células estaminais parecem ter curado também a infeção do VIH.

Genes raros produziram novas defesas

 

Quando os médicos alemães procuraram um dador compatível com o norte-americano, viram que havia a hipótese de transplantarem uma particular mutação genética que afeta os linfócitos T (ou células T), as células responsáveis por travar o principal alvo do VIH, a proteína CCC5 (ou CXCR4). Esta mutação genética está presente numa ínfima percentagem da população mundial e torna essas pessoas quase imunes ao VIH.

Assim, as células estaminais necessárias à cirurgia de Timothy Ray Brown, foram recolhidas da medula óssea de uma destas pessoas que possuem o gene raro e recolocadas no norte-americano. A operação decorreu em fevereiro de 2007 e Timothy, com o seu organismo praticamente indefeso, graças aos tratamentos pré-cirúrgicos, "viu" as saudáveis (e resistentes ao VIH) células formarem o seu sistema imunitário.

O caso deste homem que procurou tratamento para leucemia, com resultados positivos, e acabou por se ver livre do VIH, tem sido acompanhado desde 2007, já que desde então os resultados pareciam prometedores e levou mesmo a um novo estudo, iniciado o ano passado .

Desde então, Timothy Ray Brown não voltou a tomar nenhum dos medicamentos antirretrovirais e no último fim de semana os médicos alemães publicaram no jornal "Blood " o seu estudo oficial. Este mostra que Timothy Ray Brown não exibe sinais de infeção do VIH e o seu sistema imunitário funciona de forma normal. Está curado.

Cura é, provavelmente, única

 

O processo de cura não é, no entanto, definitivo. É impossível pensar que os milhões em todo o mundo que sofrem de VIH possam, ou devam, enfrentar os procedimentos que Timothy Ray Brown teve de atravessar até à sua recuperação.

Esta foi uma técnica bastante arriscada, que dificilmente os médicos tornarão em atos normais, já que os atuais tratamentos, apesar de não curarem são capazes de prolongar a vida dos pacientes durante largos anos.

Mas este processo de cura é, assim, mais uma etapa para se chegar à solução deste mal.

16
Dez10

sexo, Um terço admite já ter tido sexo ocasional mas 16,7% ainda são virgens

olhar para o mundo

Universitários acham desconfortável comprar preservativos

 

Eles acham mais fácil comprar preservativo e elas acham mais fácil recusar relações desprotegidas. Os comportamentos sexuais de risco aumentam no ensino superior mas os estudantes parecem estar conscientes. A primeira extensão a estudantes universitários do estudo colaborativoHealth Behavour in School-aged Children - uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde para adolescentes do 6.o, 8.o e 10.o ano - revela que a maioria dos jovens tem uma vida sexual activa, embora 16,7% ainda sejam virgem, e sente-se confortável na hora de comprar preservativos. Mas ainda são 12,2% os que vêem a compra como "difícil" e 16% como "desconfortável". Mais de um terço admite ter tido pelo menos uma relação associada ao álcool ou com parceiros ocasionais.

Os dados sobre a saúde sexual e reprodutiva no ensino superior, recolhidos este ano, foram apresentados ontem em Lisboa pelo projecto Aventura Social, sediado na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e liderado pela investigadora Margarida Gaspar de Matos. 

Na amostra representativa, e dos 2730 estudantes que já iniciaram a vida sexual, 109 (4%) admitem já ter tido uma gravidez indesejada e 87 (3,2%) já ter feito um aborto. Contudo, resumem os investigadores, a maioria está sensibilizada. Mais de metade dos estudantes inquiridos, entre os 18 e os 35 anos, admitem conseguir fazer planos com antecedência para evitar relações desprotegidas, mesmo sob o efeito de álcool ou drogas. Nas diferenças de género, as mulheres são mais conscienciosas e os homens têm mais comportamentos de risco. Dois quintos admitem ter uma relação amorosa há mais de dois anos e poucos têm mais de um parceiro. 

Mais jovens em risco Se na faculdade há mais comportamentos de risco, os mais novos suscitam maior preocupação, frisou ao i Margarida Gaspar de Matos. Apenas 0,6% dos jovens inicia a vida sexual antes dos 11 anos e 3% entre os 12 e os 13 - a maioria perde a virgindade a partir dos 16. "Há poucos jovens a iniciar a vida sexual mais cedo, mas os que o fazem são os que usam menos preservativo", alerta a autora. Na análise com adolescentes do 8.o e 10.o ano, liderada também pelo projecto Aventura Social, de 716 alunos (21,8%) que dizem já ter iniciado a vida sexual, 17,5% não usou protecção na última relação. O facto de preferirem recorrer à internet e aos pares para obter esclarecimentos é, na opinião da especialista, uma chamada de atenção para a importância da educação sexual. "Com esta ideia peregrina de que a educação sexual provoca um início precoce tem-se privado os jovens de informação." A atitude positiva face à contracepção e à sexualidade entre universitários fá-la acreditar que os pais de amanhã estão melhor preparados. 

Em Abril serão publicados novos dados sobre o estilo de vida da população universitária - nomeadamente sobre o consumo de drogas que aumentou entre os mais jovens - bem como um estudo com alunos até ao 10.o ano mas de escolas privadas, inédito em Portugal. Comparações internacionais, depois da última compilação da OMS em 2008, só em 2012. 

Para já, diz Magarida Gaspar de Matos, as melhorias globais no estilo de vida na população escolar não permitem baixar os braços. O estudo nacional revelou que 80% dos adolescentes têm apenas problemas ligeiros, mas 15% precisam de um maior acompanhamento e 5% têm de ser reencaminhados para outros serviços. "Para esta percentagem residual de jovens que continua com problemas as medidas genéricas não chegam. Portugal é um bocadinho especialista nesta falta de sustentabilidade das acções. Se a educação e a saúde custam dinheiro imagine-se quanto custa a ignorância e a doença."

 

Via Ionline

16
Dez10

Foi Julian Assange quem ganhou votação para Pessoa do Ano da revista TIME

olhar para o mundo

Foi Assange quem ganhou a votação da Time

 

Revista decidiu censurar maioria pelo fundador do WikiLeaks e seleccionar Marck Zuckerberg, fundador do Facebook, como pessoa do ano

 

Os leitores da TIME votaram e, pelas leis democráticas da imprensa, teriam visto a sua escolha encabeçar a famosa lista da revista norte-americana com as personalidades mais influentes do ano.

Com maioria quase absoluta, Julian Assange foi a Pessoa do Ano eleita pelos leitores. Mas os editores da revista decidiram conceder o prémio final ao número dez da lista, Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook e inspiração do biópico "A Rede Social", que arrecadou milhões nas bilheteiras de cinema internacionais há um mês.

O "acto de censura" que está a gerar uma onda de criticismo no mundo cibernético, dizem, já podia ser adivinhado pela capa da TIME de há duas semanas, em que Assange aparece com uma mordaçaversão bandeira dos EUA na boca, sob o título: "Do you want to know a secret?"

A maioria dos media norte-americanos classificam o australiano - que sabe hoje se será ou não extraditado para a Suécia, onde é acusado de dois crimes sexuais - de "terrorista digital". Esta nova polémica inaugurada pela TIME traz à actualidade o que aconteceu com a mesma votação em 2001, quando a maioria dos leitores elegeu Osama Bin Laden como a pessoa mais influente do ano e a revista decidiu atribuir o lugar a Rudolph Giuliani, então autarca de Nova Iorque.

Desta vez, dizem os leitores, o caso é diferente: "Julian Assange merecia o prémio" e os números mostram-no. Contra os 382.026 votos no fundador da WikiLeaks, Zuckerberg teve apenas 18.5523 votos.

 

Via Ionline

16
Dez10

Arquitecto chinês constrói casa ovo

olhar para o mundo

Casa Ovo

 

Dai Haifei acabou de se licenciar em Pequim e, como não tem dinheiro para uma renda, instalou a sua casa-ovo numa rua da cidade chinesa

 

É uma casa sem renda, mas também sem casa-de-banho e sem cozinha. Na opinião de alguns nem sequer será considerada uma casa, mas para Dai Haifeiarquitecto chinês de 24 anos, serve-lhe bem o propósito.

Sob o argumento de que não tem dinheiro suficiente para pagar a renda de um apartamento, o recém-licenciado usou os seus conhecimentos para construir uma casa em forma de ovo, coberta de sacos de areia com relva e um painel solar.

A sua família emprestou-lhe 960 dólares para o empreendimento e o arquitecto usou grande parte do dinheiro para comprar bambu, o elemento principal da estrutura da casa, bem como materias à prova de água para o forro e o painel solar, que lhe garante luz à noite.

A experiência ainda durou algumas semanas, mas no passado dia 1 de Dezembro, as autoridades de Pequim anunciaram que a licença de Haifei para ter a casa-ovo montada na rua vai ser revogada ainda este mês, devido a "construção não autorizada".

 

Via Ionline

13
Dez10

Sexo, Casei com um maníaco sexual

olhar para o mundo

Voyeur

 

Quando percebia que ele estava fazendo essas coisas, eu logo desviava o olhar. Não queria acreditar que meu amor agia daquela forma. Até o dia em que fomos a uma pizzaria. Sentado do meu lado, Fernando começou a escorregar na cadeira. Escorregou, escorregou até quase ficar deitado. Fiquei me perguntando o que ele fazia naquela posição, abaixado, quando olhei para o lugar onde ele mirava. Uma mulher vestia uma minissaia na frente dele e sua calcinha ficava à mostra sempre que mexia as pernas. Não tive coragem de olhar para o pênis dele e ver se estava ereto. Aquilo tudo era muito aviltante para mim. Fiquei chocada, paralisada.


Meus primeiros anos de namoro foram marcados por uma enorme confusão mental. Ao mesmo tempo em que eu via essas cenas e ficava chocada com elas, não queria encarar a realidade. Tentava me convencer com o discurso dele, de que era um homem livre e sem amarras. Fazia de tudo para acreditar naquele papo de artista. Achava que eu estava errada em ser careta e conservadora. Depois de três anos de namoro, resolvemos morar juntos. Fernando mudou-se para minha casa. 

Nossa relação piorou muito depois disso. Lembro de um dia em que fomos a um restaurante e, quando percebi, ele tinha dado um jeito de encostar o pênis na mão de uma atendente do local. Fiquei tão estarrecida que não consegui reparar na reação dela. Também não tive coragem de comentar nada com ele. Nesse dia chorei muito em casa, sozinha. Aquela cena voltava à minha memória e eu tinha vergonha de contar o que estava acontecendo para qualquer pessoa. Além de me sentir desrespeitada, tinha vergonha das atitudes dele. 

Percebi que ele também dava um jeito de se encostar nas mulheres na fila do cinema, do supermercado. Em uma farmácia, ele fingiu que estava procurando um chá em uma prateleira e foi se aproximando de uma moça que estava sentada em um banco, de forma que o seu pênis ficou bem próximo da boca dela. Em ambientes públicos, como supermercados, ele se virava repentinamente para trás, de modo que a sua mão tocava ‘sem querer’ a genitália ou o bumbum de uma mulher. Tudo feito com grande sofisticação, como se realmente fosse acidental. Foram infindáveis as desculpas pela ‘distração’ e pelo ‘mau jeito’. 

Parei de chamar a diarista porque tinha pavor que ela viesse de minissaia e ele a assediasse. Nessas ocasiões, ele saía do banho enrolado em uma toalha ou esquecia a porta do quarto aberta, para que ela pegasse algum lance e o visse nu. Uma vez em um hotel, a camareira bateu na porta e perguntou se gostaria que trocasse as toalhas. Ele estava de cueca, se cobriu com uma toalha, mas, na hora certa, deixou a toalha cair, para se insinuar. 

Minha filha de 20 anos morava comigo quando ele se mudou para casa. Depois de alguns meses que o Fernando estava morando conosco, passei a não dormir à noite com medo de ele ir ao quarto dela. Quando ele levantava para ir ao banheiro, eu ficava ligada, ouvindo seus passos e cronometrando o tempo entre o momento em que abria a porta do banheiro e entrava no nosso quarto. Eu nunca falei nada com medo da reação dele. Ia dizer que era louca e havia inventado tudo. Tinha pavor de que se tornasse violento. 

Nesse momento, nossa relação, que sempre foi instável, estava péssima. No começo, Fernando era uma companhia divertida. Com o passar do tempo, ele se tornou um homem distante, agressivo, nem um pouco comprometido com a minha felicidade. O sexo, que nunca foi o ponto alto da nossa relação, estava ainda mais raro. Eu continuava apaixonada por ele e até hoje não consigo entender por que eu me submeti a tudo isso. Aguentei essa relação tanto tempo porque não aceitava o que estava acontecendo. Não assumia que ele era um tarado, um pervertido. 

Chorava escondido. Minhas filhas começaram a perceber que eu estava deprimida. Perguntavam o que estava acontecendo. Diziam que, se eu andava quieta, era porque algo estava errado, já que sempre fui alegre. Não tinha coragem de dividir meus problemas com ninguém. 

No final do nosso relacionamento, ele começou a projetar em mim todas as pirações dele. Se no começo me desrespeitava apenas olhando para outras mulheres, no final me maltratava em público, me humilhava e ofendia. Tinha cenas de ciúme em bares, em restaurantes. A última cena dessas aconteceu quando estávamos em uma cidade do interior num fim de semana e ele bebeu bastante em um jantar. Começou a gritar e a bater as mãos no painel do carro. Ele me ofendeu, disse que eu seduzia outros homens. Chegou a dizer que eu era tão ‘vagabunda’ que até mulheres eu seduzia. 

Naquele momento, lembrei de um ensinamento budista. A história é a seguinte: Buda estava andando em uma estrada com um discípulo quando apareceu um homem que colocou o dedo na cara dele e disse um monte de inverdades, o ofendeu. Buda ficou quieto e o homem foi embora. O discípulo voltou-se então para Buda e perguntou por que ele não respondeu. Ele disse o seguinte: ‘Quando alguém lhe dá um presente e você não aceita, com quem fica o presente? Esse sujeito foi embora com tudo o que ele trouxe’. Tomei consciência de que eu tinha passado quatro anos respondendo, aceitando esse ‘presente’ que o Fernando me dava. Resolvi virar Buda e deixar ele falar sozinho. Aquilo me trouxe uma calma impressionante. 

Por sorte, peguei a chave do carro e não deixei ele pegar no volante. Dirigi 200 quilômetros, da cidade onde estávamos até BH, com ele gritando do meu lado. Eu estava centrada, até parece que outra pessoa dirigiu aquele carro. Chegamos em casa. No dia seguinte, às dez da manhã, falei que estava tudo terminado. Ele não pediu desculpas, não resistiu, nada. Foi embora com cara de bravo, como se eu estivesse errada. Depois desse dia, ele me ligou algumas vezes. Numa delas, me convidou para passar o réveillon com ele. Fiquei surpresa, ele não tinha entendido nada. Era tão egocêntrico que não percebeu que eu não queria mais nada. 

Durante muitos meses, as cenas de desrespeito e agressão voltaram na minha cabeça. Comecei a fazer terapia para entender por que me sujeitei tanto tempo a essa relação com um homem perverso. Acho que graças a essa relação, aprendi a me preservar, a não deixar que os outros invadam aquilo que eu tenho de mais precioso, que é o respeito por mim. Depois do Fernando, tive dois casinhos passageiros, nada muito forte, mas gostoso. Ainda não estou pronta, mas acredito que um novo amor pode me conquistar.

 

Via Marie Claire

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